Fanfics Brasil - 2 Temporada - 036 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 036

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CAPÍTULO ONZE


 


 



“Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento.


O tempo ficou marcado, o lugar será sempre lembrado


e o sentimento, jamais terá terminado!”


 


 


Já viveu um momento em que queria que o tempo parasse, que a Terra deixasse de girar, que o relógio parasse de bater?Se tivesse que listar um dos momentos mais marcantes e inesquecíveis da minha vida, com certeza, esse faria parte e estaria próximo ao topo da lista. Na verdade, se fosse mesmo fazer uma lista, em todos os momentos escolhidos Dulce faria parte.


Fazíamos parte da vida um do outro há tanto tempo, que nossa parceria era indissociável. Passeei tranquilamente os dedos pelo seu braço. Não cansava de tocá-la, sentir o calor morno de sua pele, a suavidade e maciez de sua textura. Será que algum dia ela faria ideia do quanto essa experiência foi mágica? Inesquecível? Tinha acabado de fazer amor com a mulher da minha vida, Dulce Uckermann, e nada poderia ter sido mais perfeito que isto.


Talvez por Dulce não se lembrar do que passamos, não compreenda exatamente a dimensão ou a proporção do que significa estarmos juntos e vivendo os nossos sentimentos. Tínhamos enfrentado tanta coisa, tantas pessoas, até mesmo nossos pais até aceitarem nossa relação. Estarmos juntos e felizes tinha um delicioso sabor de vitória. Vitória do amor contra a ignorância, o preconceito, a intolerância e a discriminação. Vitória contra quem se achava no direito de julgar, mesmo sem ter nenhum conhecimento de causa. Vitória contra quem se apregoava dono da verdade e por algum motivo que desconheço, achava que a vida era preta ou branca, e ignorava existirem múltiplos tons entre eles. Mas o nosso amor não era uma vingança, de forma alguma. Nosso amor era como a chuva que cai em terra seca depois de uma longa estiagem. Nutrindo, perfumando, tornando fértil um mundo antes árido. Nosso amor era isso: vida, alegria, cor, sabor, toque, eu, ela, nós.


Amava aquela mulher da cabeça aos pés. Ainda estávamos deitados sobre o piano, naquele estado natural de preguiça que sucede o ato do amor. Dulce estava deitada de bruços ao meu lado, sua cabeça repousada nos braços dobrados. Estava de lado, virado de frente pra ela, apoiando a cabeça no cotovelo dobrado. Com o outro braço, continuei passeando minha mão suavemente por suas costas, descendo e subindo lentamente.


— Está dormindo? — perguntei ao ver seus olhos fechados.


— Não. — respondeu com um leve sorriso e balançando os pés. — Só estou pensando.


— Em quê? — perguntei curioso.


— No quanto te amo. — disse num sussurro. Não resisti e abaixando a cabeça beijei rapidamente seu ombro. — E no quanto fui tola esse tempo todo.


— Você não foi tola, só estava um pouco confusa, o que devido aos acontecimentos é bem natural.


— Hum, talvez. — falou abrindo os olhos ligeiramente.


— Mas gostaria de saber uma coisa...


— O quê? — perguntou com voz preguiçosa.


— Desde quando sabe que me ama? Ou melhor, quando tomou consciência disso?


Suas bochechas ganharam um tom rosado, parecendo um pouco embaraçada. Manteve os olhos baixos.


— Acreditaria se dissesse que descobri essa noite?


— Verdade? — perguntei surpreso. — Mas em que momento?


— Ah, foi durante a apresentação da peça. Eu estava assistindo sua atuação, admirando todo seu talento, quando, sem aviso, a verdade surgiu em minha mente. O mais curioso é que não foi, tipo assim, uma revelação ou algo fora do normal. Olhei pra você e sabia que te amava, como se fosse algo que já soubesse há muito tempo, apenas tinha esquecido. Absolutamente natural.


— Esperei tanto por isso. — falei emocionado e feliz. — Esperei tanto pelo momento em que você voltaria a me amar, a me querer. E agora que aconteceu, quase não consigo acreditar. Parece que estou vivendo um sonho impossível.


— Então estamos vivendo o mesmo sonho. — afirmou com suavidade. — E se for mesmo sonho, não quero acordar.


Aproximei meu rosto do dela e beijei seus lábios delicadamente, enquanto minha mão descia por suas costas e parava na polpa carnuda de suas nádegas.


— Meu amor, seu corpo é uma escultura. Simplesmente perfeito, tão perfeito.


Não cansava de tocá-la, especialmente agora que voltávamos a usufruir toda intimidade e cumplicidade que costumávamos partilhar. Deslizando as mãos pela sua pele parei em seus ombros. Segurando-a, fiz com que girasse, repousando suas costas no piano. Dulce era uma visão e tanto, cabelo lindamente despenteado, os cachos contrastando na manta clara, olhos brilhantes, sorriso confiante e exalando amor pelos poros.


Deitei por cima dela, fazendo com que nossos rostos ficassem exatamente um por cima do outro, segurei sua face entre minhas mãos.


