Fanfic: Peças de um quebra cabeça perfeito | Tema: ValeCamil

Sabe quando você para, senta e pensa em tudo que estava trazendo a sua felicidade naquele momento, mesmo sem nenhuma razão? Foi exatamente o que eu fiquei meditando no banheiro tomando meu banho, também no momento em que me vestia e no caminho para o estúdio diante daquela linda limousine que fizeram questão de me buscar com ela, o que não deixou de me causar estranheza.

Fiquei pensando na possibilidade daquela felicidade ser apenas momentânea, o que me fazia ficar triste e encabulada. Eu sei que não tinha motivos para eu estar daquele jeito, mas era algo tão intenso que eu sentia, entre felicidade e tristeza que agora eu estava completamente confusa. Encosto minhas costas no banco de couro bege da limousine que tinha me buscado em casa e coloco minhas mãos sobre a minha barriga e a primeira pessoa que vem em meu pensamento ao fazer isso, é o Jaime. Ai Jaime! Por que tão longe de mim e tão próximo? Por que fugir de você é tão difícil e te esquecer, mais ainda? Fico fazendo essas perguntas em meu pensamento, respirando o fundo e fechando os olhos. Acabo que adormecendo e não percebo quando chegamos no estúdio que por sinal era mais longinho que eu imaginava que seria.

Sou acordada pelo motorista que por sinal era muito bonito e elegante. Ele me chama carinhosamente sem encostar em mim antes de eu acordar. Quando desperto, aos poucos vou abrindo os olhos, dando uma esticadinha em minhas pernas e soltando um murmurinho.

Angélica: Nossa, acabei pegando no sono. - falo assim que abro bem meus olhos.

-Não fez mal! - diz o motorista muito simpático. Retribuo com um sorriso tímido, sem mostrar os dentes. Logo fasto meu bumbum pelo banco da limousine, andando um pouquinho corcunda, com a mão um pouco abaixo da minha barriga afim de não forçá-la tanto. Logo o motorista ergue sua mão e me ajuda a sair: Obrigada! - agradeço e ele retribui com um sorriso. Ele fecha a porta e entra no mesmo em seguida, saindo para colocá-la do pequeno estacionamento ao lado do próprio estúdio.

O vento batia forte, fazendo meu cabelo voar e meu vestido longo de tecido fino também, batendo contra minha pele e marcando meu corpo. Resolvo entrar rapidamente lá, passando pela porta giratória de vidro.

Assim que cheguei e fui vista, todos os funcionários correram para me recepcionar. Fiquei surpresa com a animação deles, não esperava tanto. Logo a assistente de Robert, chega com o vestido. Sorrio boba assim que o vejo, exatamente do jeitinho que estava na revista. Fico maravilhada e ansiosa para o vestir logo para ver como ficaria em meu corpo. A assistente tira ele de dentro do plástico protetor que o envolvia me mostra de um jeito melhor e me puxa para dentro do vestuário para me ajudar a vestí-lo.

Angélica: Nossa! - sorrio espontânea e emocionada ao me ver refletida no espelho, novamente vestida em um vestido de noiva, depois de tanto tempo. Era uma mistura de felicidade, lembrança e emoção, porque, apesar do meu casamento com o Otto não ter dado certo, esse dia foi extremamente especial para mim e eu tinha boas lembranças do momento.

Me movo para um lado e para o outro, girando em torno do meu eixo com um brilho nos meus olhos. O vestido estava incrívelmente bonito em meu corpo. Na parte da cintura havia ficado mais apertado pela minha barriga já ter crescido mais um pouquinho desde o dia em que tirei minhas medidas, mas nada que me incomodasse tanto.

- Está maravilhosa Angélica! - diz a assistente de Robert, arrumando a extensão do vestido e os forros dele, passando em volta do meu corpo com as mãos bem agéis sobre.

Angélica: Nunca gostei tanto de me olhar no espelho! - falo, virando de um lado para o outro para olhar bem, cada detalhe do vestido.

- E olha que ainda nem fez o cabelo e a maquiagem! - ela comenta, parando do meu lado, olhando para mim refletida no espelho: O vestido está divino mesmo, ficou lindo em você! Mas agora vamos, pra você terminar de se aprontar. Você não pode se atrasar, porque ainda vai ter que tirar fotos nos jardins ao redor da igreja de Monterrey. - assim que ela diz isso acabo estranhando, pois ninguém tinha me falado nada.

Angélica: Como assim? Eu nem sabia disso! - falo, dando um breve riso, sem entender.

