Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
Alex entrou na sala de Alfonso e sentou-se diante da mesa do irmão. Era sexta-feira, pouco depois das seis horas da tarde.
— Já estou indo, Alfonso. Combinei de jantar com Dana e não quero me atrasar. Você vai trabalhar até mais tarde?
— Não, só vou terminar algumas coisas antes de sair. Estou analisando o balancete do projeto St. Puente.
— Como estão os números? — Alex perguntou.
— Ótimos. — Alfonso entregou o balancete para Alex certificar-se. — Estou muito satisfeito, e a margem de lucro está dentro da meta. Papai também ficou contente com o último relatório que lhe enviei e ele acha que os lucros vão superar as nossas estimativas.
— Boas notícias! — Alex sorriu, colocando os papéis em cima da mesa. — Você teve sua grande chance com o projeto St. Puente, mas, sobretudo, parece que conseguiu o que queria com esse trabalho.
Alfonso concordou com um gesto de cabeça. Alex referia-se ao sucesso que a Nolan & Filhos obtivera ao ganhar a concorrência para a reforma do St. Puente Hotel. Esse era o objetivo de Alfonso desde o início. Os pedidos e orçamentos de outras empresas não paravam de chegar, graças à qualidade do trabalho na reforma do hotel. Além disso, o conceito da Nolan & Filhos subira no mercado do ramo da construção.
Para Alfonso, esse sucesso era uma questão de honra, depois do desastre financeiro do projeto Wrigley Building, que quase levara a Nolan & Filhos à falência. Seu pai nunca o responsabilizara pelo prejuízo, mas, desde então, o objetivo principal de Alfonso era reerguer a empresa, financeira e moralmente. Agora, ele estava muito perto de alcançar sua meta. O orgulho do pai era indisfarçável depois de examinar o balancete do projeto St. Puente. Para isso, Alfonso tanto batalhara.
Mergulhar naquele projeto fora um marco muito importante na vida de Alfonso. A determinação de fazer a Nolan & Filhos crescer e prosperar era seu grande objetivo. E sempre seria. A empresa era seu ganha-pão, seu meio de vida, e ele estava feliz com os novos sucessos. Mas Alfonso começava a admitir que a Nolan & Filhos não era mais a razão principal de sua vida. Era apenas uma pequena parte de quem ele era, havendo, portanto, muito espaço para outros projetos pessoais.
Depois de ter conhecido Anahi, compreendera o que queria para o seu futuro. Enquanto só a empresa era importante para ele, Alfonso conseguira estabelecer o equilíbrio perfeito entre trabalho, lazer e relacionamentos íntimos, sempre com a esperança de encontrar uma mulher especial, e rápido, se possível. E a mulher especial era Anahi St. Puente. Suspirando, olhou para Alex, que estava demorando na sala mais do que o normal, sobretudo tendo um encontro com Dana. Sem dúvida, o irmão tinha alguma coisa em mente, ou então, nem teria sentado.
— Está tudo bem com você? — Alfonso perguntou, intrigado. A pergunta era a oportunidade que Alex esperava para abrir a boca e falar:
— Bem, eu tenho refletido muito desde o dia do casamento de Adrian. Nossos três primos estão casados e felizes, e dois deles já têm até filhos. Estou começando a me sentir como um ser de outro planeta.
— Entendo. E já não somos mais tão jovens assim, não é?
—Não é nada disso. — A expressão de Alex tornou-se mais sombria. — Eu estou na idade ideal e pronto para ter esposa e filhos.
Os pensamentos de Alex coincidiam com os de Alfonso em termos de relacionamentos e compromissos. Aparentemente, Joel e Carol preferiam continuar solteiros, sem intenção de assumir compromissos num futuro próximo.
— Como estão as coisas entre você e Dana? Algum progresso no departamento amoroso?
— Infelizmente, não. Do ponto de vista de Dana, estamos muito bem assim. — Alex sorriu e encolheu os ombros. — Mas um dia resolveremos o nosso caso, de um jeito ou de outro.
Alfonso pressentiu a sombra de um ultimato pairando sobre o irmão e Dana. Ele entendia muito bem a frustração de Alex. Estava enfrentando o mesmo impasse com Anahi.
