Fanfic: A Melhor Parte de Mim (Herroni) | Tema: Herroni, Vondy, Anahí e Ian.

ღ 047 - 1ª Fase ღ

Anahi: Eu... Eu sempre morei com meus pais, classe média alta e sempre fomos muito felizes. Porém durante a minha adolescência, ainda infância na verdade, os problemas começaram. Digamos que eu tinha um corpo ideal e proporcional em todos os ângulos, porém eu me enxergava de outra forma no espelho. Me sentia gorda e bom... queria mudar aquilo. Foi quando comecei a buscar meios para tal coisa e realmente os encontrei. Os piores possíveis, o que comia, vomitava. Me sentia fraca, mas ainda assim gorda. Minha família percebeu que eu estava doente e começaram a me levar para tratamentos. Já conhecia a Maite desde o maternal e a mesma como já disse, foi a minha melhor amiga, a que mais me ajudou e acreditem, já dormiu muitas vezes, segurando a minha mão em uma cama de hospital. Depois de um ano eu melhorei e Mai fez eu a prometer que jamais cometeria uma loucura dessas, parar de comer, ou essas coisas assim. Desde então nunca mais tive nenhum desses problemas, graças a Deus. – Sorriu.

Flaca: É, pelo jeito, cada um integrante com uma história diferente e emocionante. – A mulher concluiu. — Dulce, sua vez.

Dulce: Bom... Na verdade, eu sempre morei com minha mãe. O meu pai a abandonou assim que descobriu que ela estava grávida. A mesma era apenas jovem e claro, lutou muito pra chegar onde está. Agora cantora famosa, que deu a volta por cima e agora é meu orgulho. Quem é meu pai, pra mim sinceramente não importa e eu não quero saber. Na vida, claro que fez falta, mas eu tive uma mãe que fez os dois papeis pra mim. Então... Foi o suficiente para ser quem sou hoje.

Gordo: Personalidade forte, por sinal. – O homem disse e todos assentiram por Dulce. — Christian Chávez.

Christian: Eu... Eu...Bom... – Ele não sabia como começar, dizer aquilo em público parecia difícil. — Eu já sofri muito preconceito. Fui discriminado diversas vezes e essa é uma marca que ficará para sempre na minha vida. Discriminaram-me durante a minha infância e adolescência toda por conta da minha opção sexual. Sou homossexual e já sofri com isso até mesmo com a minha própria família que não aceitaram... E hoje vivo com minha tia e o meu tio, os únicos que me apoiaram. E claro, foi difícil, mas eu tive ajuda dos meus amigos, tenho até hoje e agradeço muito a eles. Afinal não é fácil viver em um país... Não, na verdade em um mundo onde as pessoas pensam que opção sexual, vai além de caráter. Que cor da pele, vai além de caráter. O mundo não vai pra frente enquanto não perceberem que todos somos humanos e humanos não são perfeitos, erram, acertam, erram de novo e de novo. É normal. Viver é errar. Pena que não são todos que sabem disso. – Chris disse e todos o aplaudiram e gritaram em coro “Pollito, Pollito, Pollito”, ele sorriu e agradeceu.

Gordo: Realmente, histórias incríveis encontramos nesse grupo de jovens adolescentes. Christopher, sua vez.

Christopher: Confesso que é difícil falar sobre a nossa vida assim publicamente, mas é bom, por um certo ponto de vista. A minha infância foi difícil porque eu tive que aguentar todos os dias ou quase todos a minha mãe sendo agredida pelo meu próprio pai. Eu tinha uma irmã, que se chamava Luna, ela era menor que eu e também sofria muito com aquilo. Um dia, minha mãe cansada fugiu de casa a levando, ela saiu machucada e chorando muito. Sofreu um acidente que infelizmente matou a minha irmã e ela, ao menos ela não saiu machucada disso. Eu o culpo até hoje e não quero vê-lo nunca mais. Minha mãe ainda sofre pela perca da Luna, assim como eu. Mas o tempo ajuda a superar, não é?! E é isso que estamos fazendo. A mesma casou-se novamente e está feliz com o marido que é um bom homem, fazendo-me também ficar feliz por ela. – Ele disse por fim e todos, com exceção a Maite se surpreenderam com a história. Na verdade, todos ali contaram coisas que quase ninguém sabia.

Flaca: Meu Deus. Uma história mais emocionante que a outra. Você e a Maite são primos, não é? – Os dois assentiram. — Bom, agora por fim, você Maite.

Maite: Bom... Sempre vivi aqui em Guadalajara com a minha família e sempre fomos de classe média alta, já que meu pai desde cedo é empresário.

Gordo: Dono das Empresas Perroni? – Perguntou, surpreso. Sabia que conhecia o sobrenome “Perroni” de algum lugar.

Maite Sim. Porém a nossa vida se desestabilizou, digamos assim, depois do nascimento do meu irmão Matheus, a ganha de um irmão e a perca de uma mãe. Sofremos demais. A mamãe era tudo na nossa vida, meu pai perdeu o chão, eu perdi tudo. E tive que ajuda-lo a criar o Theu, bom foi difícil. Uma criança cuidando de outra, mas eu superei ao lado do meu pai e desde então somos muito unidos, nós três. Agora, no caso, nós seis, já que o papai esta prestes a se casar com Ninel. Na minha infância, depois disso e também durante a minha adolescência eu sofri Bullying na escola, porque eu era mais cheinha, digamos assim, não tinha o corpo “padrão” ao qual todos querem ver e acham o mesmo o único tipo de beleza do mundo. Não apenas isso, passar por esta situação sem a minha mãe, foi o pior. Eu queria mudar, não sei, fazer algum regime talvez, enfim, mudar. Foi então que eu vi a minha melhor amiga doente e internada, sofrendo por praticamente o mesmo motivo que o meu. A diferença era que ela ficou daquele jeito porque se achava gorda e no meu caso, porque todos me julgavam assim. Enfim, cresci e hoje já não ligo mais para isso. A beleza física pra mim importa claro, mas não chega nem a um terço da importância da beleza interior, então... Pra mim, é o que vale depois de isso tudo que passei.

Gordo: Impressionante! Pessoas tão opostas, com histórias de vida emocionantes, unidas pelo amor a música, essa é a verdade. Aplausos para a Banda RBD, eles merecem.

E assim todos fazem, aplaudem os seis, sem nenhuma exceção de pé e claro, orgulhosos.

Realmente valeria a pena ser fã dessa Banda que estava apenas começando, mas que já tinha muito sucesso.