Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
Noite de sexta-feira. Rosalyn esperava com ansiedade pela chegada de Adam. Planejara minuciosamente a noite em que seu marido descobriria a mulher sensual e ardente que ele tinha em casa.
O cenário da sedução estava pronto. Começara pelo envelope que ela colocara no carro de Adam logo cedo. Dentro, havia algumas fotografias suas de camisola vermelha, em poses audaciosas, que Anahi tirara dias antes. Adam só descobrira o envelope havia quinze minutos e, em seguida, ligara do telefone celular. Rosalyn não atendeu. Deixou a ligação cair na secretária eletrônica, para não precisar dar explicações por telefone.
Ela criara uma atmosfera perfeita para uma noite de sedução. Fizera uma trilha de pétalas de rosas do hall até o quarto, para Adam encontrá-la facilmente. Acendera velas perfumadas em lugares estratégicos, e a fragrância leve e floral espalhava-se pela casa.
Um rápido bip-bip vindo do andar térreo indicava que alguém entrara na cozinha pela porta que a ligava à garagem. Finalmente Adam chegara em casa. Com os ouvidos atentos, Rosalyn escutou-o ir direto para o hall e colocar as chaves e a Pasta em cima do console. Depois, imaginou-o tirando o paletó. Ouviu-o subir os degraus da escada e, com passos lentos, dirigir-se ao quarto, obviamente intrigado com a novidade.
Ele parou na porta do quarto iluminado com a luz das velas e olhou ao redor. Ao vê-la, entrou devagar, cautelosamente.
— Rosalyn? — Seu tom de voz revelava curiosidade, perguntas e incerteza.
Ela se aproximou e parou bem perto dele.
— Olá, Adam.
— Vi as fotos que você deixou no meu carro. Você está fantástica!
Rosalyn exultou com o elogio.
— Estou mesmo?
— Depois de vê-la naquelas poses, foi duro concentrar-me no caminho de casa.
Ela soltou o nó da gravata dele, tirou-a e jogou-a no chão. Começou a desabotoar-lhe a camisa.
— Duro é uma coisa muito boa — Rosalyn murmurou com voz enrouquecida.
Adam ergueu uma sobrancelha ante a indireta da esposa e do comportamento ardente nunca antes revelado.
Rosalyn abriu a camisa dele, puxou-a para fora da calça e, num gesto rápido, tirou-a. Com as mãos espalmadas no peito de Adam, ergueu o rosto e, com a ponta da língua, umedeceu os lábios dele.
— Saiba que há muito mais além daquelas fotos... e que é real, palpável. — Suas mãos deslizaram pelo abdômen do marido até tocarem a fivela do cinto.
Adam segurou-a pelos pulsos, detendo-a antes que abrisse a fivela.
— Rosalyn, o que está acontecendo?
— Você ainda pergunta?
Desvencilhando-se dele e para enfatizar suas palavras, ela abriu o cinto do robe e deixou-o deslizar até o chão. Ficou diante de Adam de camisola vermelha, sentindo-se uma mulher fatal.
Boquiaberto, ele fitou-a dos pés à cabeça.
—Oh... Rosalyn — murmurou, admirado e de punhos cerrados.
Rosalyn sorriu triunfante, feliz com reação do marido. Jogou os cabelos para trás e tocou a curva dos seios, a própria carícia fazendo com que seus mamilos enrijecessem.
—Você gosta do que está vendo? — ela o provocou.
— Eu... uh...
Certamente, ela não o deixara de joelhos aos seus pés, mas, pelo menos, deixara-o sem fala, o que já era um bom sinal. E não desperdiçou essa vantagem.
Deitou-se no centro da cama numa pose provocante e, com um gesto do dedo indicador, chamou-o.
— Venha, Adam.
Ele hesitou por um momento antes de tirar a calça. De cueca, sentou-se perto dela na cama, enlaçou-a pela cintura e beijou-a.
Não foi um beijo ardente como Rosalyn queria, mas um beijo carinhoso e terno. Ela encostou o corpo no dele e sentiu a ereção de Adam. Enlaçou-o pelo pescoço e, com a língua, forçou-o a entreabrir os lábios, aprofundando o beijo, demonstrando o que queria dele.
Adam descolou os lábios e afastou-se.
— Vá com calma, Rosalyn.
Ela piscou para afastar as lágrimas de frustração.
— Eu não quero ir com calma, Adam. Quero que você faça amor comigo. Com paixão e loucura, sem se preocupar em ser gentil comigo.
Adam fitou-a como se ela tivesse perdido a razão. Afastou-se rapidamente, quebrando a intimidade do momento.
— Não quero machucá-la.
— Machucar-me? — Rosalyn repetiu. Sentou-se na cama, perplexa, sem entender o pensamento de Adam. — Por que você acha que iria me machucar?
