Fanfics Brasil - Virgem por acaso: capitulo 24 Virgem por acaso [Terminada]

Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]


Capítulo: Virgem por acaso: capitulo 24

1114 visualizações Denunciar


Antes que Annie pudesse propriamente expressar pesar e encorajamento sobre a iminente partida de Maite (sua frase usual, "Eu tenho o maior respeito e admiração por você. Gostaria que tivéssemos tido a chance de nos conhecer melhor. Boa sorte para você na_[preencha o espaço em branco] pontocom. Vou ficar triste quando você for embora", não se aplicava a esta situação), Maiter disse: "Eu posso botar você dentro."


— Dentro de onde?


— Da filhotes.com. Posso conseguir um trabalho para você.


O coração de Annie pulou. Ela tinha feito fantasias sobre deixar a calcinhas.com quase todas as horas durante mais de um ano. Mas, se saísse, perderia as 10.000 ações adicionais que lhe foram prometidas para depois do Ano-Novo. Muitas das suas fantasias se centravam naquela data. Ela resgataria seus papéis e depois marcharia para dentro do escritório de Fiona e anunciaria que estava convertendo tudo em dinheiro e desistindo. Ela descansaria por um ano e aí, depois de conseguir dormir as três mil horas de sono de que precisava tão desesperadamente, ela voltaria para a rádio pública. Ela poderia jogar fora sua fantasia por causa de um filhote? Além do que, se ela fosse com Maite para a filhotes.com na segunda-feira, não poderia dar uns bons pegas nela.


— Posso pensar sobre isso? — perguntou.


Annie não queria quebrar a janela da oportunidade. Havia sempre a chance de que o sexo com Maite a pudesse transformar numa lésbica em tempo integral. Ela podia querer ser a amante de Maite.


— Corra o risco — disse a morena peituda.


A mão novamente. Mais acima na coxa agora. Annie mordeu uma casca de pizza dentro da boca e colocou sua própria mão sobre a de Annie.


— Se nós nos beijarmos, eles vão nos expulsar? — perguntou Annie, sem conhecer a etiqueta de Demonstração Pública de Afeto das lésbicas.


Maite sorriu. Suas bochechas ficaram pintadas e vermelhas com o que Annie presumiu que fosse um fluxo de excitação (ou brotoejas de calor).


— Meu apartamento é na Cinqüenta com a Lex. — Apenas seis quadras de distância.


Conta paga, Pellegrino tomado, a dupla andou rápida e silenciosamente para o apartamento de Maite. A morena, a um passo de sair da calcinhas.com, não estava nem aí se seu trabalho do dia tinha ficado por fazer. Annie não conseguia ignorar o comichão de responsabilidade.


— É isso — disse Maite.


Tarde demais para voltar atrás. Annie atenderia a outros comichões primeiro. O prédio era uma daquelas caixas de ovos verticais sem charme construídas nos anos 70. Maite sempre tinha detestado esse tipo de arquitetura, considerando-a o tijolo-com-cimento equivalente a um sanduíche de pasta de amendoim (a sustância que você tem de forçar para baixo quando não consegue colocar as mãos em algo mais gostoso). Mas a fachada utilitária parecia se encaixar na personalidade de Maite. Ela não tinha pena de viver num apartamento com paredes brancas e quartos em formato de caixote. Nem ligava para o porteiro lascivo, barrigudo, de meia-idade, que inclinou seu chapéu humilde e colocou a mão na parte baixa do traseiro de Maite enquanto as levava ao elevador. Annie imaginou se o porteiro a tocava toda vez que ela entrava e saía. Maite não parecia ligar, mas Annie estava chateada com aquele apoio. O apartamento em si era sem vida e minimalista. Ela avaliou o espaço, ficando de pé perto de Maite no meio da sala, de um branco imaculadamente chato. Maite era o oposto de Annie: pessoa desarrumada, moradia meticulosa. Annie não fazia idéia se aquilo falava do seu caráter ou de uma psicose. Ela teria de perguntar a sua mãe, decoradora que tinha se formado em psicologia na Smith College nos anos 60. Ocorreu a Annie pela primeira vez que sua própria mãe podia ter tido uma experiência lésbica pós-adolescente na Smith, lá atrás. Ela espantou aquele pensamento facilmente de sua cabeça quando o braço de Maite circundou a cintura de Annie e ela começou a lamber o lado do seu pescoço.


