Fanfics Brasil - 59° Capítulo "Nos Caminhos da Vida"(continuação da web original)

Fanfic: "Nos Caminhos da Vida"(continuação da web original)


Capítulo: 59° Capítulo

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Dulce: Aaaaaaaaaahhhh...

Seu corpo se projetou para frente, enquanto sentia a pressão do enjôo lhe apertar as entranhas. Fechou a boca de uma vez, logo cuspiu sentindo como sua saliva escoava com facilidade. Cuspiu, uma, duas, três vezes... Na quarta a bílis acompanhou.

Depois do terceiro ataque de vômito, ela respirou fundo, sentindo como seu coração estava também a ponto de sair por sua boca. Batia descompassado em seu peito pelo ritmo frenético de sua respiração. Estava encharcada de suor, a garganta lhe ardia, porém sentia alívio. As náuseas que lhe golpearam durante a entrada da manhã tirando o seu sono, agora passavam. 

Sentada no chão, nua, se encostou na parede para recuperar as forças para se levantar.

Depois de alguns minutos, ela começou a se levantar devagar, se apoiando na parede e no sanitário para se erguer. Baixou a tampa do sanitário e deu descarga. Respirou fundo se apoiando na pia. Lavou seu rosto úmido, o enxugou, e quando abriu o armário do espelho avistou a escova de dentes de cor laranja que usou durante aquela semana. Um sorriso cansado se esboçou em sua boca e retirou a escova de lá. A pasta estava um pouco dura, mas Dulce reparou que não estava vencida. Lavou a escova e logo pôs a pasta, começando a escovar os dentes. Após isso, se sentiu bem melhor por ter tirado aquele gosto ruim da boca. Enxugou sua boca, e foi aí que notou que estava totalmente nua ainda. 

Respirou fundo vendo através do espelho, seus seios empinados. Dulce os notava mais pesados, mais sensíveis, enquanto as aureolas dos mamilos se alargavam e se escureciam pouco a pouco. Ela sabia que ficariam mais pesados e bem maiores. E suspirou fundo, sabendo que ainda não se sentia totalmente pronta para o que ocorreria. Às vezes se pegava imaginando como seria dar de mamar. Ou como saber segurar um nenê no colo. Outras vezes imaginava como seria o parto e fazia careta ao saber que sentiria uma dor terrível. Já até havia conversado com Christopher sobre uma cesariana.


Ele não soube o que opinar. Os homens não entendiam de nada de gravidez, talvez soubessem só que a gravidez demorava 9 meses. Christopher não fugia dessa regra. 
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Sua mão involuntariamente pousou em seu ventre levemente inchado. Sua barriga começava a despontar, a ser notada.
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E estar grávida ainda não era aquilo tudo de horroroso que pensava. Sua vida ainda era como antes, não havia mudado quase nada durante esses 3 meses. Graças a Deus não enjoava frequentemente. Por enquanto só sushi e algumas coisas que faziam seu estômago revirar. Argh! Até em pensar em sushi lhe entrava náuseas. Até agora era só sushi e por incrível que pareça, desinfetante de banheiro. Às vezes trocava de banheiro somente ao sentir o cheiro.
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Será que tinham notado sua barriga ontem? Christopher disse que não, mas ela tinha suas dúvidas. Saiu do banheiro bocejando, sentindo o encontro da brisa fria contra seu corpo nu. Observou seu marido esparramado na cama, com o lençol lhe cobrindo até as orelhas. Ela sorriu, estava mesmo frio o tempo. Mas era bom sentir o frio contra sua pele úmida pelo tímido suor. A porta havia ficado a madrugada inteira aberta, e quando chegou à frente dela, pôde ver o grande mar azul a sua frente. Devido ao frio, seus mamilos se encolheram e ela cruzou os braços na altura dos seios observando a manhã despontar no horizonte. Sentia a aliança em seu anelar esquerdo lhe pesar o dedo. E ergueu a mão para admira-la um pouco.
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O dourado intenso contrastava com sua pele branca.
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E ao ver com diamantes desenhando a metade de um coração, ela se deu conta de que não havia prestado atenção nesse detalhe. Que lindo! Talvez, com tanta emoção da noite ela não conseguiu desfrutar de tudo. Queria lembrar de todos os detalhes, mas no momento a única lembrança que lhe vinha a mente, era o momento em que ele, o seu marido, havia deslizado essa mesma aliança pelo seu dedo, simbolizando o seu amor e a sua fidelidade para sempre.

