Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy
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Conversava com vovô e Eddy, que não cansavam de falar sobre cavalos e cruzar uma égua com o garanhão de um vizinho. Eu estava de olho numa certa morena do outro lado da sala, que voltava da cozinha acompanhada de Zoraida carregando enormes travessas com comida.
Ela estava linda! Embora o vestido fosse até bem recatado, não deixava de revelar toda sua feminilidade, a curva do busto, a cintura fina, os quadris arredondados. Eu estava babando, e não ajudava ficar ouvindo aquele papo sobre cruzamento de raças. Olhava a Dulce e nos imaginava em posições nada convencionais (obs:kkkkk gente que horror). Tomei outro gole de bebida, na tola tentativa de aplacar meu desejo insatisfeito.
Passei impaciente a mão pelo rosto. Tinha feito a barba e a pele agora estava lisa. Lembrei do efeito da minha barba na barriga de Dulce no dia anterior, de ouvir seu suspiro, senti-la tremer. Tinha ficado tão evidente que a gente ainda se amava, parecia uma estupidez enorme não podermos aproveitar o nosso reencontro. Mas entendia os motivos dela, mesmo a contragosto.
Passamos boa parte da noite conversando, brincando e rindo. O vovô lembrava natais passados e revelava antigas histórias de família. Casos pitorescos, como alguém esbarrar em minha tia e sujar o seu vestido branco de vinho tinto, ou como o cachorro conseguiu abocanhar um frango assado da mesa e fugir sorrateiramente. Nos divertimos bastante, rememorando o passado.
No momento da ceia, sentamos à mesa admirando as lindas travessas e parabenizamos os cozinheiros pelo banquete. Observei satisfeito enquanto Dulce comia com vontade. Ela precisava estar muito bem alimentada, afinal, tinha um ser especial dentro dela que precisava ser bem nutrido. Eu estava muito feliz por tê-la comigo nessa data. Apesar do clima tenso e dela me evitar, foi realmente um presente dos céus.
Já satisfeitos, nos esparramamos no sofá. Sentei numa poltrona observando Dulce e Zoraida que continuavam conversando animadamente. Pareciam ter ficado muito amigas. Trocavam figurinhas sobre gravidez e bebês, e Zoraida mostrava seus tornozelos inchados.
— Dulce, se prepare, no final, o que você mais quer é colocar esse pequenino pra fora! — explicou, rindo escandalosamente. E Dulce ria junto, parecendo se divertir com a espontaneidade da outra. — Minhas costas estão me matando!
O restante da noite transcorreu tranquilamente. Comemos o delicioso Christmas Pudding feito pela Zoraida, até praticamente não sobrar nada. Logo depois, nossos convidados se despediram, agradecendo efusivamente por tudo. O vovô também se despediu, avisando que iria tirar uma soneca.
Quando Dulce se preparava para fugir mais uma vez, segurei-a rapidamente pela mão. Ainda tinha negócios inacabados com ela.
— Você se importa de ficar mais um pouco? — perguntei ansioso.
— Para quê? — retrucou franzindo a testa.
— Apenas para conversar. — pedi, colocando as mãos no bolso. — Ainda é cedo.
— Desculpe, Christopher. Acho que não é uma boa ideia. — respondeu agitada. — Boa noite.
E dizendo isso começou a se afastar.
***
Durante toda a festa do Natal senti minhas defesas indo para o buraco. Se não fosse a companhia tão agradável de Zoraida, teria voltado para meu quarto bem mais cedo. Mas não quis cometer essa grosseria com nossas visitas. Então, quando eles partiram e vovô se recolheu, tentei ser rápida, mas não fui o suficiente. Fiquei apavorada com a aproximação do Christopher e sua proposta para conversarmos. Tinha medo de sucumbir aos meus sentimentos, por isso fiz o que qualquer covarde faria: fugi. Não fui muito longe, senti suas mãos me puxando para o outro lado da sala.
— O que você está fazendo? — perguntei lutando fracamente com ele. — Chris, me solta! Você prometeu!
— Prometi ontem que ficaria longe de você. Como já passou da meia noite, considero que não estou quebrando minha promessa. Além disso, ainda não seguimos todas as tradições natalinas. — respondeu me estreitando em seus braços.
— Que tradição natalina? — perguntei assustada.
Ele não respondeu. Apenas olhou para o alto. Segui o seu olhar e vi pendurado bem acima de nós um ramo de azevinho, que ele provavelmente tinha posto ali enquanto arrumávamos a sala.
— Ah, não! — bradei, entendendo imediatamente o que estava prestes a acontecer.
— Ah, sim! — ele contradisse, e logo tudo que senti foi uma boca quente e desesperada em cima da minha.
Maldita tradição natalina! — pensei desesperada. Mas à medida que o beijo prosseguia e começava a corresponder, mudei o pensamento. — Bendita tradição natalina!
Aquela era a desculpa perfeita para me permitir esse beijo, me entregar ao sentimento. Toda saudade e amor que sentia estavam naquele beijo. Nos abraçávamos com força, enquanto nossas respirações ficavam mais rápidas. Segurei seus cabelos enquanto ele descia e subia as mãos pelas minhas costas. Nos afastamos e seus olhos pareciam chamas vivas, sua intensidade derreteria até a neve do Monte Everest. Com um gemido baixo, ele me puxou de novo e eu, fraca, me deixei seduzir.
Estava perdida, completamente perdida naqueles lábios, naquelas mãos, nele. Uma minúscula parte da minha mente sinalizava que aquilo era errado, que estávamos nos precipitando, existiam muitos problemas em aberto. Se acontecesse algo entre nós essa noite, como poderia partir sem ficar dilacerada? Talvez tivesse cedido se não ouvisse uma pancada forte na porta da frente.
— Christopher, tem alguém batendo à porta. — adverti, conseguindo desgrudar nossos lábios.
— Não ouvi nada! — discordou, mas outra pancada forte se fez ouvir.
Ele franziu a testa e me soltou, fomos juntos até a porta e, ao abrir, uma lufada de vento e neve nos atingiu. Nos deparamos com o rosto apavorado de Eddy, que sustentava Zoraida com dificuldade.
— Chegou a hora, o bebê vai nascer! — Eddy informou nervoso, enquanto Christopher e eu nos olhávamos boquiabertos.
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CAPÍTULO VINTE E SETE Sem me dar conta, eu regresso, paro e penso. E eu confesso, espero que o perdão esteja em sua mente. Por isso eu rezo. Eddy e Zoraida estavam sentados no sofá da sala, ele passava protetoramente um braço por seus ombros, enquanto Zoraida respirava profunda e seguidamente, demonstra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 767
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lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13
vondy por suerte hasta la muerte
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∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10
Amei a fic parabens *-*
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LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48
Sdds
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anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43
Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce
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Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10
PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO
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Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15
Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.
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jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46
lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3
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stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51
Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!
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naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19
Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.
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melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22
Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3