Fanfics Brasil - 2 Temporada - 053 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 053

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CAPÍTULO DEZESSETE


 



"Com amor inquebrantável e propósito definido


toda dificuldade se vence e todo obstáculo se transpõe."


 


A festa tinha saído melhor que a encomenda.Annie ficou muito feliz, assim como sua família e amigos. Mas realmente, o melhor foi o que ocorreu antes, quando confessamos tantos segredos e mágoas do passado. Agora nossa conexão era ainda mais profunda, quase como se Anahí fosse uma extensão de mim. Compreendíamos um ao outro e nos aceitávamos. Éramos pessoas independentes e bem resolvidas, sem receio de expor nossos sentimentos. Pela primeira vez, encontrei alguém que não tive vergonha de mostrar minhas carências, traumas e receios. E isso era apavorante e libertador ao mesmo tempo — dar tanto poder a alguém, deixando-o saber tudo sobre mim, conhecendo minhas fraquezas e inseguranças.


Tinha tomado a decisão que não fugiria mais de um compromisso. Detestava covardia, em mim ou nos outros. Se era pra se queimar, melhor entrar logo na fornalha. E Annie era uma verdadeira brasa viva. Nunca arder foi tão prazeroso. Por falar em arder, despertei na manhã seguinte sentindo vários calafrios. Senti o corpo cansado e os olhos queimavam. A cabeça parecia pesar uma tonelada ao girar para ver as horas no despertador. Já era bem tarde, um pouco depois do meio dia. O celular começou a tocar, estiquei o braço para pegá-lo e vi a foto da Anahí que piscava.


— Oi, gata. — respondi desanimado.


— Oi! Te acordei?


— Não. Acabei de acordar, mas ainda estava na cama.


— Sua voz está péssima. Você está bem? — perguntou preocupada.


— Não sei. Dormi bastante, mas o corpo continua pedindo cama. E sinto frio.


— Você se agasalhou?


— Sim, estou embaixo do cobertor. — me cobri ainda mais ao sentir outro arrepio.


— Você está quente?


Dei uma risadinha.


— Por você, sempre. — respondi. Doente ou não mexer com ela era irresistível.


— Calma aí, Todo-Poderoso. Dessa vez, tanta quentura pode ser coisa séria. Não estou gostando disso, você pode estar com febre. — disse de um jeito que me lembrou muito sua mãe, e sorri.


— Não deve ser nada. Vou me levantar, tomar um bom banho e ficarei novo em folha.


Mas falar se revelou muito mais fácil que fazer. Ao tentar me sentar, a cabeça girou e despenquei novamente no travesseiro.


— Uau! — exclamei.


— O que foi? — perguntou alarmada.


— Fiquei um pouco tonto. — informei e respirei fundo, estranhando a falta de ar nos pulmões.


— Estou indo pra aí agora. — falou decidida. — Você está sozinho?


— Acho que sim, não tenho certeza. — tentei escutar algum som que denunciasse a presença do Sam. — Está tudo quieto. Acredito que sim.


— Você tem termômetro em casa?


— Não.


— Não tem problema. Vou passar na farmácia e levo um pra você. Já estou pronta, chego aí em meia hora. Beijo! — e desligou.


Essa era a minha namorada, uma verdadeira líder, pensei dando um leve sorriso. Curioso que, tempos atrás, com outra pessoa, eu ficaria no mínimo furioso pela invasão de privacidade. Mas sendo a Anahí, até gostava.


Como era de hábito, peguei o maço de cigarros e acendi um. Vinte e oito minutos depois a campainha soava. E me vi na tortura de ter que levantar para abrir a porta. Fiz uma anotação mental de providenciar uma cópia da chave pra ela. Fiquei espantado comigo mesmo, pela naturalidade com que o pensamento me ocorreu. Quem diria que Alfonso Herrera pensaria fazer isso? Realmente, o mundo dá voltas.


Usando toda energia que tinha, levantei com esforço e, à medida que andava, sentia a respiração difícil, deixando-me arfante. Girei a maçaneta e a Anahí apareceu, olhando atentamente pra mim com um leve sorriso na boca.


— Como está, meu Todo-Poderoso? — perguntou me beijando levemente nos lábios e colocando a mão em minha testa. — Você está queimando em febre! Andou fumando?


— Só um. — respondi e ela balançou a cabeça em protesto.


— E hoje será o último. — falou de um jeito muito mandão ao entrar e passar por mim, com sua costumeira pose de rainha.


