Fanfic: Virgem por acaso [Terminada]
O quarto de Jorge no Plaza tinha uma cama queen-size, uma dupla de falsas cadeiras Chippendale, uma mesa de TV e um minibar. Bastante escasso, pensou ela. Então o executivo viajante a negócios não estava numa viagem de altas despesas, pensou.
— Nada de serviço ida e volta esta noite — disse Stacy.
Ele riu, confuso. Certo, talvez aquilo fosse demais para a cabeça finlandesa dele. Sem querer quebrar o humor, ela disse:
— Gosto de você, Jorge. — Ele era perfeito: bonito, aqui agora, longe amanhã. Ela podia assegurar status sexualmente ativo sem interromper o fluxo natural da sua vida. Deus abençoe Fiona, pensou.
— Eu também gosto de você, Annie — disse ele e a puxou para a cama.
Enquanto se beijavam, Jorge fez pequenos ruídos, ronronando como um gato louro.
— Meu Deus — disse ele. — O que está usando?
Ele tinha descoberto o Triângulo das Bermudas.
— Oh, nada — disse ela. — Quase nada.
Ele recomeçou a mordiscar a clavícula dela e sussurrou:
— Você pode passar a noite toda se quiser.
- Eu quero — respondeu ela.
Ela esfregou o pescoço dele.
- Só vai custar um pouco mais, mas não vai se arrepender.
Annie parou de esfregar.
— Custar um pouco mais?
— O quarto está pago, mais duas horas. Mas, se chegar a doze horas, são mais mil adicionais — disse Jorge.
Ele deve ter se dado conta de que Annie tinha congelado. Ele pegou o rosto dela entre as mãos.
— Fiona não contou a você?
Fiona não tinha contado a ela. Mas agora ela sabia: Sven e Jorge não eram homens de negócios da Finlândia. Eles eram garotos de programa do serviço de acompanhantes regular de Fiona. Contando até dez, Annie estava furiosa com Fiona. Como ousava marcar aquilo para ela? Mas, quando chegou ao 11, sua raiva tinha esfriado. Isso devia ter algo a ver com Jorge levantar a blusa dela e beijar entre suas costelas. Fiona tinha apenas tentado ajudar. Em teoria, chamar um acompanhante parecia sujo e patético. Mas agora que ela tinha passado da hipótese e mergulhado na realidade, Jorge, um presente de carne e osso de sua chefe, não fez Annie sentir nada além de curiosidade. Ele faria qualquer coisa que ela quisesse.
— Você já esteve na Finlândia? — perguntou ela.
— Sou de Boston, mas gosto de vodca finlandesa — disse ele.
— Jorge — disse Annie —, eu gostaria que você me beijasse o corpo inteiro, centímetro por centímetro durante uma hora, incluindo pelo menos vinte minutos de sexo oral, seguido por uma trepada longa e vagarosa, e quinze minutos de abraços e gentileza, me acariciando distraidamente enquanto você se recupera. Depois vamos fazer tudo de novo. Depois disso você vai me dar banho, lavar meus cabelos e escová-los até ele ficarem secos. Depois cante para mim até que eu durma e seus braços. Que tal?
Jorge saiu da cama, recuperou seu terno do chão e achou seu Palm VII. Usando a caneta, ele rabiscou alguns números e conferiu a lista de serviços de Acompanhantes Executivos que tinha baixado do computador. Annie, olhando por cima do ombro dele, ficou espantada com o menu — era como um spa, só que sacana.
Finalmente, ele disse:
— Sexo hetero é aplicado a uma taxa horária de quinhentos até a meia-noite. Para ficar até de manhã, é um preço fixo de mil. Mais duzentos pelo banho e xampu (mais cinqüenta pelo condicionador), cem dólares pela escova e secador, sou muito bom, por sinal, vou fazer seu cabelo ficar liso como um alfinete, e mais trezentos adicionais por cantar, a não ser que você queira algo de Frank Sinatra, caso em que o preço é elevado para trezentos e cinqüenta. O balanço: dois mil e cem dólares. — Ele mostrou a Annie seus cálculos. Ela assobiou.
— Isso tudo?
— Eu valho isso.
— E uma rapidinha, agora?
— São onze e quarenta e cinco. Ainda temos quinze minutos na conta de Fiona. Podemos fazer e sair, e você não gastaria um centavo. — disse ele.
Ele sorriu, sedutor.
— O prazer será todo meu, Annie.
Ela sorriu. Sem dúvida ele ficara excitado. Ela ainda era jovem e — ousava dizer — uma gata. Seu tesão óbvio (como um arenque congelado) era visível e tentador. Então era a hora de suas habilidades serem testadas pelo tempo.
Ela ficou de pé e puxou sua saia para baixo.
— Posso ficar com o seu telefone? — perguntou ela.
Ele estendeu um cartão gravado a ela.
— Eu baixo dez por cento do pacote. E isso vai sair do meu próprio bolso.
— Mantenha em seu bolso, Jorge.
Não era o dinheiro. Annie poderia pagar uma semana de Jorge. Ela não tinha certeza é se poderia pagar o custo emocional. Ela inclinou-se e beijou-o suavemente, agradecida. Ele disse: — Vinte por cento. E é minha oferta final.
