Fanfics Brasil - Capitulo - 1 Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA.

Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 1

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Feliz aniversário, Anahi. Faça um pedido e apague as velas!
Faça um pedido...
Anahi St. Puente disfarçou um sorriso. Aquelas três palavras tão simples despertaram-lhe as fantasias e os desejos mais secretos de seu coração. Num segundo, todas as cenas de um passado ainda recente voltaram-lhe à mente, e ela concluiu que não custava nada tentar. Poderia ser até piegas, mas ninguém precisaria saber. Entretanto, não faria um pedido qualquer. Teria de ser alguma coisa ousada, provocante, erótica, louca, totalmente inconcebível e diferente de tudo que era parte de seu mundo. Talvez com um pouco de sorte pudesse concretizar-se de verdade.
A mesa junto à janela do The Metropolitan Club, um restaurante elegante localizado no 66° andar da Sears Tower na cidade de Chicago, Anahi olhou para seus convidados. Estava rodeada pelas pessoas que mais amava: os pais, a irmã mais nova, Rosalyn, e seu marido, Adam, e Sophie, a filha de seis meses do casal.
O único convidado não-parente de sangue era Evan Monterra, o homem que Charles, pai de Anahi, fizera presidente da cadeia de Hotéis St. Puente ao aposentar-se do cargo dois anos antes. Evan era considerado membro da família. Era o filho homem que Charles e Geórgia St. Puente nunca tiveram.
Faça um pedido. De novo, aquela voz atrevida soou na cabeça de Anahi, desafiando-a a acabar com a farsa que sua vida se tornara naqueles últimos três anos. A voz insistia para ela ser ousada e aventureira. Para não sufocar os impulsos e render-se às necessidades sexuais que invadiam seus sonhos nas noites solitárias e que a deixavam sem fôlego, ardendo de desejo pelo toque das mãos de um homem, em vez das dela própria, deslizando por seu corpo em brasas. Aquele seria seu pedido.
A família St. Puente era feliz, saudável e rica. Não fazia o menor sentido pedir coisas materiais. Seus pais tinham-na presenteado com um bracelete de brilhantes de dez quilates, e Anahi passara o dia com Rosalyn no Genacelli Spa, recebendo massagens, fazendo depilação, limpeza de pele e sendo bajulada. Depois de terem os cabelos tratados e penteados e as unhas feitas, as duas irmãs ainda tinham ido às compras na avenida Michigan.
Sua vida como uma St. Puente era boa, apesar de um tanto sóbria e previsível, e Anahi nunca sentira falta de nada... exceto de um homem que não se aproximasse dela com segundas intenções. Como Greg Derryn, o ex-namorado, que a vira como uma fonte lucrativa e que tentara chantageá-la com um possível escândalo que comprometeria a reputação da família St. Puente. Anahi seria eternamente grata à interferência decisiva do pai, poupando-a e à família da humilhação pública. O episódio servira como lição bem aprendida e deixara-a cautelosa e prevenida com os homens que não conhecia. Não confiava mais nos próprios instintos e desconfiava das intenções de todos os homens que se interessavam por ela.
Até mesmo os de seu círculo social, com quem eventualmente saíra depois do incidente com Derryn, eram atraídos pela fortuna da família e pelas oportunidades que o nome St. Puente poderia proporcionar-lhes na sociedade e no mundo dos negócios. Sem exceção, todos aqueles que se aproximavam de Anahi ficavam fascinados por sua fabulosa fortuna, a partir do momento que descobriam que ela era uma das herdeiras do império St. Puente, em vez de interessarem-se pela mulher Anahi St. Puente.
Frustrada e decepcionada, ela se retraíra, para desgosto dos pais, que não escondiam o desejo de vê-la casada e com família constituída, como a irmã caçula. De preferência com alguém compatível com a família. Alguém como Evan Monterra, o homem simpático, honrado e bem-sucedido sentado à mesa ao lado do pai de Anahi.
Ela não pensava em casar-se tão cedo por medo de envolver-se numa situação constrangedora, como acontecera com Greg. Em vez de aceitar convites masculinos, Anahi concentrava todas as suas energias no trabalho, viajando entre Chicago, Nova York e San Francisco como gerente das butiques exclusivas dos hotéis da família.
Porém não podia negar que, ultimamente, andava irrequieta, ansiosa por libertar-se da imagem de moça comportada que assumira desde o episódio com Greg. Ansiava liberar a mulher sensual e atrevida que existia dentro dela. A mulher que secretamente queria transgredir regras de comportamento, esquecer as exigências do nome influente de sua família e, por apenas uma noite, caminhar pelos lados mais comuns e menos refinados da sociedade.