— Devagar, Majestade. Talvez esteja um pouco doente, mas ainda não estou morto. — retruquei irônico.


— E se depender de mim isso realmente não vai acontecer. Já se alimentou? — indagou com a mão na cintura.


— Não, só levantei agora. Mas também não estou com fome, só com a boca seca.


Ela se aproximou e me segurou pela cintura.


— Vá se deitar. Vou pegar um suco na geladeira e levo pra você. — disse me beijando no rosto e franzindo a testa. — Vou medir sua temperatura.


Voltei para o quarto e me joguei na cama. Pouco depois Anahí apareceu com suco de maçã e uma sacola pequena da farmácia. Agradeci e peguei o suco que me oferecia, descendo maravilhosamente pela garganta. Ela ergueu meu braço, enfiando o termômetro frio em minha axila.


— 39,5º C. — declarou pouco tempo depois ao retirar o termômetro — Febre alta. Trouxe um antitérmico, aproveite para tomar junto com o suco.


Fiz o que me pediu, devolvendo-lhe o copo e deitando. Ela sentou ao meu lado na beirada da cama e tocou meus cabelos, fazendo um carinho gostoso, mas com a expressão séria.


— Ei! Não quero te ver com essa cara de enterro. Estou bem, deve ser uma virose qualquer. Vou ficar melhor, assim que o remédio fizer efeito. — tranquilizei-a, e cobri-me até o queixo.


— Espero que sim. — falou me olhando preocupada. — De qualquer maneira, peço que pare com o cigarro. Vai atrapalhar sua recuperação.


— Vou pensar no caso. — respondi indeciso e ela virou os olhos, irritada — Mas se for pra melhorar mais rápido e poder te curtir, faço o sacrifício.


Anahí abriu um largo sorriso.


— Como você sempre sabe dizer a coisa certa para agradar uma garota?


Tive que rir.


— Alguns nascem para professor; outros, médico ou engenheiro. Eu nasci pra isso, saber agradar. — respondi com uma piscadela.


Foi sua vez de rir.


— Você só pode estar melhorando, porque o ego está ótimo! — falou divertida.


Duas horas depois a febre não tinha diminuído e eu continuava a sentir pressão no peito, falta de ar e muita fadiga. Annie ficou ao meu lado o tempo todo, colocando compressas frias em minha testa, trazendo água e suco para beber, mas continuava sem apetite. Ela sugeriu que fossemos procurar um médico, o que considerei meio exagerado e pedi que esperássemos mais um pouco. Concordou hesitante. Como última medida, ela sugeriu que eu tomasse um banho morno. Foi quando percebi que realmente tinha piorado. Precisei apoiar-me nela para ir ao banheiro e fazer quase tudo. De volta ao quarto, ela ajudou a secar o cabelo e me vestir. A sensação de banho tomado e limpeza foram agradáveis, mas meu quadro de total apatia permanecia inalterado, e a febre alta persistia. Annie insistiu que deveríamos ir ao hospital. Percebendo o quanto minha respiração estava difícil, fui obrigado a concordar.


No setor de emergências, fui prontamente atendido por um médico de meia idade, com aparência severa. Ele fez suas perguntas e exames de rotina, tecendo poucos comentários. Solicitou algumas radiografias do pulmão, encaminhando-me à radiologia.


Algum tempo depois, já de posse dos resultados, qual não foi minha surpresa quando o médico declarou que eu estava com pneumonia bacteriana. Pronto! Daquele momento em diante, por algumas semanas, viveria quase como um inválido.


— O senhor tem certeza? Isso não é meio exagerado? — perguntei espantado.


— De forma alguma, senhor Herrera, está com cerca de 80% do pulmão esquerdo comprometido e o agravo de ser fumante. — respondeu apontando para a radiografia. — Para que se recupere terá que começar a tomar os antibióticos imediatamente e ficar em repouso absoluto. Terá que parar de fumar por um bom tempo. O ideal é que não voltasse a fumar.


Olhei para o médico, desejando que aquilo tudo fosse uma grande piada.


 


 


 


 


Então gente,a maioria estava certa, ela tá prenha *-* eeehh \0/ Hmm... sinto cheiro de treta por ai hein, vamos aguardar...


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— Ele poderá receber o tratamento em casa? — Anahí perguntou. — Bem, se tiver quem cuide dele em tempo integral, não tem problema. Se isso não for possível, terá que ser internado. — falou categórico. Apavorado, apertei forte a mão da Annie. Vivia com um irmão com quem mal falava. O ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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