Dulce María, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. (e assim que a aliança esteve no seu lugar, ele colocou a ponta dos dedos na testa dela, fazendo o sinal da Santa cruz) Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Sorriu facilmente ao se lembrar daquele momento tão especial. E logo se virou para o dono daquela frase, quem não havia se movido nenhum centímetro. Deitou-se na cama, sentindo o calor aconchegante debaixo das cobertas. E se agarrou a ele outra vez, se estremecendo pelo contraste de sua pele gelada contra a dele tão quentinha. Dulce beijou sua nuca, enquanto acariciava seu braço com movimentos lentos.

Chrris: Hummm... (murmurou adormecido)

E sorriu beijando sua orelha, já deitada totalmente sobre as costas dele. Se sentia tão plena, tão feliz... tão tudo, mesmo depois de ter colocado as tripas para fora há alguns minutos atrás.

A felicidade era tanta que não se agüentava por dentro. O beijou forte, e logo mordeu a pontinha da sua orelha fazendo-o grunhir outra vez.

Dulce: O que eu faço pra te acordar?


Ele continuou com os olhos fechados adormecido.

Dulce: Vou ter que morder sua bunda?
Chris: Noo... (disse ele com voz de bebe adormecido)
Dulce: Então acorda! (dizia ela esfregando o nariz em sua nuca)
Chris: Noooo… (grunhiu ele de novo)

Dulce inspirou fundo, sentindo seu cheiro natural lhe invadir as narinas. Fechou seus olhos, sentindo como sua cabeça dava algumas voltas ao passado, fazendo-a sorrir um pouco. E logo riu, lembrando-se de um episodio.

Dulce: Eu era muito louca antes, não?
Chris: Como se tivesse deixado de ser... (disse ele dando uma risadinha adormecida)
Dulce: Tou me lembrando daquela vez que te vi peladão no banheiro. (e riu de novo) Foi a primeira vez que Dulce María sentiu vontade de agarrar Christopher Uckermann.
Chris: E por que não agarrou? (a voz saía abafada pelo travesseiro) 
Dulce: Tinha medo...
Chris: E por que agarrou naquele final de semana?
Dulce: Estava bêbada...

Seus corpos se moveram pela risada rápida de Christopher, quem já estava totalmente desperto, mas não abrira os olhos ainda, a preguiça era maior do que qualquer coisa.

Chris: E por que me agarrou naquela manhã?
Dulce: Ainda bêbada...
Chris: E por que seguiu agarrando?
Dulce: Hormônios...

Ele gargalhou e logo disse com uma ironia divertida:

Chris: Claro, jogue a culpa nos hormônios...
Dulce: Nossos hormônios se amam, cielo!
Chris: Jesus! (e seguiu rindo)
Dulce: E mira o que esses safados fizeram conosco?
Chris: Que?
Dulce: Me engravidaram e te obrigaram a casar comigo! (disse ela rindo com a boca encostada em sua nuca)


Chris: Sim? Não me lembro de casamento nenhum... acho que você sonhou, mi amor. 

A ternura em sua voz não passou despercebida por Dulce, quem sorriu com incredulidade e logo o beliscou nas costelas magoadas, fazendo-o gritar de dor.

