Fanfics Brasil - 2 Temporada - 098 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 098

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— Você diz isso agora! Quero ver se vai dizer o mesmo daqui a alguns meses, quando eu estiver tão grande que até a nossa cama será pequena para nós dois.


— Até que esse dia chegue, acho que tem espaço suficiente aqui para deitarmos e descansarmos um pouco. O que acha? — sugeri, deitando-me.


— Excelente ideia!


Ela colocou a cabeça em meu ombro e a mão sobre o meu peito, moldando com perfeição seu corpo ao meu. Suspirei de contentamento. Nenhuma outra mulher poderia ocupar esse lugar, era exclusivo e feito especialmente para ela, só para ela.


Delicadamente acariciei seus cabelos. Ela bocejou e eu sorri. Também me sentia sonolento. Fechei os olhos e acabei adormecendo.


Acordei com um grito e o movimento brusco de Dulce.


— O que foi? — perguntei preocupado, sentando também.


Ela respirava profundamente. Aqueles olhos cor de mel me fitaram assustados.


— Foi tão real! — disse trêmula.


— O que foi real?


— Eu corria numa floresta, fugindo por entre as árvores. Sentia o perigo atrás de mim, estava procurando um abrigo e não sabia para onde ir.


Num abraço, segurei-a fortemente, afagando suas costas. Queria fazer todo aquele medo ir embora.


— Você não está perdida, não existe nenhum perigo aqui e não permitirei que nada ruim aconteça.


— Promete? — sussurrou me abraçando com força.


— Prometo! — e selei minha promessa com um beijo suave.


Olhando para o chão, lembrei-me de algo que poderia mostrar para distraí-la um pouco. Eu a soltei, fui até aquele canto e afastei o feno com a mão mostrando a ela as iniciais que tínhamos gravado no piso de madeira.


— Veja isso!


Ela se abaixou. Entendendo do que se tratava. Sua feição se suavizou e sorriu.


— Quando fizemos? — perguntou passando os dedos pelo entalhe.


— Há muitos anos. Acho que era o seu segundo ano morando conosco. Estávamos escondidos aqui, brincando de pique-esconde.


— Já estávamos juntos?


— Não amorosamente. Tínhamos muito carinho um pelo outro, e isso é uma prova bem clara.


— Tantas recordações, uma vida inteira que não consigo lembrar. — declarou baixinho. — Será que um dia vou conseguir ser eu mesma outra vez?


— Vai, amor! Só tem que ter um pouquinho de paciência. — repliquei otimista. — Sabia que no dia que cheguei, vim parar nesse lugar e também tive um sonho? Sonhei que estávamos dançando num salão espelhado e você me dizia várias coisas. Foi tão real que demorei a entender onde estava.


— O que eu dizia no sonho? — inquiriu curiosa.


— Várias coisas. No final, você avisou que olhasse para a luz, somente para a luz. 


— Olhar para a luz? Que coisa estranha! — comentou, franzindo a testa.


— Não se preocupe com isso, foi só um sonho. O importante é que estamos juntos.


Segurei suas mãos e vi seu olhar ansioso se acalmar.


— Você está certo. Por que se preocupar com sonhos, quando temos uma realidade muito mais doce à nossa volta?


Ela me abraçou e enlacei sua cintura. Começamos a nos beijar devagar e delicadamente. Suas mãos acariciavam os meus cabelos e minha nuca, enquanto deslizava as minhas pelas suas costas. Deitamos um ao lado do outro. Sentia o amor borbulhar dentro de mim, como se fosse um uma garrafa de refrigerante que tinha acabado de ser sacudida.


— Ah, Chris! — suspirou baixinho. — Eu estou tão feliz, mas tão feliz, que quase dói!


— Acabou o tempo da dor, Muffin de Baunilha. — respondi rolando sobre ela. — Agora é o tempo do amor.


E me segurando pelos ombros ela me puxou com uma firmeza doce, encerrando minha declaração com o mais gostoso dos beijos.


***


Os próximos dias passaram rapidamente. Quando me dei conta, era véspera de Ano Novo. Vovô e Christopher já tinham saído. Eu estava ao telefone, conversando com papai e tentando explicar que estava tudo bem conosco, que tínhamos nos acertado. Mas estava sendo difícil fazê-lo entender.


— Filha, você tem certeza? — perguntou com a voz tensa. — Não quero que sofra daquele jeito novamente.


— Eu sei que isso pode soar estranho, mas confie no meu julgamento. — solicitei com calma.


— Que provas ele lhe deu para acreditasse tão rapidamente? — insistiu.


— Não me pergunte como, papai, simplesmente sei que nada aconteceu. Eu sinto isso no fundo do meu coração. Ele me ama e não seria capaz de algo assim.


— Ai, Dulce... — murmurou do outro lado da linha. — Eu queria ter toda essa confiança, filha. De verdade! Mas não vou perdoar aquele moleque se decepcioná-la de novo.


— Ele não vai, papai. — afirmei com segurança. — Acredite em mim! Ele não vai!


— Bem, se você diz... — acatou inseguro. — Você sabe que não existe nada que sua mãe e eu queiramos mais do que vê-los felizes.


— Eu sei. — assenti emocionada. — Mas Chris e eu só seremos felizes se estivermos juntos, e não vamos deixar nada mais nos separar.


— Está certo. — concordou relutante. — Amamos vocês, está bem? Vocês dois!


— Também amamos vocês! — assegurei alegre. — Devemos voltar a Londres essa semana, mas ligaremos antes para confirmar.


— Combinado! Sua mãe vai pular de alegria quando souber da novidade! — falou entusiasmado. — Ah! Antes que esqueça, uma moça da Companhia de Dança ligou procurando por você.


— Da Companhia? Disse o motivo? — perguntei surpresa.


— Não. Ela queria saber onde você estava e informamos que estava com seu avô e seu marido para passar as festas de fim de ano.


— Certo. Quando voltar eu telefono pra eles.


Despedimo-nos, falando palavras carinhosas um para o outro e nos desejando uma boa passagem de ano.


Sentia-me confiante, tinha tudo o que queria para uma vida feliz: pais amorosos, um marido perfeito e um filho a caminho. A vida era boa e não iria desperdiçá-la me prendendo a desconfianças.


Estava na cozinha descascando algumas cenouras para o almoço, quando ouvi a campainha tocando, tirei o avental, lavei as mãos e fui atender. Abri a porta distraída. Quase morri de susto ao ver bem à minha frente aquela coisa escura e fria: o cano de uma arma.


 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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