Ele abriu os braços num gesto resignado. Você acabou de ter um bebê! Faz quase sete meses, Adam!
— Você sofreu um bocado para Sophie nascer. — Pelo tonalidade ponderada da voz dele, era óbvio que Adam acreditava no que dizia.
— Sim, admito que foi um longo e árduo trabalho de parto, mas não é fácil para nenhuma mulher. — Rosalyn levantou-se da cama e encarou-o. — Adam, eu estou ótima. Não sou urna mulher frágil e delicada que vai quebrar por causa de uma relação sexual. Quero o que tínhamos antes de Sophie nascer. Eu preciso, Adam. Eu preciso de você. Você inteirinho, do jeito que era antes.
Adam passou a mão nos cabelos e sentou-se na beirada da cama. Parecia tão indeciso, muito diferente do homem apaixonado, confiante, ardente com que ela se casara. Embora um pouco assustada, Rosalyn estava mais do que nunca determinada a romper a nobre resistência dele.
— Olhe para mim, Adam, e diga-me o que você vê além da camisola que estou vestindo.
Ele a fitou, e ela definitivamente viu amor e afeto nos olhos do marido.
— Vejo minha esposa, mãe da minha filha... Rosalyn ergueu a mão, interrompendo-o.
— Pode parar! Sim, sou a mãe de Sophie. Eu a dei à luz, amamentei-a no meu peito durante seis meses. Mas antes de tudo, sou mulher, e o meu corpo tem necessidades como mulher. Eu não deixei de ser mulher só porque tive um bebê. — De repente, as dúvidas que tanto a haviam atormentado ressurgiram em sua mente. — A menos... que você não me deseje mais como antes.
— Meu Deus, não é nada disso! Eu ainda a quero, até mais do que antes, mas...
— Mas o que? — ela quase gritou, impaciente.
Adam comprimiu os maxilares, evidentemente pensando em como exprimir seus pensamentos em palavras. Por fim, falou com voz angustiada:
— Tenho medo de me deixar levar pela paixão, e se eu fizer realmente o que desejo... Bem, sei que não serei rude, mas não quero que pense que sou um animal.
Compreendendo a dificuldade de Adam em admitir seus temores, Rosalyn ajoelhou-se diante de onde ele estava sentado e afagou-lhe o rosto.
—Alguma vez você foi rude ou agressivo comigo nas nossas relações sexuais, Adam?
—Não que eu me lembre.
— Asseguro-lhe que você nunca foi assim e que nunca será. — Ela segurou-lhe o rosto entre as mãos. — Estou ansiosa para você me amar com aquela intensidade de antes. Conheço meu corpo e confio em você. Eu farei qualquer coisa por você entre as quatro paredes do nosso quarto, Adam, qualquer coisa, porque tenho certeza de que você nunca irá me machucar.
— Rosalyn...
Ela o calou com um beijo ardente e apaixonado, e, dessa vez, foi correspondida com a mesma intensidade.
Mais tarde, ainda na cama, abraçados, Rosalyn sorria, acariciando as costas do marido. Os dois se recuperavam do clímax intenso e arrebatador. Tinham superado um obstáculo no casamento deles, e Rosalyn saíra desse embate mais forte, mais confiante, sexual e emocionalmente. Agora, cabia a ambos manter a paixão e a intimidade como prioridade, e serem companheiros não só como marido e mulher, mas como amantes também.
Anahi trabalhava no balcão da butique. Com um eterno sorriso nos lábios, dividia-se entre conferir o estoque da loja e observar Alfonso, que supervisionava o trabalho de reforma do saguão do hotel.
Ela balançou a cabeça, achando graça de si mesma. Parecia uma adolescente apaixonada. Alfonso também não perdia a oportunidade de olhá-la e sorrir com seu jeito sensual e encantador. Essas pequenas demonstrações de carinho eram suficientes para tornar seu dia alegre, pelo menos até eles se encontrarem à noite, pessoalmente ou por telefone.
Fazia uma semana que as coisas estavam nesse pé. Desde a noite que ela cuidara de Sophie e Alfonso preparara o jantar. Havia também muitos momentos roubados e telefonemas, além de alguns almoços em pequenos restaurantes, longe do hotel. Sempre escolhiam uma mesa num canto discreto ou em locais reservados, não só para manter a privacidade, como também para trocar beijos e carícias atrevidas com as mãos debaixo da mesa. Foram inclusive ao cinema juntos, mas Anahi não se lembrava quase nada da comédia exibida na tela.
O romance deles era realmente excitante e cheio de aventuras. Apesar dos beijos e dos carinhos eróticos, Alfonso sempre parava antes de consumarem o ato sexual. Era assim, desde a noite em que ele estivera na casa de Anahi, e a impaciência e a frustração de Alfonso aumentavam rapidamente. Sempre generoso, ele proporcionava-lhe prazer de outros modos provocantes, mas Anahi ansiava por senti-lo dentro dela, fazendo amor com seu corpo inteiro.
