Fanfics Brasil - 1 Temporada - 021 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 1 Temporada - 021

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Começamos a dançar, rindo e brincando, nos requebrando com o ritmo alucinante. As músicas mudavam, e nos soltávamos completamente, cantando junto o que mais gostávamos, de vez em quando bebendo mais taças de champanhe gelado para refrescar. Aos poucos, fui me soltando completamente e comecei a remexer os quadris no ritmo insinuante da música. Marcel logo se animou, me segurando pela cintura e me puxando para perto do seu corpo, e ficamos bem próximos, nos movendo na mesma sintonia.


— Com certeza, você sabe como se mexer — disse em meu ouvido, e dei uma risada.


Começou a tocar uma música de batida forte, rápida e envolvente, nos obrigando a acelerar ainda mais os movimentos. Ele me olhava nos olhos, parecendo estar gostando daquilo tanto quanto eu, e subitamente me pegou pelo quadril, me virando e grudando minhas costas em seu peito largo, enquanto nossos quadris se chocavam.


— Estava louco para dançar essa música com você! — falou, enquanto cheirava meu pescoço.


Nesse momento, ergui o rosto e vi o Christopher do outro lado do salão, com uma bebida na mão, ao lado de algumas pessoas que conversavam, mas parecia não estar prestando nenhuma atenção, pois olhava disfarçadamente em minha direção; por um momento, nossos olhares se cruzaram, e senti o Marcel beijando levemente meu pescoço. Fiz questão de encarar o Christopher fixamente nesse momento, adorando a sensação de vingança ao registrar o resultado da carícia que tinha acabado de receber e ver a expressão de seu rosto endurecer. Mais músicas se sucederam, estava um pouco suada e quis lavar o rosto para retocar a maquiagem, então pedi licença ao meu charmoso acompanhante e fui para o toalete.


Como todo o restante da casa, o banheiro era enorme e chique, decorado como se fosse um camarim de teatro, com muitas luzes ao redor do imenso espelho. Mármore negro cobria quase todo o lugar, inclusive a imensa bancada que ia de uma parede a outra. Depois de me refrescar um pouco, me olhei no espelho, refazendo a maquiagem, passei as mãos no cabelo, observei meu rosto afogueado com os olhos brilhando, me sentindo ótima e poderosa. Dessa vez, iria até o fim, um homem lindo e charmoso me aguardava lá fora, e eu não desperdiçaria mais meu tempo. Saí do banheiro praticamente já dançando novamente, cruzei com um garçom e peguei outra taça de champanhe, no entanto alguém a retirou rapidamente das minhas mãos.


— Chega. Você já bebeu muito — Christopher disse, aparecendo ao meu lado.


— Quando você bebe, parece nunca ser demais! — falei, irritada com sua petulância.


— Você não está acostumada e isso não é suco! — rebateu.


Por que ele tinha que ser tão irritante? Mas eu não iria permitir que ele interferisse em nada.


— Vá cuidar da sua vida! — falei furiosa, me afastando dele.


Voltei para a beirada da pista de dança, onde Marcel me aguardava.


— Está tudo bem? — perguntou, tocando meu rosto e observando meus olhos tensos.


— Tudo bem, só o Christopher com essa mania de tomar conta de mim que me irrita! — desabafei.


Ele segurou minha mão e deu um sorriso charmoso.


— Esquece o Christopher, ele só está se comportando como o típico irmão mais velho e protetor. Às vezes, não é fácil entender que a irmãzinha cresceu. Bem, chega de falar no seu irmão, que tal voltarmos de onde paramos? — E eu sorri, voltando a relaxar, e me deixei guiar por suas mãos fortes.


De volta à pista, dançamos várias outras músicas, enquanto rolava mais champanhe. Agora nossos corpos se roçavam sugestivamente, e ao tocar uma sucessão de músicas vibrantes grudamos nossas pernas, enquanto ele me segurava pela cintura. Marcel sussurrou meu nome em meu ouvido, com aquele sotaque maravilhoso, suas mãos descendo e subindo por minhas costas. Seus lábios iam e voltavam perigosamente perto dos meus, e me senti ansiosa por ter essa experiência.


— O que você acha de irmos para um dos reservados lá em cima? — perguntou, enquanto roçava os lábios na minha orelha, provocando-me arrepios. Confirmei, fazendo um gesto com a cabeça, e ele sorriu, animado.