— Estou sentindo seu pulso na minha língua — disse Maite.


Oh, sim, a jugular de Annie estava pulsando com tal violência que ela temeu que suas orelhas fossem explodir. O toque da boca de uma mulher em sua pele era tão estranho quanto familiar (outro inquietante momento mamãe, lembrando cheiros e suavidade). E sensual. Surpreendentemente sensual.


Annie descobriu-se nervosa e trêmula com o choque elétrico do ilícito, do terreno até então inexplorado, essa estranha terra de garotas. Annie encontrou os lábios de Maite e as mulheres se beijaram. Ao contrário da malhação de Tom Strumph ou do beijo familiar de Brian Gourd, beijar Maite era suavemente hipnótico. Aquilo lembrava a Annie a sensação de dividir uma sobremesa. Os lábios de Maite eram carnudos e cobertos de gloss, que faziam o beijo tão escorregadio e mole quanto um flã numa colher de chá. O toque de sabor — podia ser baunilha — fez cócegas no nariz de Annie e tinha gosto de flores. Tendo saído o resíduo macio e untado de gloss dos lábios, Maite envolveu o seio esquerdo de Annie com as duas mãos. Ela o massageou com cuidado, como se pudesse gotejar se pressionado com muita força. A maior parte dos homens agarrava o seio como se ele não fosse realmente ligado ao corpo, esmagando-o, apertando até que a carne enchesse o espaço entre os dedos abertos, beliscavam os mamilos como borrachas de lápis. Annie preferia a ternura de Maite e instruiria seu próximo namorado (quem quer que fosse ele) para fazer isso. Um tanto temerosa, Annie estendeu as duas mãos para fazer o mesmo. O seio de Maite parecia pesado e fluido nas mãos de Annie, como um balão de água. Ela tentou uma massagem gentil, mas era muito pesado (apesar do suporte de lycra). Annie tentou amassar a glândula, e aquilo pareceu agradar a Maite. Ela gemeu. O som distraiu Annie. Quando estava com um homem, Annie fazia todo tipo de ruídos e amava escutar o mesmo do cara. Mas as vocalizações de Maite pareciam fora de lugar, não apropriadas e perturbadoramente íntimas.


Sexo com uma mulher, pensou Annie, era inerentemente mais pessoal do que sexo com um homem, porque, no fim das contas, era como fazer amor consigo mesma. Embora Maite registrasse prazer erótico para receber o exame de seios grátis, ela não estava mobilizada pelo ato de dá-lo. Novamente as comparações (não conseguia evitar): quando Annie estava com um homem, o que mais a deixava acesa era o que ela fazia com ele (e a reação dele). Aqui, não. O futuro de Annie como lésbica estava em perigo. Ela tinha de parar de comparar e ficar concentrada. Maite pareceu sentir as divagações de Annie e tentou interrompê-las ficando de joelhos. Maite beijou a blusa de Annie no caminho para baixo. Annie não conseguiu reprimir o pânico silencioso de marcas de maquiagem em suas roupas finas (ainda outro universo de distrações mundanas — será que os homens realmente se preocupavam com manchas e sujeiras? Ela teria de perguntar a Charlie). Ela voltou para o presente rapidamente quando Maite enfiou o rosto entre as pernas de Annie, levantou sua saia e puxou sua calcinha para baixo. Ela quase deu um passo para trás. Mas ao invés disso começou a brincar com os cabelos de Maite e pensar em Tony McGuinty. Ela não tinha muita certeza do que pensaria quando fosse sua vez de ficar de joelhos, mas lidaria com isso na hora certa. Tony, seu corpo adoravelmente musculoso, seus braços em torno de suas pernas, as mãos em sua bunda, a boca e a língua contra ela... a pressa de atingir dominou-a, naquele crescendo familiar, a sensação de que sentiria muitos milhares de vezes e sentiria um milhão mais antes que jamais ficasse entediante. Estava perto. A qualquer momento agora Annie receberia um honroso O. Um maravilhoso, grande e enorme O. A qualquer segundo. A qualquer nanossegundo. A pressão cresceu e se expandiu. E depois ela parou. A pressão cessou, deixando o coração de Annie voar selvagemmente em seu peito, as pernas tremendo por estar tão perto.


