Fanfics Brasil - 2 Temporada - 104 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 104

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CAPÍTULO TRINTA E CINCO



"Sonhe como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer amanhã."


 


 



Londres! Finalmente estávamos de volta! Visitávamos uma grande loja de artigos infantis, olhando sonhadoramente para alguns móveis de quarto. Enquanto observava Dulce pedindo animada algumas informações para a vendedora, quase não conseguia acreditar no nível de alegria que sentia.


Eu simplesmente estava nadando em felicidade, mergulhado em satisfação, afogado em puro deleite. Devia estar com uma expressão bem idiota, pois assim que Dulce se virou, veio em minha direção com um sorriso divertido.


— Em que está pensando? — perguntou parando à minha frente.


Segurei sua mão e trouxe aos lábios, pousando ali um beijo suave. Aspirando profundamente, senti o delicioso perfume de baunilha que emanava de sua pele e sorri completamente deliciado. Esta era a mulher da minha vida, minha esposa e irmã, Dulce.


— Penso que sou o cara mais feliz do mundo. — respondi.


Ela ficou na ponta dos pés, enlaçando-me pelo pescoço. Olhou-me daquele jeito caloroso e atrevido que eu amava. Ela era a mesma Dulce de sempre, com uma enorme e significativa diferença, seu olhar não era mais temeroso, ela me olhava com completa confiança, cheia de equilíbrio e amor, acima de tudo, amor.


Resgatados daquela terrível caverna pelos policiais e pela equipe de salvamento, seguimos imediatamente para o hospital. Fiquei todo o tempo ao lado de Dulce. Não nos separamos, nem mesmo quando precisou fazer alguns exames para ter certeza de que ela e o bebê estavam bem.


Ela foi levada de maca até a área de obstetrícia do hospital. Acompanhei atento, andando ao seu lado e segurando sua mão. Entramos numa sala pequena, onde havia um aparelho de ultrassonografia.


Sentei ao seu lado e vi lágrimas silenciosas escorrerem pelo seu rosto.


— O que foi? — perguntei preocupado.


— Estou com tanto medo. — respondeu soluçando. — E se o nosso bebê não estiver bem? E se algo aconteceu a ele, se o frio o atingiu, se…


— Shhh… — falei abraçando-a levemente. — Não sofra antes do tempo. O médico logo estará aqui. Vamos torcer pelo melhor, está bem?


Segurei seu rosto em minhas mãos, ela assentiu com a cabeça e beijei delicadamente sua testa. Eu também estava preocupado, mas tentei parecer calmo para não piorar a situação.


Um médico alto, magro e meio calvo entrou na sala e nos cumprimentou educadamente.


— Muito bem, senhora… — checou rapidamente o nome no prontuário. — Uckermann. Senhora? Você é o marido dela?


— Sim. Eu sou. — respondi rápido.


— Puxa! Como são jovens! — comentou e fiz cara feia. Não sabia por que, mas parecia que toda classe médica gostava de fazer aquela observação.


— Isso não vem ao caso, não é? Vamos iniciar o exame.


Assisti impaciente o médico levantar o avental de Dulce e espalhar gel em seu ventre. Logo ele estava deslizando o aparelho pela pele dela.


— E então, doutor? — Dulce perguntou nervosa. — Como está o bebê?


O médico ajeitou os óculos no rosto fino, parecendo muito concentrado. Isso só fez aumentar o nervosismo.


— Só um momento. — pediu.


Tentava me controlar, à medida que os segundos passavam e o médico permanecia sério e calado.


— Está tudo bem? — perguntei preocupado.


Finalmente o esboço de um sorriso apareceu no rosto dele.


— Deixe-me mostrar para vocês. — respondeu finalmente.


Mexeu na aparelhagem e um som vibrante tomou conta de toda a sala, um pulsar forte e veloz.


— O que é isso? — perguntei alarmado.


— Esses são os batimentos cardíacos do seu bebê.


— Esse… — mal conseguia falar de emoção. — É o coraçãozinho do meu filho batendo?


— Exatamente! Forte e saudável como um touro! — esclareceu simpático.


— Graças aos céus! — exclamei aliviado.


Olhei para Dulce, que agora sorria feliz, e nos beijamos. Foi minha vez de chorar feito um pateta e abraçá-la apertado.


— Primeiro filho? — o médico nos perguntou.


— Sim. — Dulce respondeu enquanto eu mal conseguia falar.


— É sempre assim! Quando ouvi o coração da minha filha pela primeira vez, quase desidrato.


