Fanfic: "Nos Caminhos da Vida"(continuação da web original)

Dulce riu se levantando.

Dulce: Se eu deixar você colocar, só veremos a luz do sol pela janela.
Chris: Ainda bem que você sabe. Agora vai... (deu um tapinha na bunda dela) Comeremos algo antes. Mas depois vamos dar um mergulho.

Quando Dulce saiu do banheiro, depois de tomar um belo banho e pôr o biquíni, notou que ele não estava mais no quarto. O cheiro da comida pairava no ar e ela seguiu o cheiro, guiada pelo seu estômago faminto que manifestava sinais de vida. Atravessou a porta que dava acesso à praia e viu que a mesa estava pronta ali. E mais a frente estava ele, somente de bermuda, tentando cravar um guarda-sol na areia. Quando ele conseguiu a façanha, ele foi correndo encontrá-la, quem o esperou para que comessem juntos. Ele lhe beijou a boca antes de sentar-se...e então puderam comer. Enquanto conversavam sobre amenidades. Dulce especulou sobre o casamento, voltaram no dia anterior. Ele mais uma vez teve que resumir a história que já tinha lhe contado.

Ainda conversando sobre a noite do dia anterior, eles foram a praia. Mergulharam. Assunto não faltou a ser discutido. Beijos não faltaram a serem distribuídos. Eram dois amantes nesse paraíso. E nesse primeiro dia de lua de mel, eles aproveitaram bastante dessa liberdade. A noite não saíram, somente quiseram passar a noite juntos, cozinhando juntos, conversando sobre o futuro...e se amando até a madrugada.

O segundo dia Christopher acordou primeiro, coçou um pouco a cabeça e logo abaixou a mão para coçar a bunda, bocejou, enquanto andava até a varanda. Através da porta aberta avistou o mar azul, e ao sentir frio no corpo...se deu conta de que estava inteiramente sem roupa. Olhou para trás e viu sua cueca samba canção em cima do criado-mudo e a vestiu rapidamente para se encaminhar outra vez para o lado de fora. A porta havia ficado aberta a noite inteira. Não havia necessidade de fecha-la...ali estavam a salvo de tudo. Ali não havia perigo, não havia paparazzi, não haviam pessoas... Ali era somente o lugar onde eles podiam ser normais.

Olhando para o mar, ele pensou na própria carreira. Ele pensou em si mesmo. O que faria agora daqui pra frente? Seu salário como ator dava para sustentar sua família... Disso ele não precisava se preocupar. Mas teria tempo para ser um ator? Ou um cantor? Queria mesmo isso? Todos que o conheciam sabiam como ele era fascinado pela música... Todos sabiam que seu maior sonho era ter seu próprio trabalho musical...como cantor. Suspirou alto...encarando as ondas. Havia prometido a Dulce ajudá-la com sua carreira musical...seria uma ótima oportunidade de entrar no ramo da produção musical, onde estava aprendendo e lhe encantava cada parte desse trabalho. Começar a trabalhar com Dulce seria um desafio...bem-vindo. Excitava-lhe a idéia de começar a gravar um CD independente e enviar a alguma produtora. Excitava-lhe a idéia de uma vez na vida correr atrás e batalhar por algo.

E não seria só por Dulce...seria por ele mesmo também. Ele confiava no talento de sua esposa, e confiava ainda mais no seu instinto de que daria certo. Dulce era talentosa, carismática, e ele batalharia para que ela pudesse mostrar, sozinha, isso para o mundo inteiro. 

No México era muito difícil uma pessoa se dar bem sem ajuda de “amigos”. E muito mais ainda sem ajuda da emissora na qual hoje estavam. A influência era a chave do negócio. E Pedro Damian era a influência que ele precisava. Não iria dispensar a ajuda de Pedro. Com a ajuda dele e de Luisillo, Christopher tinha certeza que se sairia bem. Porém, RBD estava prestes a arrebentar...ninguém estava feliz com esse fato. E muito disso se devia a ele e a Dulce. O que fazer para convencê-los a entrar nesse negócio?

