Fanfics Brasil - 1 Temporada - 040 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 1 Temporada - 040

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A noite estava linda, a lua cheia, muito branca, brilhava sobre nós, e tochas fincadas no chão indicavam o caminho que tínhamos de seguir pela praia. Uma enorme canoa nativa nos aguardava, Christopher entrou primeiro, me estendendo a mão e me ajudando a subir. Sentamos lado a lado, o mar estava sereno e tranquilo, e começamos a nos mover no suave balanço das ondas. Embora a paisagem fosse de tirar o fôlego, estava superconsciente de sua presença, de como seu braço estava ao redor dos meus ombros, do calor que sentia do seu peito na palma da minha mão, dos seus lábios na minha testa.


Foi uma viagem curta. Logo avistamos a casa flutuante reservada só para nós, toda iluminada.


Saltamos da canoa, agradecemos o romântico passeio, ficamos ali na varanda e subitamente nos vimos completamente sozinhos.


— Vamos conhecer a casa — sugeriu, ao abrir a porta.


— Boa ideia!


Num gesto muito à moda antiga, Christopher sem aviso me pegou no colo e soltei um gritinho abafado, logo seguido por sua risada. Segurei-me em seu pescoço, enquanto ele me carregava, e, de forma exagerada, deu um passo à frente.


Entramos numa sala linda, decorada como uma casa típica taitiana. Ele me pôs no chão e logo começamos a percorrer o ambiente. Encontramos uma pequena cozinha, com frigobar e micro-ondas.


Continuamos a explorar, cheios de expectativa, atravessamos uma porta e entramos no quarto. Olhei para Christopher, que observava a tudo com alegria; seus olhos cintilavam, e meu coração vibrou ao ver que, em sua tão evidente felicidade, tinha conseguido a proeza de ficar ainda mais bonito. Num canto, vi nossas malas e o violão do Christopher, mas o que mais me chamou a atenção foi a enorme cama king-size, com uma coluna de metal saindo de cada extremidade e um enorme mosquiteiro branco suspenso sobre a cama. Respirei fundo e fui até a outra porta, no lado oposto: verifiquei que era o banheiro, impecavelmente limpo e equipado com produtos de higiene pessoal.


— Gostou? — perguntou, sorrindo ao meu lado.


— Muito, parece um sonho! — respondi, com sinceridade.


Voltamos pro quarto e de repente ficamos ali, olhando um para o outro, com expressões que misturavam ansiedade e constrangimento, então subitamente caímos na gargalhada. Rimos tanto que tivemos que nos apoiar um no outro. Aquilo foi muito bom, liberou toda a tensão e criou um clima mais descontraído e natural.


— Acho que vou me trocar — disse, quando finalmente serenei.


— Certo.


Abri minha mala, peguei uma sacola e a levei para o banheiro. Tirei o vestido e vesti a camisola de cetim longa, branca, de alcinha, que tinha um decote enorme nas costas, e por cima coloquei o penhoar comprido que fazia parte do conjunto. Penteei o cabelo diversas vezes, procurando me acalmar, escovei os dentes duas vezes e dei uma última olhada no meu reflexo.


OK. Estava pronta, chegou o grande dia, mas por mais que estivesse consciente de tudo ainda sentia um friozinho na barriga.


“Calma, Dulce! Vai dar tudo certo!”, pensei comigo mesma e abri a porta.


Saí do banheiro e vi Christopher de peito nu, usando uma calça de pijama branca, sentado na cadeira olhando o presente que o Alfonso tinha nos dado; já tinha até me esquecido daquilo.


— Nada explosivo, espero! — falei, brincando.


— Não, você nem vai acreditar no... — Ele levantou o rosto para me olhar, e assim que me viu parou de falar.


Ele colocou a caixa na mesinha a seu lado e se levantou, me olhando de cima a baixo. Começou a andar na minha direção, me olhando intensamente, e nunca tive tanta consciência de que ele era um macho e eu uma fêmea.


— Você me deixou sem palavras, estava preparado para cobri-la de elogios, mas agora todos parecem fracos perto de você. — Dei um sorriso tímido, um pouco encabulada. — “Kanani”, a beleza, o sacerdote não poderia ter dado nome mais apropriado.


Ele me abraçou devagar, me puxando em sua direção; podia sentir as batidas rápidas de seu coração em minhas mãos.