Dulce: Ayy meu Deus! Perdão, perdão, bebe... (murmurava desculpas enquanto massageava o local e o beijava na bochecha) Quero que o médico veja isso...
Chris: Antes desse atentado contra a minha pessoa...estava até melhorando. (soou ofensivo)
Dulce: Mas, bebe gigante... (disse com doçura) não quero que se sinta mal, entiendeme? Dime que veras a un doctor antes de irnos? 
Chris: Estou bem... Isso não é nada. Vou passar uma pomada que minha mãe me deu ontem. Vamos relaxar bastante esses dias...e vai melhorar.
Dulce: Estamos precisando...
Chris: Sim...precisamos estar livres.
Dulce: Uma hora dessas todo mundo já deve saber que nos casamos...
Chris: E pode apostar que já tem notícias da gravidez.
Dulce: É, eu também penso o mesmo. 

Dulce suspirou e Christopher virou a cabeça do outro lado para descansar o pescoço. E ela o imitou, outra vez.

Chris: O que foi esse suspiro?
Dulce: Tenho medo do que vão falar... Tenho medo dessa exposição. Tenho medo das conseqüências dela. Sempre tive, você sabe.
Chris: Realmente é assustador, saber que milhares de pessoas estão a par do que você faz ou o que você deixa de fazer...mas não vai ser diferente do que era antes. Agora somos novidades, amanhã será outro casal... As notícias sempre passam. Só temos que respirar fundo e agüentar.
Dulce: Sim, o que importa é que agora estamos juntos...
Chris: Sim, e por favor, nada de paranóia antes de nós viajarmos. Não quero coisas negativas na nossa lua de mel... Temos que aproveitar!
Dulce: Sim, porque não sei quando volto a te ver outra vez...


Christopher notou a melancolia na voz de Dulce. E ele suspirou pesarosamente, admitindo que era a mais pura verdade. Entrariam em uma turnê pelos Estados Unidos, e logo voariam para a América do Sul, emendando a mesma turnê. Durariam meses... Meses de distância, com as conseqüências dela. A confiança que partilharam ontem, na casa de Deus, seria colocada a prova. E ele teria cinco dias em Cozumel para recordar as palavras, os gestos e tudo o que viveram no dia de ontem...para que criasse raiz na cabeça de Dulce e que ela não pudesse esquecer nunca mais.

Chris: Mas nada de pensar nisso agora... Nisso pensaremos depois. Hoje, como minha primeira manhã como um homem casado, amarrado, “encoleirado”... (Dulce riu baixinho) Necessito que minha amada e prendada esposa, me traga o meu café da manhã na cama.
Dulce: Mira, eu até traria...se tivesse. Fui atrás de tomar água quando acordei e não encontrei...não tem nada aqui.
Chris: Então quer dizer que minha filha não comeu ainda?
Dulce: Pelo contrário...colocou para fora o restinho que ainda havia aqui.

Christopher então se virou de uma vez, segurando Dulce para que ela não saísse de cima do seu corpo. E pela primeira vez abriu os olhos nesse dia, vendo o sorriso de Dulce como a primeira coisa que via pela manhã. Sentiu como ela se acomodava sobre o seu corpo, e logo passou a mão em seu cabelo, colocando uma mecha atrás de sua orelha.

Chris: Você está pálida... Passou mal?
Dulce: Horrible... (e fez uma careta)
Chris: Não acontece com muita freqüência, não é?
Dulce: Graças a Deus, menos um castigo...
Chris: No digas eso, por favor...

Dulce beijou-lhe o nariz.

Dulce: Não digo em relação ao bebê... (e lhe beijou de novo o nariz) Digo sobre as coisas da gravidez. Mamãe me disse que ela enjoava por qualquer coisa quando me esperava.
Chris: Você já detectou do que sente enjôo?
Dulce: Sushi...


Ele riu, assentindo, lembrando-se na Romênia.

Dulce: Seu antigo perfume... Meu hidrante de lavanda. Meus cremes faciais. Cheiro de esmalte...essas coisas com cheiros fortes.
Chris: Hummm...então joga tudo fora.
Dulce: Não... (e riu) Esse período de enjôo vai passar, de acordo com mamãe. Talvez só mais um mês e fico estabilizada. Aí vai chegar a fase da comelança.
Chris: E dos desejos noturnos...
Dulce: Pode que sim. (e sorriu)

O sorriso dele desapareceu de repente, quando se deu conta de que perderia boa parte dessa experiência. Suspirou vendo como ela se dava conta de seu silêncio, e viu seus olhos risonhos se entristecerem com a recordação de sua futura ausência. Tragou em seco, trazendo-a para um abraço, acomodando sua cabeça na curva de seu pescoço. Tragou forte a saliva e beijou-lhe a cabeça.