Era essa pergunta que não queria calar. 

Porém, a resposta ele conseguiria em um mês. Essa era a meta a que estava se impondo.

Na noite anterior ele e Dulce conversaram muito sobre os planos de Christopher sobre a carreira musical dela. E acabaram até vendo os cadernos onde Dulce escrevia suas “coisas”. E ele ficou mais empolgado ainda por ver a qualidade das letras das canções. Ele já sabia, mas era muito bom ver como era talentosa a pessoa com quem havia se casado. Rindo e brincando ela lhe falou de cada poesia que escreveu durante a época que eles estavam afastados. Alguns desses versos fizeram ele emudecer pela profundidade do sentimento colocado ali. Estava conhecendo um lado dela que antes conhecia pouco. 

Depois de uns quantos mais versos, ele não agüentou mais e a agarrou...começando um idílio que terminou três horas depois.

Christopher acordou Dulce um pouco tempo depois lhe sussurrando ao ouvido, enquanto beijava seus ombros o que eles fariam hoje. E ela somente abriu os olhos quando escutou a palavra “Golfinhos” sair da boca dele. Nesse momento lhe veio flashes do tempo em que gravaram Rebelde por aqui. Um tempo que parecia ter passado a mil anos atrás. Dulce quase não conseguia se lembrar da sua vida sem esse homem ao seu lado. Era tudo muito confuso, mas nem questão de lembrar ela fazia. O presente era simplesmente maravilhoso. E voltar a esse paraíso com seu esposo...era uma das melhores coisas que já lhe aconteceram na vida.

Levantou rapidamente, carregando o lençol em volta de seu corpo nu...e entrou no banheiro, enquanto ele seguia para a cozinha. Não demoraram mais que meia-hora para sair. Não havia muito para vestir. Dulce somente colocou um biquíni preto com bolinhas verdes, uma canga branca enrolada na cintura, óculos escuros e um chapéu para se proteger do sol. Christopher lhe passou duas camadas de protetor nas costas e no rosto. O dia prometia ser bem quente. Ela retribuiu o favor espalhando protetor solar no corpo dele, enquanto ele vestia uma bermuda florida.

Andaram de mãos dadas pela areia do mar, e a conversa fluía normalmente. Tudo entre eles estava tão maravilhoso, que Dulce pensou que agora sabia porque existia a Lua-de-mel, era uma transição do namoro...para o real casamento. Era uma época de viver tudo na intensidade...amor, sexo, de extravasar sentimentos. E a noite passada, se podia dizer que eles estavam seguindo esse roteiro.
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Saíram radiantes depois de estarem com os Golfinhos, e logo depois seguiram para a psicina do Hotel onde almoçaram lagostas e mais frutos do mar.
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A caminhada de volta ao chalé deles foi mais lenta do que a vinda. Quando chegaram, Christopher avistou que o guarda-sol que ele instalou no dia anterior estava quase tombando, e ele correu para ajeitá-lo.
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Chris: Prontinho... Daí ele não sai mais. (disse batendo as mãos para tirar a areia) Sra. Uckermann...deite-se aqui, vou pegar uma cerveja geladinha para mim e um suquinho de abacaxi para a Senhora.
Dulce: Pois não, meu Senhor.
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Dulce deu um sorrisinho, enquanto o via correr para dentro do chalé. Logo que ele entrou, ela virou-se para o mar. Hoje o dia estava fervendo. Por baixo de seu chapéu sua testa estava molhada de suor. Tirou o chapéu e em um impulso, tirou os óculos e a canga, enquanto se encaminhava para se refrescar na água.
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Christopher sentou-se na cadeira vendo como Dulce boiava sobre as águas transparentes daquele mar. Tomou um gole de cerveja e suspirou pela refrescante bebida. 
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http://www.4shared.com/audio/peDOSWik/Reik_-_Inolvidable.htm
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E quando ela levantou-se depois de jogar o cabelo para trás, ele esqueceu sua cerveja...e foi correndo para a água enquanto jogava seu short em algum lugar. Entrou correndo e se jogou na água a seu lado.
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Dulce: Chrisssssss! (gritou ela quando ele agarrou seus pés e a trouxe de volta pra água) O que você ta fazendo...? Me solta!
Chris: Só se pagar pedágio...