-Mas agora sabe! Vem, vem vamos fazer sua maquiagem! - ela pega em minha mão me puxando para andar pra fora do vestuário. Ainda com uma certa estranheza por saber disso assim de imediato, acompanho ela e penso o quanto será interessante as fotos serem feitas, também na frente da igreja de Monterrey.

O local onde eu faria minha maquiagem, unhas e cabelo, estava muito bem decorado, o que achei diferente para um estúdio. Tinham muitas flores vermelhas, roxas, amarelas, brancas deixando o lugar cheio de vida e por incrível que pareça eram as minhas cores favoritas para flores.

O maquiador já me esperava. Sorrio pra ele, pedindo licença, entrando. Ele me cumprimenta, me dando espaço e pegando em minha mão, muito gentilmente para que eu sentasse na cadeira. Em seguida ele coloca um tecido, sobre o vestido para não ter o perigo de sujá-lo com alguma maquiagem e começa a me arrumar. Acerta minha sombrancelha em seguida limpa meu rosto, para começar a preparar minha pele para as maquiagens que viriam. Enquanto ele fazia a maquiagem, já vieram algumas manicures para fazer minhas unhas da mão.

Ele começou passando uma sombra branca e esfumaçou com dois tons de marrom em cima, lápis abaixo dos meus olhos, passou um delineador bem fininho bem rente as minhas palpebras e dois tipos de rímel preto bem vidrante, deixando meus cílios bem compridos. Nas maçãs das minhas bochechas ele passa um blush na cor pêssego rosado, não deixando intenso e para finalizar a maquiagem, nos lábios ele passa um batom nude rosadinho, quase cor de boca para não pesar muito. Logo em seguida que termina a maquiagem ele começa a fazer o cabelo. Foi tudo um pouco demorado, mas caprichado e maravilhoso. Estava me sentindo mais importante que o normal naquele momento e sempre muito encantada com tudo. Meus cabelos ondulados e soltos um pouco abaixo dos meus ombros com uma fina tiara de brilhantes complementando. Fazia tempo que não me via, tão, mais tão arrumada. Estava até parecendo contos de fadas.

Paro com os meus pensamentos e vamos ao estúdio. Estava pronta para qualquer coisa que viesse. Fui direcionada primeiramente para um fundo cinza com um aspecto rústico em sua textura. Por enquanto tirei as fotos sem o buquê. O produtor dava algumas coordenadas das poses que eu deveria fazer, mas boa parte foi eu que fiz por mim mesma. Por hora ligavam mais as luzes, me davam o buque tiravam de mim, séria, sorrindo, de rosto, de corpo inteiro, enfim. Foram muitas fotos tiradas no estúdio e depois de tantas e tantas fotos, não demora muito para que o produtor opte em me levar naquele exato momento a Monterrey como a assistente de Robert tinha me dito, algum tempinho atrás.

Angélica: É realmente necessário? - pergunto com o coração na mão em ter que voltar naquela igreja que me trazia tantas e tantas lembranças.

-Sim Angie, sim! Precisamos correr! - diz o produtor muito afoito assim que vê o horário. Com a felicidade mais amena e o nervosismo tomando conta de mim, junto da tensão do meu corpo, respiro fundo e concordo em ir.

Enquanto isso

Jaime: Atende Angélica! - diz Jaime muito ansioso sentado em uma das cadeiras da frente dentro da igreja de Monterrey.

Camil: Relaxa filho! Chega de ligar! - o pai do Jaime tira o celular de sua mão, desligando-o: Você precisa ficar menos tenso, vai dar tudo certo! - ele coloca a mão no ombro do Jaime, que rapidamente mira seu olhar tenso para seu pai, com aquela tremidinha nos olhos quando os fixava muito impactante para um lugar fixo.

Jaime: Vou tentar pai! Vou tentar! - ele respira fundo, soltando o ar pela boca, esfregando suas mãos uma na outra que naquele momento suavam pela tensão que regia seu corpo.

Uma hora depois

Havía chegado. Naquele momento meu coração bateu mais forte, não sei, mas eu sentia muitas vibrações em volta de mim. Achava que estava maluca e que as lembranças daquele lugar tinham me deixado ainda mais apreensiva, mas eu sentia que não era só pelas lembranças. Eu ia somente tirar fotos na frente da igreja, porque eu estava daquele jeito? Não tinha explicação. No momento que cheguei, olhei através do vidro escuro da limousine e meus braços se arrepiaram. As imponentes portas da igreja estavam fechadas e meu coração por algum motivo lá dentro.

