Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]

Onze horas.

Annie já tinha consumido dois martínis brancos de chocolate. Ela teria pedido um terceiro, mas não podia acenar para o garçom com esta jovem, quente e disponível língua de homem em sua orelha. Fiona a tinha levado para o Oak Room no Plaza Hotel, um bar de painéis de madeira com preços altos e turistas em um salão no estilo campestre. Fiona estava em sintonia com a decoração, com seu vestido vermelho-paixão e saltos agulha. Em cinco minutos de mergulho nas poltronas de veludo numa mesa ao fundo, dois homens estonteantemente atraentes se aproximaram delas. Sven e Jorge. Eles eram executivos viajando da Finlândia com inglês perfeito e não muito a dizer. Fiona convidou-os a se sentarem. Quinze minutos depois de uma pequena conversa carregada de desejos, e o Oak Room magicamente se transformou na Estação Central da Sacanagem. Enquanto Jorge fustigava a orelha de Annie, ela observava as manobras de Fiona e Sven. Os lábios deles estavam fundidos e a mão dele tinha desaparecido sob o vestido dela, expondo o comprimento da coxa de Fiona (Annie esperava parecer tão flexível dentro de vinte anos). Annie viu a marca de rosas de cetim negro nas tiras elásticas de seu Viúva Alegre e Maldosa (um dos modelos mais populares da calcinhas.com). Por um nanossegundo, Annie sentiu uma onda de genuína afeição por sua chefe.

Fiona realmente amava e usava os produtos; ela queria que as mulheres se sentissem sexy e vivas, em qualquer idade, de qualquer tamanho. Annie empurrou Jorge. Eles estavam espremidos dentro de uma poltrona de veludo, as laterais pressionadas. O rosto dele era adorável: olhos cor de mel, faces redondas como as de um Rienino, leve brilho de coquetéis e beijos, linhas finas na testa para mostrar alguma idade e experiência. Annie imaginou que ele devia estar exatamente por volta dos trinta. Seu peito era uma parede de músculos; você poderia cortar lenha em suas pernas.

 — Me diga, Jorge — disse Annie. — Onde você mora na Finlândia?

Ele tomou um gole prolongado do seu uísque (com gelo) e disse:

— Esqueci. — Depois ele cobriu Annie como um cobertor.

Fiona e Sven ficaram de pé subitamente.

Ela disse Annie:

— Vamos pegar um quarto. Você deve querer pegar um também.

Eles saíram, a mão de Sven na parte baixa do traseiro dela, a mão dela dentro do bolso da calça dele. Fiona era uma mulher incrível, pensou Annie, embriagada. Nada poderia se colocar entre Fiona e uma diversão. Jorge deu a Annie o que sobrava do seu drinque. Ela lambeu o chocolate branco em torno da borda e fez olhos de gato quando vê peixe.

— Nós não vamos precisar pegar um quarto, Annie — disse ele.

O coração dela afundou. Ele não a queria? Um fluxo de desapontamento (dano permanente?).

— Não? — perguntou.

Colocando a mão no bolso interno do seu terno, ele pego uma chave de cartão plástico. Ele a segurou entre os dois dedos e disse:

— Eu já peguei um.