Fanfics Brasil - 2 Temporada - 041 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 041

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Fiquei gelada, peguei a caixa, abri e vi um lindo e caríssimo relógio. Eu sabia que essa semana a peça tinha saído de cartaz para que eles se preparassem para as apresentações em outras cidades. Na verdade, fiquei muito feliz em ver o Christopher longe daquela garota. Mas pelo visto, ela não perdia tempo.


Uma semana sem se verem e já estava enviando presentinhos. Reli o cartão e me bateu uma dúvida: será que eles estavam mesmo sem se ver esse tempo todo? Será que poderiam estar se encontrando em outras ocasiões? Lembrei-me da Natalia, do seu olhar insistente em cima do Christopher, sempre cheia de charme, usando perfumes caros, roupas sofisticadas. Mesmo sem querer, tinha que admitir, ela era uma mulher bonita, sedutora. E eles trabalhavam juntos. Quantas oportunidades ela não tinha de se jogar em cima dele?


Fechei a caixa, coloquei novamente na sacola, junto com o cartão. Fui pro quarto, triste e preocupada. Deixei tudo sob a mesa do computador e me deitei na cama. Queria parar de pensar nisso, mas não conseguia. Minha cabeça fervilhava de dúvidas. Foi quando olhei para a parede ao lado e vi o nosso quadro com uma das fotos que tínhamos tirado com o Christian. Todas as fotos tinham ficado maravilhosas, mas aquela ali tinha sido de cara a nossa favorita. Estávamos abraçados, sem blusa, de perfil, nos olhando profundamente. E como o Christian tinha prometido, a foto havia ficado romântica, delicada, mas levemente insinuante. O modo como Christopher me segurava tão possessivo e orgulhoso, minhas mãos em seu peito, demonstrando carinho, e a forma como a gente se olhava, como se partilhássemos mil segredos, olhos cheios de promessas. Imediatamente, pedimos uma ampliação e colocamos numa linda moldura. Então, quando acordávamos pela manhã, essa sempre era a primeira imagem que víamos.


Olhando para nosso quadro comecei a me acalmar. Estava sendo tola ao duvidar dele. Christopher nunca tinha me dado motivos para isso, muito pelo contrário, era sempre tão atencioso. Na verdade, vivíamos grudados um ao outro igual carrapato. À medida que fui me acalmando, senti o cansaço me dominando. Estava cheia de sono e achei estranho. Nunca dormia naquele horário, mas me sentia exausta. Talvez Anahí estivesse certa, eu podia estar anêmica. Fiz uma anotação mental de no dia seguinte comprar algumas vitaminas e com um bocejo, fechei os olhos e adormeci.


 


***


 


— Pega essa bola, Ucker! — o Poncho gritou pra mim.


Matei a bola no peito, corri e chutei para um dos irmãos da Anahí, que saiu correndo e com um chute violento fez mais um gol. Nosso time comemorou com um grito de guerra enquanto o juiz encerrou a partida, onde fomos os vencedores.


Todos os quatro irmãos da Anahí eram fanáticos por futebol. E desde que o Poncho passou a frequentar a casa deles, tinha sido incluído como companheiro de time, além, é claro, da sua posição como futuro cunhado. Essa era a segunda vez que tinham me convidado para uma partida, e logo reparei que os caras jogavam pra valer. Eu estava super fora de forma e no final fiquei acabado.


Após uma boa chuveirada no vestiário, fomos todos comer alguma coisa. Sentados ao redor de uma mesa na pizzaria, observei os irmãos da Anahí e percebi que aquela mania de falar sem parar era um traço de família. Falavam alto, gesticulavam muito, contavam piadas, inventavam histórias, davam tapas uns nos outros, e tudo ao mesmo tempo. Juntando comigo e com o Poncho, fazíamos uma bagunça daquelas.


— E aí, como vão os preparativos para a festa da Anahí ? — perguntei para o Poncho.


— Tudo no esquema! — respondeu alegre. — E o mais divertido é que ela não desconfia de nada!


— Onde vai ser?


— Lá em casa mesmo. — respondeu Apas. — Vamos ter uma típica festa alemã!


