Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
Por respeito aos irmãos dela, Cameron evitava maiores intimidades com Carol, e sempre conseguira defender-se de suas investidas, dos comentários sarcásticos e maliciosos e outras demonstrações sugestivas com o único intuito de chamar a atenção dele. O que geralmente ela conseguia.
Cameron repetia a si mesmo que Carol era rebelde e independente demais para ele, eloqüente demais e sensual demais, e ele gostava de mulheres dóceis e submissas. Entretanto, era Carol Herrera quem apimentava alguns dos seus sonhos mais eróticos!
Terminada a tarefa, Carol endireitou o corpo e voltou-se. Arregalou os olhos ao vê-lo ali parado. O olhar dele contemplou abertamente o colo e a curva dos seios que o decote redondo não escondia. Uma faísca elétrica percorreu as veias de Cameron, parando nas virilhas. Uma reação totalmente previsível sempre que estava perto de Carol.
Ela pôs as mãos na cintura, e o gesto fez com que sua blusa esticasse. Os mamilos apontaram sob o tecido, e Cameron experimentou uma espécie de satisfação diabólica ao perceber a reação instantânea de Carol à presença dele.
— Apreciando a vista, querido? — ela perguntou naquele tom grave e sedutor que parecia estar sempre desafiando-o.
Era evidente que Carol o estava desafiando mesmo. Com uma lentidão premeditada, Cameron, que ainda se deliciava com a visão dos seios dela, ergueu os olhos e "fitou-a.
— A vista não é tão ruim assim — ele respondeu, não demonstrando seu desejo e, sobretudo, a facilidade com que ela o excitava.
Carol balançou levemente a cabeça, e os cabelos negros e compridos ondularam ao redor de seu rosto como uma nuvem de seda. Os cílios escuros bateram sobre os olhos verde-acinzentados, e um sorriso malicioso curvou os lábios sensuais.
— A vista é muito melhor do que "não tão ruim", e você sabe disso, por mais que se recuse a admitir em voz alta.
Céus, Carol era demais! Sensual, ardente e extremamente atrevida, e Cameron temia que, qualquer dia, ela o pressionasse demais e ele acabasse perdendo o controle.
Quando isso acontecesse, o mundo ficaria em chamas.
Ele ergueu os ombros num gesto de indiferença e respondeu com palavras provocadoras:
— Admito que a vista é realmente interessante, mas um tanto inchada e artificial.
Carol ergueu uma sobrancelha e deu a volta na escrivaninha, os quadris ondulando e os seios balançando levemente a cada passo que ela dava na direção dele. Parou a alguns centímetros e ergueu os ombros, os mamilos quase tocando o peito de Cameron.
Por conta da altura dele, Carol teve que inclinar a cabeça para trás a fim de encará-lo, e os olhos de Cameron pousaram diretamente no "V" formado pelos seios arredondados, naturais e autênticos, sem dúvida.
Carol roçou a ponta dos dedos na protuberância dos seios, num gesto casual que incendiou o corpo de Cameron, exatamente como ela pretendia.
— São cem por cento meus — Carol garantiu com voz rouca. — E se você quiser a oportunidade de verificar pessoalmente, é só pedir com muita classe e gentileza, e eu permitirei.
Com esforço, Cameron manteve a expressão de indiferença. Recusar o convite tentador foi uma façanha incrivelmente difícil.
— Deixe-me passar.
Rindo, Carol encostou o dedo no peito dele e começou a traças desenhos imaginários no tecido da camisa.
— Você não sabe o que está perdendo.
Cameron respirou fundo. Um grande e imperdoável erro. As narinas dilataram-se com o perfume quente e feminino que seduziram seus sentidos.
— Eu não posso perder o que não tenho, meu bem.
Que grande mentiroso ele era! Cobiçando o que não tinha... louco para provar o que ela estava oferecendo... ansiando para tocar todos os pontos daquele corpo que a fariam suspirar e gemer por mais.
Ainda rindo, Carol lançou-lhe um olhar insinuante.