Às vezes Anahi revelava quanto o desejava e que ele a estava levando à loucura fazendo-a esperar. Nessas ocasiões, Alfonso a acalmava com um beijo e uma promessa. Estamos quase chegando lá, querida. E será maravilhoso quando acontecer.
Anahi tinha esperanças de que isso aconteceria no dia seguinte, sábado. Duas noites antes, Alfonso dissera-lhe por telefone que gostaria de passar o dia com ela. Não comentara aonde pretendia levá-la, só adiantara que era um lugar especial e que Anahi deveria vestir uma roupa bonita. No seu modo de pensar, o que poderia ser mais incrível e maravilhoso do que fazer amor com Alfonso depois de ter sido sensualmente atormentada por ele por tanto tempo?
Ela voltou a atenção para a listagem de estoque da butique e começou a anotar quais itens Joan deveria reorganizar. Assim que terminou as anotações, olhou para o saguão.
Um arrepio de prazer sacudiu-a por inteiro. Lá estava Alfonso, mais bonito e sensual do que nunca, parado no meio do caminho, sorrindo e olhando para ela. Faltou-lhe o ar, como sempre acontecia quando Alfonso Herrera se encontrava por perto, e Anahi encostou os dedos no peito, sentindo as batidas disparadas do coração.
Tarde demais percebeu a intimidade do gesto num lugar público e imediatamente soltou o braço ao longo do corpo. O sorriso, porém, não diminuiu nada.
De repente, viu Alfonso franzir o cenho e, com um gesto rápido de cabeça, indicou o lado direito dela. Depois, abruptamente, desviou o olhar, deixando-a sem entender o que estava acontecendo.
— Anahi?
Então ela soube e seu estômago se contraiu. Evan se encontrava parado a alguns passos, à sua direita. Anahi estava tão hipnotizada por Alfonso que não vira Evan entrar na butique. Ele teria percebido a troca de olhares e sorrisos?
Bastou ver sua expressão de perplexidade para Anahi compreender que Evan Monterra notara os olhares e os sorrisos, mas que não sabia o que fazer a respeito. E ela não tinha a menor intenção de comentar o assunto com ele.
Anahi recompôs-se rapidamente.
— Olá, Evan — cumprimentou-o, transferindo seu sorriso para ele. — Algum problema?
Evan lançou a Alfonso um último olhar, depois fitou-a de novo. Enfiou as mãos nos bolsos da calça.
— Eu queria conversar sobre James e saber se você teve notícias dele.
Justamente o que Anahi não queria era discutir sobre o ex-funcionário que se revelara mais desequilibrado do que ela Pudera imaginar.
— Não consegui falar com James pessoalmente. Liguei duas vezes para a casa dele e deixei recados na secretária.
— Anahi achava bom James não ter retornado as ligações, pois não sabia o que lhe dizer, mesmo por telefone. Entretanto, aquele era um problema que deveria enfrentar mais cedo ou mais tarde. Mas até encontrar uma solução para o impasse, deixaria as coisas correrem naturalmente.
— Ele tem uma semana e meia para pagar a dívida, se não quiser ser denunciado e preso — Evan continuou. — Não esqueça de lembrá-lo disso na próxima vez que você lhe deixar recado.
— Certo. — Ela se aproximou no balcão de jóias, longe da vitrine e da linha de visão de Alfonso. — Não esquecerei.
Em vez de ir embora, Evan seguiu-a, seu olhar perscrutando-lhe o rosto.
— Está pronta para se mudar para San Francisco?
Anahi ajeitou o mostruário de alguns braceletes de pedras semipreciosas e anotou as várias cores que tinham urgência era serem repostas.
— Quase.
— Você sabe que seu pai...
— Não, Evan, por favor — ela o interrompeu, impedindo-o de terminar a frase. — Sei o que meu pai quer, mas e o que eu quero? Não importa?
A atitude direta e confiante de Anahi pegou-o de surpresa. Evan fitou-a por alguns momentos antes de responder:
— Sim, importa. Você merece ser feliz.
Anahi suspirou, detestando o estresse e a pressão vindos de todas as direções, ameaçando sufocá-la.
— Então, deixe-me fazer o que preciso fazer. O que eu quero fazer.
— Tudo bem — disse ele, mas a persistência no campo pessoal continuou. — Porém devo admitir que tenho razões egoístas para querer que você fique.
Anahi sabia exatamente quais eram aquelas razões. Podia até ver a emoção e a esperança estampadas nos olhos dele, mas Evan não era o homem certo para ela.
— Eu sei, Evan, e você será sempre um grande amigo, onde quer que eu esteja.
Um brilho de resignação passou pelos olhos dele que, inchando a cabeça, sorriu com timidez.
—Você acha que poderíamos jantar juntos antes de você partir? Como bons amigos, claro.
