Fanfics Brasil - Capitulo - 4 Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA.

Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 4

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De mãos dadas, caminharam até a pista de dança repleta de casais. Anahi não reclamava do aperto que só favorecia a proximidade. Os corpos se roçavam, se tocavam provocantes, inflamando ainda mais a tensão sexual entre ambos. Fazia muito tempo que ela não dançava, mesmo assim não demorou muito para ser completamente contagiada pelo ritmo vibrante da música.
Encorajada pelo anonimato e pelos olhares provocantes do parceiro desconhecido, Anahi arriscou alguns movimentos sensuais de quadris. Alfonso a enlaçou pela cintura e espalmou a mão no abdômen dela, numa posição erótica que a fez estremecer de desejo.
Obviamente, ele era um homem que não se contentava em ser um espectador passivo no ato da sedução, e ela gostava muito daquele lado dominante e agressivo. Ele era alto, forte e rígido. Excelente dançarino, ele sabia como movimentar o corpo de acordo com as batidas cadenciadas da música.
O sangue de Anahi fervia nas veias. Então, ele a virou de frente e puxou-a para bem perto até seus corpos se tocarem. O olhar ardente e faminto dele capturou o dela, e as mãos grandes e fortes seguraram-na pelas nádegas, forçando-a a arquear-se para os corpos amoldarem-se melhor.
O atrito do jeans irritou a pele de suas coxas, e Anahi deixou escapar um gemido abafado. Alfonso estava inegavelmente excitado, e ela também. O calor latejante da ereção dele pressionava-lhe o abdômen, e se eles não colocassem um fim àquele comportamento escandaloso, com certeza não haveria como impedir a reação dos corpos em chamas.
Dançar com ele era melhor do que tudo o que ela já experimentara na vida. Anahi já imaginava os prazeres que o desconhecido lhe proporcionaria quando estivessem sozinhos, nus e livres para explorar os desejos mais íntimos de cada um. Sentiu arrepios só de pensar.
Alfonso apertou os maxilares, como se também estivesse nos limites de suas forças.
— Vamos para algum lugar mais sossegado? — ele propôs com voz enrouquecida, como se lesse a mente de Anahi.
Ela não recusaria justamente aquilo que mais queria.
Deixaram a pista de dança, e Anahi precisou quase correr para acompanhar as passadas largas de Alfonso. De repente, ele parou e soltou-lhe a mão.
— Espere um instante.
Anahi viu-o ir até o bar e trocar algumas palavras com o barman, que colocou alguma coisa em sua mão. E ele voltou na direção dela. Só então Anahi se deu por conta de que ainda não sabia o nome do desconhecido.
Antes que tivesse chance de perguntar, e sem nenhuma palavra a respeito do que se passara no bar, ele a conduziu até os fundos do prédio. A Anahi só restou segui-lo.
Passaram pela área de jogos, e ela teve uma rápida visão dos dois rapazes na sala de bilhar olhando-os boquiabertos. Sentindo-se um tanto descarada e sabendo que jamais os veria de novo, ela sorriu e ergueu os dedos indicador e médio, num gesto que confirmava a vitória do irmão deles. E na opinião de Anahi St. Puente, ele definitivamente ganhara o prêmio de cem dólares.
O homem levou-a por um corredor até um lance de escada que terminava no segundo andar. Ele abriu uma porta com a chave que, obviamente, o barman lhe entregara, acendeu a luz e trancou a porta por dentro. Num movimento rápido, ele a prendeu contra a parede com seu corpo forte e com as mãos no alto da cabeça.
Anahi não teve tempo de olhar ao redor para ver onde se encontravam. Ele a beijou, e nada mais importava. Apenas o homem e o incrível momento de, finalmente, poder beijá-lo também.
O gosto dos lábios masculinos era delicioso, provocante, ardente. As línguas se tocaram, enrolaram-se, sugaram-se, alimentando o fogo que crescia dentro dela. O desconhecido tinha sabor de perigo, como os instintos mais selvagens e indomados, despertando em Anahi a sensação de poder feminino que deixava aquele homem tão faminto por ela.
