Fanfics Brasil - 2 Temporada - 079 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 079

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Embora suas palavras me convencessem da sinceridade da promessa, algo na sua postura me deixou em dúvida. Algo no brilho de seus olhos me dizia que estava escondendo alguma coisa, mas o que seria? Ele franziu a testa quando percebeu que eu estava demorando a responder.


— Tudo bem. — aceitei, antes que minha desconfiança fosse perceptível. — Por favor, distribua esses cordões que trancei por todas as janelas. Enquanto isso, vou arrumar melhor aquela árvore de Natal e colocar mais alguns enfeites na sala. Vamos fazer um Natal de verdade!


Surpreendentemente, tudo saiu melhor do que esperava. Enquanto trabalhávamos, o clima de companheirismo retornou e o Christopher se revelou muito criativo em suas sugestões, além de talentoso manualmente, como ao colocar metros de pequenas luzes cintilantes por quase toda a sala. Ocupei-me em distribuir vários enfeites como pequenas guirlandas coloridas, velas, imagens de bonecos de neve, sinos e anjinhos cantando. Montei um pequeno presépio perto da árvore — que em minha opinião tinha ficado muito bonito. Por fim, pedi para o Christopher colocar no alto da árvore uma linda estrela dourada.


Quando acabamos de usar tudo o que encontramos nas caixas e olhamos ao nosso redor, sorrimos um para o outro, satisfeitos.


— Ficou tão legal! — exclamei feliz.


— Também gostei! — ele concordou alegre. — Acho que o vovô ficará impressionado!


— Ele merece. — falei contemplativamente. — Ele e a vovó sempre adoraram o Natal. Lembra como costumavam chegar cheios de presentes e coisas gostosas lá em casa?


— Sim, lembro-me bem. — respondeu baixinho. — Acho que ele gostará muito de ter novamente um Natal em família.


Assenti apenas balançando a cabeça. Quando o Christopher disse a palavra família, senti um aperto na garganta. Se aquelas coisas ruins não tivessem acontecido, aquele seria o nosso primeiro Natal como uma família de verdade, ele, eu, e o nosso bebê. De repente, não consegui mais continuar ao seu lado, a sensação de perda foi devastadora. Precisava me concentrar em alguma coisa. Não queria continuar pensando naquilo, a dor era insuportável. Abaixei a cabeça, tentando esconder meus sentimentos.


— Está se sentindo bem? — perguntou, aproximando-se de mim.


— Claro! — respondi, enquanto fingia arrumar um detalhe na árvore de Natal, brigando com as lágrimas que ameaçavam transbordar. — Vou pra cozinha. Acho que o vovô está precisando de ajuda. — e girando o corpo, fugi rapidamente.


Fiquei o restante da tarde de auxiliar na cozinha. Felizmente, o Christopher precisou sair novamente para ajudar Eddy com os animais, o que evitou novos confrontos. Nunca a sobriedade do vovô me foi mais preciosa. Não estava no humor para um bate-papo animado e ele, parecendo adivinhar como me sentia, falou pouco e perguntou menos ainda, limitando-se a uma conversa leve sobre amenidades. À noite, compartilhamos um lanche bem gostoso, com sanduíche de presunto e queijo e tortinhas de frutas secas que eu adorava. Reconfortada pelas delícias caseiras, fui tomar banho. E como não tinha vindo preparada, acabei vestindo uma das antigas e longas camisolas da vovó, cedidas pelo vovô.


Como minha estatura era mais baixa que da antiga dona, tive que dobrar as mangas e andar puxando o tecido para não pisar na barra. Quando Christopher voltou, acabávamos de assistir a um antigo filme natalino que passava na TV.


Gostei, porque o tema inocente e musical havia me ajudado a esquecer um pouco os problemas. Com o retorno do Christopher, aleguei cansaço e fui me esconder na solidão do quarto que me foi reservado. Pela expressão magoada, lógico que ele percebeu a minha escapulida. Mas não havia força que me fizesse continuar naquela sala. Já tinha tido emoções suficientes para um único dia. O que precisava agora era uma noite de paz e sossego. Sei que estava sendo patética ao trancar à chave a porta do quarto antes de dormir. Só que foi uma reação incontrolável. Melhor do que ficar a noite toda acordada olhando para a porta. Normalmente, sabia que Christopher não forçaria uma situação entre nós. A questão era que a situação que vivíamos agora não tinha nada de normal, e conhecia ele suficientemente para saber que sob pressão era capaz de tomar atitudes exageradas. Como dizem por aí, antes prevenir que remediar. 


