Fanfics Brasil - Virgem por acaso: capitulo 18 Virgem por acaso [Terminada]

Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]


Capítulo: Virgem por acaso: capitulo 18

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Na rua, às 4 da manhã, ela estava sozinha, como se o SoHo tivesse tirado férias sem convidá-la. Ainda faltavam umas duas horas para o sol nascer; a escuridão da madrugada fremia com umidade e calor. Um brilho de transpiração cobriu sua sobrancelha. Ela estava dividida entre a consciência do suor e a esperança de que seus feromônios trouxessem todos os homens bons para fora das sombras. Talvez um pequeno grupo de modelos masculinos sem trabalho emergisse de um beco e pedisse informações ou dinheiro trocado. Mesmo na madrugada no Downtown, Manhattan, havia um cenário implausível. Annie foi diretamente para o seu restaurante favorito no quarteirão. Mas assim que entrou deu-se conta de que tinha vindo despreparada. Sem livros, revistas ou o New York Post. Tinha apenas o menu laminado para ocupar os olhos. Leu os preços americanos e gregos, admirando a arte destacada do menu de colunas gregas, a acrópolis e os sanduíches em círculos. Quando terminou com aquilo, tentou sair do miasma de confusão. Estava iludida? Tinha se retirado do mundo de sexo e amor porque temia correr riscos? As acusações feias de Gigi mereciam ser consideradas? Ela odiava escritores. Eles explorariam qualquer coisa e qualquer pessoa para sua própria egomania, sem nunca levar em consideração os sentimentos das outras pessoas. Gigi e sua bunda falante. Annie adoraria cortá-la fora. Um garçom de aparência cansada se aproximou. Ele parecia completamente intocado pela beleza e graça de Annie. Nada de sons de beijinhos vindos dele. Alguém poderia pensar que isso seria um alívio para Annie. Alguém poderia. Enquanto ela imaginava qual seria a maneira mais sexy de dizer "cheeseburguer e cebolas empanadas", olhou em torno para a imobilidade do restaurante.


Os compartimentos estavam todos vazios. Menos um. No lado oposto do restaurante, uma página de jornal estava sendo virada. O som farfalhante e o movimento das folhas chamaram sua atenção. O leitor, obscurecido pelo jornal, não estava nem um pouco curioso com a cabeça dourada brilhante que, apesar da aparente sobriedade às 4h30 da manhã de uma quarta feira, tinha pedido uma grande refeição que em lugar nenhum do mundo seria descrita como leve. O mistério dela. Sua liberdade. A falta de curiosidade do leitor intrigou-a. Ela estudou as mãos que seguravam o jornal. Era um homem ou uma mulher? Ela não sabia. Aí o jornal foi dobrado e colocado organizadamente no compartimento. Um homem. Bem bonito, na verdade. Vinte e tantos anos. Totalmente descabelado, usava uma camiseta da Ed`s Gym (ela não conseguia ver as calças ou sapatos de onde estava). Seus cabelos escuros cresciam em moitas grossas. Seus olhos eram pensativos e esverdeados, sua combinação favorita. Ela observou-o tomar seu drinque, os lábios cheios circulando o canudo num O fino. Enquanto ele bebia, levantou os olhos para Annie. Ela imediatamente virou-se, corando. Quando ousou olhar novamente, o homem estava encarando-a abertamente. Ela encarou-o de volta. Sua pele era anormalmente branca. Um ser da noite, pensou. Possivelmente um vampiro. Podia facilmente imaginar esse homem nu, saindo de uma jaula ou de um caixão no pôr-do-sol. Annie imaginou sua boca colada a sua jugular. Mas imaginar era tão distante que ela devia ir até ele. Ela jamais tinha iniciado uma conversa com um estranho (não era o seu estilo; Annie sempre deixava os homens virem até ela — pelo menos tinha feito isso antes dessa semana). De volta ao homem na jaula. Nu, a não ser por uma capa de cetim preta. E um morcego empoleirado em seu ombro. Morcegos se empoleiravam? Annie redesenhou a cena para que ele ficasse pendurado pelos pés nas barras superiores da jaula do Garoto Vampiro, olhos vermelhos brilhando na escuridão. O garçom de avental imundo interrompeu seus pensamentos.


— Cheeseburguer e cebolas empanadas — disse ele enquanto jogava os pratos na mesa de Annie.