— Ainda além do meu limite — disse ela. — Mas você nunca sabe quando essas fronteiras serão redesenhadas. Você pode ter notícias minhas.
Se ela ficasse desesperada no domingo, seu último dia de status de não-virgem, ela poderia mudar de idéia. Ela o deixou sozinho na cama, louro e jovem, com os olhos cor de mel ainda checando seu Palm VII para o seu próximo compromisso. De volta ao corredor do seu prédio no SoHo, Annie encontrou seu Palm III em sua bolsa de noite e abriu a lista de homens A Fazer. Ela tinha riscado alguns nomes (que estavam lá não que fizeram aquilo), e acrescentado meia dúzia de pontos de interrogação ao lado do nome "Jorge". Ela destrancou a porta e foi saudada pela desordem confortável da sua sala de estar. Deu um passo para dentro e viu um pequeno quadrado de papel no chão. Ela o pegou.
Ele dizia:
Venha ao telhado hoje à meia-noite.
Estava assinado "4C". Seu coração disparou. O destino poderia estar sorrindo para ela, afinal de contas. Ela não tinha caído em tentação, e esta era a sua recompensa! Olhou as horas. Acabava de passar da meia noite. Ela correu o mais rápido que pôde, subindo as escadas frágeis de incêndio para o telhado. Ele não estava lá. Tudo o que encontrou no telhado plano de telhas escuras foram duas garrafas vazias de Brooklyn Lager, e uma cheia. Sob ela, um círculo molhado manchando a tinta das letras, estava outro bilhete. Ele dizia:
Esperei até as 12:15, e então tive que sair. Teria ficado mais tempo, mas cada minuto começou a parecer uma hora, e odeio esperar. Eu provavelmente imaginei uma ligação entre nós, e você não veio de qualquer forma. Além do mais, estou sem cerveja, a não ser por esta última, e preciso de mais algumas antes que eu mesmo possa pensar em ir dormir. Só para registrar, não sou alcoólatra. Só gosto de algumas cervejas numa sexta-feira à noite em julho. Espero que você também goste. Você devia. Eu não ficaria atraído por você de outra forma. Enfim, estou escrevendo isto há alguns minutos para passar o tempo, e estou sem espaço. Mas você jamais vai ler isso, porque assim que eu voltar do bar virei até aqui para destruir as evidências. Se por alguma estranha chance você vir esse bilhete, tente minha porta. Pode conseguir me pegar. E tomar a cerveja.
Ela realmente gostava de cerveja em julho! E não pensou que ele era alcoólatra. Ele não tinha inventado a ligação. E ela se sentia atraída também! O coração ainda pulando como um coelho, Annie agarrou a garrafa e correu escada abaixo. Ela bateu fortemente na porta do 4C. Nada. Droga. Mas, debaixo da frustração, Annie estava apaixonada por esses bilhetinhos. Ela se sentia cuidada. Como se ela e o Garoto Vampiro tivessem uma vida secreta, uma vida nas sombras, conduzida em papel rosa e branco. E tinha sido recompensada por dispensar Jorge. Só de olhar para esta garrafa de cerveja em sua mão. Prova de que o Garoto Vampiro existia. Ele a tinha deixado de presente para ela. E um desses dias eles se encontrariam e se falariam. E seria perfeito. A vida não merecia ser vivida sem sexo e amor. Se você não estivesse num relacionamento, ou atrás de um, você estava fora de rota. Era isso o que Gigi X X X tinha escrito. O bilhete do Garoto Vampiro — um escorregão de digressão do ego — e o aumento de excitação em seu sangue fizeram Annie imaginar se Gigi estava certa.
Annie procurou em sua bolsa por seu bloco de papel rosa. E escreveu:
Sinto muito ter perdido você. Podemos tentar novamente? No telhado, amanhã para o jantar. Estarei lá às 7:30 com meu Hibachi. Porfavor, junte-se a nós. Carinhosamente, Stacy. E obrigada pela cerveja.
Ela empurrou o bilhete sob a porta do Garoto Vampiro.
Autor(a): narynha
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Sábado à tarde Fiona estava desapontada e ferida. Em suas palavras exatas, ela disse: — Estou desapontada e ferida. Dei Jorge a você de presente, com uma reverência. E você dispensou. Esta não é a Anahí Portillo que eu comecei a respeitar e admirar. Esta não é a mulher que eu vejo como minha protegi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 74
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rss Postado em 24/11/2009 - 16:17:22
aaaaaamei o final da web
ficou muito linda pena que só pude elr hoje.
bjss
posta ++++++++++++++++++++ -
rss Postado em 05/11/2009 - 17:10:41
encontor aya, muito lindo, posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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rss Postado em 03/11/2009 - 14:54:32
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei a web ta muito linda, essa fiona en?
até garoto de programa pagou pra any se revirginar. -
rss Postado em 02/11/2009 - 11:53:11
coitada da any até com o cara ++++++ galinha o seu plano ñ dar certo. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++
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rss Postado em 01/11/2009 - 23:52:49
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:50:50
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:54
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:47:04
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anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:47
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anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss -
rss Postado em 01/11/2009 - 23:46:32
a any faz de tudo para não rerviginar e não consegue coitada.posta ++++++++++++++++++++++++++++
anciosa para o encontro com o garoto vampiro.
bjssssssssssssss