—Será um prazer. — Anahi não pretendia magoá-lo e queria ter certeza de que Evan sabia que seriam sempre bons amigos, sobretudo pela posição que ele ocupava na empresa.
Depois que Evan saiu, Anahi respirou aliviada por ele não mencionado nada sobre os olhares trocados entre ela e Alfonso. Preocupava-se tanto em manter o namoro deles em segredo que desconfiava de que a sua imaginação estava fértil demais.
Depois de juntar as listagens de inventário, Anahi foi para o escritório da butique, sentou-se e escondeu o rosto entre as mãos. Sentia que o círculo se fechava ao seu redor e que seu tempo estava se esgotando, com James, com Alfonso, assim como o prazo da mudança para San Francisco.
E ela não sabia mais como resolver tudo aquilo.
Capítulo XIV
Assim que Anahi chegou à casa de Alfonso, ele tirou o Corvette da garagem e ambos seguiram para o lugar secreto onde passariam a tarde e a noite.
Anahi atendera ao pedido dele e usava um vestido de crepe rosa de saia esvoaçante que ondulava quando ela andava. De cabelos soltos, sapatos e bolsa combinando, brincos de pérola, estava bonita e elegante, perfeita para o lugar aonde Alfonso pretendia levá-la.
Ele apenas esperava que Anahi não entrasse em pânico ou que se recusasse a acompanhá-lo, o que era bem possível. Admitia que estava se arriscando demais, mas aquele programa era muito importante para ele por inúmeras razões.
— Eu não sabia que você tinha um carro esporte tão veloz — Anahi comentou, interrompendo-lhe os pensamentos.
Alfonso sorriu como um garoto, feliz por ela ter gostado do Corvette Cupê prateado. O carro era uma extravagância para um homem normalmente tão simples e prático.
— Uso a caminhonete no dia-a-dia e guardo o Corvette para ocasiões especiais. Eu o conservo coberto na garagem, por isso você não o tinha visto antes.
— Eu gostei do carro. Combina com o seu lado rebelde. Ele riu.
— Admito que é um brinquedo bem divertido.
Os olhos verdes de Anahi brilharam de ansiedade.
— Para um dia divertido, obviamente.
Alfonso pegou-lhe a mão e a colocou sobre sua perna direita. — Espero que sim.
— Bem, você me deixou muito curiosa sobre este passeio. — Anahi olhou pela janela e percebeu que estavam saindo dos limites da cidade. — Alguma pista de aonde estamos indo?
— Nenhuma. — Ele entrelaçou os dedos nos dela, deliciando-se com aquela simples conexão entre ambos. — Chegaremos lá dentro de quinze minutos, e você verá por si mesma.
Ela se inclinou e murmurou-lhe no ouvido:
— Será que com jeitinho todo especial eu não conseguiria fazê-lo contar o que está me matando de curiosidade?
Anahi acariciou a protuberância sob o zíper da calça de Alfonso, tentando fazê-lo revelar tudo. Ele se enrijeceu, mas afastou a mão de Anahi, antes que ela terminasse o que começara.
— Na verdade, eu não quero estragar a surpresa.
Com um suspiro de resignação, Anahi endireitou-se no banco.
— Oh, tudo bem.
Finalmente, entraram numa rua do subúrbio, com carros estacionados dos dois lados. Alfonso embicou o Corvette na entrada lateral de uma casa e estacionou atrás do automóvel de seu primo Steve. Desligou o motor e voltou-se para Anahi, preparado para a reação dela.
O entusiasmo desaparecera. Confusa, Anahi olhou para a casa enorme, depois para Alfonso e franziu o cenho.
— Onde estamos?
Alfonso pegou na mão dela e apertou-a carinhosamente.
— Estamos na casa dos meus tios.
Anahi arregalou os olhos, assustada e incrédula.
— Casa dos seus tios? — repetiu, meio decepcionada. — Então, este é o lugar especial aonde você queria me trazer? Para conhecer a sua família?
— Sim. Meu primo Adrian vai se casar hoje, e eu queria que você estivesse ao meu lado durante a cerimônia e a recepção, aqui mesmo na casa dos meus tios.
Anahi balançou a cabeça enfaticamente e tentou desvencilhar-se da mão dele, mas Alfonso não a soltou.
— Alfonso, nós não podemos... eu não posso entrar.
— Por que não?
— Você ainda pergunta? Conhecer a sua família não faz parte do nosso acordo. Eu não quero que ninguém pense que temos um compromisso sério e, sobretudo, não quero que ninguém saiba que sou Anahi St. Puente. Isso só me trará mais complicações.
Para Alfonso, tudo era muito simples e todos os problemas eram facilmente remediados. Era só saber como acalmar-lhe os temores e as inseguranças.