Que porra estava acontecendo? Annie olhou para baixo para ver Maite sentada em estilo indiano no chão, a cabeça nas mãos. Deus do céu — Annie sentiu um banho de água fria —, Maite estava chorando? Qualquer coisa, menos aquilo. Tonta, seu sangue fluiu desviando-se do seu cérebro e Annie sentou-se no chão de madeira perto de Maite. Sua colega estava chorando. Annie colocou o braço em torno do ombro de Maite e disse:


— O que foi?


— Quem é Tony? — perguntou ela.


Ih. Merda.


— Eu faço sexo oral em você e você está pensando em alguém chamado Tony. Eu nem mesmo sou gay! — disse Maite chorosa.


— Você não é gay? — perguntou Annie, horrorizada.


— Nunca fiquei com uma mulher antes. Mas eu gosto de você. E você é bonita. Eu sempre soube que você era lésbica, então pensei que poderia seduzir você. Começar sexualmente, e aí ficarmos amigas. Ou talvez eu virasse gay como você.


 — Você acha que eu sou gay?


— E aí você fala o nome de Tony. Estou comendo vagina pela primeira vez em minha vida, e essa não é a coisa mais prazerosa que já fiz, embora eu realmente goste de sua depilação, e você chama o nome de outra pessoa. Quem é ela?


As faces marcadas de lágrimas de Maite cintilaram, seus olhos nadando em vergonha. Isso não era apenas uma brincadeira sexual para ela. Maite realmente se importava com aquilo, e agora seus sentimentos estavam machucados. Annie tinha infligido dor inconscientemente, presumindo que sua pequena aventura seria emocionalmente inerte. Annie sorriu caridosamente (esperava) e disse:


— Tony, Antónia, é minha ex-namorada. Nós terminamos há pouco tempo e, admito, ainda estou um pouco apaixonada por ela. Acho que é muito cedo para entrar em outro relacionamento. Sinto muitíssimo por ter iludido você. Eu... eu tenho o maior respeito e admiração por você, gostaria que tivéssemos tido a chance de nos conhecer melhor. Boa sorte para você na filhotes.com. Vou sentir a sua falta.


Maite assentiu e soluçou. Annie beijou-a em cada face e ficou de pé.


— Vou dizer a Fiona que você teve intoxicação alimentar — se ofereceu.


Depois de ajeitar a calcinha e a saia, Annie lançou-se para a porta. O porteiro mal olhou atravessado para ela enquanto ela corria para a rua (ele era claramente um homem com tetas). Ela correu de volta para o escritório desejando ter um rabo para botar entre as pernas.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): narynha

Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Quarta-feira, fim da tarde   Na hora em que Annie voltou ao trabalho, já estava atrasada para uma RMI (Reunião Muito Importante) sobre a qual não sabia nada. Aparentemente, tinham mandado um memorando urgente por e-mail. Ela descobriu quando viu Janice em seu pequeno (e agora sufocante) escritório, escrevendo um bilhete furioso em letras m ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22

    aaaaaamei o final da web
    ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
    bjss
    posta ++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41

    encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
    até garoto de programa pagou pra any se revirginar.

  • rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11

    coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais