Fanfics Brasil - Virgem por acaso: capitulo 32 Virgem por acaso [Terminada]

Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]


Capítulo: Virgem por acaso: capitulo 32

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Uma jornada de mil milhas começa com um único passo. De uma pequena semente nasce o poderoso carvalho. Annie fechou os olhos e repetiu o mantra:


 — Sou uma semente, sou uma semente.


— Você está definitivamente louca — disse Ucker, subitamente aparecendo ao seu lado. — E eu estou atrasado.


— Para um encontro muito importante — disse ela.


— Você não sabe como é importante...


Agradecendo, Ucker beijou o topo da sua cabeça loira. Seus cabelos castanhos claros estavam muito longos, sua pele impossivelmente bronzeada (Ucker era seu amigo mais atraente: ela o chamava pelo apelido de "O lenhador"). Annie cutucou-o na costela; ele colocou a mão em seu ombro. Muito platônico e divertido, como sempre. O jogo seria alterar a química suavemente, transformando-a em erotismo.


— Mudei de idéia — disse ela, inclinando a cabeça para o restaurante de sushi. — Está um dia muito bonito para comer do lado de dentro.


— Está fazendo 32 graus com umidade de noventa e cinco por cento — disse ele.


Ela procurou em sua bolsa e tirou uma garrafa de Chateau Mouton Rotshchild — desembolsara cem dólares por aquilo — dinheiro bem gasto, esperava.


— O que é isso? — perguntou ele.


Ucker leu o rótulo e suspirou. No semestre da universidade que tinha passado no exterior, ele treinara no Cordon Bleu para se tornar enólogo.


— Piquenique líquido no Bryant Park? — perguntou ela, batendo seus longos cílios. — Ou podemos guardar isso para outra ocasião.


Ucker ninou a garrafa nas mãos como se fosse um bebê.


— Não, não. O parque parece bom.


Eles andaram até o Bryant Park, o retângulo de verde em Midtown ligado aos fundos da Biblioteca Pública de Nova York. No caminho, Annie começou o ataque contando a Ucker sobre seu encontro degenerado com Maite. Ele riu. Não era um bom sinal, pensou ela. Comédia simplesmente não era sexy. Uma vez no parque, encontraram um lugarzinho na sombra entre os fugitivos da hora do almoço. O homem à sua esquerda tinha retirado terno, camisa e gravata e estava deitado numa manta, os sapatos brilhando ao sol.


Um grupo de mulheres à sua direita estava sentada em círculo, trocando pedaços de sanduíches. Annie baixou-se para a grama, sem ligar para as manchas no vestido Grace Kelly. Ela buscou em sua bolsa um saca-rolhas e dois copos de vinho embrulhados em jornal.


— Não é ilegal beber em público? — perguntou Ucker, enquanto servia.


— Ih, é — disse ela, virando o seu copo.


Ucker gemeu quando tomou o primeiro gole. O coração de Annie bateu forte com aquele som. Ele tinha dormido com quase todas as suas amigas (que agora faziam parte de sua legião de ex) e recebera avaliações delirantes. Só para registrar, Annie e Ucker tinham se beijado uma vez, milênios atrás, na faculdade. Foi meio um amassar de lábios num show do Phish em Burlington, Vermont, para onde eles tinham dirigido seis horas só para ver (na época em que ser bacana era definido pelas distâncias que alguém percorria para procurar diversão). Ela disse a ele para parar. Tinha parecido errado. Cerca de cinco minutos mais tarde, ele tinha começado a beijar de língua uma loura hippie do Upper Valley que dizia "sobre" em vez de "sobre" e "hora" em vez de "hora". Annie tinha se descoberto irritada e suja. Seu tie-dye estava imprestável. Ucker não ligou nem um pouco. Os dois começaram a se beijar no começo de um solo de Reba, e não pararam para tomar ar até os acordes finais, uma hora mais tarde. Durante todo o tempo, Annie girou seus polegares, aborrecida e chocada por uma música poder durar uma eternidade, mas ela devia estar parecendo ainda mais comprida devido ao arremesso de amídalas ao lado. No caminho de volta para Nova York, Ucker tinha dito que a garota (chamada Willow) não era nem de perto tão liberal quanto parecia, porque não quisera transar com ele atrás da tenda do Partido Verde. Annie tinha dito: "O que você esperava de uma garota de 14 anos?" Ele tinha ficado com tanta raiva do comentário dela (ela nunca entendeu exatamente o que o irritou tanto) que se recusou a falar com ela nas últimas três horas da viagem.


