Fanfics Brasil - 1 Temporada - 042 Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída)

Fanfic: Apenas Irmãos? || Vondy (Concluída) | Tema: Rebelde / Vondy


Capítulo: 1 Temporada - 042

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CAPÍTULO DEZ


d


 


"Felicidade é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos."


Nos dias paradisíacos que se seguiram, começamos a explorar o que a ilha nos oferecia, além, é claro, da descoberta contínua de nossos corpos. O quanto uma pessoa pode precisar fisicamente da outra? Será que existiam regras? Limites?


Como se fazia para parar quando se está jovem, apaixonados e plenamente saudáveis? Às vezes, a gente começava com um beijinho de nada na varanda e, quando eu ia me dar conta, já estávamos nos embolando no sofá da sala, porque não deu tempo de chegar ao quarto. Estávamos simplesmente maravilhados um com o outro, impressionados como nossa sintonia era tão plena e prazerosa.


De todas essas experiências, só podia concluir uma coisa: unir amor e sexo era como um vendaval atingindo uma floresta em chamas, propagando e intensificando o fogo, tornando o incêndio completamente explosivo e imprevisível.


A ilha tinha todo tipo de lazer náutico, e entre tantas opções diferentes optamos pelo mergulho submarino, esqui aquático e jet ski. Ao mergulhar, ficamos maravilhados com o mar de águas muito azuis e claras, onde se podia admirar todo tipo de vida marinha e o espetacular recife de coral. Christopher adorou o esqui aquático, ele sempre esquiou muito bem na neve, então não teve muita dificuldade de se adaptar àquela outra modalidade. Enquanto que eu levei tanto tombo que desisti, com medo de quebrar uma perna. Mas nós dois adoramos andar de jet ski, sentindo a velocidade e o vento batendo no rosto, cada um montado no seu, guiando livremente, brincando e inventando manobras.


— E aí, vamos apostar uma corrida? — perguntou, com aquele olhar malicioso que eu conhecia tão bem.


— Até onde?


— Até nossa casa flutuante — ele estipulou.


— Topo! — disse, desafiadora. — Qual vai ser o prêmio do vencedor?


— Hum... — Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou o que queria. Dei uma risada, pois sempre me surpreendia.


— Certo. Bem, só vou contar o que eu quero se ganhar. Está bom pra você?


— Sem problema!


Preparamo-nos, ficando lado a lado, ambos acelerando seu jet ski, e olhamos um para o outro, sorrindo.


— Pronta? — ele perguntou, e afirmei com a cabeça. — Então... largar!


Disparamos velozes pela água. Passei a frente dele, me virei e dei um tchauzinho, estranhando por ele não acelerar mais. Já estava me aproximando, feliz da vida que seria a campeã, quando meu jet ski começou a desacelerar sozinho. Christopher passou voando na minha frente, me dando a língua, o motor parou totalmente e fiquei ali, a poucos metros da nossa casa, sem entender nada. Vi Christopher chegar lá primeiro e dar um grito de vitória, depois fez a volta e parou do meu lado.


— Meu jet ski parou — avisei.


— Se você tivesse prestado atenção aqui — disse, apontando para o painel de controle —, saberia que estava com pouco combustível e que se acelerasse demais, logo no início, ia queimar tudo de uma vez.


— Christopher Uckermann, isso é trapaça! — falei, indignada. — Confesse que você tramou tudo! — Ele caiu na gargalhada.


— Não tenho culpa de você ser tão distraída! — Ele continuava rindo. — Como dizem por aí, no amor e na guerra, vale tudo! — Como não rir, quando alguém sorria pra você daquele jeito tão sedutor? — Vem, sobe aqui, vou te dar uma carona. — E pulei na garupa dele.


Estar ali, sentindo o vento jogando meu cabelo pra trás, colada nele, segurando com força na sua cintura, encostando meu rosto em suas costas, sentindo nossas pernas se roçando, sem dúvida foi um dos momentos mais românticos e perfeitos da minha vida.


Passei o resto da tarde pensando e planejando como iria cumprir minha parte na aposta. Podia ver, pelos olhares que o Christopher me lançava, que ele estava pensando a mesma coisa, me olhando cheio de curiosidade e provavelmente tentando antecipar meus planos. Eu apenas sorria e me fazia de desentendida. Pedi apenas que ele esperasse na varanda e só entrasse no quarto quando eu chamasse.


***


— Chris, pode vir! — ouvi me chamar.


Entrei na sala, e a casa estava toda escura. Fui pro quarto, abri a porta e me surpreendi ao ver o ambiente iluminado apenas por várias e pequenas velas perfumadas espalhadas em cantos estratégicos. O aroma de flores e baunilha impregnava o ar.


— Deite-se na cama, que já vou sair — ela disse do banheiro.


Fiz o que ela mandou, já me sentindo empolgado e impaciente. “Será que ela vai demorar muito?”, pensei, cheio de expectativa.


Tinha acabado de pensar nisso quando ela saiu do banheiro, o cabelo preso num coque e vestindo um grosso roupão. Dulce parou bem longe da cama, sorrindo calmamente, mas com um olhar travesso que encheu minha mente de segundas intenções.


— Vou fazer o que você pediu — disse, e sorri, todo empolgado. — Mas como você trapaceou, também vai receber uma punição.


— Punição? De que tipo? — perguntei, franzindo a testa.