Com um gemido rouco, ele pressionou-lhe o corpo. Anahi sentia o calor e a dureza do peito dele em seus seios e o membro enrijecido junto ao abdômen.
Sem pensar em regras de comportamento, em riqueza ou passado, Anahi entregou-se à paixão e ao prazer. Levada apenas pelo instinto, espalmou as mãos nas nádegas firmes dele e arqueou o próprio corpo.
O efeito foi imediato. Beijando-a com sofreguidão, ele introduziu a mão sob a camiseta dela e pousou-a na curva do seio até encontrar o mamilo. Anahi estremecia com os movimentos provocantes dos dedos dele.
Como se sentisse que estavam perdendo rapidamente o domínio do corpo e das emoções, Alfonso afastou os lábios dos dela. Ofegante e de olhos fechados, Anahi encostou a cabeça na parede. Ainda com a mão no seio dela, Alfonso começou a beijá-la no pescoço e na orelha. Ela respirou fundo, inebriando-se com o perfume dele.
Céus, o cheiro do desconhecido era delicioso! Anahi sentiu ímpetos de lamber sua pele perfumada, de sentir á rigidez e o calor dele em sua boca, de prová-lo com sua língua.
Gemeu com os pensamentos eróticos que lhe assaltavam a mente.
— Oh, Deus! — ela murmurou. — Que coisa mais louca, mais fantástica e excitante!
Alfonso riu e apertou-lhe o mamilo enrijecido.
— Um pouco de loucura às vezes não faz mal a ninguém.
Anahi sorriu, surpreendida com o fato de sentir-se tão confortável com aquele homem que nem conhecia. Ele era espontâneo, despretensioso e, ao mesmo tempo, confiante.
— Aqui estou eu, deixando-me seduzir por você... Não que esteja reclamando, porque é exatamente o que eu quero, mas ainda nem sei o seu nome.
Alfonso ergueu a cabeça. O brilho dos olhos azuis e o sorriso sensual excitaram-na de novo.
— Vamos resolver já esse probleminha, porque não acho que eu esteja prestes a seduzi-la. Sou Alfonso Herrera. — Ele soltou o seio e ajeitou-lhe a camiseta. — E você?
Anahi acariciou os braços de Alfonso. Por uma noite, ele não precisava saber nada mais além de seu primeiro nome.
— Sou Anahi.
— Anahi... — ele repetiu num tom de curiosidade, afagando-lhe o rosto.
A ternura do gesto parecia estranha depois dos beijos insaciáveis, mas ela não podia negar que apreciara o carinho, apesar de ter pedido apenas uma noite de loucuras.
— Esta noite, sou apenas Anahi.
— Tudo bem. Apenas Anahi — Alfonso brincou, respeitando-lhe a vontade, para grande alívio dela. — Diga-me, o que uma garota especial como você está fazendo num lugar destes?
Anahi revirou os olhos e riu.
— Ah... era exatamente a cantada que eu esperava. — Só que, feita por ele, não soava como uma conversa vulgar, mas como uma pergunta séria. — O que o faz pensar que sou uma garota especial?
— Ora, você aparenta ser uma garota especial, e eu nunca a vi por aqui antes.
Anahi contemplou-o com um sorriso malicioso, esperando apagar a imagem de "garota especial" da cabeça dele.
— As aparências enganam...
— Você quer dizer que a sua aparência engana? — Alfonso perguntou, observando-a com muito mais interesse.
Anahi não respondeu. Alfonso Herrera era um homem perceptivo. Parecia enxergar além da fachada de mulher ousada com a qual ela se revestira por apenas uma noite. Isso não era nada bom, desde que Anahi não pretendia revelar sua verdadeira identidade.
— Sabe o que mais? — ele continuou, brincando com os cabelos dela. — Depois de dançar um pouco com você e de alguns beijos de tirar o fôlego, estou definitivamente convencido de que há uma garota má escondida sob as suas roupas de grife e do perfume caro.
Anahi forçou um sorriso. Era tão óbvio assim?
— Como você sabe sobre as minhas roupas e o meu perfume? Alfonso encolheu os ombros.
— As roupas são apenas um palpite, porque as mulheres que freqüentam este bar geralmente usam jeans e camiseta simples. Por isso, você chamou a atenção de todos no momento em que entrou aqui. Você parece um botão de rosa de camiseta pink e minissaia branca.
Era exatamente o efeito que Anahi quisera evitar. Ela até entendia como Alfonso chegara àquela conclusão quanto às roupas, mas o que os homens sabiam a respeito de perfumes femininos, uma vez que muitos nem sabiam distinguir uma fragrância de outra? De repente, ocorreu-lhe que Alfonso poderia estar fingindo também. E se ele fosse um playboy rico em busca de divertimento? A ironia daquela possibilidade não estava descartada.