Terminado o exame, fomos levados para um quarto. Ela ficou deitada, enquanto me sentei numa poltrona próxima.


— Tem espaço para mais um aqui. — informou batendo sugestivamente ao seu lado.


Ela não precisou pedir duas vezes. Foi só ver seu sorriso lindo que logo estava deitado ao seu lado e não conseguíamos parar de nos olhar. Ela passava uma mão suavemente pelo meu rosto, pois a outra estava com o soro, e me olhava de um jeito tão carinhoso, que aqueceu meu coração e me deixou nas nuvens.


— É você mesmo, não é? — perguntei.


— Sim, sou eu. — respondeu baixinho.


Passei minha mão pelo seu rosto. Delicadamente toquei seus lábios e ela sorriu. 


— Quase não consigo acreditar. — revelei emocionado. — Esperei tanto por esse dia! Agora que chegou, parece um sonho.


— Desculpe fazê-lo esperar tanto. — pediu cheia de culpa. — Você não sabe o quanto queria voltar pra você!


— Eu sei! — garanti tranquilizador. — Não fique agitada, está tudo bem. O que importa é que vocês dois estão aqui comigo. Você e o nosso pequeno John.


— John? — perguntou surpresa.


— Bem, andei pensando que, se for menino, gostaria de lhe dar o nome do vovô. Acho que ele merece essa homenagem. O que você acha?


— Acho ótima ideia! — respondeu alegre. — Mas ia propor outra coisa.


— O quê? — perguntei curioso.


— Eu tinha pensado em Christopher. Eu amo tanto você, que iria adorar ter dois em casa. 


Como não beijá-la nesse momento perfeito? Impossível! E foi o que fiz.


— Espere! Já sei! — exclamou interrompendo subitamente o beijo. — Que tal John Christopher? Assim agradamos ao vovô e a mim. O que acha?


— John Christopher Uckermann. — falei pensativo. — Gostei! Acho que soa bem. Você é um gênio!


— E não foi por isso que você casou comigo? — falou com uma risada contagiante.


— E se for menina? — perguntei rindo junto com ela.


— Se for menina, pensei em darmos o nome da minha mãe. Se você não se importar, é claro.


— Blanca. — confirmei.


— Sim. E para combinar, poderíamos dar-lhe também o nome da vovó Josephine.


— Blanca Josephine Uckermann. — completei em voz alta. — Pomposo! Mas gostei também!


— Então está decidido. Na verdade, o que importa é que ele ou ela será muito amado, não é mesmo?


— Muito! — garanti. — Tanto quanto amo essa mamãe.


Olhamo-nos bem dentro dos olhos e nos beijamos novamente. E que beijo! Dulce levantou a perna por cima do meu quadril, apertando-a fortemente contra mim. Eu a abracei apertado, ansioso pelo seu toque, carente de toda aquela deliciosa proximidade, principalmente agora que sabia que ela estava toda ali, só para mim.


Lembrei-me de onde estávamos e do estado que ela se encontrava.


— Acho melhor a gente parar. — disse afastando minha boca da dela, tentando me controlar.


Justamente nessa hora entrou uma enfermeira e nos pegou naquela posição. 


— Oh! Desculpem! —falou constrangida. — Volto mais tarde.


Olhamos para a cara um do outro e caímos na risada.


— Agora comporte-se! — avisei apontando dedo pra ela. — Ou serei obrigado a voltar para aquela poltrona.


Só precisamos ficar no hospital por 24 horas. O tempo necessário para que ela ficasse em observação e os médicos confirmassem seu diagnóstico. Durante esse tempo, conversamos sem parar. Eu estava morto de saudade dessa Dulce brincalhona, atrevida, e ao mesmo tempo gentil e delicada.


Lembramos bastante o passado, comentamos sobre o presente, mas principalmente fizemos muitos planos para o futuro. Entre as novas metas, as que mais se destacavam eram conseguir estabilidade em minha carreira, procurar um apartamento para nos mudarmos e nunca mais nos separarmos.


 


 


Então meninas eu pensei bem e resolvi concluir a fic hoje então.. vamos lá.



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A primeira vez que fizemos amor depois que voltamos para o sítio, foi algo muito especial, eu podia sentir a Dulce de verdade ali, completa e participante de cada momento, de cada carícia. E quando partilhamos de um êxtase delicioso nos braços um do outro, ela caiu num choro profundo, mas entendi o que era aquele choro, era um pranto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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