— Eu estou muito curioso sobre você a Anahi St. Puente — Alex continuou. — Principalmente depois de tê-la levado ao casamento de Adrian. Não me lembro da última vez que você levou uma mulher para conhecer a nossa família.
A atitude de Alfonso demonstrava o grau de comprometimento da parte dele e permitira que Anahi compreendesse a seriedade das suas intenções em relação a ela, em relação a eles, sem grandes discursos verbais e sem assustá-la. Mesmo assim, nada mudara entre ambos, desde aquele dia incrivelmente maravilhoso, e Alfonso considerava isso muito desanimador. Anahi ainda mantinha as barreiras emocionais, e ele estava encontrando muitas dificuldades para derrubá-las.
— Estamos bem, do ponto de vista dela — Alfonso repetiu as palavras do irmão, que não poderiam ser mais apropriadas à situação.
Alex riu.
— Mas um dia vocês resolverão o caso, de um jeito ou de outro?
Alfonso também riu.
— Será inevitável. — E ele tinha apenas cinco dias para resolver as pendências entre ambos. — Mais uma semana e Anahi estará morando em San Francisco, e eu não acredito em relacionamentos a distância.
— Vai ser difícil — Alex comentou.
Difícil, sim, mas Alfonso sabia o que devia fazer. Estava na hora de esclarecer tudo, de confessar a Anahi seus sentimentos, e esperava sinceramente que ela acreditasse nele, e nela mesma, o suficiente para dar-lhes a chance que ambos mereciam.
Anahi desligou o telefone depois de conversar com Rosalyn. Ou melhor, depois de ouvir a irmã contar como tudo ia às mil maravilhas entre ela e Adam. Rosalyn agradecera a ajuda de Anahi, insistindo que ela jamais conseguiria levar adiante a tentativa de sedução sozinha. Anahi sabia que não era tudo aquilo. Rosalyn amadurecera muito nas últimas semanas, e a determinação e a confiança recém-descobertas eram verdadeiras. Anahi sabia também que sua irmã não precisaria mais dela como antes.
Era o que Anahi queria um mês antes. Ansiara por uma vida nova, independente, sem cobranças, sem pressões, sem influência e expectativas da família. Porém, ao longo de seu relacionamento com Alfonso, alguma coisa dentro dela mudara, alguma coisa que ainda não identificara e nem compreendia. Alguma coisa que ameaçava tudo em que ela acreditava, queria e precisava em sua vida.
Uma leve batida na porta arrancou-a dos pensamentos conflitantes.
— Entre.
Joan, a nova gerente executiva da butique, entrou no escritório.
— Há um mensageiro aí fora com uma encomenda para você. Mas tem ordem para entregar só para você e com a sua assinatura no protocolo.
Anahi achou estranho, considerando que não estava esperando nenhum documento.
— Já estou indo. Ela pegou a cédula de identidade na bolsa e foi até a butique.
Por hábito, lançou um olhar rápido, automático, em direção ao hall do hotel. Surpreendeu-se ao ver Alfonso e alguns operários trabalhando numa tarde de sábado. Entretanto, a surpresa maior foi ver o pai e Evan conversando com Alfonso, provavelmente a respeito da reforma que estava quase no fim.
A empresa de Alfonso fizera um trabalho fantástico, perfeito, no saguão do hotel. Charles St. Puente e Evan estavam tão satisfeitos com o resultado que pensavam seriamente na possibilidade de entregar à Nolan & Filhos a reforma de outros setores do hotel.
— A senhora é Anahi St. Puente? — o mensageiro perguntou.
— Sim, sou. — Ela exibiu o documento, e o rapaz entregou-lhe um envelope pardo depois da assinatura do protocolo.
Não havia nome nem endereço do remetente, o que lhe despertou a curiosidade. Voltou ao escritório e abriu o envelope. Dentro, havia uma folha de papel dobrada, e, ao desdobrá-la, um cartão magnético caiu sobre a mesa. Era um cartão do St. Puente Hotel.
Ainda mais confusa, leu a mensagem escrita em caligrafia firme e masculina:
Uma fantasia erótica espera-a esta noite, se você se atrever a viver uma grande aventura comigo. Local do encontro amoroso: St. Puente Hotel, suíte 1.483, às sete da noite. Todo seu por uma noite, S.