- Chegamos Angie! - o produtor fala, assim que abre a porta da limousine. Levo um sustinho, porque não esperada. Ele rapidamente ergue sua mão me ajudando a sair de dentro dela. O pequeno salto que eu usava treme junta da minha perna a partir do momento que pisei naquele chão, reformado com um piso mais bonito que dava até a porta da igreja.

- Preparada? - o produtor pergunta e o fotógrafo já se aproxima. Por sinal, ambos muito estranhos e com sorrisos diferentes. Engulo seco com as minhas mãos trêmulas. Muitas sensações em meu corpo naquele momento. Sensações boas, mas que no entanto me deixavam nervosa. Em minha mente inocente de tudo que realmente se passava, era algo muito sem cabimento o que sentia.

Angélica: Vamos tirar as fotos! - respondo brevemente. Respiro fundo não respondendo a pergunta deles, até porque seria muito estranho eu demonstrar nervosismo, simplesmente por estar perto de uma igreja que me trazia boas lembranças da época de uma novela antiga. Eu pensei que não podia piorar, mas sabe quando você sente o coração tremer de uma forma que parece que você vai ter um ataque de susto e surpresa? Foi o que senti quando minha mãe aparece de repente: Mãe? - engio a testa com um olhar de estranheza assim que a vejo sair da lateral da igreja que a pouco tinha passado um carro, mas que eu não me importei por estar extremamente em êxtase com tudo: O que está fazendo aqui mamãe? - pergunto, completamente não entendendo mais nada: Você não disse que ia em uma festa? - pergunto novamente sem deixar ela responder a primeira pergunta. Seguro firme em suas mãos. Ela sorri terna pra mim, passando uma de suas mãos em minha bochecha e em seguida depositando um beijo, com um ar de aliviada e satisfeita com tudo. Através de tudo isso, ela finalmente me responde;

A.Maria: Mas claro que eu vou na festa hija! - ela sorri, andando comigo mais pra perto da porta da igreja. O produtor e o fotógrafo se aproximam também um de cada lado do fecho da mesma. Olho pra eles estranhando novamente, ainda segurando firme nas mãos da minha mãe.

Angélica: Mas, mas porque você está aqui então? Não precisava você vim, agora vai se atras... - ela me corta imediatamente, fazendo um “shh”, se aproximando mais do meu corpo.

A.Maria: A festa é sua filha! - ela fala, quase sussurrando, se desprendendo de mim, me conduzindo a virar de frente a porta da igreja que estavam sendo abertas no momento em que virei.

Olho para dentro da igreja e a vejo lotada de pessoas conhecidas que naquele momento se levantaram prestigiando minha presença. Estava boba olhando para os lados, com o qual estavam cheinhas de pessoas sorrindo e olhando pra mim, mas maior foi minha emoção quando olho para mais a frente da igreja, mas especificamente no púpito e avisto o Jaime ali, com o olhar fixo sobre mim, parada na porta, completamente sem ação e com o coração quase voando pra fora da boca. Minhas pernas começam a ficar bambas e não sei como consegui me manter firme de pé, diante de tanta emoção naquele momento. Dou alguns pequenos passos, mais adentro da igreja, ainda olhando completamente estagnada para o Jaime que mesmo de longe conseguia vê-lo, perfeitamente bem e divino com um terno cor grafite pérolado e uma gravata que de longe não conseguia ver bem, mas me parecia um azul marinho.

Angélica: Jaime... - sussurro seu nome junto de um sorriso espontâneo e automático que sai do nada naquele momento. Coloco a mão em minha boca, não acreditando naquilo. Jaime, desce devagar os degraus do púpito ao tapete vermelho que se iniciava na porta da igreja. Agora estava em minha direção e em nenhum momento tirou seu olhar penetrante sobre mim. Naquele momento eu não liguei mais pra nada, ele estava em minha direção e a única coisa que veio em minha mente, era correr para abraçá-lo, tê-lo em meus braços, e foi o que fiz. Peguei nas laterais do meu vestido para facilitar e não me embolar nele enquando corria e corro na direção de Jaime. Naquele momento nem minhas pernas trêmulas me impediram de correr para seus braços. Meu coração me mantinha firme. Jaime faz o mesmo ao me ver correndo ao seu encontro. No meio da igreja, nossos corpos se chocam com intensidade, porém carinhosamente cheios de saudade. Jaime envolve seus braços em minha cintura e eu acima de seus ombros com minha cabeça ao lado da sua. Naquele momento nos fechamos em nosso mundo, não ligando para nenhuma pessoa a nossa volta.

