Fanfic: A espiã que me amava - vondy adap. (terminada) | Tema: romance e hot

Confuso e ao mesmo tempo enlevado com as estranhas pa­lavras que ela sussurrava com tanta emoção de encontro a sua pele, Christopher fechou os olhos. Pouco depois, sentiu as mãos miúdas se deparar com sua ereção e hesitar por um instante. Então, devagarzinho, com uma delicadeza de fazer parar o co­ração, sua odalisca sondou-o com excruciante curiosidade.

Dulce admirou-se. Não era aquilo por que esperava de­pois de examinar estátuas gregas e pergaminhos na Índia. O membro rijo entre a palma de sua mão e seus dedos era digno de nota. E causava certo temor. Mas era também fascinante.

A textura tão convidativa ao toque instigou-a a acariciá-lo, a apalpar de leve a... A mão quente de Christopher pousou sobre a dela.

— Se continuar, Amilah, você vai acabar deixando a nós dois frustrados. Além do mais, também quero afagá-la. — Apoiando-se num cotovelo, usou o outro braço para enlaçá-la pela cintura e fazê-la deitar-se. — Você é tão ardente... Será que é só por mim que sente desejo?

Enquanto sentia sequiosos lábios beijar seu pescoço, Dulce enroscou os dedos nos ondulados cabelos castanhos dele.

— Sou só sua. Danço só para você. Quero só você. — Os lábios cálidos foram mordiscar um de seus mamilos e, logo a seguir, dedos delicados puseram-se a titilar o outro. Então, sua cabeça tombou para trás e seu pó pôs-se a deslizar ao longo da perna dele.

Ao cobrir os seios tenros e o ventre firme de beijos, Christopher encontrou o falso rubi que ela havia colado com mel no umbi­go, um costume entre as noivas do deserto árabe, e, depois de soltá-lo com a língua, colocou-o na palma da mão.

— Achei, é meu. — Depois de guardar a pedra em algum lugar impossível de ser no escuro, percorreu com a boca uma sinuosa trilha imaginária que abarcava toda a região entre o cinturão dourado e o púbis dela... e encontrou o cordão com os sininhos. — Eu sabia... Mas não pense que irá me impedir de saboreá-la por inteiro.

Com o coração na garganta, Dulce sentiu-o escorregar os lábios por cima da corrente até o cerne de sua feminilidade... e, quando a língua atrevida passou pelo delicado cordão dou­rado para mergulhar dentro dela, arquejou de surpresa e delei­te. Oh, céus. Jamais sentira nada tão prazeroso em toda a vida, jamais imaginara que iria sentir tanto prazer naquela noite.

Os arrepios que a percorriam tornaram-se uma palpitação vinda do fundo de sua alma, que logo se transformou num estremecer sem fim, profundo, febril, torturantemente delicioso, açulado pelos movimentos que a insaciável língua fazia dentro, ao redor e no âmago de sua intimidade, impelindo-a a saltar de um despenhadeiro que se abria para o in­finito... Sentiu-se despedaçar em mil estilhaços, diminutos fragmentos envolvidos por um torvelinho de luz. Não havia mais Dulce; era apenas emoção e a fluida e crescente onda de alumbramento que brotara de sua essência e se irradiava até a ponta de dedos e artelhos.

Ao sentir Amilah vibrar e latejar sob seu beijo, Christopher teve certeza de que ela estava pronta para recebê-lo. Finalmente. Pondo-se de gatinhas, beijou-a no abdômen, no colo e no pescoço enquanto se ajeitava entre as pernas lassas para pres­sionar sua ereção contra as íntimas dobras umedecidas pelo êxtase. Tenho de me controlar ou vou explodir antes que con­siga fazê-la minha. Impeliu seu membro com muito cuidado, só o suficiente para... e então deparou com uma tenra barreira.

Virgem? Mas, como? Aquela impetuosa, ardente e exótica flor do mundo carnal... virgem? Tinha de conter-se. Precisava pensar. Que palavras conhecia naquele remoto idioma que ela falava?

Dulce entrou em pânico ao vê-lo hesitar. Christopher havia se dado conta de que ela era virgem. Iria desistir, abandoná-la como se mais nada tivesse acontecido? Não, não podia permi­tir que isso acontecesse. Aquele homem era sua sina.

— Amilah, você é...

"Sou sua". Enlaçando-o com as pernas, puxou-o de encontro ao seu corpo com toda a força. Ai. Ouviu-o arfar. Oh, ele pare­cia tão grande em suas entranhas... Fechou os olhos. Respirou fundo. E sentiu Christopher abraçá-la enquanto a beijava de leve nos lábios.

— Não devia ter feito isso, querida — ele lhe soprou no ouvido. — Eu não queria machucá-la.

Com a sensação de que o incômodo ardor começava a passar, Dulce tentou ajeitar-se melhor embaixo dele... e foi como se o movimento proporcionasse o encaixe perfeito de seus corpos. Oh, sim. Sim, sim. Agora podia senti-lo por intei­ro, rijo, vigoroso, latejante, e a sensação era... simplesmente maravilhosa.

— Se afrouxar um pouco a força que está colocando em suas pernas — Christopher mordiscou a orelha dela —, acho que sou capaz de dar um pouco mais de prazer.

Muito a contragosto, Dulce aceitou a sugestão e, quando ele começou a mover-se com extremada delicadeza, agarrou-se aos ombros largos com a respiração presa. Christopher estava em seu corpo, dentro dela, possuindo-a. Abraçou-o, acariciou o rosto de que tanto gostava e que estava úmido de suor. Não havia outro lugar no mundo, naquele ou em qualquer outro, em que quisesse estar naquele instante.

O prazer que se espiralava em seu íntimo a cada vez que ele voltava a penetrá-la profundamente depois de afastar-se foi avolumando-se até um ponto de onde não havia mais como retroceder. A sensação de ter a mente vazia e o corpo em bra­sas era deliciosamente estranha. Mais. Agarrou-se a ele. Sim, mais.

E Christopher ouviu suas súplicas silentes. Levou-a às alturas e de lá a lançou num fulgente oceano de minúsculas estrelas, de onde ela emergiu num imenso jorro de esplendor. Os lábios dele buscaram os seus, e as estrelas pequeninas voltaram a engolfá-la, para em seguida devolvê-la à superfície cintilante como uma flor a desabrochar.

Quando conseguiu falar, Dulce murmurou na língua que usava para proteger-se:

— Estive entre as estrelas. — Queria tanto enxergar o rosto dele e fitá-lo nos olhos. Queria tanto poder dizer que o amava. Queria tanto... Christopher voltou a mover o quadril. Oh, sim, sim . — Venha para as estrelas comigo.

juhcunha: aqui o hot enfim chego!!!