Aparentemente, estava na hora de quebrar seu voto de abstinência!
— Vamos, Anahi! — Rosalyn apressou-a. — Faça logo esse pedido, antes que as velas derretam e estraguem o bolo.
— Calma, Rosalyn. Será um pedido muito especial e quero ter certeza de que vou fazê-lo direitinho.
Finalmente, ela fechou os olhos e formulou seu pedido de aniversário. O que Anahi mais desejava era uma noite ardente e inesquecível com um bad boy. Um homem sexy para poder liberar toda sua sensualidade e atrevimento. Um estranho que não tivesse a menor idéia de quem ela era, que não pudesse ameaçar sua reputação e nem tocar em seus sentimentos. Queria seduzir e ser seduzida, vivenciar a emoção e a excitação de entregar-se ao desejo e à atração física pura e simples, sem as dúvidas e os temores que a mantiveram tão virtuosa desde a tentativa de chantagem de Greg.
Naquela noite, como presente de seu trigésimo aniversário, Mie faria com que seu sonho se tornasse realidade. E quando o dia amanhecesse, com uma carga imensa de lembranças sensuais encravadas na memória para sempre, ela voltaria a ser Anahi St. Puente: a exemplar irmã mais velha; a filha ajuizada e responsável que prometera aos pais ser; a mulher eficiente e sofisticada que gerenciava as luxuosas butiques dos Hotéis St. Puente.
Anahi apagou as velas. Todos aplaudiram e cumprimentaram-na com votos de feliz aniversário.
A um gesto de Charles St. Puente, o garçom aproximou-se para cortar e servir o bolo. Enquanto comiam, Rosalyn relatou à família como fora o dia das irmãs no spa e quanto tinham se divertido juntas.
Impaciente, Sophie começou a choramingar, apesar dos esforços do pai para distraí-la. Rosalyn tirou a mamadeira da sacola e deu à filha.
— Já passa das oito horas. Ela está cansada. — Rosalyn olhou para o marido. —: Acho melhor irmos para casa.
Adam Montgomery balançou a cabeça concordando.
— Está quase no horário de Sophie dormir.
Do outro lado da mesa, Anahi percebeu o olhar ansioso da irmã para o marido. Era como se Rosalyn perscrutasse o rosto de Adam, esperando encontrar nele alguma coisa que ela desesperadamente procurava em vão.
Aquela era uma sensação completamente absurda. Rosalyn e Adam formavam o casal perfeito, abençoado por um casamento feliz, uma filha linda e o tipo de cumplicidade e entendimento harmonioso que Anahi invejava.
Adam era um homem bonito. Moreno, cabelos castanhos, olhos verdes e ricos. Trabalhava com o pai e o irmão na firma de investimentos da família e integrara-se perfeitamente aos St. Puente. Além disso, ele sempre adorara Rosalyn e estava igualmente encantado com a pequena Sophie.
—Sua mãe e eu também vamos embora — Charles anunciou, levantando-se e estendendo a mão à esposa. — Tenho golfe às seis horas da manhã, e você sabe que sua mãe gosta de andar pelo jardim nas manhãs de domingo antes que o sol esquente demais.
— Sim, eu sei. — Os pais dela tinham uma rotina e gostavam de segui-la, e o fato de irem embora cedo favorecia os planos de Anahi para dar andamento ao seu pedido de aniversário. — Agradeço muito pelo lindo jantar. — Ela se levantou e abraçou o pai e a mãe. — Vocês me mimam demais.
— Como seus pais, temos todo o direito de mimá-la, minha filha — Charles respondeu com sua voz de barítono. — Afinal, você só faz trinta anos uma vez!
Anahi sorriu. Charles St. Puente falava aquilo todos os anos!
— Oh, Anahi! — suspirou a mãe, segurando o rosto da filha entre as mãos e fitando-a nos olhos. — Só queremos que você seja feliz, meu bem.
Anahi entendeu a mensagem da mãe. Geórgia St. Puente não se referia apenas aos bens materiais. Ela desejava ardentemente que a filha esquecesse o passado, encontrasse alguém, que se apaixonasse, se casasse e fosse feliz para sempre. Rosalyn tivera a sorte de encontrar um homem que a amava pela mulher que era, mesmo sendo uma das herdeiras St. Puente, e ela também amava loucamente Adam Montgomery.
Anahi também teria a ventura de encontrar o amor verdadeiro e incondicional.
— Eu sou feliz, mamãe — ela garantiu, tentando não analisar a veracidade da resposta ou aquela sensação de vazio no peito que, vez ou outra, questionava-a sobre a possibilidade de poder ser muito mais feliz. Sentia-se egoísta por pensar assim.
Depois dos abraços e despedidas, seguiram juntos até o elevador. O casal St. Puente, Rosalyn, Adam e o carrinho de Sophie ocuparam todo o espaço.
—Tudo bem — disse Evan com aquela gentileza que tanto agradava aos funcionários do hotel. — Esperaremos o próximo.
Segundos depois, entravam no outro elevador. Evan pousou levemente a mão na cintura de Anahi. Um gesto firme e familiar, sem nenhum tipo de faísca pelo contato físico. Evan era um cavalheiro, até mesmo nas coisas mais simples como conduzir uma mulher até o elevador.
