Fanfics Brasil - Virgem por acaso: capitulo 31 Virgem por acaso [Terminada]

Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]


Capítulo: Virgem por acaso: capitulo 31

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Quinta-feira de manhã


O sol estava cantando. Pássaros estavam brilhando.


Anne levantou-se sorrindo da cama, espreguiçou o sono para fora dos seus ossos e pulou no chuveiro. Ela tinha um encontro no almoço, uma perspectiva quente no apartamento ao lado e um monte de interessados via e-mail, todos os quais adicionados ao iminente alívio por sua desrevirginização iminente. Paz e alegria em julho. Ela não poderia pedir mais. Ela se vestiu para o calor de 32 graus com um vestido refrescante e apertado de linho, comprido e sem mangas. Não era o item mais sexy do seu guarda-roupa, mas um dos mais bacanas e claros. Com seus cabelos num coque, um colar de uma volta, bracelete e sandálias de tiras branco-gelo, Annie sabia que era a imagem da elegância. Era exatamente o tipo de aparência Grace Kelly pela qual Ucker era tarado. Ela estava armada, carregada e perigosa (nua). Andar para o metrô foi como saltitar. O percurso, flutuante. Ela lançava olhares para os belos viajantes. Alguns olhavam de volta. Claro que sim. Ela estava em ótima forma. Estava brilhando. Era desejada. O feitiço que a possuía, esse humor precioso e raro, era quase como estar apaixonada.


Explodindo de confiança, Annie não teve problemas para entrar na deli gordurosa e pedir seu suicídio no pão ("Me dê manteiga, bastante", disse para o operador sobrancelha-única do grill, que ficou tão chocado com sua mudança de atitude de esquilo para pantera que não ousou fazer um único ruído de beijo). Depois de dar uma parada rápida (para uma necessária proposta de sedução na hora do almoço), ela velejou pelo elevador do seu prédio, pronta para (e desejando) encarar Janice no debate sem fim sobre os painéis de algodão para a coleção de calcinhas de rede arrastão 2009. Normalmente, esses conflitos e batalhas acaloradas faziam-na envelhecer um ano por minuto de discussão. Hoje ela chocaria a todos. Nesta manhã ela desistiria. Esquecer os forros de algodão! Quem precisava deles? Quem ligava para higiene?


As mulheres da América não deviam ser livres para respirar? Annie virou a esquina para o seu escritório, os pés leves, os sapatos batendo no chão. Ela praticamente podia ouvir "It`s Not Unusual", com Tom Jones tocando, enquanto ela andava. A batida parou subitamente quando Annie encontrou Fiona Chardonnay em sua mesa, literalmente soltando fumaça. A fumaça saía da sua boca em faixas longas. Annie piscou algumas vezes antes de se dar conta de que Fiona estava segurando uma xícara de café muito quente em suas mãos, sob o queixo.


— Exatamente o que você fez a Christian Chavéz na noite passada? — perguntou Fiona com sarcasmo. — Ele me mandou um e-mail solicitando mudanças significativas no acordo e ameaçando reajustar as taxas de juros do empréstimo.


— Tivemos um jantar romântico — disse Annie, sua elevação natural tomando uma direção direta para baixo. — Depois fomos ao apartamento dele e fizemos um amor maravilhoso, maravilhoso, a noite toda.


Fiona ficou de pé. Seus saltos, pontudos e letais, mergulharam no tapete.


— Como é o apartamento dele? — perguntou ela, como se conhecesse cada centímetro dele. Annie se confundiu. Como seria o apartamento de Christian? Ela estava sorteando um papel em branco. Ela devia ter dito a palavra alto. Fiona olhou de esguelha para ela.


— Branco? — repetiu.


— Preto — disse Annie. — Muito preto. Móveis, prateleiras. Pôsteres Erte assinados, uma escultura de mármore negro de 1,80 de altura de uma mulher nua no corredor da frente, uma geladeira cheia de champanhe, caviar, patê, maçãs, queijo, chantilly, pacotes de camarões vermelhos, trufas de chocolate.


 — Basta — disse Fiona. — Você não tinha a obrigação com esta empresa de ir para casa com aquele homem, Annie. E, se chegar a fazer isso, vou negar em juízo que pedi a você que fosse jantar com ele.


— Por que chegaria a esse ponto? — perguntou Annie. — A menos que você tentasse me pressionar.


— Eu jamais faria uma coisa dessas, Annie — disse ela. — Você devia me conhecer melhor agora.