— Isso aí! — Poncho confirmou. — Quero todo mundo vestido à caráter. Então, trate de arrumar algo pra você e um sari pra Dulce.


— Agora que você avisa! — falei preocupado.


— Ah! dá tempo! — falou depois de engolir um pedaço de pizza. — Ainda falta uma semana.


— Se quiser, podemos emprestar algo pra você! — ofereceu Vayu. — Vamos emprestar uma túnica para o Poncho!


— Claro que aceito! Fico aliviado! Vou falar logo com Dulce, ela não vai gostar nada de procurar roupa na última hora. — comentei enquanto pegava meu celular. — E por falar na minha esposa, vou ligar pra saber se chegou bem em casa.


— Ele é casado, mesmo? — perguntou Prithivi ao Poncho.


Casadíssimo! — respondeu enquanto eu apertava a tecla de discagem rápida. — Super, hiper, ultra, mega casado! Vai! Mostra a prova do crime pra eles! — pediu pegando minha mão esquerda e erguendo no ar para que todos vissem minha aliança.


— Caramba! Mas sendo Dulce a gente até perdoa. — disse Tejas. — A gata é tão gostos... — mas ele parou de falar quando viu minha cara feia — Quer dizer, é muito bonita.


— Alô... — ouvi uma voz sonolenta atender.


— Te acordei? — perguntei.


— Hum, hum... — Dulce murmurou. — Mas não tem problema, dormi mais do que devia.


— Desculpa ter te acordado, amor. — e ao dizer aquilo, todos os machos na mesa falaram em coro: “Ai, que meigo!”. Ao que respondi fazendo uma careta, e deram uma sonora gargalhada.


— Quem está aí com você? — ela perguntou.


— Só a rapaziada que te falei, viemos para uma pizzaria depois do jogo, mas preferi só beber alguma coisa e já estou de saída. — respondi. — Queria saber se você está a fim de sair para comer alguma coisa comigo.


— Topo. Acordei morta de fome!


— Aonde você quer ir?


— Estou com vontade de comer cachorro-quente, pode ser?


— Claro! Estou saindo agora, chego aí em quinze minutos.


— Ok. Estou te esperando. Te amo!


— Também te amo. — desliguei. E todo mundo na mesa colocou a mão no peito e cantou o refrão da famosa música da Whitney Houston no filme O Guarda-Costas.


— O que não faz a inveja! — brinquei ao me levantar. — Até mais, seus mal amados!


— A gente te chama de novo quando marcarmos a próxima partida. — falou Vayu.


— Combinado! — respondi.


— Depois a gente se fala! — falou o Poncho.


Peguei minha mochila e saí em meio a um verdadeiro coral que cantava And I will always love youuu! — com essa, não tive como não rir.


 


***


 


Voltamos pra casa já bem tarde. Depois do cachorro-quente, fomos pegar um cineminha. Ao final da sessão, comecei a me sentir estranha, um pouco enjoada. Respirei fundo várias vezes, e a sensação foi passando. Mas no trajeto pra casa a sensação voltou e, a cada curva que o Christopher fazia com a moto, o mal estar piorava. Já estava pensando em pedir pra ele parar, quando percebi que estávamos perto de casa. Assim que paramos, desmontei, tirei o capacete e saí correndo em direção ao banheiro com a mão na boca. Só deu tempo de enfiar a cara no vaso e comecei a vomitar.


— Dulce, o que aconteceu? — perguntou preocupado, ao entrar correndo no banheiro.


— Vá embora... — pedi, antes de começar a vomitar de novo. Afinal, aquilo não era nada bonito de se ver.


— Não esquenta. — falou ficando atrás de mim, retirando meu cabelo do rosto e segurando na nuca.


Depois de vomitar mais uma vez, senti que o mal estar começava a passar. Fui direto pra pia lavar o rosto e escovar os dentes.


— Só pode ter sido o cachorro-quente, acho que coloquei muito molho. — falei quando acabei.


— Provavelmente. — ele passou a mão no meu rosto. — Você está se sentindo melhor? Está tão pálida.


— Já estou melhor. Acho que vou tomar um banho quente pra me sentir limpa de verdade.


— Pode deixar que te ensaboo. — falou já tirando a camiseta.


