Fanfic: Uma Noite de Prazer - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
Decidiu ser o mais sincera possível, e rezou para Alfonso abrir uma exceção naquela noite... com ela. Se ele recusasse, seria o fim do sonho de ter uma noite de liberdade e prazer. Depois da química que os envolvera, ela não se contentaria com nenhum outro homem.
— Você deve estar pensando o pior a meu respeito, mas eu também não sou de ficar com um homem só por uma noite.
— Anahi riu, e o riso soou mais estridente do que o pretendido.
— Na verdade, faz tanto tempo que não faço amor que já quase me esqueci como é. — Deus do céu, Anahi pensou, sentindo o rosto corar de constrangimento. Ela dissera realmente aquilo em voz alta?
Alfonso sorriu, e Anahi compreendeu que havia mesmo pensado em voz alta.
— Acredito em você. Sobre isso de ficar só por uma noite. A convicção dele espantou-a. Alfonso não a conhecia e, no entanto, acreditava nela sem questioná-la, sem julgá-la. Essa aceitação acentuou suas emoções de um modo perigoso. Afinal, aquele encontro não deveria significar nada mais do que simples atração física e prazer.
— Quanto a esquecer como e fazer amor, meu palpite é que com os homens com quem você saiu estavam mais preocupados o prazer deles do que com o seu — ele completou com voz enrouquecida.
Anahi suspirou. Era verdade, considerando o interesse deles pela rica herdeira, e não pela mulher. Ela não tivera muitos homens na vida, mas instintivamente soube que Alfonso Herrera era diferente de todos eles.
—Admito que nenhum deles jamais me deixou tão ansiosa, excitada e em brasas como você, num espaço de tempo tão curto.—Anahi começou a acariciar-lhe o peito. — Só por causa disso, estou querendo abrir uma exceção nessa regra de ficar e ultrapassar os limites do decoro só por uma noite. Quero conhecer o seu lado, digamos, mais primitivo — brincou. — Apenas uma noite inesquecível de prazer e paixão. — Anahi mordiscou o lábio, e vendo o brilho de desejo nos olhos dele, repetiu num tom determinado: — E então, Alfonso Herrera, você quer ser meu presente de aniversário e realizar minhas fantasias mais eróticas e secretas?
Alfonso olhou para garota bonita a sua frente. Nos olhos dela, o mesmo brilho da ansiedade que ele sentia latejar em suas veias.
Alfonso refletiu por alguns segundos, considerando o pedido totalmente inesperado. Percebeu a confiança de Anahi abalar-se, o que confirmava sua falta de experiência em assuntos tão mundanos. Não que ele tivesse duvidado das palavras dela, mas a vulnerabilidade em seus olhos verdes dizia-lhe que, para Apenas Anahi, havia muito mais além da tentativa de parecer frívola e ousada.
Apesar de ainda machucado pela dor da desilusão, Alfonso estava intrigado demais para recusar uma proposta tão tentadora. Apenas Anahi oferecia-se numa bandeja de prata, e, como um viajante faminto, ele queria provar e deliciar-se com aquele presente tão requintado. Na verdade, não pretendia deixá-la ir embora sem antes conhecê-la melhor.
— E então? — ela indagou suavemente, mas com ansiedade. Alfonso apoiou as mãos na curva dos quadris de Anahi e beijou-a no rosto.
— Feliz aniversário, Anahi — ele murmurou, esperando não estar cometendo um grande erro do qual poderia arrepender-se depois. Esperava também que seus instintos o estivessem levando para o caminho certo dessa vez. — Considere-me seu por esta noite.
Alfonso juraria que ela esperava por um ataque imediato, como "incrível, qualquer coisa leva ao prazer". Mas ele não era do tipo apressado, sobretudo tratando-se de sexo. Gostava de saborear o jogo da sedução, com todas as carícias e preliminares que culminavam com o fogo da loucura. E, assim, quando o momento do clímax chegasse para ambos, não haveria como esquecer como era fazer amor com Alfonso Herrera.
— Penso que poderíamos comemorar seu aniversário com uma brincadeira muito especial. — Ele sorriu com a idéia que se formou em sua mente. — Alguma coisa afrodisíaca e, ao mesmo tempo, divertida. Você conhece alguma brincadeira desse tipo?
— Ah, isso não! — ela respondeu, mas seus olhos brilharam com interesse e excitação.
Alfonso acariciou-lhe a curva da cintura e viu os mamilos enrijecerem-se sob o tecido da camiseta. A reação natural aos carinhos dele estimulou-o também.
— Você já está se sentindo atrevida e aventureira? Anahi soltou uma gargalhada abafada.
— Completamente. Loucamente.
Pelo interfone, Alfonso pediu bebidas ao barman. Anahi começou a andar pela sala, curiosa com a mesa de bilhar no centro, um alvo para jogo de dardos na parede e, a um canto, uma mesa redonda para carteado.
— Que lugar é este?
— Uma sala para festas particulares. — O primeiro lugar de que ele se lembrara para ficar sozinho com ela, longe dos olhares e ouvidos curiosos dos freqüentadores do bar.
-— Você usa sempre esta sala?