— Em primeiro lugar, Anahi, ninguém vai pensar nada. Vou apresentá-la como uma amiga sem mencionar seu sobrenome. — Ele sabia que poderia contar com a discrição dos irmãos, de Steve e de Cameron. — Segundo, duvido que você encontre algum conhecido aqui, uma vez que o casamento é uma reunião íntima, só para a família. E lhe garanto que ninguém conhece seus pais ou Evan.
Anahi mordeu o lábio, a indecisão brilhando nos olhos verdes.
— Eu não sei, Alfonso. Tenho medo...
— Eu compreendo a sua apreensão. Mas, pense um pouco, trata-se apenas de um dia no pouco tempo que ainda teremos juntos. Para mim, significa muito você conhecer a minha família e presenciar uma parte da minha vida. — Ele encolheu os ombros. — Mas se isso a incomoda tanto e se quiser ir embora, eu a levarei até a minha casa para você pegar o seu carro. Depois volto sozinho. A escolha é sua.
Anahi fitou o homem sentando ao lado dela, segurando-lhe a mão com tanta ternura, esperando pacientemente sua resposta. Ela nunca imaginara que ele tencionava levá-la para assistir ao casamento do primo e conhecer sua família. Não, não era nada disso que haviam combinado. Mas estava dividida entre o que devia e o que queria fazer. A razão insistia para ela ir embora, porém o coração... Oh, céus, o coração dizia-lhe para ficar, para partilhar aquele dia incrível e especial com Alfonso, ignorando a voz da consciência que a alertava a ser cautelosa.
Dentro de uma semana, ela partiria para San Francisco. Começaria uma nova vida e jurava que seria muito diferente da atual. Talvez não devesse pensar tanto. Alfonso estava certo. Restava pouco tempo para eles. E naquele momento, para variar, ela iria viver o que queria, sem culpas ou arrependimentos.
Anahi respirou fundo, soltando o ar e as últimas dúvidas, e sorriu para Alfonso.
— Tudo bem, Sr. Herrera. Vamos entrar antes que a cerimônia comece sem nós.
Um sorriso radiante iluminou o rosto e os olhos de Alfonso.
— Obrigado. Você me fez um homem muito feliz. — Inclinando-se, beijou-a de leve nos lábios.
De mãos dadas, entraram na casa, e instantaneamente ela foi envolvida pelo clima caloroso e hospitaleiro que parecia a marca registrada da família Herrera. As apresentações foram feitas antes do início da cerimônia, e Anahi conheceu o pai, a madrasta e a irmã de Alfonso. Em Carol, ela reconheceu uma parte de si mesma que reprimira durante anos, um espírito aventureiro e corajoso que tanto invejava.
Foi apresentada formalmente aos irmãos de Alfonso, Joel e Alex, mas nenhum dos dois mencionou a noite em que Anahi fora ao Nick`s Bar. Dana, a namorada de Alex, recebeu-a com simpatia.
Conheceu Eric e Jill, também Steve e teve oportunidade de trocar algumas palavras com Liz, que começava a sentir as dores do parto.
O quintal da casa estava decorado com flores e fitas, de acordo com a ocasião. Um tapete branco terminava num arco decorado com flores brancas e amarelas. Alfonso e Anahi sentaram-se na primeira fila de cadeiras, ao lado de Cameron.
A cerimônia de casamento teve início com Adrian no altar com os irmãos Eric e Steve. As madrinhas da noiva eram Carol e Faith, que sorriram emocionadas ao ver Chayse caminhar até o altar ao som da Marcha Nupcial.
Quando o padre proclamou-os marido e mulher, Adrian beijou a noiva, sob os aplausos dos convidados.
Uma banda começou a tocar uma canção, e as cadeiras foram retiradas da pista de dança. A um canto, o bufê com pratos quentes e saladas, refrigerantes, drinques e champanhe.
— Atenção, pessoal — Steve Herrera subiu no palco improvisado e, microfone na mão, esperou até ficarem em silêncio. — Parece que vou ser papai ainda hoje. As contrações de Liz estão aumentando e eu vou levá-la à maternidade. Mas a festa continua e espero que todos se divirtam muito, recebendo Chayse de braços abertos na família Herrera. Eu avisarei assim que o bebê nascer.
O olhar de Steve percorreu os convidados, à procura do irmão Eric e de Jill.
— E todos vocês que apostaram em qual bebê nascerá primeiro, fiquem atentos. Parece que a sorte está em nosso favor!
— A noite é uma criança — Eric brincou. — Por isso, não cante vitória antes da hora. Ainda não estamos fora do páreo.
Jill revirou os olhos e acariciou a barriga, enquanto os convidados aplaudiam a saída de Steve e Liz.
— Quer beber alguma coisa? — Alfonso perguntou a Anahi.
— Eu aceito uma taça de champanhe.
— Então, espere aqui. Eu volto num instante.