— Er... Chris, quando disse “banho”, dessa vez, quis dizer “banho”, mesmo. Entendeu? Acho que ainda não estou legal para... Bem, outras coisas. — expliquei muito sem graça.


— Eu sei, amor! — ele disse, pegando minha blusa e puxando pelos meus braços e cabeça. — A única coisa que vou fazer é te ensaboar e esfregar suas costas. Deixe-me cuidar de você, ok?


— Ok! — concordei, muito vermelha, enquanto ele abria minha calça jeans e puxava pelas pernas.


Virou-me de costas para desabotoar o sutiã e delicadamente puxou as alças pelos braços, não sem antes dar um beijo rápido em meu ombro. Abaixou-se e tirou minha calcinha. Naquele mês, eu tinha perdido a conta de quantas vezes tinha ficado nua na frente dele, mas não conseguia reprimir um sentimento de constrangimento quando me via assim, tão exposta. Olhei pra trás e o peguei me olhando atrevido.


— O que foi? — perguntei.


Ele piscou, saindo do aparente transe, depois riu.


— Lembrei-me de uma coisa que os irmãos da Anahí falaram.


— O quê? — perguntei me virando de frente pra ele.


— Do quanto justifica estar casado, por você ser... — ele passeou em mim com o olhar cobiçoso.


— O quê? — questionei novamente, cheia de curiosidade.


— Absolutamente divina. — parou com o olhar fixo em um ponto abaixo do meu colo. Envergonhada, cobri-me com as mãos.


— Assim você me deixa sem graça. — falei tímida.


— Você tem feito musculação ou outro tipo de exercício?


— Não, nada além do balé. Por quê?


— Bem, por que... Eles estão diferentes! — falou com olhar apreciativo. — Não que eu esteja reclamando, longe de mim! Nunca imaginei que algo que já é perfeito, pudesse ficar ainda melhor... Mas parece que milagres acontecem.


— Do que você está falando? — perguntei confusa.


— Amor, conheço cada centímetro do seu corpo. Acha mesmo que essa alteração ia passar despercebida?


— Alteração? — perguntei, ficando preocupada. — Onde?


Ao invés de me responder, Christopher me virou de frente para o espelho e me fez descobrir os seios.


— Olhe. — foi tudo que disse.


Primeiramente, fitei meu rosto. Até aí, nada demais. Estava apenas um pouco mais pálida que de costume. Quando segui seu olhar, foi que vi o que ele tentava explicar. Eu tinha um busto tamanho médio e sempre fui muito satisfeita com isso, não era exagerado e nem pequeno demais, na medida.


Agora eles estavam maiores, bem redondos; os mamilos, antes num tom rosa claro, agora estavam rosa mais forte. Toquei um deles com a mão e senti que estava um pouco dolorido. Lembrei que havia sentido leves fisgadas nos seios a semana toda, mas não tinha prestado muita atenção.


— Acho que já sei o que é. — falei mais tranquila.


— O quê? — perguntou curioso.


— Estou perto de ficar menstruada e meus seios ficam sensíveis nessa época. Mas depois passa.


O olhar de transe tinha voltado a seu rosto e tive de rir.


— Você gostou mesmo, não é? — perguntei, virando de frente pra ele.


— Olha, te amo qualquer jeito, mas não vou negar, estão lindos! — falou aquilo com a empolgação de um menino que acaba de ganhar um brinquedo novo.


— Te espero no chuveiro. — disse piscando para ele e entrando na ducha.


Antes que contasse até cinco, ele já estava comigo e, como sempre, não me decepcionou, cumprindo sua promessa e sendo um perfeito cavalheiro.


 


 


 


 


É... por hoje chega né? vou tentar não demorar tanto pra vim postar mais ok?  E o que você acharam desses capítulos hein?


Volto em breve, bjos.


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CAPÍTULO TREZE   "O ódio provoca brigas, mas o amor perdoa todas as ofensas."     Domingo, relógio; segunda, perfume; terça, camisa; quarta, livro; quinta, carteira; sexta... — Um celular? — falei furiosa ao abrir o cartão, que dizia: “Saudade do som da sua voz. Ligue-me! Beijos, Natalia.” ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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