— Oh, mas que você quer, quer. Ah, e como quer! Cameron conteve-se para não mandar tudo pelos ares e render-se à química incendiaria que havia entre ambos, sem pensar nas conseqüências. Precisava acabar com aquele jogo antes que cometesse uma loucura ali mesmo.
Segurando-a pelo pulso, Cameron deteve a mão espalmada que ia descendo vagarosamente pelo corpo dele.
—O que eu quero... — Cameron começou surpreendendo-se com o tom frio de sua voz, apesar do calor que quase o sufocava. — ...é falar com seu irmão Alfonso. Estou aqui estritamente a trabalho. — Ele mostrou a pasta que continha o relatório que Alfonso encomendara.
— Oh, você é daqueles tipos enfadonhos que não misturam negócios com prazer?
Carol o estava provocando, mas ele se recusava a cair na armadilha.
— Meu bem, eu me recuso a me envolver com você, seja a negócios, prazer ou coisa parecida.
— Acho que sou demais para você dar conta.
— Talvez tenha razão quanto a isso, Carol. Além do mais, às vezes eu gosto de tomar a iniciativa, só para variar, certo?
Carol engoliu em seco e o sorriso triunfante desapareceu. Não passou despercebido a Cameron a expressão de perplexidade nos olhos dela. Pela primeira vez em sua memória recente, Cameron viu Carol sem saber o que dizer ou sem um comentário sarcástico.
Ponto para mim, ele pensou, exultante. Não era sempre que conseguia abalar a inabalável Carol Herrera, e isso era bom, muito bom.
Ela retornou à escrivaninha. Fitando-o com os olhos apertados, como se ainda estivesse pensando numa resposta espirituosa, pressionou o botão do interfone e avisou:
— Alfonso, Cameron está aqui e quer falar com você.
— Faça-o entrar — respondeu Alfonso.
Ela fez menção de acompanhar Cameron até a sala do irmão.
— Eu conheço o caminho — ele disse antes que Carol dissesse alguma coisa que pudesse estragar aquele momento de vitória. Contemplando-a com um sorriso encantador, passou por ela em direção ao corredor que levava à sala de Alfonso.
Em pé, ao lado da mesa de trabalho, Alfonso esperava por Cameron, ansioso demais para saber os resultados das investigações sobre Mie. Ansioso, sim, mas com medo daquela sensação de desconhecimento que estava quase se transformando em fatos frios, implacáveis e incontestáveis, detalhes bons, maus e até mesmo inconseqüentes.
Entretanto, não havia nada que Alfonso considerasse insignificante a respeito de Apenas Anahi, a mulher que causara tamanho impacto em sua vida e em suas emoções em tão pouco tempo.
Dois dias de espera haviam sido um verdadeiro inferno e afetaram todo seu sistema: atitudes, estômago, concentração. E tudo estava prestes a terminar.
Ele apertou a mão de Cameron.
— Ei, Cam, tudo bem?
O detetive forçou um sorriso.
— Sobrevivi a Carol. Só por isso, meu dia passou de bom a ótimo.
Alfonso riu, já acostumado com o relacionamento conturbado entre a irmã e o amigo.
— Sente-se, Cam.
Ele indicou uma das cadeiras de couro na frente de sua mesa. Alfonso continuou em pé. Havia excesso de energia queimando dentro dele que o impedia de ficar sentando, quieto.
— O que você descobriu para mim? — Ele foi direto ao motivo da visita de Cameron.
O detetive bateu a beirada da pasta nos joelhos.
— Você quer as boas ou as más notícias primeiro? Alfonso suspirou. Pelo menos havia alguma coisa de positivo no relatório.
— Vamos começar logo com as boas notícias.
— Ela não é casada.
—Graças a Deus! — Alfonso murmurou, sentindo um peso descomunal sair de seus ombros.
—Steve mencionou que essa era a sua grande preocupação.
—Realmente — Alfonso confirmou. — Por ter passado por uma experiência dessas, uma confirmação irrefutável é um grande alívio.
