Fanfic: Pai por um tempo (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA Romance
Com o terceiro arroto, uma boa parte do leite voltou. E a única coisa a fazer — banhar a criança, agora aos berros — foi feita às pressas, na pia da lavanderia.
Anahí achou a tarefa um tanto escorregadia, mas quando, por fim, o bebê se recuperou de seu mal-estar, pequenos chutes, água por todos os lados e gritinhos de felicidade acabaram tornando a tarefa agradável.
Após enxugar, passar talco e trocar a menina, vestindo-a com um dos macacõezinhos comprados na cidade, Anahí decidiu trocar a própria blusa por uma limpa.
Horas e horas de embalo, cantoria e sussurros, intercaladas com mais mamadeiras, se seguiram, então.
Aquilo não era, claro, como assentar tijolos ou escavar buracos, mas a energia necessária para dar conta do recado era absurda. Anahí pensou em colocar a criança de volta na cadeirinha e torcer para que ela não reclamasse, porém aqueles olhos azuis a fitavam com tanta confiança que ela não teve coragem
Poncho ocupou-se em preparar o jantar — bife e salada —, no qual nenhum deles acabou tocando: Anahí, por estar ocupada demais com o bebê; ele, por se sentir culpado por comer quando ela não podia. Também improvisou uma espécie de berço em uma das poltronas reclináveis, o que proporcionou à pequena espaço mais do que suficiente.
Quando ela soltou um longo suspiro e adormeceu — com sorte, pelo restante da noite —, Anahí a colocou na cama e observou a cena tranquila por um longo e grato momento. Então se arrastou, com os braços moídos pela exaustão, até o banheiro, disposta a tomar uma ducha quente.
Depois do banho, ficou em dúvida entre vestir o terninho de trabalho ou o pijama vermelho de seda — cuja blusa e calças largas eram debruadas por um macio algodão penteado — com chinelos combinando. Fácil decisão. Na privacidade do quarto, optou pelo pijama, exausta demais para se preocupar se seu traje era apropriado para uma noite na companhia de um homem que ela conhecia apenas por reputação.
Má reputação, aliás.
Mas duvidava de que Poncho fosse ter energia para tentar seduzi-la.
Com os cabelos úmidos presos em um coque bagunçado, sentindo-se limpa e pronta a se jogar num colchão, Anahí se arrastou de volta para a sala.
Parou ao pé da escada. Exceto pelas rajadas de vento soprando do lado de fora, a casa se encontrava estranhamente silenciosa, e a sala, às escuras, a não ser por um brilho que incidia na parede mais distante.
Anahí se aproximou, cautelosa. Por cima das poltronas, uma visão gloriosa se revelou: seu belo anfitrião agachado ao lado da lareira, remexendo as chamas crepitantes...
Uma cena hipnótica que a fez abrir os lábios em busca de um pouco mais de ar. Com as sombras se deslocando sobre o corpo e traços bem-feitos, Poncho pareceu sentir sua presença e ergueu a cabeça. Seu olhar se intensificou, depois percorreu cada centímetro dela: desde o coque meio solto até os chinelos de pompons vermelhos. Seu escrutínio foi tão deliberado, tão impudente, que teve o efeito de um toque.
E, mesmo naquele curto espaço de tempo, Anahí se sentiu mais mulher do que nunca. Mais desejável.
Em um movimento fluido, Ponchi se pôs em pé, pousou o atiçador na parede da lareira, depois se aproximou.
— Está pronta para ir para a cama...
As palavras baixas e roucas a envolveram conforme ele parou, a poucos centímetros de distância. Um instante mais tarde, quando o perfume de Poncho invadiu seus pulmões, Anahí estremeceu involuntariamente.
A natureza sedutora das sombras, o poder flagrante de sua presença... Estava se sentindo tão deslocada no tempo e no espaço, tão fora de si que, se Poncho a tocasse naquele momento — que Deus a ajudasse —, ela poderia se esquecer de tudo o que reprovava e derreter em seus braços.
— Você foi incrível. — O olhar dele desceu sobre seus lábios. — Deve estar exausta.
Sentindo a boca seca, Anahí tentou concatenar as ideias. Sim, ela estava exausta. Muito mais do que havia imaginado.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Eu sabia que ela ia entregar os pontos. — Pois tive minhas dúvidas. — Poncho olhou o bebê que dormia em seu berço improvisado. — Agora imagino que ela não vá acordar tão cedo. — Tomara, pois acho que eu não vou conseguir cantar mais nenhum verso de “Nana, neném”!... Ele fez ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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Mila Puente Herrera Postado em 10/04/2015 - 19:39:55
Ainnnnnnn family ponny pftaaaaaaaa *----* Hist. Lindaaaa
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Mila Puente Herrera Postado em 10/04/2015 - 16:56:39
AINNNNNNNNNNNNNNN Q LINDOOOOOOOOOOOOOOOOO O FIM *-----------------*
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lenyponny Postado em 07/04/2015 - 09:44:43
Continuaaaa logooo Pleaseee!!! <3
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lenyponny Postado em 07/04/2015 - 09:38:02
Omg to chorando aqui cm essa surpresa do Poncho cm consegue ser tao perfeito tao romantico q lindoooo *-* amooo d+++++ esse fac ja to cm sdds n quero q acabe </3
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Mila Puente Herrera Postado em 05/04/2015 - 01:06:43
Aaaaaaaain mds scrrr se resolvaaaaam Postaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 03/04/2015 - 19:16:58
Escuta te pai Alfonso :@ Vai atrás da Anny :3 Postaaaaaaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 02/04/2015 - 19:39:18
Ainnnnnnnnnnnnnnnnnn q dó da Anny :/ Postaaaaaaaaaaaaa <3
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lenyponny Postado em 31/03/2015 - 23:59:43
nossa Ponchito tao complicado Any tandinha sofre ela ama ele . continuaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 30/03/2015 - 23:17:57
Ainnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn :/ Postaaaaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 30/03/2015 - 13:21:35
Ave Ponchoooooooooooooo :/ Plmd dx essa vida de solteiro né? ¬¬ Postaaaaaaaaaa <3