Anahi acompanhou-o com o olhar. As pulsações aceleradas, a onda de desejo que a envolvia, tudo era parte de sua atração por Alfonso Herrera. Mas a felicidade que enchia seu coração, a alegria e o contentamento que vibravam dentro dela abalavam suas defesas.
— Anahi?
Ao ouvir seu nome, ela se voltou para ver um rosto familiar. Por um momento atônita, perdeu a fala.
O homem aproximou-se sorrindo, igualmente surpreso por encontrá-la.
— Eu estava lá do outro lado, mas não tinha certeza se era realmente você.
— Oh, Jesus... Matthew Carlton! — Anahi balbuciou. — Os Carlton eram velhos amigos dos St. Puente. — O que você está fazendo aqui?
Ele apontou para as madrinhas que ajudavam a nova Sra. Herrera a prender a cauda do vestido de noiva.
— Vim com minha esposa, Faith. Você a conheceu na boutique do hotel tempos atrás, lembra-se? Ela é grande amiga de Chayse.
Como o mundo é pequeno, Anahi pensou. Sim, ela se lembrava vagamente de Faith, mas não a reconhecera, e também não tinha a menor idéia que Matthew se casara com ela.
— Ouvi dizer que você casou recentemente, mas eu não sabia com quem. Embora atrasada, desejo-lhes muitas felicidades. — Sua amizade com Matthew Carlton, pediatra e cirurgião, dava-lhe liberdade para tocar num assunto delicado. — Não sei se estou sendo inconveniente, mas parece que você causou um rebuliço em família por preferir casar-se quase em segredo, dispensando um casamento com toda pompa e circunstância.
Matthew soltou uma gargalhada.
— Um casamento com toda pompa e circunstância era o que minha mãe queria. Faith e eu combinamos que não queríamos um espetáculo pública. Então, decidimos passar um final de semana em Las Vegas e voltamos casados.
Anahi aplaudiu silenciosamente a decisão deles. Lembrava-se do casamento de Rosalyn, que ficara na memória de todos pela grandiosidade e extravagância. Anahi considerara tudo um grande exagero, que certamente dispensaria se uma dia se casasse.
— O importante é que vocês sejam felizes. O resto não conta.
— Nós somos muito felizes. E você, o que está fazendo aqui no casamento de Chayse e Adrian?
— Ela está comigo. — Alfonso chegou a tempo de ouvir a pergunta. Ele entregou a taça de champanhe para Anahi e estendeu amigavelmente a mão para Matthew. — Alfonso Herrera.
— Matthew Carlton. — Ele olhou de Alfonso para Anahi com curiosidade, mas não deu voz à pergunta que brilhava em seu olhar.
Por isso, Anahi sentia-se grata ao amigo.
Faith foi ao encontro do marido e cumprimentou a todos.
— A noiva vai jogar o buquê, Anahi. Você não quer se juntar ao grupo das solteiras? — Faith sugeriu com um sorriso encantador nos lábios.
— Acho que não.
Alfonso inclinou a cabeça e murmurou-lhe no ouvido:
— Está com medo de pegá-lo?
Ela tomou um gole de champanhe, recusando-se a aceitar o desafio.
— Não, apenas acho que há mulheres que merecem mais.
— Você também merece, Anahi. Muito mais do que quer admitir até para si mesma. — Antes que ela tivesse tempo de protestar, Alfonso pegou-a pela mão e levou-a até a pista de dança. — Se você não quer participar, vamos pelo menos ver quem será a felizarda.
Encontraram um lugar perto de Eric e Jill. Chayse jogou o buquê e três mulheres pularam ao mesmo tempo, mas foi Carol quem o pegou. Feliz, ela rodopiou pela pista, exibindo o buquê como um troféu.
Em seguida Alfonso, os irmãos e outros homens solteiros reuniram-se na pista de dança. Depois de tirar a liga de renda da perna de Chayse, Adrian jogou-a para trás em direção ao grupo masculino. Todos pularam para pegar o objeto voador. Mas a liga bateu direto no peito de Cameron, que nem mesmo tinha tentado pegá-la. Depois, a liga caiu e ficou pendurada na fivela do cinto dele.
Jill soltou uma gargalhada.
— Ora vejam só! Eu até já sei no que isso vai dar!
Cameron segurou a liga de renda e olhou curiosamente para a peça íntima feminina. Com tapinhas nas costas dele, os demais rapazes cumprimentavam-no com votos de felicidades... assim como de sinceras condolências.
Carol aproximou-se de Cameron e estendeu-lhe as mãos.
— Venha, doçura — ela brincou. — Eu o desafio a colocar essa liga na minha perna para tirar uma fotografia.
Cameron ergueu as sobrancelhas ante o atrevimento de Carol diante da própria família e amigos.
— Será que devo arriscar minha masculinidade? Carol jogou os cabelos para trás e riu.