Jaime: Minha vida! - ele sussurra com a boca próxima da minha orelha. Estava tão emocionada que não consegui nem falar de imediato. Jaime me apertava firme contra seu peito. Sentia seu calor, sentia seu amor envolvendo e acendendo todo o meu corpo depois de tanto tempo sem ele, sem tocá-lo. E o que foi mais incrível que mesmo com o tempo, senti o mesmo de antes quando o abracei, nada mudou, nada se modificou e o meu amor por ele continua. Era inevitável aguentar e segurar as lágrimas.

Angélica: Me diz que eu não estou sonhando Jaime, me diz! - falo embargada, enquanto olhava para os seus olhos bem de perto por estarmos com nossas testas coladas com nossas respirações se misturando.

Jaime: Não meu amor, não é um sonho! É realidade, é a nossa realidade! Quero você minha para sempre, quero te dar meu sobrenome, quero te fazer ainda mais feliz, todos os dias, assim como você acordou HOJE. - ele fala baixo, enquanto segurava meu rosto com suas mãos uma de cada lado das minhas bochechas. Com o polegar, carinhosamente ele enxuga uma lágrima que escorria de cada lado em meu rosto. Agora eu tinha entendido tudo, mas não vinha ao caso agora, eu só queria desfrutar desse momento e de uma vez por todas me casar com o homem da minha vida. Lembro que não havia contado pra ele que ele seria papai então achei que assim como ele me emocionou e me surpreendeu estava na hora de eu fazer o mesmo. Me afasto um pouco de seu corpo e acaricio minha barriga, induzindo uma de suas mãos a sentir o formato já meio visível e redondo do fruto do nosso amor. Jaime foca seu olhar em minha barriga levemente movendo sua mão por ela, assim como eu o fazia, e em seguida levanta meu queixo com uma de suas mãos, olhando fixamente em meus olhos agora: Você está grávida Angie? - ele pergunta, com um riso espontâneo no rosto e um misto de felicidade e emoção que acabou deixando seus olhos marejados e assim ele deixa que uma lágrima escorresse pelo seu rosto. Balanço a cabeça confirmando, olhando em seguida para baixo, fazendo sua mão sem ação naquele momento se movimentar em minha barriga.

Angélica: Nosso neném! Fruto do que mais sentimentos um pelo outro, amor! - sorrio largo assim que termino de falar, deixando uma lágrima escorrer pelo meu rosto e passando minha mão na bochecha do Jaime, limpando com o polegar a lágrima que escorria em seu rosto. Jaime se abaixa rapidamente diante de mim e faz questão de depositar um beijo intenso em minha barriga, com suas mãos uma de cada lado dela, colocando sua cabeça encostada ali com os olhos fechados. Fecho meus olhos também, com a mão atrás de sua cabeça, sentindo seu amor, sentindo seu afeto, naquele momento um misto de choro e riso, toma conta de mim. Estava muito emocionada. Não demora para sermos interrompidos pelo pai do Jaime. A gente realmente tinha se perdido entre esses devaneios que não passavam de pura realidade.

Camil: Vocês vão ter muito tempo, agora deixa eu acompanhar minha filha, Jaime. - o pai de Jaime fala, erguendo seu braço para eu apoiar. Solto uma gargalhada com seu jeito. Jaime também sorri, concordando com seu pai com a mão em seu ombro. Jaime volta para o púpito que chego rapidamente por já estar no meio do caminho. O pai do Jaime me ajuda a subir os degrauzinhos e Jaime me recebe erguendo sua mão.

O padre inicia. Jaime e eu nos entreolhávamos por vezes, sorrindo largo mostrando os dentes. Não era difícil sorrir a todo momento, estava com o coração tão feliz que não era preciso nem forçar o sorriso, ele saia automaticamente.

Na hora dos votos, temos que nos virar um para o outro. Nossos olhares se cruzam e Jaime solta minha mão, mandando eu esperar. Dou risada com seu jeito engraçado, colocando a língua pra fora tirando com dificuldade as alianças do seu bolso que estavam dentro de uma caixinha dourada. Fico observando atentamente seu jeito, dando um riso, junto com a igreja que ao ver a cena, também não se aguenta e solta alguns sons de riso também. Logo ele abre a caixinha em minha direção e fico encantada com o brilho das alianças. Sorrio, colocando a mão na boca, e olhando em seguida para o sorriso do Jaime, que reluzia ainda mais que as alianças. Ele pega a que colocaria em meu dedo, deixando a caixinha em cima do púpido a frente do padre, pegando minha mão esquerda em seguida.