Na manhã seguinte, como sempre ocorria nessa ocasião, nos cumprimentamos de forma calorosa. Abracei e beijei o vovô. Depois foi a vez do Christopher, que aguardava afoito. Nem preciso dizer que nosso abraço foi um pouco mais longo e apertado do que seria saudável para o meu pobre coração. Porém, fica muito difícil empurrar, mesmo que gentilmente, um cara bem maior que você.


Como minha presença no Natal não era esperada, meus presentes, enviados por eles dias antes, se encontravam em casa. Mas não me incomodei. Esperava estar de volta em breve. O vovô e o Christopher abriram curiosos seus pacotes decorados com papel colorido. E foi divertido assistir suas reações, entusiasmada ou decepcionada, dependendo do que descobriam. Destaquei como muito legal a bolsa masculina de couro que o Christopher ganhou da mamãe. Era muito bonita. Realmente, já era hora de aposentar aquela coisa velha e encardida que ele chamava de mochila. Já para o vovô, achei o máximo a placa de madeira presenteada pelo Christopher, que tinha entalhada a seguinte frase: Todos trazem felicidade aqui. Alguns por vir, alguns por partir.


— Excelente, Christopher! Muito obrigado! — agradeceu, admirando o belo trabalho artesanal. — Onde conseguiu?


— Encontrei numa pequena loja de artigos decorativos aqui no comércio local. Fico feliz que tenha gostado, achei que ficaria ótima em cima da lareira.


— Boa ideia! Vou por ali hoje mesmo.


Após o desjejum caprichado, fomos terminar de cozinhar o que havíamos começado a preparar no dia anterior. O peru recheado foi para o forno e o vovô e eu passamos a cuidar do restante: batatas assadas, cenouras glaçadas, repolho roxo refogado, couve de Bruxelas e pudins. Christopher foi dispensado do serviço por completa falta de dotes culinários, sendo educadamente expulso da cozinha pelo vovô.


Enquanto preparávamos as iguarias, podíamos ouvi-lo tocando piano lá na sala. E, como sempre, ficava tocada pelo seu talento e sensibilidade.


— Ele realmente sabe tocar. — comentou o vovô colocando as batatas no forno.


— Verdade. — concordei, enquanto temperava o repolho.


— Em que pé estão as coisas entre vocês? — perguntou de forma casual.


— O senhor está sabendo de tudo?


— Acho que Christopher me contou tudo, sim, ou pelo menos a maior parte. — respondeu fechando o forno. Virou-se. Seus olhos acinzentados estavam cheios de compreensão. — Tinha esperança que pudessem conversar e se entender.


— Então sabe que as coisas não são assim tão simples.


— Eu sei, minha querida. — assentiu limpando a mão numa toalha. — Mas quando vi vocês dois juntos lá na sala, pensei que...


— Aquilo foi um acidente! — interrompi com mais brusquidão do que pretendia. — Não voltará a acontecer!




 


 


Bem por hoje é só, então meninas eu queria a ajuda de vocês em duas coisas.


 


1- Uma de minhas leitoras, a Poly, está escrevendo um fanfic baseada na música "Vamos Fugir, da banda Skank, só que ela não sabe um nome para por na fic, então gostaria que vocês dessem uns palpites para ajudar ela. Será que poderia fazer isso? 


 


2- Vou divulgar mais algumas fanfics de minhas leitoras, então, deem uma passadinha lá, se gostarem favoritem e comentem!


 


Eu Ganhei Você - Vondy 


http://fanfics.com.br/fanfic/44969/eu-ganhei-voce-vondy


 


Meu Adorado Vizinho! - Vondy


http://fanfics.com.br/fanfic/40013/meu-adorado-vizinho-vondy


 


 


Então é isso meninas, obrigada desde já, até a próxima <3 {#emotions_dlg.kiss}



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Comecei a mexer nervosa os ingredientes do pudim. Reparei que vovô, embora tivesse ficado em silêncio, continuava me observando. — Você ainda o ama, Dulce? — O que importa se ainda o amo ou não diante de tudo o que aconteceu? — retruquei mexendo a colher ainda com mais força. De repente, senti mãos firmes ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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