— Eu te amo — disse-lhe, pois nenhuma outra palavra parecia adequada naquele momento.


Ele aproximou bem devagar o rosto dele do meu, olhando-me nos olhos, nossas bocas se encontraram, e fechei meus olhos procurando apenas sentir. Sentia tudo, a boca que se movia delicadamente sobre a minha, seu hálito, os braços que me apertavam. Nossas bocas se abriram e nossas línguas se encontraram, e o beijo foi-se aprofundando e ficando mais urgente. Senti suas mãos correndo por minhas costas, subindo e descendo, e senti que pararam nos meus ombros, puxando o penhoar que caiu delicadamente aos meus pés. Ele soltou minha boca e cobriu meu rosto de beijos, beijou meus olhos, minhas bochechas, minha testa, desceu para minha orelha, onde mordiscou delicadamente. Voltou a procurar minha boca, me beijando profundamente, e eu o segurava firmemente com uma mão em seu pescoço, enquanto a outra segurava seu cabelo.


Parou de me beijar e me surpreendeu, pegando-me no colo e me levando para a cama, onde me deitou bem devagar. Fiquei ali deitada, observando-o, e ele se abaixou e beijou meus pés.


— Quero conhecer cada pedacinho de você. Fazer de você minha mulher. Confia em mim? — murmurou e perguntou.


— Confio, sempre confiei — respondi e suspirei.


Ele foi me beijando, subindo pela minha perna, levantando a camisola no caminho. Eu respirava profundamente e devagar. Percebi uma parada estratégica e, no momento seguinte, subiu a minha camisola, expondo minha calcinha de renda.


— Ai, meu santinho! — exclamou, me fazendo rir de prazer.


Ele segurou minha camisola com ambas as mãos e a puxou pela minha cabeça, passando por meus braços, em seguida a colocou de lado.


Senti suas mãos em meus quadris, e seus dedos se enrolaram nas alças da minha calcinha e a puxaram de uma vez só, jogando-a longe. Ele se afastou um pouco, o que achei estranho, contudo logo descobri o motivo ao me ver completamente nua, sendo observada da cabeça aos pés por seus olhos.


— Há anos sonho em vê-la assim — confessou, com a voz sussurrante. — Há anos sonho em sentir sua pele macia na minha, seu cheiro, seu sabor. — À medida que falava, deitava-se por cima de mim, entrelaçando nossas pernas. — Quero te fazer minha — completou, olhando em meus olhos.


Beijamo-nos em seguida, com paixão e desespero. Ele me tocava, eu o tocava, começando a perder minha inibição inicial.


— Sinto-me em desvantagem aqui — sussurrei, entre beijos. — Não era só você que sonhava.


Ele sorriu e se afastou apenas o suficiente para retirar rapidamente sua calça, brindando-me com a linda visão da totalidade de seu corpo masculino. Era tão lindo.


— Melhor assim? — perguntou, voltando a se deitar sobre mim.


— Muito melhor! — respondi, antes de puxá-lo novamente pelo pescoço para beijá-lo apaixonadamente.


Tudo era tão novo e surpreendente, mas ao mesmo tempo maravilhoso! As sensações eram arrebatadoras, nunca tinha visto tanta pele exposta antes, nunca tinha sido tocada de forma tão íntima, então, apesar do meu constrangimento, me permiti viver essa primeira experiência, sentindo, em cada gesto do Christopher, seu infinito amor, doçura e paciência.


Foi um despertar lento, mas poderoso, com sensações que cresciam e se avolumavam, beirando o insuportável. Ao mesmo tempo, fiquei envaidecida ao ver que não era a única que estava sendo possuída por tantas emoções. Christopher parecia estar arrebatado, dividido entre profunda concentração e agonia delirante.


Ele sussurrou uma palavra baixinho, não consegui entender muito bem, aos meus ouvidos parecia algo como “Hitler”, mas devia ter entendido errado, afinal, por que ele diria algo assim, a uma hora daquelas?


À medida que prosseguimos em nossas carícias, uma urgência começou a se apossar de mim, uma necessidade tão antiga quanto o tempo me tomou por inteiro. Era como se uma parte de mim estivesse faltando e exigisse ser completada.