Ela tomou consciência da comida que escolhera. O pensativo príncipe das trevas podia pensar que ela era bulímica. O aroma de gordura e carne vermelha atiçaram-na para comer vigorosamente de qualquer forma. Ela consumiu as mil calorias, incluindo incontáveis gramas de gordura, em menos de cinco minutos (um novo recorde mundial?). De barriga cheia, Annie relaxou. Sabia que poderia dormir agora. Na verdade, sentia-se perigosamente perto de adormecer bem ali na mesa. Se corresse, podia dormir mais umas duas horas antes de ter de ir para o trabalho. E, francamente, o jeito com que o Vampiro a estava encarando era enervante, especialmente com seus níveis de glicose no sangue drasticamente elevados. Ela ficou de pé, jogando uma nota de dez na mesa. Na mesma hora o rapaz também se levantou do seu compartimento. Deixou uma nota de cinco perto do seu copo vazio. Eles alcançaram a porta do restaurante juntos. Sem palavras, ele abriu a porta e fez um gesto para ela passar, acompanhando-a para dentro da noite de Manhattan. Os passos dele tomaram lugar atrás dela. Ela não gostava do som daquilo. Annie virou à esquerda na esquina. Cinco passos atrás dela, o Vampiro virou à esquerda. Deus do céu, ele a estava seguindo. Será que ele achava que contato visual casual era um código para `Vamos trepar agora"? Uma centelha de medo passou do seu coração para os pés. Ela apressou o passo e ganhou alguma distância; ele estava meio quarteirão atrás quando ela alcançou o seu prédio. Annie deslizou para dentro e fechou a porta. O clique seguro da fechadura encheu-a de alívio. Enquanto esperava o elevador, repreendeu-se por ter saído sozinha numa hora daquelas. Mas, Deus, pensou, até estupradores e assaltantes têm de dormir em alguma hora.


A campainha do elevador soou. Ela entrou. Achou que tinha ouvido a porta da frente abrir e começou a apertar os botões do elevador com impaciência.


Finalmente as portas de metal começaram a se fechar. Faltando apenas alguns centímetros, um braço de homem colocou-se entre as portas e forçou-as a se abrirem. A respiração de Annie parou quando viu quem era: o Vampiro da cafeteria. Ele tinha conseguido pegar as chaves da porta do prédio e agora a tinha encurralado no elevador. Aquela não era a jaula de metal de suas fantasias. Ele não tinha o direito. As portas se fecharam com um ruído. O elevador deu uma balançada e subiu com a dupla. Annie tentou se lembrar do curso de uma hora de autodefesa online que a calcinhas.com patrocinou na sala de reuniões. Naqueles dias de caixa cheia (fim de 2008), Fiona freqüentemente organizava diversões e viagens caras para sua equipe (um fim de semana no Taj em Adantic City, três mesas reservadas para ver Aimée Mann no Joe`s Pub, a casa de verão para uso dos funcionários em Sag Harbor). O curso de autodefesa foi dado por um faixa-preta em caratê chamado Raja, que foi o personal trainer/escravo de Fiona (pela maneira com que ela o descrevia) por alguns meses. Janice disse a Annie que, pela demonstração de 60 minutos de extermínio com o cotovelo, murros nos rins e socos em orelhas, Fiona pagou a ele 1.500 dólares. A chefe convidou qualquer pessoa da equipe para organizar um seminário por conta própria pela mesma quantia. Annie imaginou que conhecimento especial ela poderia ensinar ao grupo. Finalmente, ofereceu-se para acompanhar a equipe em um tour na hora do almoço no bairro de antiquários na rua 20 Leste. Fiona não engoliu.




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Autor(a): narynha

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Mas e o Garoto Vampiro? Annie lembrou-se das instruções de Raja sobre como quebrar o nariz com um amasso: usando a carne da palma da mão, golpear fortemente num movimento para cima, levando a cartilagem nasal até o cérebro do atacante. Ela podia fazer aquilo. Ela podia fazer aquilo. Ela nunca poderia fazer aquilo. Se ameaçada, podia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22

    aaaaaamei o final da web
    ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
    bjss
    posta ++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41

    encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
    até garoto de programa pagou pra any se revirginar.

  • rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11

    coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47

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    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss


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