Fanfics Brasil - 2 Temporada - 078 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 078

939 visualizações Denunciar


CAPÍTULO VINTE E SEIS


 


 



"Não existem limites para nossos sonhos, basta acreditar. "


 


 


Desde que a luz tinha voltado há algumas horas atrás, vovô tinha colocado um disco de vinil em sua antiga vitrola.E canções de Natal começaram a soar pela casa. Ele parecia genuinamente feliz indo ao sótão pegar caixas com vários objetos decorativos. Quando entrei na sala, vi que tinha colocado num canto uma discreta árvore de Natal. Mas acho que a minha chegada o deixou mais animado. Estava se esforçando para tornar o nosso Natal mais festivo. 


Eu estava tensa. Mas procurava disfarçar o quanto podia, principalmente na frente do meu avô. Estava muito difícil relaxar perto do Christopher. Depois que enfrentamos e conseguimos nos salvar daquele estranho fenômeno metereológico, me afastei dele. Contudo, seus olhos me seguiam por toda parte.


Evitava encará-lo, porque aquilo acabava com minha concentração e me deixava um pouco embaraçada, como acontecera há pouco, quando o flagrei olhando todo bobo pra minha barriga. Eu ficava sem saber o que fazer nesses momentos.


Procurei me ocupar bastante. Aproveitei que ele e o vovô tinham saído para ajudar Eddy com alguma coisa lá fora e resolvi abrir uma das caixas com enfeites. Encontrei muita coisa legal, trancei belos cordões dourados, vermelhos e verdes, para pendurá-los nas janelas. Peguei a escada, colocando-a em frente à vidraça. Tinha acabado de subir os degraus e esticar o braço, quando escutei a porta se abrindo.


— Ficou maluca? — Christopher perguntou zangado, marchando em minha direção.


— Qual é o problema? — perguntei espantada.


— Já pensou o que pode acontecer se despencar daí? — argumentou parando bem do meu lado.


— Nem estou tão alto assim!


— Não interessa! — exclamou autoritário, enquanto me pegava pela cintura e me colocava no chão. — Não quero que nada de ruim aconteça com vocês!


— Christopher, não sou de porcelana!


— Sei que não é, mas não quero que corra risco.


— Pode deixar, sei me cuidar. Já sou bem crescidinha, sabia?


Ele continuava me segurando e fiquei nervosa.


— Sabe como você é importante pra mim, não é? — perguntou mais calmo. — Vocês dois são.


— Eu prometo tomar cuidado. — falei, procurando disfarçar toda a emoção que sentia quando ele agia assim. — Acho que pode me soltar agora.


Mas Christopher não fez o que pedi. Prendi a respiração quando uma de suas mãos deslizou suavemente por dentro da minha roupa e foi parar na minha barriga, que agora acariciava carinhosamente. Meu raciocínio automaticamente ficou mais lento, assim como minhas reações ganharam um delay.


— Chris, por favor... — pedi baixinho.


Eu fiquei com a mente completamente confusa ao sentir sua mão quentinha na minha pele. Não tinha conseguido concluir a frase, fiquei sem definir se estava pedindo para que ele se afastasse ou se pedia que prosseguisse. Aproveitando-se da minha evidente confusão, ajoelhou-se e suspendeu minha blusa, expondo minha barriga, que virou alvo dos seus beijos. Não tive coragem de afastá-lo. Pior: não queria afastá-lo! Eu estava tão carente dele, de sentir essa conexão forte e imediata que tínhamos; de sentir essa alegria apaixonada e vibrante quando estávamos juntos e que, agora, somada à gravidez, tornava nosso elo ainda mais forte. Então me deixei contagiar por sua satisfação com a recém descoberta da paternidade. E ri daquela demonstração tão esfuziante, enquanto ele continuava a me beijar. Timidamente, ergui as mãos e toquei seus cabelos. Ele soltou um som engraçado, que me lembrou o ganido satisfeito que faz um cachorrinho ao receber um carinho no lugar certo. Acabei por enfiar todos os dedos em seus cabelos, prendendo-os na nuca.


