Fanfic: A Melhor Parte de Mim (Herroni) | Tema: Herroni, Vondy, Anahí e Ian.

 ღ 001 - 1ª Fase ღ

Juan:  E esses são meus filhos, a mais velha de dezessete anos, Maite Perroni e o caçula, Matheus Perroni de sete anos. – Os apresentou a Alfonso que não estava com uma cara muito boa ao conhecer sua “nova família”, não se conformava com a ideia de que o seu pai havia morrido e que sua mãe, fora tão rápida, em encontrar alguém assim e ir logo morando junto à pessoa.

Maite: Muito prazer, Alfonso. Meu pai e sua mãe me falaram muito sobre você. Seja muito bem vindo. – Ergueu a mão para cumprimenta-lo mais foi em vão. Ele a olhou com desprezo e desviou o olhar.

Ninel: Filho, não seja mal educado. – O repreendeu, sem graça.

Maite: Está tudo bem, Ninel. Eu entendo. – Ela disse e realmente entendia, perdera sua mãe, assim que Matheus nasceu e teve que ser forte para ajudar seu pai na criação do irmão. Sabia bem como aquilo doía e sabia ainda mais, que cada um tinha um jeito diferente de demonstrar e lhe dar com a dor.

Juan: Bom... Maite filha, mostra o resto da casa a ele, por favor.

Maite: Sim, papai. Vem comigo, Theu?

Matheus: Ah maninha, chama a Mabel também. – Sorriu travesso, arrancado o riso de todos, menos o de Alfonso.

Maite: Claro pequeno galanteador. Mabel, lindinha, quer ir conosco? Conhecer a casa com o seu irmão, eu e o Matheus?

Mabel: Uhum... – A menina de sete anos, concordou envergonhada e deu a mão a Mai. — “Vamo” Poncho. – O chamou e ele revirou os olhos os acompanhando e subindo a escada da mansão.

Maite: Bom, o papai fez questão de fazer os quartos de vocês e estão lindos, Ninel disse o gosto de cada um e assim ele fez, querem ver logo, ou primeiro eu mostro os outros cômodos?

Poncho: Tanto faz. – Ele disse, fazendo pouco caso.

Mabel: Quero conhecer o meu quartinho, Maite. – Disse animada dando pulinhos, era encantadora e meio mimadinha.

Maite: Então vamos logo conhecer o seu, linda. – Ela abriu a primeira porta do lado direito do corredor e os olhinhos de Mabel brilharam ao ver o quarto, todo rosa. Era um sonho para a mesma, tinha até um computador, uma escrivaninha para estudar e um closet para a menina.

Mabel: Ai meu Deus. – Abraçou Mai pelas pernas na empolgação. — É tão lindo, Mai. Eu amei, amei, amei. Posso ficar aqui e depois ele me mostra o resto dos cômodos? – Perguntou se referindo a Matheus.

Maite: Claro. – Sorriu terna. — Como preferir. Theu, mostra pra ela as coisas que o papai comprou ai, por favor.

Matheus: Sim, maninha. – Maite então saiu do quarto, sendo seguida por um Alfonso, impaciente.

Maite: Bom Alfonso. Este quarto aqui é o do Matheus. – Ficava de frente para o da irmã de Poncho. — Ao lado, fica o dos nossos pais, aqui em frente a esse, tem o quarto de hóspedes, esse daqui é o seu. – Ela disse, apontando para o que ficava do lado do quarto de hóspedes.

Poncho: E de quem é esse? – Perguntou seco, apontando para o que ficava de frente para o seu.

Maite: O meu. E aquele ali... – O último do corredor. — É o das empregadas. – Ela disse e ele negou com a cabeça e deu as costas abrindo a porta do seu quarto e entrando. Ele havia gostado, a decoração era azul, tinham diversos CD’s, que eram a sua paixão, sempre gostou muito de música, alguns livros, ele também tinha um notebook e um closet, sem contar que em todos os quartos da casa, havia um banheiro, fora é claro, o banheiro principal que ficava em baixo, junto a sala de jantar, cozinha e porão. Virou para Maite e começou a dizer, curto e grosso.

Poncho: Olha só, diferente da minha inocente irmã, vocês não me conquistaram com coisa caras e todos esses mimos que você tem aqui. Eu sempre fui de família simples e não é agora que me transformarei em um mauricinho, por conta disso tudo aqui. Eu não gosto de você, muito menos dele e se não cruzar o meu caminho nessa casa aqui, eu agradeço. Você deve ser mais uma daquelas meninas mimadas que tem tudo o que quer e que se faz de santa na frente do papaizinho, mas eu não engolirei isso aqui e pretendo ficar independente logo e sair da sua casa, portanto, já disse e repito, não cruze o meu caminho, não fale comigo e eu não falarei com você. – Ele diz e ela, apenas sorri de lado, fazendo-o ficar surpreso.

Maite: Só lembrando que essa casa não é só minha, Alfonso. É sua também. E não teria como não  cruzar o caminho com você, nem nunca falar com você, já que a partir de hoje, moraremos juntos. – Ela diz, suavemente depois de ouvir a visão completamente errada de que ele fez dela.

Poncho: Vai se ferrar, menina. E não brinque com fogo, pois pode se queimar. – Dito isso, bate a porta na cara dela, que apenas nega com a cabeça e suspira.

Maite: Isso será difícil. – Sussurra para si mesma e entra no seu quarto, que é extremamente simples, diferente do que Alfonso pensou. Ela tem um closet e um banheiro também, claro. Porém as cores do quarto são sutis, simples... Ela tem uma cômoda que tem apenas fotos da sua mãe, do seu irmão e do seu pai, também tem de alguns amigos que são importantes para ela, também tem uma prateleira cheia de livros, cuja é apaixonada. Não optou por notebook, nem nada de tecnologias, tem apenas um celular, que usa apenas para se comunicar mesmo e um local confortável perto da janela, que tem uma perfeita imagem para o céu, ama olha-lo e imaginar que lá a sua mãe está bem a guiando sempre para um bom caminho.

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