Fanfics Brasil - Capitulo 13 (PARTE 1) (Christopher) Invisível(adaptada)

Fanfic: Invisível(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 13 (PARTE 1) (Christopher)

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— Quem é você? — pergunta Dulce enquanto caminhamos para os recessos mais escuros da moribunda loja de gibis.
— Quem sou é irrelevante — responde Any.
— Mas o que você é tem importância — digo.
Any acena com a cabeça.
— Você compreende perfeitamente.
Dá para sentir que as coisas estão mudando. Toda a minha relação com o mundo está mudando. Pensei que tudo estava bastante claro, que tudo era observável, de um ponto ou de outro. Mas agora parece que estava errado. Há um mundo que eu não conhecia dentro do mundo que eu conhecia. E Any, ao que parece, é a emissária.
O cômodo ao qual nos leva está coberto de prateleiras em todas as paredes. Uma biblioteca particular... mas alguma coisa está errada. No início não percebo o que há de tão desconcertante, mas depois descubro: os livros não têm nada escrito nas lombadas. É uma biblioteca anônima. Ou talvez uma biblioteca que eu não consiga ler.
— Sentem-se, por favor — diz ela, e aponta para uma mesa no meio do cômodo. Há quatro cadeiras ao redor, como se ela estivesse esperando por três pessoas.
Eu me flagro torcendo para Christian introduzir algum humor nesta situação, mas ele está tão sem fala quando o restante de nós.
— Por que estava esperando por mim? — pergunta Dulce assim que todos nos sentamos.
— Certamente pela mesma razão pela qual você veio.
— Vim porque ele é invisível.
Any balança a cabeça.
— Não. Veio porque consegue vê-lo.
— Você é uma conjuradora? — pergunto.
Ela parece gravemente ofendida.
— Ora, jamais! — exclama. — Que coisa horrível de se dizer!
— Desculpe — emendo rapidamente. — É só que...
— Fique sabendo que sou uma rastreadora! E... — Ela olha para Dulce. — Reconheço outra rastreadora quando vejo uma.


— Como é que é? — diz Dulce.
— Uma rastreadora. Uma bruxóloga. Uma vidente de feitiços. Certamente alguém lhe contou. Não dá para simplesmente enxergar maldições de invisibilidade sem treinamento!
— Não faço mesmo ideia do que está falando — diz Dulce a ela.
— Eu confirmo isso — interrompe Christian. — Sei que a senhora está falando meu idioma, mas nada disso faz sentido.
— Humpf — diz Any. Depois, com certo mau humor, acrescenta: — Então você é um talento nato?
— Garanto que ela não teve nenhum treinamento formal — diz Christian. — Nossa cidade nem tem um clube de mágica.
— Veja bem — digo —, é evidente que você sabe muito, muito mais sobre tudo isso do que nós. Sei que meu avô foi um conjurador, seja lá o que isso for. Sei que ele amaldiçoou minha mãe, por isso fiquei invisível. E é isso. É tudo o que sei. Nós precisamos de ajuda. Muita ajuda.
— Evidentemente — diz Any, um pouco menos hostil que antes. — Mas vocês têm de considerar que não posso me envolver em maldições. Em especial quando é uma questão familiar.
Parte de mim quer chorar, e parte de mim quer segurá-la pelos ombros e sacudir com força. Estar tão perto de um tipo de resposta e não obtê-la... Gostava muito mais quando não sabia de nada. Mas agora não tem volta.
— Você disse que conseguia enxergar minha maldição? — falo subitamente.
Any suspira.
— Sim. Mas isso é entediante, não é?
— Não acho nem um pouco entediante — interrompe Christian. — É tipo uma aura?
— É tipo uma aura? — imita Any. Em seguida, se vira para Dulce. — Querida, você quer contar ou eu conto?
Dulce olha para ela sem expressão. Any suspira novamente.
— Não é como se tivesse uma cor. Ou uma aura. Eu não a vejo literalmente. É como um sentido extra.
— Um sexto sentido — sugere Christian.
Any bufa.
— Eu não os classifico. E se classificasse, não seria o sexto.
— Mas eu não percebo nada... — diz Dulce.
— Claro que percebe, querida! Essa é a única razão pela qual eu notaria que está envolvida com isso. Sempre sei quando outro rastreador está por perto. Não acontece com frequência, mas, quando acontece, eu sei.


