Fanfics Brasil - Capitulo - 2 Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA.

Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 2

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No hotel, ela atravessou o saguão e, usando o cartão magnético, abriu uma porta próxima à recepção e entrou. Havia escritórios dos dois lados do corredor acarpetado, incluindo o de Evan, e um elevador particular que levava à cobertura, onde Anahi morava. No final, havia uma porta que dava diretamente para o estacionamento exclusivo de Evan e da família St. Puente. Assim, eles tinham a liberdade de entrar e sair longe da curiosidade dos funcionários.
Ela apertou o botão do elevador, cujas portas se abriram imediatamente. Digitou uma senha no painel, e o elevador subiu para o 44Q andar do hotel. Para o lugar que Anahi chamava de "sua casa".
Ninguém tinha acesso a esse andar, além dela, da família e de Evan, em casos de emergência. E todos, até mesmo os pais, respeitavam sua privacidade e não subiam à cobertura sem avisarem antes.
Aquela fora sua primeira exigência depois de aceitar o convite dos pais para morar na cobertura, alguns anos antes. Era a solução perfeita, uma vez que costumava passar horas trabalhando no hotel. Entretanto, não era raro perguntar-se se viver ali tinha, de certa forma, cerceado um pouco sua independência, deixando-a acomodada numa situação de facilidade, conforto e segurança.
Entretanto, Anahi vinha considerando seriamente a possibilidade de mudar-se para San Francisco. Instalar-se no St. Puente Hotel daquela cidade e continuar viajando e dirigindo as butiques dos hotéis de Chicago e Nova York. Ainda não tomara nenhuma decisão definitiva, mas a idéia de morar completamente sozinha, longe da influência da família, estava se tornando mais atraente a cada dia que passava.
As portas do elevador abriram-se no hall da cobertura. Anahi foi rapidamente para o quarto. Tirou o vestido discreto assinado por Albert Nipon, os sapatos Ferragamo, os brincos de brilhantes e o bracelete que acabara de ganhar dos pais. Pretendia aventurar-se em algum bar da periferia de Chicago e não queria parecer uma boneca saída de alguma loja da Quinta Avenida.
Depois de um banho rápido, vasculhou os armários à procura de uma roupa que ressaltasse seu corpo esbelto e bronzeado, mas que não soasse como um aviso de "garota rica". Suas roupas eram de grifes exclusivas, mas imaginando que ninguém iria examinar as etiquetas, decidiu-se por um conjunto de minissaia e camiseta curta pink de Betsey Johnson, comprado algumas semanas antes.
Soltou o coque e, com os dedos, ajeitou os cabelos alguns centímetros mais curtos e mais claros. Aplicou uma leve camada de maquiagem, o suficiente para realçar suas feições e os olhos verdes. Colocou argolas douradas nas orelhas e borrifou o perfume favorito nos pulsos, atrás das orelhas e um pouco na curva dos joelhos também.
Por último, calçou sandálias de tiras e salto alto, criação de Antônio Bossi. Depois, parou na frente do espelho que ocupava uma parede do quarto e sorriu satisfeita com sua imagem. Todos os traços da rica e conservadora Anahi St. Puente tinham desaparecido e em seu lugar surgira uma mulher sensual, descontraída e confiante, pronta para comemorar seu trigésimo aniversário em grande estilo.
Agora, só teria que encontrar um homem que virasse seu mundo do avesso, como nunca acontecera antes.
Alfonso, dê uma olhada na gatinha que acabou de entrar por aquela porta!
Jogando bilhar e de costas para a porta, Alfonso Herrera voltou-se para conferir o comentário de seu irmão, Alex. Realmente, parada bem perto da entrada do Nick`s Sport Bar, uma mulher atraente que, de imediato, despertou-lhe os sinais mais primitivos de desejo. E a julgar pelo olhares admirados dos outros homens, ele não era o único impressionado com aquela linda e provocante presença.
— Céus, é a coisinha mais gostosa que já vi por aqui! — exclamou o outro irmão, Joel.
Alfonso concordou. Assíduos do bar havia alguns anos, ele, os irmãos e os primos conheciam os freqüentadores habituais, sobretudo as mulheres solteiras que sempre tentavam conquistar os garotos Herrera, sem muito sucesso. Nenhuma jamais provocara tanto frisson como aquela.
A estonteante loira balançou de um pé para o outro enquanto seus olhos observavam o bar lotado de pessoas de todos os tipos. O olhar de Alfonso fixou-se nas sandálias de salto alto e subiu para as pernas compridas e bronzeadas, imaginando-as enrascadas em seus quadris nos momentos de paixão.
A minissaia deixava à mostra as coxas bonitas. Deliciando-se com a imagem, ergueu os olhos lentamente. Sentiu a boca seca ante a sensualidade das curvas dos quadris, da cintura, dos seios generosos e da marca dos mamilos pressionados sob o tecido da camiseta colada ao corpo.