— Algumas vezes, mas nunca tinha trazido uma mulher aqui, se é o que está querendo saber — confessou Alfonso, secretamente esperando que Anahi também revelasse um pouco mais de sua vida. — A sala é ideal para despedidas de solteiro.
Nestes últimos meses, dois primos meus se casaram, e um terceiro, Adrian, vai se "enforcar" daqui a um mês. Como vê, logo estaremos usando a sala de novo. Parece que está se tornando uma tradição dos Herrera.
Anahi pegou uma bola laranja e colocou-a sobre a mesa de bilhar.
— Você não está quebrando a tradição trazendo-me aqui?
— Não no meu ponto de vista. Você e eu estamos fazendo uma festa. Uma festa de aniversário. — Alfonso observou-a pegar outra bola e usá-la para acertar a primeira com surpreendente habilidade. — A propósito, por que não está comemorando seu aniversário com a sua família e amigos?
— Já comemorei. — A resposta veio curta e rápida. E para acabar de vez com a possibilidade de tornar a conversa mais pessoal, ela propôs: — Gostaria de jogar uma partida?
— Você joga sinuca? — Alfonso fitou-a, intrigado. Nunca imaginara que aquela garota sofisticada se dedicasse a um jogo praticado sobretudo em bares.
— Jogo. E muito bem, diga-se de passagem. Cresci jogando bilhar com meu pai.
Bilhar. A palavra mais refinada para "sinuca" era outro sinal sutil a respeito de Anahi, além das roupas, da postura, do perfume.
— Tudo bem. Aceito jogar com você, mas não pense que vou facilitar as coisas só para impressioná-la.
— Ah, bem se vê que você não me conhece mesmo! E já vou avisando que detesto homem chorão, portanto espero que seja um bom perdedor.
Alfonso riu, divertido com a insolência, a confiança, a expressão de desafio e, sobretudo, com o fato de Anahi estar se descontraindo. Ambos sabiam como terminaria aquela noite, e era muito bom um pouco de diversão ao longo do caminho.
Uma leve batida na porta, e o garçom entregou a Alfonso uma bandeja com dois copos de bebida, rodelas de limão e um saleiro.
— O que vamos apostar? — Anahi indagou, ajeitando as bolas sobre a mesa como uma profissional.
Uma infinidade de idéias indecentes passou pela mente de Alfonso. Strip-tease, jogo da verdade, desafios. Além disso, havia as doses de tequila esperando para serem bem tomadas.
— Que tal o vencedor decidir onde será o ponto úmido do perdedor?
— Como assim? — Curiosa, Anahi ergueu uma sobrancelha bem delineada. — Explique-me, por favor.
— Bem, trata-se daquela brincadeira especial que eu mencionei ainda há pouco — ele começou. — Na verdade, é a melhor parte da brincadeira. Com a língua, o vencedor umedece um ponto qualquer do corpo do perdedor, espalha um pouco de sal antes de lambê-lo e tomar um gole de tequila e morder a fatia de limão que já estará na boca do perdedor.
— E depois? — a voz de Anahi já soou enrouquecida.
— Depois, fica por conta da imaginação do vencedor. — Alfonso sorriu com malícia. — Normalmente, o ponto úmido é no pescoço, mas para tornar o jogo mais interessante, o vencedor tem liberdade para escolher o ponto que mais lhe agradar.
— Humm... — ela murmurou, fitando-o com olhar ardente e cheio de promessas. — As possibilidades são infinitas e potencialmente escandalosas, não são?
— Jogos eróticos sempre são potencialmente escandalosos. Você tem algum problema em relação a isso?
Anahi balançou a cabeça.
— De jeito nenhum!
— E bom ouvir isso. — Alfonso entregou-lhe um taco. — Como é seu aniversário, você começa.
— Obrigada. — Ela passou giz na ponta do taco e olhou para Alfonso. Juntou os lábios de um modo suave, sensual, e assoprou o excesso de pó.
Autor(a): ayaremember
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Alfonso observava-a, fascinado. Era incrível como aquela garota instigante conseguia emprestar uma conotação tão erótica e provocante a uma ação tão comum e simples. Sem dúvida, aquele era o primeiro indício de que estava prestes a embarcar no jogo de bilhar mais estimulante de toda sua vida. Com passos l ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:14:10
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:13:58
posta mais
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mikaellaborges Postado em 23/12/2014 - 01:42:19
Posta mais please
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 14:06:31
Ansiosa pra ver quando a Anahi descobrir que ele tá trabalhando pra empresa dela *------*
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luizaportilla14 Postado em 09/12/2014 - 12:50:02
Posta maaaais <3
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vanessinhaborges Postado em 08/12/2014 - 15:05:08
Continuuua
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luizaportilla14 Postado em 04/12/2014 - 14:40:20
Continuaaa
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:06:13
Posta mais!!!!!
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luizaportilla14 Postado em 03/12/2014 - 16:03:44
Oee Leitora nova. To adorando!!!! Posta mais *-------------*
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andryaponnyever Postado em 25/11/2014 - 23:16:00
Esses dois são uns perfeitos eroticos isso sim!!!