— Não percebi ninguém, só Christopher.
— Ora, não pode ser. Estamos em Nova York. Há maldições e feitiços por toda parte. Compreendo se você estiver com vergonha. Não é fácil falar sobre um dom. Já fui uma garota como você, embora obviamente jamais tenha concentrado meus poderes o suficiente para ver através de uma maldição de invisibilidade. Juro, não sou sua rival. Todos estamos juntos nisso. Portanto, se você quisesse, por assim dizer, se livrar de sua reticência, eu agradeceria.
Não posso atestar seu sexto sentido, mas parece que, no mínimo, dois dos outros sentidos de Any (a visão e a audição) precisam melhorar. Porque deveria ser mais que óbvio que Dulce não está sendo reservada nem guardando nenhuma informação. Ela realmente não tem ideia do que Any está falando.
Any continua:
— Seu conjurador foi muito bom no trabalho dele. É impenetrável. Algumas vezes, há fissuras pelas quais enxergar: é por isso que as pessoas vêm me procurar, sabe. Mas não há fissuras na sua. Não via esse tipo de trabalho há anos.
— O nome era Maxwell Arbus — digo.
Any pisca, depois balança a cabeça.
— Não o conheço. Suponho que não seja daqui?
— Não. Mas você está dizendo que há outros conjuradores locais?
Agora Any dá uma risada.
— Isso só eu posso saber, e você nunca descobrirá! Segredos do ofício, meu caro. E sou muito discreta.
Christian e eu nos remexemos na cadeira. Olho na direção de Dulce e noto que ela está olhando para Any. Any também percebe isso e para de rir.
— O que foi? — pergunta, com tremor na voz.
Nunca vi Dulce assim. E, a julgar pela expressão de Christian, ele também não. Ela não está assustada nem em choque. Está se concentrando.
— Sua mãe achou que as duas fossem morrer — murmura ela.
Any engasga.
Dulce continua:
— Não pensou que os dois bebês sobreviveriam. Por isso, lançou um feitiço. Você viveu. Sua irmã morreu. E, desde então, você tem sido fascinada com feitiços. Porque ao mesmo tempo dão e tiram a vida.
— Como... Não é possível... Você...
— Dulce? — chama Christian baixinho



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Autor(a): leticialsvondy

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Ela se vira para ele. Pisca. Está de volta.— Uau — diz. — Isso foi intenso.— O que você fez? — pergunto.— Eu vi o feitiço. Estava bem ali. Não sei como. Mas estava...Any se levanta.— Precisam ir embora imediatamente. Não vou ser atacada no meu própriomagistorium!— O quê? — di ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • juhcunha Postado em 17/02/2015 - 00:54:41

    eu gostei mais o problema e que se alguem um dia vai ver ele pra mim um dia ela vai quebra a madiçao e eles vao ter filinhos e todos vao pode ver a familia deles!

  • juhcunha Postado em 08/02/2015 - 22:25:58

    Ai meu deus me diz que no final vai fica tudo bem e todos vao ver ele!

  • juhcunha Postado em 20/01/2015 - 21:43:13

    poxa nimguem pode mais ver ele que triste! posta mais!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 13:49:50

    Nao to entedendo mais nada agora todo mundo pode ver ele ou mais nimguem? posta mais!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 13:48:45

    desculpa nao ter comentado eu estava sem tempo tava uma locura aqui e casa ok!

  • juhcunha Postado em 13/01/2015 - 17:37:36

    cooitada da dul! o que sera que o ucker vai fazer!

  • juhcunha Postado em 05/01/2015 - 23:48:56

    a cada capitulo eu fico mais maluca por mais!

  • juhcunha Postado em 30/12/2014 - 03:03:36

    o que sera que o christopher vai fazer meu deus que curiosidade

  • juhcunha Postado em 27/12/2014 - 21:39:04

    Que bizarro essas maldicoes! Esse avo do ucker e muito ruim

  • juhcunha Postado em 15/12/2014 - 01:13:16

    nao se proculpa posta assim que pode gata


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