Um frisson percorreu-lhe o corpo, acabando com todas as dúvidas e preocupações. Ela teria coragem? Oh, sim, definitivamente, teria. Era o que queria de Alfonso e não recusaria a chance de um encontro íntimo com ele.
Parecia que Alfonso iria mesmo dar-lhe o presente de despedida que Anahi tanto esperava!
Bem mais tarde, depois de sair sorrateiramente de seu apartamento, Anahi usou o cartão magnético que Alfonso lhe enviara para abrir a porta da suíte 1.483. Entrou rápido e tornou a fechar a porta.
No hall da suíte, ela foi imediatamente envolvida pela atmosfera romântica e sedutora da suíte. Anahi deu alguns passos e parou na entrada da sala iluminada à luz de velas. Olhou ao redor. Um castiçal adornava a mesa de jantar colocada bem no meio da sala, uma música suave espalhava-se pelo ar, e a vista da cidade era a mesma que ela via da janela de seu apartamento.
O que mais a impressionou, porém, foi a imagem de Alfonso sentado numa das cadeiras de encosto alto ao redor da mesa. Ele a observava com um sorriso sensual e devastador nos lábios. Seu olhar deteve-se no vestido que ela escolhera especialmente para ele. Um vestido preto justo, de alças finas. O salto alto da sandália de tiras realçava as pernas bem torneadas.
— Você veio — Alfonso murmurou.
Anahi permaneceu onde se encontrava. Inclinou a cabeça, e os cabelos loiros caíram sobre o ombro nu.
— Você duvidava?
— Havia um definitivo fator de risco envolvido, considerando onde estamos.
Sim, eles estavam no St. Puente Hotel, rodeados por funcionários que conheciam os dois. E apesar de todas as precauções, sempre havia o risco de ser surpreendida por algum empregado que, com certeza, ficaria muito curioso. Mas decidira que ir ao encontro de Alfonso, e ficar com ele, era muito mais importante do que todos os riscos envolvidos.
— Você vale o risco — ela disse num tom enrouquecido. Alfonso sorriu com indolência.
— É bom ouvir isso.
Levantando-se, ele se aproximou, pegou-a pela mão e levou-a até a sala. Anahi viu a garrafa de Dom Perignon no balde de gelo, as pétalas de rosas espalhadas na mesa, as taças de cristal ao lado de cada prato. Encantou-se pelo tempo e pelo esforço de preparar o ambiente para o encontro, sem mencionar o custo.
Alfonso afastou a cadeira para ela sentar e levantou a tampa da bandeja de prata. Anahi lançou-lhe um olhar admirado, enquanto ele se sentava de frente para ela.
— Uau, você sabe como seduzir uma garota em grande estilo. — disse Anahi, referindo-se à variedade de comidas leves expostas na bandeja.
Ele abriu a garrafa de champanhe e despejou o líquido borbulhante nas taças.
— Eu queria o melhor para você, mesmo acreditando que a comida não é o objetivo principal desta noite. Então, decidi servir-lhe apenas o suficiente para manter suas energias. Afinal, pretendo liberar o meu lado atrevido mais tarde.
Anahi riu.
— Mal posso esperar.
Alfonso ergueu sua taça para um brinde.
— A uma noite para nenhum de nós esquecer. Vibrando com o brilho malicioso nos olhos dele, e curiosa sobre o que mais Alfonso teria planejado, Anahi tocou sua taça na dele e tomou um gole de champanhe. Ela imaginava que logo descobriria o que a noite lhe reservava, mas não queria apressar os acontecimentos. Desejava deliciar-se com o jantar, com aquele aconchego, com a conversa casual que sempre surgia entre eles. Aquelas eram as coisas simples de que ela tanto gostava quando estava com Alfonso, a afinidade natural que partilhavam e a intimidade emocional que superava o aspecto físico do relacionamento deles.
— Eu o vi trabalhando no hotel esta tarde e conversando com meu pai — ela comentou, servindo-se de um pedaço de lagosta. — Está tudo bem com o trabalho?
— Não poderia estar melhor. Seu pai e eu estávamos justamente discutindo alguns detalhes do que ele quer no saguão. — Alfonso comeu pedaços de queijo importado. — Gostei de seu pai. Ele é um homem bom e justo.