Finalmente, eles consertaram as coisas e sua amizade progrediu como sempre — casta, platônica, com um certo flerte. Eles ficavam fora da vida romântica um do outro, mas se falavam todos os dias. A suposição não dita — de que o sexo poderia destruir sua bela amizade — permaneceu sem ser testada durante dez anos. Mas a década — o século, o milênio — estava se dirigindo ao fim. Era hora, estando eles prontos ou não, de ver que tipo de dano o sexo poderia causar.


Enquanto se reclinavam na grama no Bryant Park, rapidamente consumiram metade da garrafa. Annie, peso-leve, estava bêbada. Ucker, peso-pesado, não mostrava uma marola em sua estabilidade de ombros largos. Ela tinha tido a intenção de trabalhá-lo com álcool. Mas agora, no ardor confuso do vinho e das ondas de calor, ela viu o verdadeiro brilho do plano: mesmo se ele ficasse sóbrio, ela, em sua embriaguez, ia encontrar coragem para dar o bote.


 — Você leu o artigo da Gigi XXX? — perguntou Ucker. — Aquele que mandei para você?


— Aquele em que ela acusava uma pobre mulher de ser desiludida e patética por abrir mão de sexo?


— Esse mesmo, mas acho que ela quis mostrar que a leitora estava evitando o amor, além do sexo.


— A leitora era eu — admitiu Annie.


Ucker fingiu surpresa.


— Eu não fazia a menor idéia!


Annie beliscou o bíceps dele.


— Você acha que ela está certa?


Ele levantou uma sobrancelha.


— Ela podia ter dito a mesma coisa sobre mim também. Fazendo sexo com as mulheres que não amo, estou evitando uma situação emocionalmente arriscada também. Mas os homens podem fazer sexo pelo sexo sem culpa. As mulheres não podem fazer sexo casual sem o forte sentimento posterior de ódio por si mesma. É por isso que seu projeto de desrevirginização está falhando. Você acha que está procurando ardorosamente o sexo casual, mas, escolhendo os parceiros errados, você está se certificando de que não vai realmente tê-lo. Porque se fizesse isso, você se odiaria.


Annie tinha suas dúvidas sobre a teoria dele. Era a sorte que estava contra ela, não o seu próprio subconsciente. Ela disse:


— E se eu estivesse para escolher um parceiro por quem eu já tenha sentimentos profundos? — Como vai encontrar alguém assim nos próximos três dias?


Annie sorriu e disse:


— Beba, coração. — Ela serviu outra taça a Ucker.


Ele cheirou, girou e bebeu o vinho.


— Os tintos franceses são realmente... blah, blah, blah.


 Annie teve certeza de que ele estava dizendo algo criterioso e encantador, mas sua tontura e o seu nervosismo a impediram de ouvir. Acesa, ela fez o movimento, amassando seus lábios contra os dele. Ele pulou para trás e disse:


— O que acha que está fazendo? — Enquanto ele se recompunha, sua taça de vinho espirrou em sua camisa branca. A mancha vermelha parecia uma ferida de faca.


Para se desculpar, Annie inclinou-se para outro beijo. Com suas duas enormes mãos, ele agarrou cada um de seus ombros e a manteve afastada, os lábios dela ficando a dez centímetros do rosto dele. Ele disse:


— Você perdeu a cabeça.


— Eu estava planejando dizer isso depois — declarou ela. — Algo do tipo: "O que foi isso? Devo ter ficado temporariamente louca. Vamos fingir que nunca aconteceu."


— Não vai acontecer — disse ele.


— Certamente não aqui. Vou levar você para o meu escritório. Há uma ótima escada que eu gostaria de mostrar a você.


Ucker estava inabalável.


— Não me sinto atraído por você — disse ele.


— Todas as evidências mostram o contrário — replicou Annie, apontando para as calças dele. — Se não se sente atraído por mim, explique isso.


Ele se endireitou, arrumando suas calças.


— Não acredito que você matou o vinho. — Ele olhou para a garrafa virada, o burgundy fluido se infiltrando na grama. — Você comprou isso para me seduzir? — perguntou ele.


Ela assentiu.


— Sou eu o homem por quem você já tem sentimentos profundos?


Ela assentiu novamente.



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Autor(a): narynha

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O círculo de mulheres à sua direita observava os dois com sorrisos largos, o sanduíche delas parando de se movimentar. — Eu tinha um plano — disse Annie. A cara feia era de verdade. — Não comece a chorar — disse Ucker. Ele fez uma pausa. — Certo, então vou fazer isso. Mas não quero que isso se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22

    aaaaaamei o final da web
    ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
    bjss
    posta ++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41

    encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
    até garoto de programa pagou pra any se revirginar.

  • rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11

    coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04

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    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47

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    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32

    a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
    anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
    bjssssssssssssss


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