Chris: Vou comprar uma web cam de última geração...para nós dois. Quero que durma e acorde com o seu notebook do lado. Vamos nos falar todos os dias. Você vai me contar tudo. (e suspirou agoniado) Em todos os lugares que eu for vou trazer um presente para as duas.
Dulce: Daqui a duas semanas...está marcado para eu fazer a ultrasonografia...
Chris: P-pra confirmar a minha certeza? (disse ele tragando a saliva)
Dulce: De que vai ser uma menina?
Chris: Você já sabe que vai ser.
Dulce: Tenho medo de que você esteja errado e venha um menino.
Chris: Não tem lógica então sonhar tanta com uma menina... Não foi só um sonho, foram vários.
Dulce: Eu também já sonhei com ela... 
Chris: Está vendo... Ambos sonhamos. Mais certeza à minha certeza. (e riu) Como foi o seu sonho?

Dulce fechou os olhos, sorrindo ao recordar algumas coisas. E suspirou ao sentir como ele lhe fazia um cafuné maravilhoso. E mesmo sem perceber, já se pegou falando, sobre cada detalhe daquele sonho lindo.


Dulce: Sonhei que era o Aniversário de um ano da minha filha... Foi no sítio. Era uma festa enorme...palhaços, brinquedos, músicas infantis... Anahí e Poncho estavam juntos. Os dois também tinham um filho, que se chamava Arthur...
Chris: Hijole, nunca imaginei uma cria daqueles dois... (e riu)
Dulce: Pois sim... (riu também) Os dois estavam no maior chamego, como era antes...lembra?
Chris: Lembro, porém lembro mais que essa era a época que a gente se pegava bastante.
Dulce: Sim, era...mas deixa eu terminar! (e tirou as mãos dele de suas nadegas)
Chris: Pois não, alteza.
Dulce: Christopher... (ela se irritou por rir)
Chris: Ok, vai, conta!
Dulce: Pois sim...todo mundo tinha filho, até Maite com Guido. Eu segurava Elena no colo... A beijava, e ela dizia “Mama”... (e sorriu fechando os olhos, sabendo que ele estava fazendo a mesma coisa enquanto ainda acariciava o seu cabelo) Sonhei com todos os seus traços, do jeito que um dia você me contou que tinha sonhado também. Aquela mesma descrição que você me deu. Mas não era o bebê o objetivo do sonho...
Chris: E o que era?
Dulce: Você lembra uma noite...em que você dormiu lá em casa... aliás, a segunda noite que você dormiu na minha casa.
Chris: Qual?
Dulce: Do Ritmo Quente... do basquete, da chuva, do pedágio... (e os dois riram por baixo)
Chris: Ahh, lembro sim.
Dulce: Lembra que tive um sonho...e que sonhando te agarrei pela noite, e quando acordei nós brigamos, porque eu pensei que você estava se aproveitando de mim?
Chris: Lembro que fiquei cego de raiva, fui embora de madrugada.
Dulce: Sim... Eu sonhei que estava com um cara, mas que não conseguia ver-lhe o rosto.
Chris: Sim...e?
Dulce: Sonhei várias vezes com esse mesmo cara...sem rosto...
Chris: Que estranho...
Dulce: Mas o pior não é isso... (e deu uma risadinha) Nos meus sonhos, ele me dizia que era o amor da minha vida, e que só quando eu realmente o amasse de verdade...eu veria o rosto dele.
Chris: E aí? O que passou?