— E o perfume? — ela insistiu. Alfonso sorriu meio sem graça.
— Sei que é bom e caro porque tenho uma irmã, e toda vez que ela usa os mais baratos, meu nariz começa a cocar e eu espirro durante horas e horas. — Ele ergueu o pulsa de Anahi até o nariz e inalou profundamente. — Posso cheirar o seu perfume por muitos dias sem que aconteça nada.
— Sei.
Alfonso Herrera não era apenas um homem charmoso e sensual. Era também cheio de surpresas, o que aumentava ainda mais a esperança de uma noite interessante e divertida.
— Eu respondi a todas as suas perguntas, Apenas Anahi. Então, por que não responde a minha?
Ela franziu o cenho.
— Que pergunta?
— O que uma garota bacana como você está fazendo num lugar como este?
Voltamos ao ponto inicial, ela pensou. Talvez fosse o momento de revelar-lhe seus planos.
— Bem, hoje eu faço trinta anos e esta garota bacana está querendo ser má.
— Penso que, até agora, você se saiu muito bem — ele disse com expressão divertida.
— Espero que sim, porque tenho em mente coisas mais pecaminosas. — Anahi umedeceu os lábios num gesto nervoso, apesar da pose de mulher ousada. Afinal, ela nunca fizera propostas indecorosas a nenhum homem antes. — Você gostaria de ser meu presente de aniversário nesta noite?
Alfonso soltou uma gargalhada e balançou a cabeça num gesto de incredulidade.
— Você sabe muito bem como conquistar a atenção de um homem, não sabe?
Anahi jogou os cabelos para trás, e os cachos caíram-lhe pelos ombros em total desalinho.
Eu quero apenas a sua atenção.
— Você conseguiu, meu bem, porque estou achando muito difícil recusar a sua oferta tentadora.
Sentindo uma nota de hesitação na voz dele, Anahi apressou-se em esclarecer:
— Entenda, eu não quero você para sempre. Portanto diga "sim".
A expressão de Alfonso tornou-se séria e, por um momento, Anahi pensou que ele iria desistir.
— Não se iluda, garota. Eu quero você como há muito tempo não desejava mulher nenhuma. Tenho certeza de que você percebeu quanto mexeu comigo. Mas isso não significa que encontros fugazes, desses de uma noite só, sejam regra geral na minha conduta.
Anahi gostou do que ouviu. Embora ansiando por uma noite de prazer e abandono, no íntimo não queria ser mais uma mulher sem rosto a acordar na cama de Alfonso, na manhã seguinte. Queria que a noite fosse especial para ele também.


 




 


O que estão achando? Espero que estejam gostando, obrigada pelos comentários meninas!   Beijo



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Autor(a): ayaremember

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Decidiu ser o mais sincera possível, e rezou para Alfonso abrir uma exceção naquela noite... com ela. Se ele recusasse, seria o fim do sonho de ter uma noite de liberdade e prazer. Depois da química que os envolvera, ela não se contentaria com nenhum outro homem.— Você deve estar pensando o pior a meu respeito, mas eu tamb&eacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10

    obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58

    posta mais

  • mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19

    Posta mais please

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31

    Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*

  • luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02

    Posta maaaais <3

  • vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08

    Continuuua

  • luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20

    Continuaaa

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13

    Posta mais!!!!!

  • luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44

    Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*

  • andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00

    Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!


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