Fanfics Brasil - Capitulo 13 (PARTE 2) (Christopher) Invisível(adaptada)

Fanfic: Invisível(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 13 (PARTE 2) (Christopher)

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Ela se vira para ele. Pisca. Está de volta.
— Uau — diz. — Isso foi intenso.
— O que você fez? — pergunto.
— Eu vi o feitiço. Estava bem ali. Não sei como. Mas estava...
Any se levanta.
— Precisam ir embora imediatamente. Não vou ser atacada no meu próprio
magistorium!
— O quê? — diz Christian, tirando um livro da prateleira. — Esses aqui são, tipo, livros de bruxaria?
Ele abre o livro e, no minuto em que olha para a página, grita de dor. O livro cai de suas mãos, e os olhos ardem com lágrimas.
— Não é algo que você possa ler — diz Any, e pega o livro do chão. — Evidentemente, não tem o talento da sua namorada.
— Namorada? Isso está tão errado em tantos aspectos.
— Mais uma vez, tenho de pedir que saiam.
Christian e eu ficamos de pé, mas Dulce não se move. Ela olha diretamente para Any. Desta vez, não a está fitando. Está implorando.
— Precisa me contar o que isso significa — diz ela. — Não tenho ideia do que estou fazendo. Nenhum de nós tem.
Finalmente, Any entende. Parece tão chocada quanto no momento em que Dulce viu o feitiço.
— Você realmente não tem ideia, tem? — diz ela ao se aproximar e parar ao lado da cadeira de Dulce. Para estudá-la.
— Juro, nunca tinha feito algo assim. Eu vi Christopher. Isso é tudo.
— Ora, isso é tudo até onde você sabe, de qualquer forma. — Any se recosta na cadeira novamente. Christian e eu continuamos de pé, quase como se soubéssemos que agora isso deve ser entre as duas e que, se interferirmos, podemos perder a ajuda de Any para sempre. — Quando eu era pequena, via coisas o tempo todo... apenas não sabia que via. Na verdade, esse é o talento. Saber o que se está vendo.
— É só que não tenho experiência com... bem, bruxaria, acho.
Any resmunga.
— Bruxaria! Essa é uma palavra mal empregada. O que fazemos é tão parte do sistema quanto física, química ou biologia. Simplesmente é muito menos... público. Precisa ser. Se você não compreende isso agora, vai compreender em breve. — Ela faz uma pausa, suspira novamente. — Vejo que precisarei começar do nível mais básico.


— Sim — diz Dulce. — Por favor.
— Há encantadores, conjuradores e rastreadores mundo afora. Encantadores usam feitiços para influenciar eventos, para melhor ou pior. Conjuradores somente podem fazê-lo para pior. E rastreadores são os únicos que podem ver o que está acontecendo, mesmo sem poder criar feitiços ou maldições. Não existem muitos de nós, sabe-se lá por quê, assim como não existem muitos encantadores ou conjuradores. Na verdade, é um poder que está com os dias contados. Mas ainda potente, quando usado no lugar e hora certos.
— E ele é, tipo, hereditário? — pergunta Christian.
— Alguns conjuradores e rastreadores são criados, outros são natos — responde Any.
— Isso depende da situação.
— E as maldições podem ser quebradas? — pergunta Dulce.
— Ah, voltamos a isso, não é? Para seu outro namorado.
— Você está quente agora — murmura Christian.
— Quando foi a última vez que você encontrou outra rastreadora? — pergunta Dulce. Não sei por que ela está se desviando do assunto principal, a saber, minha maldição, mas acredito que saiba o que está fazendo.
Any volta a ficar mal-humorada e irritada.
— Não sei que importância tem isso.
— Dez anos? Vinte?
— Vinte e sete, está bem? Foi há 27 anos!
— É um bocado de tempo. Deve ser muito solitária.
— Você não faz ideia! — Any está quase chorando agora. — Uma garota como você... tão jovem! Não faz a menor ideia.
— Any, quero ser capaz de confiar em você. Quero que a gente possa conversar sobre as coisas. Mas não posso fazer isso, não posso voltar aqui, a menos que me ajude a quebrar a maldição de Christopher. Porque se eu não puder fazer isso, não quero de maneira alguma ser uma rastreadora.
— Mas você não pode!
— Não posso o quê? Desistir?
— Não... A maldição. Você não pode quebrar a maldição!
— Certamente, em algum dos livros do seu magisterium... — diz Dulce tranquilamente.
— Magistorium.
— Magistorium. Certamente deve haver coisas nesses livros que podem nos ajudar. Ou histórias de maldições que foram quebradas.


