Fanfic: A Melhor Parte de Mim (Herroni) | Tema: Herroni, Vondy, Anahí e Ian.

ღ 013 - 1ª Fase ღ

Alfonso era forte e os que não conseguiu bater, correram de medo. Todos saíram feridos e Derrick saiu disfarçadamente do local, sem ser visto por Maite, que agora chorava encolhida na grama, triste, decepcionada e com dor... muita dor. Alfonso tinha a mão um pouco machucada e também havia ferido o supercilio. Ele foi até ela e tocou seu rosto, ela se encolheu rapidamente.

Poncho: Sou eu, calma... – Ele disse, com a voz serena. Estava preocupado e arrependido.

Maite: Poncho... Foi horrível. – Ela disse e o abraçou, se encolhendo em seus braços, completamente indefesa.

Poncho: Oh... Eu sei, eu sei. – Apertou os olhos a apertando mais em seus braços e ela gemeu. — Eles te machucaram? – Perguntou e ela assentiu. — Mai... Eu sinto muito. – Ele disse e suspirou, a pegou no colo devagar e antes de sair em direção a pista, para pegar um táxi, viu o pano do lindo vestido dela no chão, suspirou se sentindo um lixo por fazer parte daquilo e rapidamente sinalizou para um táxi que parou e ele entrou, dizendo logo o endereço que o taxista prontamente seguiu, pois viu o desespero da mulher que estava sentada com Alfonso.

Poncho: Calma, Mai... Calma, já passou. – Ele dizia tentando acalmá-la e no caminho, com as caricias e palavras de consolo de Alfonso, ela foi se acalmando. Mas a dor ainda era aguda na costela e os soluços não estavam ajudando. Assim que chegaram, Alfonso pagou ao rapaz e entrou pelos fundos, por preferência de Maite, que não queria que o pai de preocupasse ao vê-la daquele jeito. Poncho a levou para o quarto dela e fez com que ela tomasse um rápido banho, enquanto pegava o kit de primeiros socorros na dispensa da casa.

Mai saiu do banheiro com uma aparência melhor, porém com um rosto triste e sentou-se logo na cama, pois a dor estava forte na região da costela e o local já estava roxo.

Poncho: Deixe-me ver onde está doendo. – Ela, envergonhada, suspendeu um pouco a blusinha solta que usava. — Meu Deus, ficou roxo. Aqueles desgraçados... – Disse enfurecido. — Eu vou massagear devagar com o gel, se doer me avisa, okay?

Maite: Uhum. – Ela disse e assim ele o fez, com toda a calma do mundo, com medo de machuca-la mais. — Ai... – Ela disse, porque ainda assim, doía um pouco e seus olhos marejaram, agora que seu sangue estava esfriando, tudo ardia e a costela doía.

Poncho: Não chore, Mai...Por favor, não chore. – Ele pediu, acariciando seu rosto e limpando a lágrima solitária que escorreu pelo seu rosto.

Maite: Por que eles foram tão maus? Eu não fiz nada com eles, Poncho...Por que existem pessoas assim?! – Ela perguntava e ele suspirou se aproximando mais dela.

Poncho: O mundo é mau, Mai. As pessoas são injustas e sem coração. Você é uma exceção... – Sorriu de leve. — Você é muito boa e de bom coração para isto daqui. – Ele disse sincero e ela acariciou o seu rosto, sutilmente.

Maite: Você também é bom, Poncho. Só precisa saber disso. – Ele preferiu não dizer nada. Apenas acabou de cuidar de todos os ferimentos dela e guardou tudo.

Poncho: Está se sentindo melhor? – Ele perguntou depois de cobri-la.

Maite: Sim... Obrigado, aqui ainda dói um pouco, mas vai passar.

Poncho: É...Tomara que passe logo. Eu já vou deitar, espero que fique bem e qualquer coisa, me chame, por favor. – Ele disse preocupado e ela assentiu. Ele se aproximou incerto e aplicou um beijo carinhoso na sua testa, Mai sorriu. — Boa noite, Mai.

Maite: Boa noite, Poncho. – Ela disse e mesmo depois de tudo que passara naquela noite, dormiu com um leve sorriso formado nos lábios. Ele ainda poderia a odiar, mas ela tinha a certeza que Poncho era um bom rapaz e que valeria a pena tentar, ao menos tentar, muda-lo.

“Bom trabalho, rapaz. Se fingir de mocinho para se aproximar mais da indefesa Perroni ai, kkkkkkkk, aquela foi ótima. Mas e como ela está? Mal? Ooooh, tadinha. Espero que piore kkkk, flw cara, boa noite ai” – Poncho leu a mensagem e jogou o celular longe, com raiva.