Fanfic: Entre o Amor e a Vingança

Meninas mais alguns capítulo para vcs.....Espero que gostem....

— Anahí: Termina alguma vez o sofrimento? —perguntou, recordando o amor que sentia por Alfonso e sabendo que ele não a amava.

—Smith: Não sei —replicou o senhor Smith. Então, levantou-se e se dirigiu à porta—. Creio que não. Coma um pouco mais. Está perdendo peso.

—Anahí: Estou cansada —admitiu ela—. Dois trabalhos ao mesmo tempo poderiam deixar à maioria das pessoas só em ossos.

—Smith: Vc pode deixar o restaurante.

—Anahí: E ficar sem o salário mínimo? Nem pensar! O senhor Smith começou a rir.

—Smith: Muito bem. Já não te darei mais conselhos. Vou me manter em contato.

—Anahí: Obrigada senhor Smith.

—Smith: Vc é a única família que tenho —respondeu ele, encolhendo-se de ombros—. Tenho que te cuidar.

Quando ele saiu, Anahí teve que reprimir as lágrimas. O senhor Smith a apreciava muito. Essa era a única razão por a qual ela não tinha mandado-o ficar quieto quando ele disse a loucura que ela estava a ponto de levar a cabo. Fechou a porta e regressou ao salão. O estômago parecia ter dado um nó ao se dar conta das conseqüências que poderia sofrer pelo que estava fazendo. Não podia arriscar perder Miguel. Alfonso podia ser muito cruel. Não lhe importava dar golpes baixos. Myrna o tinha ensinado a fazer. Ao recordar que Myrna nem sequer sabia da existência de Miguel, começou a tranqüilizar-se. No pior dos casos, sempre podia sair do país. Não tinha que se preocupar da custódia enquanto tivesse meios econômicos para se defender e assim era. Henry tinha se ocupado disso. Sorriu aliviada. Tinha sofrido um ataque de pânico. Não tinha razão para se preocupar. Tudo sairia bem.

Esteve trabalhando grande parte da noite. No dia seguinte, ligou para casa para falar com Miguel e foi dormir muito tarde, ainda que quase não pudesse dormir. No domingo acordou quase ao meio-dia. Em Chicago levava com freqüência Miguel à igreja, mas não tinha assistido a nenhuma missa desde que chegou a Billings. Resultava turbador entrar numa igreja quando estava só pensando em se vingar.

 Estava terminando de pentear-se quando ouviu que alguém chamava à porta traseira. Ficou completamente imóvel, se perguntando se podia negar a abrir. Quando insistiram, teve que ir abrir apesar de que já sabia de quem se tratava.

—Alfonso: É domingo —disse com um gesto de crueldade nos lábios—. Vc não vai à igreja —adicionou. Evidentemente, ele sim havia ido porque estava muito elegantemente vestido com seu chapéu e botas.