— Imagino que seja. — O sorriso de Cameron murchou um pouco. — Quero que esteja preparado para o que vai ouvir em seguida. Não quer se sentar?
Alfonso sentiu um frio no estômago, tamanha a apreensão.
— É tão ruim assim, hein? De qualquer modo, prefiro ficar em pé.
— Bem... tenho certeza de que o que vou lhe contar terá o efeito de uma bomba.
Alfonso riu, incrédulo.
— Acredite em mim, Cam, nestes dois últimos dias, o que há de pior para uma pessoa imaginar passou pela minha cabeça. E agora, você vem falar em bomba? Do que se trata, afinal?
Cameron hesitou por alguns instantes. Não parecia completamente convencido de que Alfonso estava preparado para lidar com a verdade.
— Ande logo com isso, Cam. — A impaciência de Alfonso era visível, e cada minuto de silêncio do amigo deixava-o mais nervoso ainda. — Juro que saberei enfrentar seja lá o que você chama de bomba.
— Tudo bem. — Com expressão séria e profissional, Cameron sustentou o olhar de Alfonso. — Essa mulher que você conheceu no Nick`s Sports Bar é uma socialite, de família rica e tradicional. Na verdade, é uma das herdeiras mais ricas do país.
Apesar de surpreendido por descobrir que Anahi era herdeira de alguma fabulosa fortuna, Alfonso não considerava essa informação tão bombástica assim. Ele já chegara à conclusão de Que ela não era nenhuma pobretona.
— Certo. E o que mais?
Cameron soltou um suspiro longo e sonoro.
— O sobrenome dela... Bem, o sobrenome dela é St. Puente. Alfonso balançou a cabeça, certo de não ter ouvido direito o que o amigo dissera.
— Desculpe? Você pode repetir?
Um brilho de pena passou pelos olhos de Cameron, sabendo que iria comunicar uma má notícia.
— O nome completo dela é Anahi Elizabeth St. Puente. Alfonso cambaleou e apoiou-se na beirada da mesa. Sua cabeça girava e os pulmões pareciam comprimir-lhe o peito.
— St. Puente? — ele repetiu como um idiota. — Ela é parente da família proprietária do St. Puente Hotel aqui de Chicago?
Um riso seco escapou da garganta de Cameron, mas o som abafado não tinha o menor senso de humor.
— Oh, sim, ela é parente de primeiro grau. Seu pai, Charles St. Puente, é dono de uma cadeia de hotéis. Um aqui em Chicago, outro em Nova York e o terceiro em San Francisco. Anahi é a mais velha de duas filhas, e trabalha nos hotéis, gerenciando as butiques nas três cidades. — A medida que falava, Cameron ia observando as reações de Alfonso. — A filha mais nova, Rosalyn, é casada com um banqueiro do ramo de investimentos, eles têm uma filha de seis meses, e ela nunca trabalhou no hotel. Parece que Anahi é mais ligada aos negócios da família.
Alfonso lembrou-se do telefonema de San Francisco, do comentário de Anahi sobre suas viagens a trabalho e de sua vontade de mudar-se para a cidade no norte da Califórnia. Agora a conversa fazia sentido de um modo novo e diferente, um modo que embaralhava toda a sua cabeça e que o deixava inseguro quanto à verdade a respeito da identidade de Anahi.
— Onde ela mora?
— Na suíte de cobertura do hotel. — Finalmente, Cameron abriu a pasta que colocara sobre a mesa e correu os olhos pelo conteúdo do relatório.
Foi quando o detetive comunicou os detalhes da vida de Anahi. Eram sem graça em comparação ao fato de ser ela urna herdeira, uma St. Puente, uma mulher que aparecera num bar de periferia, escolhera-o por uma noite de sexo ardente, com a intenção de não tornar a vê-lo novamente.
Alfonso tentava registrar o que estava ouvindo de Cameron, procurando entender as implicações de haver tido um caso com Anahi St. Puente.
E ainda havia a fortuna da família.