— Você vai poder olhar à vontade — começou a explicar, enquanto abria o roupão —, mas não vai poder tocar. — E, dizendo isso, tirou o roupão e o jogou numa cadeira.


Meu queixo caiu! Ela usava um conjunto de lingerie em renda preta, que deixava sobrar muito pouco para a imaginação. Nunca tinha visto a Dulce tão sensual, minha vontade era saltar, agarrá-la, jogá-la na cama e começar a tirar toda aquela produção maravilhosa. Mas respirei fundo para me concentrar e tentar seguir suas regras, talvez ainda me desse bem de alguma forma. Ela foi até o aparelho de som, que estava numa mesa ao seu lado. Desconfiei que a tortura mal estava começando.


— Espero que aprecie — disse, enquanto apertava um botão e a música começava.


“Ai, meu santinho, me segura aqui nessa cama, para não fazer uma besteira!”, pensei, agitado.


Ela começou a dançar, e a letra da música... não restava a menor dúvida. Eu ia sofrer, ia sofrer muito.


Rodopiou soltando o cabelo, dançando toda insinuante. Comecei literalmente a babar. Seus movimentos eram perfeitos, logo se percebia que eu estava diante de uma profissional, seus passos tinham total sincronia com o ritmo da música, seus braços se moviam lânguidos, com leveza, como as asas de um pássaro ao vento. Dulce era pura poesia em movimento. Ela se aproximou devagar da cama, mexendo os quadris. Depois se afastou novamente, pegou uma cadeira, colocando-a no meio do quarto, e começou a desenvolver elaborados passos de dança se apoiando nela.


— Respira, Christopher! — falei comigo mesmo.


Fazendo movimentos provocantes, ficou de costas, ainda mexendo os quadris no ritmo. Eu estava surtando com aquela visão. Se a intenção era essa, torturar-me, estava conseguindo.


Quando eu tinha feito o pedido para que ela dançasse só pra mim, nunca imaginei que o feitiço poderia virar contra o feiticeiro, pois agora, de acordo com suas regras, estava limitado a admirar.


Droga! Isso não era justo!


“Eu não esperei nove anos da minha vida para casar com ela, para depois ficar aqui, c/hupando o dedo!” pensei, decidido.


Então, aguardei pelo seu primeiro deslize. Assim que ela se aproximou um pouco mais da cama, me fingi de desinteressado, apenas olhando-a discretamente. Dessa forma, sentiu segurança para aproximar-se ainda mais. Juntando todo o meu autocontrole, permaneci impassível, e ela rodopiou bem ao meu lado, então tal qual um animal indefeso e desatento caiu em minha armadilha. De forma inesperada, agarrei-a pela cintura e a puxei para a cama.


— Christopher! Isso não vale!


Porém, não deixei as reclamações prosseguirem, cobri sua boca com a minha e começamos a fazer um dueto no nosso palco particular.


— Nossa! Isso foi... incrível! — disse, algum tempo depois, quando finalmente consegui falar.


Deitei de lado, apoiando minha cabeça no braço para poder olhá-la melhor. Ela sorria travessa e ergueu uma mão tocando meus cabelos, fazendo um carinho gostoso.


— Aposta cumprida? — perguntou.


— Você merece uma medalha de Honra ao Mérito! — E rimos juntos.


Fechei os olhos, aproveitando o clima gostoso e relaxante, lembrando cada cena do que tínhamos acabado de fazer.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 767



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  • lopachbr Postado em 01/06/2016 - 15:23:13

    vondy por suerte hasta la muerte

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:28:10

    Amei a fic parabens *-*

  • LetíciaVondy Postado em 17/12/2015 - 21:59:48

    Sdds

  • anne_mx Postado em 14/08/2015 - 19:18:43

    Essa foi a melhor fic que já li foi muito perfeitaaaaaaaaaaaa parabens amei a frase que a senhora disse pra Dulce

  • Girl Postado em 02/08/2015 - 12:25:10

    PASSANDO NESSA PORRA PRA DIZER QUE FOI É E SEMPRE SERÁ A MELHOR WEB DE PARENTESCO QUE EU JA LI...ACEITEM MUNDO

  • Anne Karol Postado em 01/06/2015 - 14:54:15

    Bom, o que falar dessa fanfic? Uma das melhores que existe aqui no site. Chorei, comemorei, sorri, ri, me diverti. Ain vou sentir tanta saudade Rebeca. Me apaixonei pela fanfic e vê que ela acabou me da uma tristeza, como se algo faltasse. Muito obrigada por nos proporcionar essa fanfic. Ela é simplesmente maravilhosa <3.

  • jaahvondy Postado em 31/05/2015 - 00:13:46

    lindo, lindo, lindo o final..to muito emocionada aqui...é uma das minhas fics preferidas...<3 foi simplismente maravilhosa, e não tem como explicar o que eu senti quando eu lia esses ultimos capitulos...tudo perfeito...<3

  • stellabarcelos Postado em 29/05/2015 - 00:52:51

    Comecei a ler a web ontem e já terminei! Linda demais e muito viciante ! Obrigada por postar essa história linda sobre o amor verdadeiro Parabéns!

  • naty_rbd Postado em 28/05/2015 - 14:32:19

    Mais uma web sua que chegou ao fim e eu aqui me acabando em lagrimas. Foi perfeita e tenho certeza que essa outra será tambem.

  • melicia_fagundes Postado em 27/05/2015 - 23:41:22

    Adorei a fic. Umas das melhores que ja li. Beijos <3


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