— Não tenha medo, meu bem, eu não mordo... muito. Aceitando o desafio, Cameron foi para o centro da pista.
Carol sentou-se numa cadeira e ele ajoelhou-se na frente dela.
— A perna, por favor.
Todos os olhares estavam voltados para o casal. Anahi logo percebeu que Carol e Cameron estavam lutando contra uma forte atração... ou melhor, era Cameron quem parecia estar resistindo, mas como a maioria dos homens, ele não recusaria a tentação que Carol lhe oferecia.
A tensão crescia entre ambos, com cada um tentando vencer o outro naquela batalha verbal. Cameron deslizou suavemente a liga de renda pela perna de Carol. As mãos dele desapareceram sob o vestido longo de madrinha, o tecido vaporoso franzindo ao redor de seus pulsos.
Carol suspirou, e seus olhos se apertaram ao sentir as mãos de Cameron em sua perna, despertando a curiosidade dos convidados, que queriam saber o motivo do suspiro. O sorriso malicioso dele mexia com o imaginário das pessoas. Os demais rapazes começaram a assoviar e a aplaudir.
Depois, Cameron ergueu a vestido de Carol, exibindo a liga de renda na perna dela. Sorriu e fez pose para o fotógrafo. Mas em vez de reclamar o prêmio, ele deixou a liga na perna de Carol e levantou-se, para espanto geral.
— Você não vai tirá-la? — ela perguntou, desafiando-o com o olhar.
— Acho que você deve ficar com ela. Talvez algum dia encontre algum rapaz que goste de fazer seu jogo e que ficará feliz em tirá-la da sua perna.
— Tenho certeza de que isso não será problema.
— Já estou sentindo pena do pobre-coitado — Cameron respondeu rindo e afastou-se rapidamente da pista de dança antes que Carol prosseguisse aquela conversa inadequada para o momento.
— Uau, estou impressionado! — Alex comentou num tom de admiração. — Cameron merece todo o nosso respeito. Não é sempre que alguém tem a última palavra com Carol.
— Vamos ver quem se rende primeiro, Carol ou Cameron — Alfonso respondeu, enlaçando Anahi pela cintura, num gesto íntimo e possessivo.
A banda começou a tocar uma música romântica e logo a pista de dança estava lotada de casais. Sem perguntar, Alfonso conduziu Anahi para a pista, e ela se deixou abraçar e levar pela música.
— E então, Anahi, está se divertindo?
— Muito. — Responder com honestidade era incrivelmente fácil. — Sua família é simpática, alegre e muito normal.
Ele riu.
— Acredite, nós temos nossas peculiaridades. Mas como é o casamento de Adrian, estamos nos comportando da melhor maneira, isto é, com exceção de Carol. Ela não sabe o que significa recato.
— Não exagere, Alfonso. — Anahi não via nada de errado na confiança e ousadia de Carol, mesmo com a certeza de que suas atitudes fogosas muitas vezes lhe causavam problemas. — Eu gosto da personalidade corajosa dela. É estimulante.
— Você diz isso porque não cresceu na mesma casa com minha irmã. Meus irmãos e eu passamos maus bocados com ela. Às vezes Carol consegue ser insuportável!
Anahi sorriu. Apesar das queixas, Alfonso adorava a irmã com toda a sua rebeldia. Ele era um bom irmão e um homem muito carinhoso.
Embalada pela música, Anahi fechou os olhos e colou o rosto no dele. Inalou o aroma cítrico do perfume que exalava da pele de Alfonso.
—Obrigada por haver me trazido — ela murmurou. — Obrigada por permitir que eu partilhasse este dia tão especial com você.
— Obrigado por ter ficado — Alfonso respondeu simplesmente.
As palavras já não eram tão necessárias entre eles. Mas Anahi compreendia e aceitava que aquele dia era apenas um acontecimento, um oásis, e que nada tinha mudado entre ambos no que dizia respeito a ela e ao seu futuro.
O sol se pôs, e a tarde morna transformou-se numa noite fria. Sentados ao redor de uma mesa redonda, Anahi e Alfonso bebiam champanhe e comiam o bolo de noiva enquanto conversavam com Eric e Jill. Steve ligara da maternidade, mas o bebê ainda não nascera. As contrações de Liz aumentavam, porém não esperavam que a criança nascesse antes do início da madrugada.
Chayse e Adrian despediram-se e seguiram para o aeroporto, onde pegariam o avião para o Havaí. Aos poucos, os convidados foram se despedindo e Anahi descobriu que não queria ir embora. O dia fora perfeito em muitos sentidos, e não tencionava passar o resto da noite sozinha. Mas o que aconteceria depois que saíssem da festa dependeria só de Alfonso, e ela não tinha a menor idéia de como a noite terminaria.
— Jill e eu estamos indo também — Eric informou, levantando-se e ajudando a esposa a fazer o mesmo. — Já é tarde e ela está sentindo um pouco de dores.