Ela riu...e como pôde se voltou para ele, com um sorriso desenhados em seus olhos bonitos.
Dulce: E como será isso?
Ela estava quase deitada por cima dele. Aquela parte da água era como uma piscina natural salgada, não era profunda, mas também não havia ondas.
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Ele sorriu erguendo o rosto de modo em que suas bocas quase se tocassem.
Chris: Surprise me...
E ela sorriu, vendo como ele apoiava as mão na areia, erguendo-se até quase sentar-se, de modo em que ela ficasse quase sentada em seu colo.
Dulce: Te surpreende... O que posso fazer para te surpreender? 
Definitivamente sentou-se em seu colo, enrolando suas pernas na cintura dele, enquanto suas mãos espalmavam seu pescoço, o rastro de pele que não estava submerso na água.
Dulce: Tenho que fazer algo que nunca tenha feito... 
Sua voz soava melodiosa, pausada, atraindo o olhar dele para o dela, atiçando a pele dele onde aqueles dedos femininos tocavam, avivando sua libido...comprovando que estava totalmente entregue ao feitiço daquela mulher em particular.

Se atreveu a tocá-los, a pesá-los com suas mãos. A gravidez os deixara mais rígidos, mais vivos, mais suculentos... Tocou um mamilo com a ponta do dedo indicador, vendo como ele desabrochava ao mínimo toque. Ela contraiu as coxas, ele aprisionou aquele pico maduro entre o indicador e o polegar. As mãos dela apertaram-lhe os ombros...a pressão em seu corpo ameaçou seu autocontrole. Tinha que baixar a guarda, tinha que lembrar que ali não era um quarto.

Chris: Dulce... 

Quis impedi-la de seduzi-lo...ali. Mas não conseguiu articular mais nenhuma palavra. Sua boca encontrou o pescoço dela, enquanto seus dedos ainda continuavam atormentando-a.

Dulce: Quiero...tu boca...
Chris: No. No… 

Ele seguia repetindo, mas sua boca tinha vontade própria. Dulce agarrou sua cabeça e a apertou seus seios. 

E Christopher soube ali que estava perdido.

O resto se seguiu rápido. Ambos mandaram o controle para o espaço. Baixar a sunga e afastar o biquíni se tornou fácil, prático e absurdamente necessário. A adrenalina fez com que o êxtase chegasse rápido e intenso como um relâmpago. Afogaram-se na boca um do outro na costume de calar o que sentiam. E se abraçaram forte quando a tempestade de prazer passou.

Chris: Dios...

Foi só o que ele conseguiu dizer depois de dez minutos, enquanto se ajeitavam e recolocavam a parte de cima do biquíni de Dulce.

Dulce sentiu suas pernas bambas ao ficar de pé depois disso tudo. Passou a mão no rosto, e logo sentiu as mãos dele lhe agarrarem os ombros, para depois lhe erguer nos braços.

Dulce: Cielo...por que?
Chris: Quero ser romântico... (e lhe deu um beijinho no nariz)

Na frente da cadeira ele a deixou no chão, a secou um pouco com a canga e lhe deu o suco, no qual ela logo tomou dois goles.

Chris: Isso foi louco…

Ela somente tomou outro gole do suco, sentando-se na cadeira.

Chris: Nem consigo acreditar!
Dulce: Ya...

Ela deixou o copo na areia e deitou-se na cadeira sob a sombra do guarda-sol. Ele não demorou muito a deitar-se do lado dela, quem o abraçou, deitando no peito dele.