Jaime: Eu jamais seguiria frases clichês com você e muito menos decoraria um texto pronto, porque meu amor por você não chegou pronto, precisou ser moldado e conquistado, porque Angélica Vale, não é fácil, o que foi um desafio prazeroso e maravilhoso para mim. - solto um risinho tímido quando ele diz isso, concordando com cada palavra, sem tirar meu sorriso espontâneo do rosto. Ele continua: Esses meses que ficamos separados me serviu tanto de aprendizado como de inspiração, para nunca deixar de pensar nos seus lindos olhos, no seu sorriso apaixonado e te querer mais e mais e para sempre minha. - ele respira e volta a falar: Apesar do seu desprezo em nenhum momento em pensei em desistir de você, muito pelo contrário, só pensei em diversas boas formas de reconquistar sua confiança e não deixar que seu amor enfraquecesse por mim, reconstruir o que talvez nunca tenha sido destruído, mas que com a distância me fazia crer que eu perdia cada dia mais um pouco de você, o que eu não quero mais pensar agora. A partir de hoje, além de reconstruir nossas vidas eu quero me dedicar muito mais a você e a essa surpresinha que você vai guardar ai dentro de você. Esse presente que você está me dando, depois de tanto tempo tentando. - confirmo com a cabeça, completamente embargada assim que ele se refere ao nosso filho. Jaime continua: Angélica, eu prometo pra Deus, pra sua família, para o imenso universo que vou te fazer a mulher mais feliz desse mundo... - Jaime dá uma pausa por uns instante em sua fala. Meus olhos marejados não queriam me poupar do choro, apesar de estar muito emocionada, seguro minhas lágrimas e tento me conter diante de tantas coisas lindas que saíram da boca desse homem incrível que é o Jaime: Angélica Maria Vale Hartman, aceita ser Angélica Maria Vale Hartman Camil? - sorrio largo dando um breve riso junto da igreja com o seu jeito espontâneo, relaxado e engraçado de agir diante até mesmo desse momento de emoção: Aceita ser a minha esposa? - ele fala mais sério, deslizando a aliança em meu dedo com uma tensão em seu rosto, perceptível pelo movimendo de seu maxilar. Não demora e a atenção é direcionada a mim.

Angélica: Jaime... - completamente embargada não consigo evitar que uma lágrima escorra pelo meu rosto. Fecho meus olhos, esprimindo elas pelos meus olhos, deixando-as transbordar. Resolvo me pronunciar: Eu não tenho palavras para agradecer por você ser esse grande homem e por não ter desistido de mim. Por você insistir e insistir e me deixar nervosa com suas mensagens no meu celular. - solto um breve riso em meios as minhas lágrimas. Continuo: Não consigo expressar o que sinto por você em simples palavras, só tenho que agradecer, agradecer e agradecer, por você ser cúmplice da minha mãe e por vocês terem me enganado perfeitamente bem. - sorrio, olhando para minha mãe em um dos bancos ali próximos de nós com lágrimas nos olhos também, limpando-as com um lencinho: Você é o homem da minha vida! Você foi e é o anjo que eu sempre precisei comigo, nos momentos felizes, nos tristes e além de tudo isso por ser o meu melhor amigo. - Dou uma breve pausa na fala que acredito que tenha deixado o Jaime mais apreensivo que o normal. Respiro fundo e prossigo: Jaime Federico Said Camil Saldanha da Gama, sim, eu aceito ser sua esposa. - sorrio largo, pegando a aliança da caixinha dourada, pegando sua mão esquerda, desligando a aliança em seu dedo. Ele abre um sorriso de pura felicidade, um sorriso sem igual e iluminado que fez meu coração pulsar mais forte. Ele deposita um beijo rápido em minha mão com a aliança, sem tirar os olhos de mim, em seguida faço o mesmo, sorrindo, sorrindo, sorrindo. A igreja em meio a murmúros, suspiros de felicidade, assovios levanta e nos aplaude. Eu já estava emotiva e quando vejo os olhos de Jaime marejarem, tento me aguentar, mas essa tentativa é falha quando sinto seu corpo se aproximar mais do meu e seus lábios quentes encostarem os meus. Me entrego ao seu beijo. A igreja vibrava assim como nossos corações naquele momento, misturando e ecoando por cada canto dela risos de felicidade e choros de emoção. Agora, além de ser o meu marido, era o pai do filho que eu esperava e com certeza ele seria o melhor pai de todos, além de ser o amor da minha vida e o anjo que eu sempre precisei comigo.