Anahi levou o pedaço de lagosta à boca e começou a mastigar bem devagar, tentando não aprofundar-se no comentário dele. Era como se Alfonso quisesse que ela enxergasse o pai com os olhos dele.
Naquele momento, Anahi não queria pensar e nem conversar sobre tal assunto. Então, manteve a conversa no campo profissional.
— Ouvi dizer que meu pai está interessado em contratar a sua firma para outros trabalhos de reforma.
— É verdade. Espero que dê certo. Ganhar a concorrência do projeto St. Puente foi muito bom para a Nolan & Filhos, e fortaleceu a minha confiança para aceitar outros grandes projetos de reforma.
Anahi surpreendeu-se com a revelação de Alfonso. Nunca imaginara que ele duvidava da própria capacidade de ser bem-sucedido.
— Você é um dos homens mais seguros e confiantes que eu já conheci.
— Em certos aspectos, sou, sim. Mas há alguns anos, eu cometi um erro de avaliação num orçamento de um grande projeto. Ganhamos a concorrência e, por conta desse erro, a Nolan & Filhos quase foi à falência. Isso abalou a minha auto-estima e, como resultado, tenho passado estes últimos cinco anos batalhando para reerguer a nossa empresa, realizando bons negócios, com a esperança de provar a meu pai que posso administrá-la e fazê-la crescer e prosperar.
Anahi se reclinou na cadeira, perplexa com o que acabara de ouvir, sem falar que as inseguranças dele eram muito parecidas com as dela.
— Eu não tinha idéia, Alfonso. Ele encolheu os ombros, como se tudo isso fizesse parte de um passado distante.
— Apesar de todo o prejuízo e por mais que tenha acreditado que desapontei meu pai, ele nunca me culpou pelo erro que cometi. Eu fui punido só por mim mesmo, por ninguém mais. Sacrifiquei minhas vontades e necessidades porque meu único objetivo era fazer tudo certinho para ganhar de novo o respeito de meu pai.
A conversa tomara um rumo muito pessoal e refletia a vida de Anahi também. O que Alfonso dissera aplicava-se ao passado dela e ao erro que cometera com Greg. A chantagem dele custara muito aos pais de Anahi, não só em termos financeiros, mas emocionalmente também. Ela carregara nos ombros o peso de ter desapontado seus pais e passara os últimos anos tentando compensá-los pelo escândalo que quase destruíra a reputação da família.
— Sabe de uma coisa? — Alfonso continuou. — Eu tive o respeito de meu pai durante todos esses anos. Do contrário, ele não teria me deixado administrar a empresa. Levei muito tempo para compreender isso. Agora, estou disposto a ser um pouco egoísta e pensar mais em mim e no que eu quero, hoje e no futuro. E uma dessas coisas é estar com você.
O coração de Anahi disparou. O carinho que ela viu nos olhos de Alfonso era poderoso e envolvente, e a emoção que os envolvia, quase palpável. O que ele acabara de falar constituía um pedido. O que as palavras dele pediam era um compromisso como resposta, que dissipariam as dúvidas que lhe anuviavam as feições.
Sem dúvida, aquele homem encantador conquistara-lhe o coração, mas sua mente estava explodindo com tudo o que ele revelara. Além disso, Anahi sentia-se confusa com sua própria vida e com o futuro que teria de resolver dentro de pouco tempo.
Anahi não queria que aquela noite terminasse com alguma discussão pesada sobre inseguranças e medos que ela acumulara durante anos e que haviam afetado grande parte de sua vida. Haveria muito tempo para isso, mais tarde.
— Alfonso, eu gosto muito de você, por mais que isso me assuste. — Ela sorriu, esperando que sua resposta atendesse às expectativas dele e que sua expressão tão séria se tornasse mais alegre e sedutora. — E estamos juntos agora. Então, vamos aproveitar ao máximo estes momentos.
— E o que vou fazer! — Felizmente, Alfonso deixou o assunto morrer. — O que acha de bebermos o champanhe na cama?
Anahi sentiu uma onda de calor e desejo incendiar-lhe o corpo.
— Pensei que você nunca me pediria!