Annie não conhecia. Fiona tinha sido generosa com ela, mas Annie sempre ficava pensando se fora sábia ao recusar as séries de subornos cuidadosamente oferecidos por Fiona. Muito tarde agora, pensou Annie. Se Fiona estava conspirando, havia pouco que Annie podia fazer sobre aquilo a não ser empacotar suas coisas e sair pela porta. Aquilo seria ainda mais bobo, e prematuro.


— Você andou lendo meus e-mails — disse Annie.


— Ligue para um serviço de acompanhantes. É o que eu faço — disse Fiona. — Ou seduza algum rapaz de entregas que não fale inglês.


— Rapaz de entregas, sem falar inglês. Entendi.


— Ou simplesmente vá a um bar — disse Fiona, entornando o café e jogando a xícara no lixo. — Só você poderia transformar o ato de transar numa busca heróica.


— Ainda não tive a oportunidade de ir a um bar — disse Annie.


De alguma forma, pegar um homem num bar parecia ainda mais desesperado do que pedir um online. Por outro lado, ela tinha conhecido Rodrigo num bar (aos 23 de idade). Com quatro anos a mais, ela esperava evitar os bares agora. Pelo menos online você não poderia levar a rejeição para o lado pessoal. Num bar, não havia outra maneira de levá-la.


— Amanhã à noite vamos sair juntas — disse Fiona. — Coloque isso em seu Palm Pilot. Eu pago.


— Mas minha busca terminou — disse Annie. — Stanley e eu...


— O apartamento de Stanley é uma orgia de estilos suecos dos anos cinqüenta. Todo  cheio de Eames. Não há um pingo ou traço de preto em nenhum dos sete aposentos.


— Ele redecorou — disse Annie.


— Desde a semana passada? — perguntou Fiona. — Eu estive lá a trabalho. Para finalizar o acordo.


Annie naturalmente presumiu que Fiona tinha dormido com Christian. Outro passo em seu plano para encurralar Annie? Pensamento revoltante.


— Sexta-feira à noite está em aberto — disse Annie.


— Bom — disse Fiona. — Vamos conseguir para você todo o sexo que você puder ter. — Fiona sorriu, malandra. — Agora de volta ao trabalho. E não se preocupe com Christian.


— Você acha que está tudo sob controle? — perguntou Annie, mentalmente folheando as páginas de "A noite em que mutilei e desfigurei Anahí Portillo".


— Claro que está tudo sob controle — disse Fiona. — Ele deve me fazer passar uns momentos difíceis, mas não pode voltar atrás neste ponto. O trato está garantido.


Mas Annie não estava preocupada com aquilo. Fiona deixou-a sozinha para ponderar sobre o pornógrafo de Harvard, o que destruiu seu humor. Annie espantou aquilo com trabalho. Concentrou-se no nascimento de uma nova era de espartilhos, criada pela calcinhas.com pelo bem do sexo feminino. Ficou agradecida por se perder numa longa lista de compromissos e telefonemas. Ouviu Janice dizer que as câimbras de Maite ainda estavam fortes. A falsa lésbica estaria ausente hoje. Annie podia ficar agradecida por aquele pequeno presente. O tempo passou rapidamente. Rápido demais. Ela estava atrasada para o seu encontro com Ucker. Ela tinha de correr, arriscando-se a ficar suada. Mas ele também estava atrasado, dando a ela a chance de se refazer. Enquanto esperava na rua em frente ao Genki Sushi, ela fez um cálculo simples. Dez anos atrás, com a idade de dezessete anos, Annie tinha perdido e, em sua última contagem, tinha tido 10 amantes. Um por ano, não era uma média ruim. Para mantê-la (e despachar esse negócio de revirginização), ela precisava de apenas um homem. Só um. Certamente ela poderia conseguir aquilo. Estava praticamente na bolsa. Como sua arma de sedução para Ucker. Sua bolsa escavou seu ombro com o peso extra. Onde ele estava? Ela olhou para o relógio de novo. Esperando Ucker de pé sozinha na rua, Annie sentiu uma queda aguda em seu nível de confiança. Ou talvez fossem os efeitos ruins do calor de julho (seu vestido de linho já estava horrivelmente amarrotado). Ela respirou fundo e tentou se concentrar. Recitou alguns ditados.



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22

    aaaaaamei o final da web
    ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
    bjss
    posta ++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41

    encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
    até garoto de programa pagou pra any se revirginar.

  • rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11

    coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss


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