O rosto da moça era de uma beleza clássica, e mesmo a distância, sua pele parecia perfeita e sedosa. Os cabelos cor de caramelo estavam meio desalinhados, como se ela tivesse saído da cama de um homem... e não se importara em penteá-lo.
E ele daria tudo para ser aquele homem!
A mulher tinha lábios cheios e macios, e boca desenhada para proporcionar a um homem todos os tipos de prazeres eróticos. Só de pensar, Alfonso sentiu um aperto no estômago, e todas as partes de sua anatomia masculina também despertaram.
Finalmente, os olhares se encontraram. Alfonso surpreendeu-se ao ver que ela também o observava, do outro lado do bar. A jovem sorriu como um anjo, uma contradição direta à sua aparência sedutora.
Perplexo com o contraste, Alfonso estudou-a com mais atenção. Sem dúvida nenhuma, aquela mulher era uma mistura inflamável de tentação e pecado original. Ainda assim, havia alguma coisa nela, uma ponta quase imperceptível de incerteza, que lhe dizia que estava completamente fora de seu ambiente. Apesar das roupas sensuais e da tentativa de adaptar-se à atmosfera local, sua aparência fez com que Alfonso a comparasse a um diamante aninhado entre pedras falsas.
A incoerência intrigava-o como não acontecia havia muito tempo, sobretudo quando o assunto envolvia mulheres. Indiscutivelmente, aquela garota aguçara-lhe a curiosidade, além, claro, da libido.
Um rapaz, assíduo do Nick`s Sport Bar, aproximou-se dela com ar confiante de grande conquistador. O olhar da loira deslizou de Alfonso para o outro, e seu sorriso murchou. Tom, esse era o nome do rapaz, inclinou-se e disse alguma coisa que a fez enrijecer e recuar.
A moça balançou a cabeça num gesto negativo e Alfonso leu as palavras que se formaram nos lábios dela.
— Não, obrigada.
Um a zero para o anjo, Alfonso pensou sufocando o riso. Sentiu-se gratificado por ver que ela possuía instinto em relação aos homens. Aqueles tipos, obviamente, não lhe despeitavam o interesse. Sua atitude deixou-o ainda mais curioso para descobrir o que a levara a um lugar tão comum e pouco seletivo como o Nick`s.
Endireitando os ombros num gesto determinado, ela encaminhou-se para o balcão de mogno e latão. Andava com tamanha elegância e graça que parecia estar atravessando um salão de baile da aristocracia, em vez de um bar superlotado. Outro contraste, comparando-a com as demais mulheres. Seus quadris gingavam levemente, as pernas compridas e bronzeadas davam passos confiantes, e os seios generosos balançavam apenas o suficiente para Alfonso acalentar a fantasia de como seriam aqueles frutos macios em suas mãos, em sua boca...
O pensamento excitou-o. Curvou-se sobre a mesa de bilhar para fazer a jogada e também para esconder sua reação da loira de curvas explosivas.
O gemido de Joel expressou os sentimentos de Alfonso.
— Meu Deus, que corpo! Estou quase caindo de quatro aos pés dessa mulher.
Alex mudou de banco e sentou-se mais perto dos irmãos.
— Só falta uivar como o cachorro que você é! — ele brincou.
— E você acha que não valeria a pena? — Joel encolheu os ombros e bebeu um gole de cerveja.
— Sosseguem, garotos! — Alfonso completou a jogada, e a bola caiu direto na caçapa. Ao mesmo tempo, com o canto dos olhos, acompanhava os movimentos da mulher. Viu-a sentar-se num banco do bar, cruzar as lindas pernas e pedir um drinque. — Até parece que nunca viram uma mulher bonita.
— Não acredito! Você está cego ou virou um monge — Joel respondeu com incredulidade. — A moça não é apenas bonita. É... quente. Escandalosamente quente. E parece que quase todos os homens estão tentando se aproximar dela.
Era verdade. Outro rapaz começou a rodeá-la. Alfonso sentiu-se profundamente irritado. Depois, satisfeito por ela tê-lo dispensado também. O barmann serviu-lhe o drinque, alguma coisa rosa num copo de coquetel, e ela tomou um gole enquanto observava as pessoas. Os olhares de ambos cruzaram-se de novo, e a intensidade do rápido contato visual foi tão fulminante que Alfonso sentiu uma onda de calor percorrendo-lhe as veias... até outro rapaz parar ao lado da mulher e quebrar aquela conexão breve e silenciosa.
— Ora, Alfonso! — Alex disse, atraindo a atenção de Alfonso novamente para os irmãos e para outra jogada. — Tudo bem, eu tenho Dana, que transpira sensualidade, mas isso não quer dizer que não saiba apreciar o que é belo. Não acredito que você seja imune a uma coisinha linda como a garota sentada ali.
Não, ele não era imune. Um homem precisaria estar morto ou com alguma disfunção orgânica muito séria para ficar imune a uma mulher tão linda. A prova maior era a quantidade de rapazes que se aproximavam dela no balcão. Alfonso já contara cinco tentando conquistar o interesse da garota, as rejeições, porém, não desencorajavam outros de buscar a sorte com a ela.