O sentimento desagradável de ter sido usado pela garota rica consumia-o, mas não podia esquecer do contrato que sua empresa, Nolan & Filhos, assinara com o St. Puente Hotel, e que geraria um conflito direto de interesses.
Inacreditável!
— Seu encontro sentimental mais recente dela foi com o presidente da rede de hotéis, Evan Monterra, que assumiu o cargo depois que Charles St. Puente se aposentou. — A voz de Cameron trouxe-o de novo ao presente. — Isso foi há cerca de um ano, e de acordo com as minhas fontes, eles não estão mais saindo juntos, embora na época tudo indicasse que o compromisso era sério.
Ótimo. Maravilha. Alfonso não tinha dúvidas de que o tal Evan era rico e educado, exatamente o tipo de sangue azul que se encaixava perfeitamente na vida de Anahi. Além disso, o outro tinha a vantagem de estar envolvido com os negócios da família, ao contrário dele, que era um empresário de médio porte que passava a maior parte do tempo trabalhando ao ar livre, usando jeans em vez de ternos bem talhados. Tinha as mãos ásperas e calejadas, e não dedos macios com unhas bem cuidadas. E, principalmente, ele jamais corresponderia às expectativas ambiciosas da família dela.
Por isso, Anahi procurara-o para um encontro clandestino, secreto. Um encontro fugaz sem compromisso. E ele fora o brinquedo escolhido para a noite de sexo e loucura para celebrar seu aniversário, um rapaz comum, simples, que jamais descobriria quem ela era.
Cameron observava Alfonso com visível preocupação.
— Quer que eu continue com a história da vida sentimental de Anahi?
— Não. Creio já ter ouvido mais do que o suficiente. — Pelo menos, ouvira o bastante para compreender a insistência de Anahi em não revelar sua identidade. O bastante para saber que ele fora uma diversão temporária para ela, assim como havia sido para Elaine.
Praguejou em voz alta, maldizendo-se por ser tão crédulo, tão incrivelmente estúpido, um otário no sentido mais puro da palavra. Agora tinha de lidar com o fato de que seu caso clandestino com Anahi poderia estragar aquilo pelo qual ele lutara e trabalhara tanto para conseguir: o projeto de reforma do St. Puente Hotel.
A situação apresentava os elementos de um cenário burlesco. O dono da Nolan & Filhos dormira com a filha do dono da cadeia de hotéis. Naquele caso, Alfonso tinha muita coisa em jogo, considerando que o pai de Anahi, ou seu ex-namorado Evan, assinariam os cheques de pagamento pelo trabalho de reforma.
A julgar pelas ações de Anahi, Alfonso suspeitava de que, tanto quanto ele, ela preferiria manter segredo sobre a breve ligação amorosa de ambos. Ainda com ele supervisionando pessoalmente os trabalhos no hotel, com certeza estariam sempre em contato e, naquele caso, deveriam fingir não se conhecer e tratar-se de modo civilizado, como empresários que eram.
— Eu realmente sinto muito por tudo isso... — Cameron disse com sinceridade.
Alfonso respirou fundo.
— Eu também. Passaram-se alguns minutos de silêncio antes de Cameron perguntar:
— O que você pretende fazer agora?
— Visitar a Srta. Anahi St. Puente e esclarecer certas coisas entre nós.
Logo Anahi Elizabeth St. Puente iria saber como o envolvimento deles estava a ponto de tornar-se pessoal e profissional.
Autor(a): ayaremember
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Preciso da sua ajuda! Anahi desviou o olhar do manequim que vestia com novos modelos de meia estação e voltou-se para Rosalyn, que dissera haver passado pela butique apenas para cumprimentá-la.Aparentemente, Rosalyn pretendia mais do que um visita de cortesia.Mas Anahi não ficou tão apreensiva. Sua irmã não demonstrava sinais ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58
posta mais
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mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19
Posta mais please
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31
Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02
Posta maaaais <3
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vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08
Continuuua
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luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20
Continuaaa
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13
Posta mais!!!!!
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44
Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*
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andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00
Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!