— Então, vamos. — Ele pegou o balde de gelo com a garrafa de champanhe, estendeu a mão para Anahi e a conduziu para o quarto.
Ela olhou para as fitas pretas de veludo sobre os travesseiros e depois para Alfonso.
— O que é isso? — perguntou, curiosa.
— Uma fantasia sua. — Ele colocou o balde com a champanhe sobre o criado-mudo. —Lembra-se do que conversamos por telefone quando você estava em San Francisco? Você disse que, muitas vezes, se imaginava sendo amarrada e forçada aos caprichos sexuais de um homem.
Anahi arregalou os olhos.
— Sim, eu me lembro.
— Mas você me disse também que fica excitada quando pensa em ser a parte dominante, agressiva. — Com a ponta dos dedos, começou a acariciar-lhe a curva dos seios, e logo notou os mamilos enrijecidos sob o tecido do vestido. — Esta noite, você terá a oportunidade de realizar as suas fantasias. A escolha é sua. Você quer ser amarrada e submeter-se aos meus desejos eróticos e proibidos, ou prefere que eu seja o dominado?
Anahi emitiu um riso abafado, indisfarçávelmente excitado.
— Não faça isso comigo. Decida você.
Alfonso recusou com um gesto de cabeça, não querendo lhe facilitar as coisas.
— Como será, querida?
Ela refletiu por alguns instantes, e depois segurou-lhe o rosto entre as mãos.
— Esta noite, quero ser sua. Como você me quiser. Alfonso conteve-se para não lhe arrancar o vestido e levá-la direto para a cama. Mas a noite deveria ser toda sedução, tentação, sempre atendendo aos desejos de Anahi.
Com isso em mente, ele acomodou-se na cadeira num canto do quarto.
— Tire a roupa — Alfonso ditou sua primeira ordem.
Anahi piscou, sorriu maliciosamente e, com gestos sensuais, afastou as alças do vestido e puxou-o, deixando os seios à mostra. Com um movimento dos quadris, o vestido deslizou suavemente até o chão. Tudo o que ela vestia por baixo era uma calcinha preta minúscula, capaz de enlouquecer qualquer homem.
Seminua, de sandálias de salto alto, com os cabelos loiros emoldurando-lhe o rosto, Anahi parecia um sonho transformado em realidade.
Ela cobriu os seios com as mãos, apertou os mamilos intumescidos entre os dedos e suspirou de puro prazer. Depois, acariciou o abdômen, e a mão foi deslizando até desaparecer sob a calcinha. Tocando-se e acariciando-se, inclinou a cabeça para trás e gemeu enquanto girava os quadris no ritmo da mão e dos dedos.
Alfonso sentiu a força de sua ereção dentro da calça.
— Venha cá e tire a minha roupa—ele ordenou roucamente.
Passou-se um segundo antes de Anahi sair daquela espécie de transe, mas assim que recuperou o equilíbrio, aproximou-se dele. Ajoelhou-se, numa posição submissa, tão diferente da mulher forte e confiante que Alfonso conhecia. Mas aquilo tudo não passava de uma fantasia para ambos.
Ela começou pelos sapatos e meias, depois foi a vez da camisa. Em pé, entre as pernas dele, acariciou-lhe o torso nu. Alfonso gemeu, enterrou os dedos nos cabelos de Anahi e beijou-a na boca. Os lábios colaram-se, as línguas enroscaram-se num beijo faminto, devastador. Ele acariciava-lhe a pele sedosa das costas, e os músculos do estômago contraíram-se ao sentir o calor dos seios de Anahi em sua barriga.
Ela começou a beijar-lhe o pescoço, os ombros, o torso, enquanto, com dedos atrevidos, lutava com o zíper da calça de Alfonso.
De uma só vez, Anahi tirou-lhe a calça e a cueca. Fascinada, fitou-o, esparramado na cadeira completamente nu. Ele estava excitado, o membro ereto. Sob o olhar embaçado de Anahi, Alfonso segurou o pênis rígido e acariciou-se, como ela fizera antes. Ela umedeceu os lábios, esperando por uma nova ordem.
— Eu quero entrar em você. Deite-se na cama.
Anahi hesitou, depois fez o que ele pedia. Alfonso esperou alguns minutos até recuperar o controle de seu corpo e de sua ereção. Só então juntou-se a ela na cama para a segunda parte da fantasia.