Ele estava com a barba por fazer, sentia cócegas com os pelos de seu rosto roçando minha pele. E, infelizmente, percebi que começava a sentir algo mais com esse contato. Seus lábios macios e aquela barba roçando na minha barriga começaram a me provocar arrepios, e soltei um suspiro involuntário. Christopher parou o que fazia. Por um instante, fiquei sem entender sua súbita imobilidade.


Então duas coisas aconteceram simultaneamente que me fizeram bambear as pernas: senti algo macio, quente e úmido me lambendo; ao mesmo tempo, uma mão descer e apertar minhas nádegas. Não tinha nenhum vestígio de inocência naquelas carícias, ele lambia e beijava meu ventre, enquanto apertava meu traseiro, e me senti afogando naquilo. Meu corpo pedia por ele, cada célula do meu corpo queria que continuasse e não parasse nunca. Mas uma visão dolorosa atravessou minha mente, aquela mulher alta e magra enrolada num lençol, rindo vitoriosamente. Essa recordação teve o efeito de uma bofetada. Acordei daquilo tudo e não me permiti continuar afundando naquelas sensações.


— O que você pensa que está fazendo? — perguntei aborrecida, empurrando-o pelos ombros.


Evidentemente, ele foi pego desprevenido, pois perdeu o equilíbrio, caindo pra trás e, como estava agarrado a mim, me levou junto com ele. Resultado: caí por cima dele, com as pernas abertas, bem em cima do seu rosto. E justamente nesse momento meu avô entrou na sala.


— Crianças, a nossa ceia... — vovô parou de falar assim que nos viu, e quase morri de vergonha.


Levantei rápido e logo tratei de me corrigir.


— Vovô, não é o que o senhor está pensando! — justifiquei apressada.


Olhei para o Christopher, que tinha acabado de sentar e me olhava sorridente. Tive vontade de socá-lo! 


— Dulce, só tenho uma coisa a dizer, temos um ótimo quarto lá no final do corredor. Da próxima vez, lembrem-se de ir para lá. — avisou com toda calma. Imediatamente senti meu rosto queimar de embaraço. — Agora, como eu estava dizendo, enquanto vocês acabam de fazer a decoração, vou temperar o peru. Convidei o Eddy e a Zoraida para cear conosco amanhã. Por isso, quero adiantar as coisas lá na cozinha. — depois saiu com um meio sorriso malicioso.


Realmente, o senso de humor dos Uckermann era uma coisa muito estranha.


— Não se atreva a me tocar novamente essa noite! — exigi.


O sorriso morreu em seu rosto. Olhou-me sério. Parecia decepcionado.


— Você também queria, Dulce. — afirmou ao se levantar.


— Você é o cara mais convencido que conheço, sabia? — Dei-lhe as costas, furiosa com sua presunção.


Tentando disfarçar o conflito de emoções que sentia, resolvi continuar a arrumação que tinha sido interrompida. Abri outra caixa de enfeites.


— Quer ajuda? — perguntou, parando bem atrás de mim, como se nada tivesse acontecido.


— Pode deixar, consigo me virar sozinha. Obrigada. — agradeci mal humorada.


— Se ainda quiser pregar aquelas coisas na janela, e como não vou deixar que chegue perto de uma escada novamente, minha altura será de grande ajuda, concorda? — aquela pergunta petulante só serviu para me deixar ainda com mais raiva. Virei de frente pra ele.


— Escute aqui! — rebati firme, com dedo em riste. — Se quiser me ajudar, tudo bem, afinal, essa festa não é só minha, é sua também. Mas vou te avisar só mais uma vez, essa noite, mantenha sua boca, suas mãos e tudo que vem junto com elas bem longe de mim!


Seu rosto se abriu num sorriso travesso, como se estivesse se divertindo com uma piada que eu ainda não tinha entendido. Por fim, colocou as mãos na cintura e sacudiu a cabeça, conformado.


— Prometo me comportar. — falou de mãos erguidas, em sinal de rendição. — Em que posso ajudar?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Embora suas palavras me convencessem da sinceridade da promessa, algo na sua postura me deixou em dúvida. Algo no brilho de seus olhos me dizia que estava escondendo alguma coisa, mas o que seria? Ele franziu a testa quando percebeu que eu estava demorando a responder. — Tudo bem. — aceitei, antes que minha desconfiança fosse percept&iacu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais