Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]
Annie olhou novamente para o relógio. Não dava tempo. Fiona ia cuspir bile se chegasse atrasada demais. Só de pensar em trabalho e em sua chefe, sua confiança começou a minar. Jonatas, envergonhado com a bagunça, pareceu perceber sua distração. Ele tinha um beicinho bonitinho.
— Tem um quarto de dormir? — perguntou ela.
Ele assentiu.
— Não tenho certeza do que vamos encontrar lá dentro.
Eles abriram caminho na direção dos fundos da suíte. Annie teve de pisar nas fatias de picles e batatas fritas esmagadas no tapete. Jonatas deu uma espiada no quarto e rapidamente fechou a porta.
— Não é bom — disse.
Annie empurrou-o para longe e abriu a porta. Na cama, com a bunda em lençóis azul-marinho, espalhava-se um garotão nu. A sua direita, parcialmente coberta pelas roupas de cama, estava deitada uma garota. Seus cabelos espalhados e a maquiagem borrada faziam-na parecer o Palhaço Whorey. Ela usava bijuterias grandes nos pulsos e tornozelos. OU aquilo era... esqueça as bijuterias. Digamos que fossem grilhões de velcro. A massa à sua esquerda se moveu. Outro universitário levantou-se cambaleando. Deu aquela levantada cambaleante. Ele murmurou suavemente "Minha cabeça". O som de sua dor mexeu com seus companheiros de cama. Annie, silenciosamente, fechou a porta.
— Banheiro? — perguntou ela.
Teimosa, Annie se agarrava à esperança, mas a fronteira frágil da oportunidade estava muito fina para ficar de pé. Ela balançou suas mules com força. Se o banheiro não estivesse cintilando de limpo, resolveu, teria de desistir. Jonatas apontou para a porta que ficava do lado oposto ao de uma pequena cozinha. Ela se lançou para a frente. O cromo da pia brilhava de limpeza. Ele refletia o brilho vermelho de sua pedicure. A banheira estava seca, sem uso, branca, com uma forma redonda e grande o suficiente para banhar um bebê búfalo. Tirando os sapatos, Annie entrou na banheira. Ela disse para Jonatas:
— Tranque aquela porta — e acenou para ele entrar.
Ele chutou seus tênis e pulou a borda da banheira, quase escorregando em suas meias. Ele agarrou Annie pela cintura e pressionou-a contra seu peito, beijando-a com força no rosto e no pescoço. Sem aviso, abriu os lábios dela com a língua e começou um determinado ataque lingual. Depois de dois minutos desse frenesi oral, Jonatas, sem cerimônia, abriu seus jeans e os deixou cair até os tornozelos.
— Sem pressa — disse ela, doendo de nervosismo e com um o-que-estou-fazendo? vindo à superfície. Mesmo que a barriga de Jonatas fosse reta, lisa e dourada como uma praia.
— É você que está olhando para o relógio toda hora — disse ele, enquanto suspendia seu vestido e arrancava sua calcinha.
Ela olhou para o relógio de novo. Quinze minutos. Olhou para a tenda na cueca samba-canção de Jonatas. A ausência de romance aqui tinha de contar a favor dela, pensou. Ela devia ficar orgulhosa de sua bravata. Seria uma história engraçada durante três ou quatro meses, a comida espalhada no carpete, os morcegos e bolas na cueca de Jonatas o toque suave de Ajax no chão da banheira. Mas agora, enquanto deixava Jonatas virá-la e ela se apoiava contra a parede de azulejos com as mãos, Annie estava pressionada (literalmente) para encontrar um único aspecto agradável naquilo. E aí aconteceu o ruído na maçaneta do banheiro.
Jonatas, respirando pesadamente, gritou: "Sai fora!" para quem quer que estivesse agora batendo com força. Ele procurou entre as pernas dela e a tocou. Ela não podia negar a emoção. Mãos masculinas em seu corpo. Sua pele quase saltava. Ela posicionou os pés na linha de abertura de seus ombros, pronta para Jonatas fazer a parte dele pela igualdade dos sexos. Mas nada aconteceu. Novamente ele usou a mão, fazendo com que ela ficasse ainda mais preparada. Mas segundos se passaram sem Jonatas fazer sua parte. Jonatas praguejou baixinho. A batida na porta era agora um pulsar ritmado. Annie perguntou educadamente:
— Algo errado?
— Ahhh. Eu... isso nunca me aconteceu antes.
O sangue acelerado de Annie freou bruscamente. A frase que todo homem teme ouvir: "Ainda está dentro?" A frase que mata uma mulher: "Isso nunca me aconteceu antes."
Annie virou-se. Ambos olharam tristemente para o que poderia ter sido.
— Quero tanto você — disse ele desesperadamente. — Mas essa correria. Estou travado. É esse idiota. — Ele apontou para a pulsação da porta do banheiro. — Você tem que me dar mais uma chance! — Mas ver Jonatas enquanto ele tentava e falhava na tentativa de restaurar seu orgulho, e ver a si mesma, a calcinha esticada entre os joelhos, o vestido levantado até a cintura? Ela não estava tão desesperada assim.
Annie ajeitou suas roupas, saiu da banheira e colocou os sapatos. Ela sorriu (um gesto de infinita generosidade, pensou) e disse:
— Tenho de voltar ao trabalho.
Ela abriu a porta do banheiro. Um jovem quase nu estava se aliviando na minipia sobre o minibar. Annie passou por ele rapidamente. Jonatas levantou os jeans e começou a ladainha.
— Por favor, Annie, me encontre hoje à noite. Não vou deixar você na mão. Tem que dizer sim — implorou.
— Já tive todo o poder feminino que podia agüentar num dia só — disse ela, e saiu.
Ela não ia se culpar. Seu equipamento tinha funcionado bem. Mas o ferrão dele! Um impotente de 20 anos. Quem já tinha ouvido contar algo assim? Enquanto corria de volta para o trabalho, Annie decidiu não contar a Ucker sobre o episódio humilhante, mesmo embora ela tivesse certeza de que ele lhe forneceria um discurso confortante tipo "Isso acontece com todos os caras", `Você descobriu meu segredo" e "Ele estava meio fora de seu ambiente". Não havia necessidade de procurar garantias. Ela ia, ao contrário, apagar toda a experiência de sua memória. Ela precisava de segurança. Ela precisava de uma coisa sólida (nada de balançar o Molinho do sr. Jonatas). Um homem bom era difícil de encontrar. Mas ela sabia exatamente onde encontrar um durão eterno.
Autor(a): narynha
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Terça-feira à noite A transformação mental de Annie — de nunca pensar em sexo para só pensar naquilo — foi sísmica (embora, para ser precisa, sua mente estivesse com mais fixação na busca do sexo do que no ato em si). Seu placar até agora: 0 x 2. Primeiro, uma rejeição total de ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 74
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rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22
aaaaaamei o final da web
ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
bjss
posta ++++++++++++++++++++ -
rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41
encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
até garoto de programa pagou pra any se revirginar. -
rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11
coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++
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rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss