Fanfic: LA FAMILIA – JUNTOS E ATRAPALHADOS. | Tema: Rebelde - AyA

brendacocatti: tenho coração sim u-ú apenas quis deixar vocês na curioidades, postando :))

A meia hora seguinte se passou com Anahí gritando e tentando sair de qualquer maneira,e Alfonso nem parecia se importar, estava decidido a não deixá-la sair enquanto não falasse com ela. Any gritou, esperneou, implorou para que Alfonso a deixasse ir embora, agia feito uma criança até que se sentou na cama cruzando os braços e com um bico capaz de dar a volta ao mundo. Alfonso não conseguiu evitar um sorriso de canto, enquanto observava a atitude dela, depois que ela se sentou ficaram uns minutos em silencio até que Alfonso resolveu falar.

PONCHO: se cansou? – perguntou a observando de sua escrivaninha

ANY: o que você acha? – respondeu irônica – O que quer comigo? Não dava pra gente conversar como duas pessoas normais? Sem isso tudo?

PONCHO: huuum, daria sim, se você não tivesse fugido de mim a semana toda

ANY: sabe mesmo como me prender Herrera – falou mais consigo mesma do que para Alfonso

PONCHO: o que disse? – não havia entendido muito bem

ANY: não foi nada – suspirou – agora da pra me dizer o que quer?

Alfonso se levantou e com cautela foi se sentar ao seu lado na cama, pensava em como começaria o assunto.

PONCHO: Any... eu... é... quer dizer... – suspirou – não tenho a menor idéia de onde posso começar

ANY: por que não começa pelo começo? – perguntou divertida

PONCHO: grande piadista você né – suspirou novamente como que para se acalmar e então recomeçou – Eu apenas gostaria de entender tudo o que vem acontecendo.

ANY: como assim? – perguntou com cautela

PONCHO: ah Any, você não é boba, sabe perfeitamente do que estou falando – a encarou – sabe perfeitamente que as nossas atitudes um com o outro não tem sido comum nas ultimas semanas, e pra ajudar você fica fugindo de mim, eu apenas quero entender o que esta acontecendo, mas não quero entender sozinho, quero entender com você!

Nesse momento Any que apenas ouvia tudo de cabeça baixa o encarou pela primeira vez, não conseguia acreditar no que ouvia. Alfonso sustentou o olhar de Any, sempre se perdia na jóia que era os olhos dela, e involuntariamente começou a se aproximar, por um segundo achou que algo iria acontecer ali, estavam quase tocando os lábios quando Any se afastou de repente ficando em pé e com as bochechas levemente coradas pela vergonha.

ANY: Poncho... eu... é... não sei o que dizer – confessou sincera – não sei o que pensar, ta tudo sendo tão rápido, ta tudo tão confuso – tentava ser mais sincera que podia

PONCHO – se levantando e indo até ela - : acho que te entendo, também estou confuso, pra mim tudo é muito novo – disse se aproximando e pegando as mão dela – mas estou apavorado de descobrir sozinho, vamos entrar nessa juntos como sempre fazemos – pediu a encarando

ANY: não é tão fácil assim poncho, acontece que e... – Alfonso a interrompeu

PONCHO: por que não é fácil? Está interessada em outra ou o que?

ANY: não é isso! – suspirou tentando tomar coragem para continuar – Acontece que é você né Alfonso! O garanhão, o terror das meninas, o pegador, o garoto mais bonito da faculdade! Eu não quero ser apenas mais uma da sua interminável lista – terminou abaixando o olhar

PONCHO: acha mesmo que eu brincaria contigo? – perguntou incrédulo – acha mesmo que te faria sofrer?

ANY: pra ser sincera eu não sei – confessou

PONCHO: Any, eu quero entender o que se passa, eu quero descobrir o que é esse sentimento gostoso que me invade quando estou com você! Jamais vou brincar com você – falou esperançoso

ANY: e se não der certo? Como ficamos depois Poncho? Perder a sua amizade seria um pesadelo

PONCHO: somos nós se lembra? Nada pode abalar a nossa amizade, a gente prometeu – fazia com que ela se lembrasse da promessa que fizeram alguns anos antes – Por favor Any, se não fizermos isso ambos vamos sofrer

ANY: eu... eu... poncho... não – Alfonso não a deixou terminar. Foi cada vez mais aproximando os corpos até ficarem completamente colados, Anahi cravou seu olhar no dele, e o mundo parecia ter perdido o foco, parecia que apenas ele e ela existiam naquele momento.

Poncho depositou um beijo no canto da boca de Anahi e sussurrou no seu ouvido

PONCHO: tem tanto medo de mim, hum? – mordeu o lóbulo de sua orelha o que a fez arfar e se arrepiar. Um milhão de pensamentos rodavam a cabeça de Any, agora ele já sabia do que falava e não estava bêbado, então ele sentia algo por ela também mas o que? Era um jogo arriscado querer descobrir mais por que não? Enquanto Alfonso distribuía leve beijos em seu pescoço, de vagar foram dando passos lentos até que Any se sentiu prensada na parede.

Alfonso novamente subiu os beijos, até que chegou em sua bochecha roçou levemente seu nariz a provocando, a olhou como se pedisse permissão para beijá-la ela apenas sorriu o puxando pela nuca.

Iniciaram um beijo calmo, e sem pressa alguma, Alfonso brincava com os lábios e a língua de Any tentado guardar o Maximo daquele sabor, tinha uma das mãos em sua cintura a segurando e com a outra fazia leves carinhos em sua bochecha. Any quase explodira de felicidade, e tentava ao Maximo guardar aquele momento.

Ficaram por muito tempo assim até que o ar faltou, e Anahi encerrou o beijo com três selinhos, Alfonso a abraçou esperando as respirações se normalizarem. Quando finalmente ambos já estavam mais calmos any quebrou o silencio:

ANY: agora eu entendi o por que todas te desejam – Alfonso a olhou com um olha curioso e antes de perguntar ela simplesmente respondeu – Você realmente não existe! 

Espero que gostem... cade vocês comentando, to sentindo falta disso :(