Any assente.
— Sim, mas não há nenhuma... — Ela se cala.
— Não há nenhuma...?
— Não há nenhuma feita por Maxwell Arbus, está bem? Nunca! Nenhuma!
— Então você sabe quem é o avô de Christopher.
— Ora, é por isso que não posso me envolver. Eu sabia desde o minuto em que o vi. Pensei comigo: é trabalho de Maxwell Arbus, e você não deve se envolver com isso. Se ele descobrir que tentou quebrar uma de suas maldições, é o seu fim. Essas foram minhas palavras exatas.
— Mas como ele saberia? — pergunta Dulce.
— Porque ele esteve aqui! Não neste cômodo, mas na cidade. Senti que estava agindo. Mas nunca o vi.
— Ele deixou uma trilha de corpos? — pergunta Christian.
Any olha para ele com total desprezo.
— Apenas indiretamente. Você sabe, não é, que maldições nunca podem matar alguém diretamente? Por esse motivo são maldições: você tem de conviver com elas, em agonia, por um longo tempo.
Posso garantir isso. E, creio eu, minha mãe poderia garantir ainda mais.
Mas preciso bloquear essas coisas por um momento. Não posso pensar nela nem em sua agonia. Estou assimilando as outras palavras de Any.
— Ele esteve aqui? — pergunto. — A senhora tem certeza disso?
— Sim — diz Any. Depois se recompõe. — Mas avisei que não ia contar nada sobre isso, não foi?
Dulce se remexe e levanta da cadeira.
— Bem, então acho que vamos embora. E nunca vou voltar a vê-la.
— Não! — protesta Any. Então recupera o autocontrole. — Ou melhor, isso seria desaconselhável. Por que não fazemos o seguinte? Dê-me um tempinho para pensar. Por que você não volta depois de amanhã, às 13h. Podemos conversar de novo.
— Tudo bem — diz Dulce. Mas antes de se levantar, Any se inclina e segura o queixo da garota.
— Olhe para mim — ordena. — Eu posso ensinar a você. Há muitas, muitas coisas que posso ensinar. Nunca vai saber o que deve enxergar até aprender como. Não totalmente. Não subestime isso.
Dulce aguarda até Any retirar a mão. Então fica de pé.
— Eu sei — diz ela. — Mas você vai ter de me ajudar primeiro.



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Autor(a): leticialsvondy

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Encontramos a saída sozinhos.Não abrimos a boca até estarmos em segurança do lado de fora, a três quarteirões de distância. Aí parece que Dulce finalmente se dá conta do ocorrido. Num minuto, ela está caminhando e, no seguinte, está tremendo. Nós a sentamos em um banco do parque ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • juhcunha Postado em 17/02/2015 - 00:54:41

    eu gostei mais o problema e que se alguem um dia vai ver ele pra mim um dia ela vai quebra a madiçao e eles vao ter filinhos e todos vao pode ver a familia deles!

  • juhcunha Postado em 08/02/2015 - 22:25:58

    Ai meu deus me diz que no final vai fica tudo bem e todos vao ver ele!

  • juhcunha Postado em 20/01/2015 - 21:43:13

    poxa nimguem pode mais ver ele que triste! posta mais!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 13:49:50

    Nao to entedendo mais nada agora todo mundo pode ver ele ou mais nimguem? posta mais!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 13:48:45

    desculpa nao ter comentado eu estava sem tempo tava uma locura aqui e casa ok!

  • juhcunha Postado em 13/01/2015 - 17:37:36

    cooitada da dul! o que sera que o ucker vai fazer!

  • juhcunha Postado em 05/01/2015 - 23:48:56

    a cada capitulo eu fico mais maluca por mais!

  • juhcunha Postado em 30/12/2014 - 03:03:36

    o que sera que o christopher vai fazer meu deus que curiosidade

  • juhcunha Postado em 27/12/2014 - 21:39:04

    Que bizarro essas maldicoes! Esse avo do ucker e muito ruim

  • juhcunha Postado em 15/12/2014 - 01:13:16

    nao se proculpa posta assim que pode gata


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