Chris: Tirando esses e outros pensamentos lascivos da cabeça... Quero te contar uma história...
Dulce: Que história?
Chris: Uma chamada de vídeo via MSN...que tive umas duas semanas atrás.
Dulce: E isso?
Chris: Essa chamada foi um dos motivos de estarmos vivendo esse maravilhoso momento...
Dulce: E pra quem você fez essa chamada?
Chris: Seus pais...

- Sogra...me ouve bem?

Christopher viu Dona Blanca pela tela do computador, ajustando alguma coisa em seu micro. Logo viu seu sorriso, enquanto assentia com a cabeça.

- Sim... Como está tudo por aí?

- Estamos bem, já sabes...naquela correria.

- Como está ela? – e alcançou a preocupação na voz de sua sogra.

- Não está muito bem desde que voltamos de Ibiza...está triste por causa do pai dela.

- Tentei falar com ele...mas eu conheço meu marido, e quando ele coloca uma coisa na cabeça...ele não volta atrás tão fácil.

- Dulce não me falou muita coisa do que aconteceu, só me disse que desfizesse os planos. Que não ia morar mais comigo.

- E você não sabe o que aconteceu?- perguntou Blanca.

- Minha mãe me disse. Eu não toquei mais no assunto com Dulce... Ela está triste pelo que aconteceu.

- E qual a razão dessa conferencia hoje? E sem Dulce? Porque eu não estou vendo-a atrás de você... Ela está aí?

- Não... – suspirou - O motivo de tudo isso é que eu queria o seu conselho antes de tudo.

- Conselho? Sobre o que?

-Primeiramente... Queria saber se o seu marido está com tanta raiva...que não consiga nem falar comigo?

- Você quer falar com Fernando?

- Sim. Isso não pode ficar assim...é o nosso futuro, entende? Agora vamos ser uma família.

- Christopher...Fernando sabe ser cabeça-dura quando quer. Nós brigamos por causa disso também. Mas ele não se arrepende... Eu conheço o homem me casei, Fernando tem o gênio forte, e Dulce o desafiou. Estou péssima com tudo isso que está acontecendo, mas o compreendo um pouco.

- Eu também estou triste...por ela. Ela não veio conversar comigo para nada...tive que recorrer a minha mãe...e soube de tudo. Fernando já estava desconfiando. E ainda mais... - tragou a saliva - ...ele me viu saindo do quarto dela em Ibiza.

- Ele não é um pai ciumento. Ele já sabia que vocês dois tinham um relacionamento íntimo. Não houve surpresa nenhuma... Mas...saber daquele jeito que a filha estava grávida o irritou. Eu me coloquei no lugar dele e acho que teria feito a mesma coisa.
- Acredito que ele também deve tê-la irritado para que ela agisse assim. Dulce só ataca quando se sente ferida.
- Sim... – suspirou pesarosamente a mãe de Dulce. - Isso é certo. 
- Só quero que tudo seja como antes. Desde que eu e minha mãe resolvemos nossas diferenças...acho que, não sei...passei a dar mais importância a família. E agora com o bebê...nosso mundo mudando assim... não vai nos ajudar muito que estejamos brigados com quem amamos... Por isso queria falar com Sr. Fernando... Andei pensando muito desde que voltamos de Ibiza. E tenho planos...
Ele coçou a barbicha ao ver como sua sogra ria já adivinhando o que faria.
- Não acredito que você vai fazer isso!?
Ele próprio abriu um sorriso.
- Acho que estou pronto...
- Tem certeza?
- Tenho certeza de que a amo mais que o suficiente para esse compromisso.
- Não é por causa do bebê?
- Creio que o bebê antecipou tudo... Mas eu já havia me decidido há muito tempo atrás.
- Christopher...não sei o que dizer. - e abriu um sorriso, falando rápido pela emoção. - Só que estou muito feliz...muito, muito, muito feliz!
- A priminha de Enrico merece um pai que cuide direitinho dela, assim como a Tia de Enrico merece um homem que esteja ao seu lado para qualquer coisa...e que a ame plenamente. Eu vou fazê-la feliz, sogra... - ele riu então. - Não vale chorar...