— Eu te amo. — afirmei olhando em seus olhos. — Nunca tenha dúvida disso.


— Já tive, hoje não tenho mais. Nunca esqueça que sempre cumpro minhas promessas.


— Promessas?


— Sim. Eu prometi que ia amá-lo, não é mesmo?


Ela abraçou-me apertado tornando nosso contato ainda mais íntimo, despertando em mim o desejo de tê-la novamente, me perdendo nessa pele, me fundindo nessa carne.


— E você me ama mesmo, senhora Uckermann? — falei num tom de desafio.


Dulce me brindou com um sorriso caloroso.


— Pra que falar se posso mostrar? — enfiou as mãos em meus cabelos e me puxou de encontro a sua boca.


A confirmação do que havia dito estava ali naquele beijo ávido, cálido e com gosto de baunilha.


— Alguma dúvida? — perguntou quando nossos lábios se separaram.


— Talvez precise de mais confirmação. — respondi maroto.


Ela me brindou com um olhar carregado de malícia.


— É mesmo? Bem, vamos ver o que posso fazer a respeito. — e dizendo isso, me puxou de encontro a si e as palavras se tornaram desnecessárias.


Talvez ela não tivesse consciência ou nem desconfiasse do quanto seu rosto, seu corpo, tudo nela, demonstrava de forma transparente o que sentia. Não restava mais nenhuma timidez ou insegurança. Quando me apertou com força de encontro a si, numa deliciosa ânsia, oferecendo-se, mas também exigindo de mim, fomos novamente ao limite, partilhando um sentimento pleno e mútuo. Quando fiquei de joelhos, trouxe-a junto com um movimento ágil. Assim como fazia quando dançava com um parceiro, Dulce seguiu meu comando com incrível flexibilidade, envolvendo meu quadril com suas pernas e entrando no ritmo intenso que se seguiu. Conhecia o que era luxúria, mas o que vivia com


Dulce não tinha comparação, era imensamente superior, era prazer, afeto, pura alegria. Era amor. Ao final, deitamos languidos lado a lado. Seu hálito ainda impregnado em minha boca, úmidos de transpiração e deliciosamente sonolentos. Se pudesse não me moveria mais até amanhã.


— Dúvida zero. — falei em seu ouvido.


— Eu imaginei.


Puxei-a para que ficasse abraçada a mim, com sua cabeça em meu ombro, sua mão em meu peito. Sentia uma paz imensa, estava completamente relaxado e feliz. Tinha estreado a peça, minha mulher estava novamente em minha vida, contava com o apoio da família e dos amigos. O que mais poderia querer? Senti a mão de Dulce afagando meus cabelos e suspirei satisfeito. Percebi que ela tremia levemente, talvez fosse melhor irmos para o quarto onde teríamos mais conforto. Durante a madrugada a temperatura costumava cair.


— Não tenho nada contra ficarmos aqui, mas estou lembrando que tem uma cama bem confortável nos esperando lá em cima, sabe? — sugeri.


— Acho uma excelente ideia. — respondeu bocejando.


Levantei-me do piano e pulei para o chão, depois a peguei no colo.


— Chris! Nossas roupas! — falou de olhos arregalados, enquanto me segurava pelo pescoço.


— Fica tranquila, papai e mamãe estão dormindo, vamos passar rápido.


Saímos da sala de música olhando para ambos os lados, e como suspeitava tudo continuava tranquilo, escuro e silencioso. Passei com Dulce no colo pela sala, entramos no corredor, subi as escadas e todas as portas estavam fechadas, inclusive a nossa. Já estávamos a meio caminho do nosso quarto quando uma porta se abre e papai aparece vestindo um roupão, com cara de sono.


Se ele ainda estava meio adormecido. Com certeza, despertou completamente naquele momento, pelo tanto que seus olhos se arregalaram de surpresa. E eu ali congelado sem saber o que fazer. Vamos ser sinceros, o que fazer ao se deparar com seus filhos nesse estado, no corredor, no meio da noite?


Não sei o que uma pessoa normal faria, mas com certeza eu sei o que um Uckermann faria. E foi o que ele fez: começou a rir.


— Ai, crianças! — falou rindo e segurando a barriga de tanto que se sacudia. — Entrem logo nesse quarto, antes que urine nas calças de tanto rir!


— Acorda, Christopher! — Dulce disse morta de vergonha, cobrindo-se com os braços.


Despertando do meu estado surpreso, voei para nossa porta. Assim que conseguimos abrir, me joguei quarto adentro, fechando a porta com um chute. Ainda pude ouvir mais uma sonora gargalhada do papai enquanto ele descia as escadas.


 



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*** Acordei sentindo o calor morno do peito de Christopher em minhas costas. Seu braço permaneceu no mesmo lugar que tinha colocado quando adormecemos, rodeando minha cintura. Depois do susto que tínhamos levado com a súbita aparição de papai, demoramos a pegar no sono. E o Christopher, com pretexto de que precisávamos “relaxa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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