— Ah, Chris... — sussurrei, gemendo. — Preciso... preciso... — não conseguia achar as palavras certas.


— Do quê? — perguntou intensamente.


— De você.


Para meu desapontamento, ele me soltou, e quase gemi de frustração ao ver ele se afastar, mas só quando o vi pegar um pacotinho da caixa com que o Alfonso havia nos presenteado entendi o motivo: proteção.


Fechei os olhos, aguardando com ansiedade; sabia o que viria a seguir e me sentia pronta, mais que isso, precisava daquilo com cada fibra do meu ser. Abri os olhos ao senti-lo, deitar-se suavemente sobre mim, e minhas pernas se abriram para recebê-lo, que olhou profundamente em meus olhos.


— Eu te amo — disse e veio.


Mesmo sabendo que a dor faria parte do processo, foi espantoso senti-la, perceber que, por mais que eu o quisesse, meu corpo tinha uma barreira natural à sua invasão. Foi quase com alívio, depois de cuidadosa insistência, sentir algo finalmente se romper e ser capaz de recebê-lo.


Agora éramos um, não mais somente em espírito, mas também fisicamente.


— Oh, Dulce! Você foi feita pra mim... — ele disse, no auge da paixão.


Anahí estava certa, era como se fôssemos dois bailarinos em perfeita sincronia, sendo que dessa vez era o Christopher quem me guiava na nova coreografia. Instintivamente eu o seguia, enquanto ele me conduzia num ritmo próprio, e nossos corpos sendo os instrumentos da maior dança de nossas vidas, através da doce melodia formada por nossos beijos, sussurros e gemidos.


Comecei a sentir uma espécie de frenesi, algo que estava se aproximando, se apossando de mim. Olhava bem dentro de seus olhos quando me senti explodir, estremecendo violentamente. Foi como se por um momento eu tivesse deixado de existir, me desintegrado, para no momento seguinte surgir renascida, com plena consciência de que, depois dessa experiência, eu nunca mais seria a mesma.


Pouco depois, senti-o estremecer da mesma forma, respirando pesado em meu pescoço. Ele desabou seu corpo sobre o meu, e continuei a abraçá-lo com braços e pernas, sem conseguir nem querer me mover. Aos poucos, sua respiração foi-se acalmando, e ele se sustentou sobre seus braços, voltando a me olhar.


— Eu devo estar pesando sobre você — comentou.


— Não me incomodo, na verdade eu te prenderia aqui pra sempre.


— Então, sou seu prisioneiro — declarou.


— Prisão perpétua — disse, rindo junto com ele.


Fazendo um movimento inesperado, ele girou o corpo, me levando junto, ficando então por baixo, e me deixando por cima.


— Pronto, agora continuo seu prisioneiro e você pode respirar.


Abracei-o pelo pescoço, deitando minha cabeça em seu peito, sentindo suas mãos subirem e descerem devagar por minhas costas.


— É sempre assim? — perguntei. — Tão intenso?


— Não. Acredito que tenha sido assim, porque fomos nós — respondeu. — Doeu muito?


— Não, passou rapidinho — garanti.


Vi o pacotinho do preservativo aberto em cima da cama, peguei-o com a ponta dos dedos.


— Então esse foi o presente do Alfonso? — perguntei.


— Não só esse, uma centena deles. Lembre-me depois de agradecê-lo — disse, rindo.


— Com certeza!


Sentia-me plena, como se estivesse esperado sempre por isso, por estar assim, sem barreiras, sem preconceitos, só eu, ele e o nosso amor.


Mais uma vez, suas mãos desceram por minhas costas, parando no meu bumbum, apertando com firmeza e pressionando meu quadril sobre o dele. Ele gemeu baixinho.


— Nunca me senti assim com ninguém — confessou. — Algo em você tem esse efeito sobre mim, sempre teve. Você me tira completamente do sério! — dizendo isso, rolou o corpo, deixando-me novamente por baixo.


Olhei pra ele, sentindo sua animação evidente e vendo seus olhos brilharem excitados.


— Já? — perguntei, surpresa, e ele deu uma risadinha antes de responder.


— Meu amor, do jeito que eu me preparei, posso te amar a noite inteira. — Aproximei meu rosto do dele, sentindo o perfume de sua pele, e disse:


— Prove!


E ele provou.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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