De mãos dadas saímos da pista, driblando os outros casais que encontrávamos pelo caminho, subimos a escada que dava acesso a um balcão onde várias pessoas dançavam, admirando a pista lá em baixo, algumas se abraçando ou beijando. Na parede oposta, vi também várias portas, e Marcel foi naquela direção, me levando junto com ele. Checando uma a uma, verificamos que a maioria já estava ocupada, até que encontramos vazia uma das últimas e entramos. A sala pequena estava iluminada por um abajur no canto, e um sofá imenso de couro preto cobria toda a parede, com uma mesa ao centro.


Ele se sentou no sofá, comigo ao seu lado, me abraçou com carinho, e com uma das mãos segurou meu rosto.


— Você é tão linda — declarou, aproximando o rosto do meu.


“Ai, caramba, vai ser agora, meu primeiro beijo!”, pensei, ofegante, fechando os olhos e sentindo o calor do seu hálito na minha pele.


Inesperadamente, a porta se abriu com violência, fazendo-nos pular, surpresos.


— O que você pensa que está fazendo? — gritou um Christopher furioso, entrando na sala.


— Saia já daqui! — gritei igualmente furiosa, pondo-me de pé.


— Chega desse espetáculo, você já foi longe demais! — gritou de volta.


— Calma, Christop... — disse Marcel, tentando acalmar a situação.


— Com você eu me acerto depois! — ameaçou Christopher.


— Cala a boca, Christopher! Você não vai se acertar com ninguém, muito menos com o Marcel, você não manda na minha vida!


— Vem comigo agora, Dulce!


— Nem pensar! Você não é nada meu para dizer o que faço ou aonde vou!


— Dulce, esse é o último aviso, vem comigo agora! Ou você vem por bem, ou vem por mal!


— Nem amarrada! — gritei.


— Eu te avisei! — subitamente, Christopher me agarrou pela cintura, me jogando em seu ombro, e foi para a porta.


Momentaneamente, fiquei sem fôlego, pela surpresa de ser arremessada sem aviso algum, e horrorizada por ele ter a audácia de agir como um troglodita, mas me recuperei rápido e comecei a socar suas costas com minhas mãos.


— Espera, Christopher! Vamos conversar... — ouvi Marcel dizer.


Christopher se virou para ele e disse, apontando-lhe o dedo:


— Você fica fora disso, isso é assunto de família! — Em seguida, saiu porta afora, comigo esperneando jogada em seu ombro, tentando chutá-lo com minhas pernas e xingando-o com todos os palavrões que eu conhecia – até inventei uns novos, enquanto as pessoas nos olhavam, assustadas.


Ele desceu a escada comigo em seu ombro e, como eu não parava de lutar, entrou comigo por uma porta e me colocou no chão. Assim que voltei a ficar de pé, percebi que era o banheiro feminino, onde já havia estado. Completamente furiosa, observei-o trancar a porta e se virar pra mim.


— Você enlouqueceu? — gritei.


— Quem parece ter enlouquecido é você! — gritou de volta.


— Você não tinha esse direito! Você não é meu pai!


— Duvido que você fosse se comportar desse jeito na frente dele! Rebolando, se agarrando com um quase desconhecido na pista de dança, bebendo sem parar...


— Pode parar! — cortei. — Eu estava me divertindo, dançando como todo mundo, e o Marcel não é um desconhecido! Já vi você fazer coisa bem pior, nos bares que frequenta com suas “amiguinhas”!


— Isso é diferente, Dulce!


— Não, não é diferente, estamos no século XXI, direitos iguais, lembra? Como ousa me humilhar dessa forma na frente de todos? Nunca vou te perdoar por me fazer passar essa vergonha, agora suma daqui! — disse, virando de costas para ele, tremendo de raiva.


— Nunca imaginei que um dia pudesse ver você fazendo papel de vadia! — O que ele disse foi a gota d’água, e sem pensar me virei rápido e dei um sonoro tapa em seu rosto.


 



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 — Me respeita! Fiquei olhando para o rosto dele virado, depois do tapa que lhe dei. Seus olhos estavam fechados, vi as marcas vermelhas que os meus dedos fizeram em sua pele, e me dei conta de que tinha ido longe demais. Abrindo os olhos, virou o rosto pra mim, numa máscara de fúria que me fez gelar até os ossos, seu olhar fervendo numa raiv ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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