—Estou preocupado — Alex continuou num tom complacente Se ela não despertou o seu interesse ou não lhe provocou calores no pescoço, significa que realmente faz muito tempo que você não fica com uma garota.
Alfonso fitou o irmão com expressão interrogativa, não querendo admitir nada.
—Quanto tempo você acha que faz?
—Droga, Alfonso, você é meu irmão e eu trabalho com você todos os dias da semana! É o que sei! — Alex pegou alguns amendoins e os mastigou. — À noite, quando eu saio do escritório, você ainda fica trabalhando, preparando relatórios, cálculos e planilhas que podem esperar até a manhã seguinte. Acredite em mim. Se você tivesse uma mulher como eu tenho Dana, cairia fora daquele escritório assim que as portas se fechassem e o telefone parasse de tocar.
— Você sabe que estamos prestes a fechar um grande negócio — Alfonso justificou-se. — A prioridade é incluir estruturas comerciais e renovações, se quisermos expandir os nossos negócios. Estou determinado a ganhar esse contrato, e isso significa que o nosso orçamento deve ser o mais apertado possível.
Alfonso jamais admitiria abertamente, mas o comentário de Alex estava muito próximo da verdade. Fazia quase três anos que Elaine o enganara, traindo sua confiança. Desde então, ele gastava todo seu tempo livre e suas energias na empresa da família, e não com mulheres. Tivera alguns encontros, mas nenhum se transformara em compromisso sério, sobretudo porque nenhuma das mulheres conseguira estimular seu interesse por mais do que uma ou duas semanas.
Não era do feitio de Alfonso trocar de namorada como se trocasse de camisa. Na verdade, nunca fora. Acabara de completar 33 anos, e as estripulias de solteiro não o atraíam mais, ao contrário do irmão mais novo, Joel, ex-fuzileiro naval, agora especialista em seguros, e que jurava adorar a vida de solteiro e todas as vantagens que isso trazia. O que significava um novo amor a cada mês.
Mas aquela mulher no bar... fazia Alfonso sentir-se irrequieto. Faminto. Excitado. Ele já nem se lembrava mais da última vez que uma mulher lhe causara tamanho impacto. Ela o tentava e, sem dúvida, invadiria seus sonhos naquela noite, deixando-o excitado e ansioso para acordar no dia seguinte.
Puxando pela respiração, Alfonso mirou a bola sete e a distância até a caçapa.
— Caramba, mais um que foi queimado! — Alex fez um gesto de cabeça em direção ao bar.
Joel riu.
— Ela não se contenta com qualquer um, não!
Um mulher direta e exigente. Nada má, na avaliação de Alfonso, e a opinião crítica dela revelava muito sobre seu caráter. A moça era seletiva em relação ao sexo oposto. Como ele também o era.
— Talvez seja apenas uma questão de conhecer o homem certo — disse Alfonso, posicionando-se para a última jogada a fim de vencer a partida.
— É, acho que você está absolutamente certo — Joel concordou, apoiando os quadris no outro extremo da mesa. — Por que não vai até lá e vê como ela reage ao charme irresistível dos Herrera? Para tornar as coisas mais interessantes, aposto cinqüenta pratas que você vai sair queimadinho, como todos. — Joel tirou o dinheiro da carteira e colocou-o sobre a mesa.
— Eu também aposto — Alex anunciou, erguendo a garrafa de cerveja para Alfonso antes de beber um gole.
Era um desafio direto, e nenhum dos rapazes Herrera jamais fugiria de uma provocação. Joel lançara a aposta justamente para instigar Alfonso a aproximar-se da mulher e para proporcionar um pouco de diversão a ele e Alex.
— Por cem dólares, Alfonso.
Ela estava mesmo querendo conferir se havia mais substância por trás dos olhares sedutores trocados entre ela e Alfonso, que mandou a bola sete para dentro da caçapa, vencendo a partida Com um sorriso maroto, pegou as duas notas de dez que haviam apostado pelo jogo de bilhar e guardou-as no bolso da calça jeans.
—Parece que estou destinado a ser um vencedor esta noite.
Preparem-se para perder cinqüentinha cada um, rapazes!



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10

    obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58

    posta mais

  • mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19

    Posta mais please

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31

    Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02

    Posta maaaais <3

  • vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08

    Continuuua

  • luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20

    Continuaaa

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13

    Posta mais!!!!!

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44

    Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*

  • andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00

    Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!


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