Com a fita de veludo, ele amarrou-a pelos pulsos e prendeu-a na guarda da cama. Anahi estava tão bonita, tão sedutora, seu corpo ágil e flexível todo ali para ele. Mas muito mais do que o corpo, Alfonso queria o amor e a confiança de Anahi. Queria também que ela confiasse nele.
Com a ponta dos dedos, Alfonso acariciou desde os pulsos, que batiam rapidamente, até a base do pescoço, descendo depois para os seios e os mamilos. Anahi meneava a cabeça e gemia.
— Tem certeza de que você está bem? — ele perguntou.
— Sim. — O olhar dela era suave, ardente e faminto. — Eu quero isso... quero você.
— Sou seu. — E provavelmente o seria pelo resto da vida, com ou sem Anahi por perto.
Inclinando-se, ele pegou a garrafa de champanhe.
— De repente, me deu uma sede. E você?
— Estou morrendo de sede.
Alfonso tomou um gole de champanhe, em seguida encheu a boca com o líquido e beijou Anahi, matando-lhe a sede de uma forma completamente erótica. Depois que ela engoliu o champanhe, Alfonso sentiu o inebriante sabor nos lábios e na língua de Anahi. Agora, ele queria sentir aquele mesmo sabor nos seios dela, no ventre, entre as pernas...
Entornou um pouco da bebida sobre os seios de Anahi. Ela estremeceu ao sentir o líquido gelado escorrer em sua pele, mas depois riu.
— Oh, Alfonso...
— Que delícia! — Ele lambeu-lhe os mamilos, antes de sugá-los avidamente, até desaparecer o último vestígio do champanhe.
Alfonso fez a mesma coisa no ventre, e o líquido espalhou-se pelos quadris, molhando o lençol. Ele sugou o champanhe que se acumulara no umbigo.
— Você se importa de ficar um pouco molhada e molecada! Ofegante, com os braços presos pelas tiras de veludo, Anahi contorcia-se sob a boca e a língua atrevidas de Alfonso.
— Não, não me importo.
— Boa resposta.
Depois de sugar todas as gotas de champanhe, ele se posicionou entre as pernas dela para seu propósito final. Mas Anahi ainda vestia a calcinha preta. Em menos de um segundo, Alfonso a livrou das sandálias e da calcinha também.
De novo, recorreu à garrafa de champanhe e entornou o líquido entre as pernas dela.
Ele deu continuidade ao tormento sensual, lambendo, sugando, beijando. Depois, posicionou-se sobre Anahi e a penetrou. Anahi incitou-o a cavalgar até satisfazer o próprio desejo.
Alfonso cerrou os dentes, mas não se moveu. A diversão e o jogo terminavam ali. A fantasia também. Agora, era a hora da realidade. Esperava ter tocado nas emoções de Anahi do mesmo modo como ela tocara nas dele.
Alfonso continuou imóvel, e Anahi fitou-o com os olhos anuviados e confusos.
— Alfonso?
— Quero lhe dizer uma coisa — declarou ele, soltando-lhe os braços e deixando-a livre. Depois, segurou-lhe o rosto entre as mãos, obrigando-a a olhá-lo. — Eu a amo, Anahi. Quero uma relacionamento verdadeiro com você, quero construir uma vida e um futuro com você. Assim como a fantasia desta noite, a escolha é sua.
Antes que Anahi pudesse dizer alguma coisa, ele a beijou. Começou a mover-se dentro dela e, no momento do êxtase, Alfonso entregou-lhe tudo que possuía: o coração, o corpo e a alma.
Autor(a): ayaremember
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Assim que abriu os olhos na manhã seguinte, Anahi viu o espaço vazio ao seu lado na cama. Instintivamente, soube que Alfonso fora embora e que ela estava sozinha na suíte do hotel que ele reservara para uma noite inesquecível. Enterrou o rosto no travesseiro, atormentada pela sensação de vazio e perda.Agora, havia sido Alfonso quem s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58
posta mais
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mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19
Posta mais please
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31
Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02
Posta maaaais <3
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vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08
Continuuua
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luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20
Continuaaa
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13
Posta mais!!!!!
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44
Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*
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andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00
Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!