— Pelo que ouvi, o dia do seu aniversário foi muito agradável — Evan comentou, assim que o elevador iniciou a descida para o estacionamento.
— Foi maravilhoso. Fazia um bom tempo que eu não passava o dia com minha irmã. Então, teve um sabor especial.
Evan inclinou a cabeça com expressão interrogativa e enfiou as mãos nos bolsos da calça.
— Realmente, você está brilhando depois de todo o ritual no spa\
Sem dúvida, ela estava com pele de bebê, graças aos esfoliantes, cremes e tudo o mais. Anahi, porém, sabia que o motivo do "brilho" que Evan via no rosto dela era a devido à excitação pelo que a noite lhe reservava.
Anahi e Evan tinham ido juntos para o restaurante; no estacionamento, ele abriu-lhe a porta do Mercedes.
— Gostaria de tomar um drinque em algum lugar? — Evan perguntou assim que se sentou ao volante. — Só nós dois?
Anahi notou o brilho de esperança nos olhos dele. Detestava decepcioná-lo ou inventar desculpas, mas ninguém descobriria o que lhe ia pela mente.
— Na verdade, já tenho planos com amigos.
Evan fez um gesto afirmativo com a cabeça e ligou o motor.
— Fica para outro dia, então.
Anahi tocou-lhe o braço, apenas para ele saber que ela apreciara o convite.
— Claro.
Um silêncio agradável envolveu-os no caminho de volta ao St. Puente Hotel. Com o canto dos olhos, Anahi observava-o dirigindo pelas ruas de Chicago em meio ao tráfego intenso de uma noite de sábado. Cabelos loiros, olhos cor de chocolate, charmoso e personalidade envolvente, Evan era um bom partido. Um solteiro a quem valeria a pena tentar conquistar e, eventualmente, casar com ele.
Infelizmente, apesar do carinho que sentia por Evan, Anahi via-o apenas como amigo, e nunca como marido ou amante. Até saíra com ele algumas vezes, depois do escândalo com Greg, apenas por insistência do pai; e mesmo depois de Evan admitir estar apaixonado por ela, seus sentimentos por ele não mudaram em nada. Para Anahi, Evan Monterra era apenas um amigo querido, nada mais.
Anahi apoiou a cabeça no descanso do banco e olhou pela janela. Sabia que seu pai tinha esperança de que ela se apaixonasse por Evan. Seria a união perfeita, considerando a posição dele na empresa e os interesses dela nos negócios dos hotéis. Entretanto, aquela conexão íntima e ideal não a fascinava, por mais que tentasse fazer acontecer.
E pelos pais, Anahi bem que tentara.
Incapaz de corresponder aos sentimentos de Evan e não querendo iludi-lo, ela se empenhava para manter o relacionamento deles o mais amigável possível. A decisão de Anahi magoara-o e até mesmo chocara-o, mas como perfeito cavalheiro que era, Evan contornara a situação, colocando de lado os sentimentos pessoais, sem prejuízo do relacionamento profissional.
Felizmente, continuavam bons amigos. Amigos leais e de confiança que sabiam que poderiam contar um com o outro em qualquer circunstância. Apesar disso, Anahi não ignorava que, sob a capa de amizade, Evan ainda sonhava com muito mais da parte dela.
Evan parou o carro à entrada do hotel. Um porteiro imediatamente abriu a porta para Anahi.
— Obrigada pela carona — ela agradeceu.
— Sempre que quiser, você sabe. — Sorrindo, ele se inclinou para beijá-la no rosto. — Divirta-se.
Era o que Anahi planejava. Uma noite divertida, ardente e alegre.
— Vou me divertir.



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Autor(a): ayaremember

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No hotel, ela atravessou o saguão e, usando o cartão magnético, abriu uma porta próxima à recepção e entrou. Havia escritórios dos dois lados do corredor acarpetado, incluindo o de Evan, e um elevador particular que levava à cobertura, onde Anahi morava. No final, havia uma porta que dava diretamente para o esta ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10

    obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58

    posta mais

  • mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19

    Posta mais please

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31

    Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02

    Posta maaaais <3

  • vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08

    Continuuua

  • luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20

    Continuaaa

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13

    Posta mais!!!!!

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44

    Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*

  • andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00

    Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!


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