Dulce: Sonhava com ele antes de Vegas, aliás... Bem antes. 
Chris: Que sonho estranho... Afinal, quem era o cara? E o que ele tem a ver com o sonho com Elena?
Dulce: Tudo a ver com Elena, pois era o pai dela... (e riu) Nesse sonho foi quando eu vi, por fim, o rosto dele.
Chris: Já sei...era o Brad Pitt? (disse com diversão)
Dulce: Não chegou a tanto... (ela riu) Era você.
Chris: Auch! Tem gente que me acha mais lindo do que ele.

Christopher rodou na cama, e deixou Dulce deitada, enquanto rodava para o outro lado e se erguia da cama de uma vez. Levou as mãos ao alto, espreguiçando-se, sentindo como seus músculos destravavam. Sentiu-se mais disposto depois disso. E quando olhou para a cama, a viu observando-o como se fosse a coisa mais natural do mundo eles passearem despidos um na frente do outro. Dulce ainda tinha um certo pudor quanto a isso, porém ele não. Caminhou naturalmente para o banheiro, dizendo:

Chris: Depois dessa, vou tomar um banho, me arrumar... E ir comer. Quem quiser que acompanhar que se levante agora.

Dulce, como uma boa menina, levantou-se rapidamente...de uma forma que não foi nada boa. Ainda débil pelas náuseas matinais, viu como o quarto girou rapidamente, e isso quase a derrubou na cama outra vez. Se segurou na cabeceira da cama, enquanto piscava os olhos para que sua visão voltasse ao normal. Christopher viu isso, e a segurou pelos ombros, trazendo-a para o seu corpo.

Chris: Se sente fraca...?
Dulce: Um pouco...
Chris: Então vamos rápido, vou te banhar...te vestir, e vou te levar nos braços para que você não gaste mais energias.

Ela sorriu, abraçando-o.

Dulce: Tonto, não precisa disso... Foi só uma tontura.
Chris: Nada disso, vou te alimentar bastante bem para que consiga me agüentar esses cincos dias... Vai precisar de toneladas de energia pra me agüentar. Porque vamos aproveitar cada segundo que estivermos lá...


Dito isso, pegou Dulce nos braços e entre risos, e insultos divertidos, tomaram banho e logo descobriram que suas malas já estavam prontas. Se arrumaram sem pressa, não havia pressa quando se estava tudo pronto. Antes de sair do apartamento, Dulce olhou para o quarto uma última vez. Seu vestido de noiva estava esparramado em uma cadeira, enquanto traje de Christopher estava pendurada cada peça em um lugar. Foi cuidadosa em deixar guardar a lingerie que usou ontem, juntamente com a cueca de Christopher. Ainda era estranho ser tão aberta com essas coisas com sua mãe. Por mais que agora fosse uma mulher casada. Não evitou sorrir ante a ironia dessa palavra... Agora era casada. Trancou a porta que dava a varanda e olhou aquela vista uma última vez. Passou pelo quarto e logo se encontrou com Christopher, que tentava carregar as duas malas de uma vez.

O seguiu com um sorriso, vendo como seu short largo caía mostrando uma parte de sua cueca boxer bege. Os dois entraram no carro. E ela olhou para ele, quem estava colocando seus óculos escuros, estilo James Dean.

Chris: Vou ligar o rádio, ok?
Dulce: Tudo bem... Eu liguei para mamãe enquanto você se arrumava. Temos meia-hora para estarmos no médico.
Chris: Mas você tem que comer...
Dulce: Compramos qualquer coisa.

Christopher pôs o carro em marcha e girou o volante para o lado.

Chris: Nada disso, vamos comer antes.
Dulce: Passamos no Starbucks y ya...
Chris: Como sempre...você diz Rã, e eu salto.
Dulce jogou a cabeça para trás, e gargalhou.

Em meia-hora, Christopher já estava estacionando o carro na frente da Clínica onde Dulce faria os exames de rotina. Ela estava com um sorriso brilhante no rosto, depois ter chantageado seu marido mandão para conseguir tomar um café. E ele havia caído na dela, como sempre.


 



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Autor(a): Danirbd

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Comentários da Fanfic 1608



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