— Bobagem! — Jill protestou. — É só cansaço. Uma boa noite de sono me fará muito bem.
— Foi um prazer conhecê-los. — Anahi realmente simpatizara com o casal.
— Igualmente — disse Eric. — Esperamos vê-la em breve em outra reunião de família.
Mie não corrigiu a conclusão errada. Nem Alfonso. Foi melhor assim. Era mais fácil deixar as coisas como estavam. Assim, evitariam explicações desnecessárias. Afinal, eles nunca mais a veriam.
De repente, Jill respirou forte, arregalou os olhos e pousou a mão na barriga.
Eric voltou-se imediatamente para a esposa sem esconder a preocupação.
— Jill? O que é isso? Ela riu, nervosa e ansiosa.
— Penso que teremos de ir à maternidade. Minha bolsa acabou de estourar.
Eles chegaram à casa de Alfonso bem depois da uma da madrugada. Anahi estava cansada pelos acontecimentos do dia, mas feliz por ter ido à maternidade e compartilhado a alegria dos Herrera pela chegada de dois novos membros da família.
Alfonso estacionou o Corvette na garagem, desligou o motor e voltou-se para Anahi.
— Quem diria que Jill teria o bebê quinze minutos antes de Liz?
Fora uma surpresa para todos, já que Liz se internara na maternidade antes de Jill.
— Tudo tem sua hora certa, e nenhuma aposta vai mudar as regras da natureza.
Ele esticou o braço e enterrou os dedos nos cabelos dela.
— Você tem razão, Anahi.
Ela reclinou a cabeça no banco, lembrando-se da sala de espera da maternidade repleta com os pais, irmãos, primos dos Herrera, todos preocupados, mas ansiosos para ver quem nasceria primeiro. Algumas horas depois de Jill entrar em trabalho de parto, Eric aparecera na sala para anunciar que era pai de uma linda menina. Segundos depois, fora a vez de Steve comunicar o nascimento do filho. Naquela altura, ninguém lembrava mais da aposta. Os dois irmãos exultavam por serem pais de crianças perfeitas e saudáveis.
— Obrigada de novo por hoje — Anahi murmurou. O dia havia sido melhor do que ela imaginara, um verdadeiro presente que guardaria para sempre na memória e no coração.
— Por nada.
Anahi mordeu o lábio, indecisa se deveria ou não fazer a pergunta que estava presa na garganta. Então, resolveu ir em frente.
— Posso entrar na sua casa?
Alfonso acariciou-lhe o rosto. Anahi sentiu os seios incharem de desejo e os mamilos enrijecerem, o que sempre acontecia quando ele a tocava.
— Não sei se é uma boa idéia. Se você entrar, ambos sabemos o que vai acontecer.
Ela sorriu timidamente.
— Esse é o xis da questão, não?
Os olhares de ambos se encontraram.
— Nós tivemos um longo dia.
Alfonso estava se esquivando. Anahi conteve-se para não se atirar nos braços dele. Sabia que Alfonso a queria. Podia ver o desejo nos olhos dele e senti-lo em seus carinhos. Mas desde a noite em que Alfonso jantara no apartamento dela, ele não ia além dos beijos e das carícias provocantes.
Contrariando sua própria determinação, Anahi deixou a frustração vencê-la.
— Alfonso... Nunca mais nós vamos fazer amor? Um meio sorriso curvou um canto dos lábios dele.
— Espero que sim.
Não era a resposta que ela gostaria de ouvir.
— Talvez você esteja esperando até o último dia para dar-me um presente de despedida?
Assim que percebeu uma ruga na fronte de Alfonso e os olhos anuviados pela emoção, Anahi arrependeu-se imediatamente pela escolha das palavras erradas.
— Desculpe, Alfonso, eu...
— Psiu... — ele a interrompeu para que ela não dissesse mais nada.
Inclinando-se para a frente, Alfonso a beijou. Um beijo longo, profundo, sensual, que a tocou direto no coração, na alma. Anahi entreabriu os lábios, avidamente aceitando tudo o que Alfonso tinha a lhe oferecer.
Por enquanto, por aquela noite, Anahi sabia que seria suficiente. Tinha de ser.
E pouco ou muito, precisava se contentar.
Autor(a): ayaremember
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Alex entrou na sala de Alfonso e sentou-se diante da mesa do irmão. Era sexta-feira, pouco depois das seis horas da tarde.— Já estou indo, Alfonso. Combinei de jantar com Dana e não quero me atrasar. Você vai trabalhar até mais tarde?— Não, só vou terminar algumas coisas antes de sair. Estou analisando o balancete d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58
posta mais
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mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19
Posta mais please
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31
Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02
Posta maaaais <3
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vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08
Continuuua
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luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20
Continuaaa
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13
Posta mais!!!!!
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44
Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*
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andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00
Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!