O maquiador retoca minha maquiagem e Jaime e eu ficamos fazendo algumas fotos na frente da igreja e nos jardins ao redor dela, enquanto os convidados se direcionavam para o salão de festas. Se as fotos que eu tirei no estúdio ficaram boas, essas ficaram ainda melhores. Fizemos diversas poses, palhaçadas, trejeitos que deixou o momento das fotos muito mais divertidas, mas não demora muito para que esse momento se encerre e entremos na limousine para ir a nossa festa.

Jaime, abre a porta da limousine para mim e me ajuda a entrar, segurando meu vestido para que eu não me embolasse nele, em seguida entra se sentando colado com meu corpo, colocando sua mão atrás das minhas costas, me fazendo encostar nele. Não parava de sorrir um só minuto. Jaime nota isso.

Jaime: Esse sorriso está me matando Angélica! - ele fala, olhando pra mim, acariciando a lateral da minha cintura.

Angélica: Aé? - sorrio de canto perguntando um tanto provocativa: Não quero ficar viúva amor, acabei de casar com você! - brinco, olhando bem de perto para os seus olhos.

Jaime: Palhacinha! - ele dá uma mordidinha em minha mão, de leve brincando e falando em seguida: Você não sabe o quanto sofri vivendo esses três meses longe de você. - ele fala mais sério, escorando sua cabeça na minha.

Angélica: Foi necessário amor! Foi necessário para mim e para você! - engio a testa, falando séria também.

Jaime: Foram os três meses mais demorados da minha vida, mas pelo menos, ganhei muito mais coisas do que podia imaginar que ganharia. - ele comenta e continua: Ganhei a garantia do seu amor de novo, nosso casamento e principalmente esse neném que você espera. - ele coloca a mão sobre a minha barriga falando: São os melhores presentes que você poderia me dar nessa vida! - hoje Jaime estava determinado em me surpreender de diversas formas e em me emocionar também.

Angélica: Você merece muito mais! - passo minha mão em seu rosto, acariciando-o bem de perto. Olhava em seus olhos bem de perto e sentia sua respiração quente bater sobre a minha pele do rosto. No momento fecho meus olhos, sentindo-o muito próximo de mim e um desejo de beijar me domina: Me beija meu amor? Me beija daquele jeito que só você sabe? - falo, olhando para os seus olhos e por vezes para os seus lábios.

Jaime: Beijo. Beijo você inteirinha e te faço minha agora se quiser! - ele diz em um tom de sussurro e começa a depositar beijinhos na lateral da minha bochecha. Fecho meus olhos sentindo seus lábios quentes, encostarem em minha pele. Engulo seco, assim que Jaime fica com seu rosto rente ao meu e segura mais firme em minha cintura, colocando uma de suas mãos em minha nuca, puxando meu rosto, encontrando-se com meus lábios. Coloca meus braços em seus ombros me apoiando ali. Jaime dá uma chupadinha intensa em minha boca, puxando meu lábio inferior primeiramente. Solto o ar pela boca com esse simples toque, sentindo meu corpo se arrepiar com suas mãos acariciando a lateral da minha barriga sensível e o início das minhas costas. Não demora para que ele tome novamente meus lábios, introduzindo sua língua penetrante em minha boca. Correspondo e cruzo minha língua com a dele, fazendo-as roçar calmamente. Jaime guiava os movimentos do beijo com sua mão em minha nuca, deixando o beijo bem molhadinho trocando o lado de nossas cabeças e deixando ecoar os estalinhos do beijo.

Jaime termina o beijo, com selinhos intensos, abrindo seus olhos. Eu ainda mantive os meus por alguns segundos fechados, sentindo seu aliento, seu aroma ainda. Ele passa suas mãos em meus rosto e eu coloca minhas mãos na altura das suas, abrindo aos poucos os olhos, mirando imeditamente para o seu rosto ainda próximo de mim. Sorrio terna em seguida de suspiro, deitando minha cabeça no peito de Jaime me sentindo a mulher mais feliz do mundo naquele momento. Ele envolve seus braços a frente da minha barriga, cruzando-as ali me deixando aconchegada em seus braços e foi desse jeitinho que chegamos no salão da nossa verdadeira festa de casamento.

Jaime: As surpresas não acabaram! - com nossas mãos cruzadas, Jaime se aproxima um pouco de mim, sussurrando.

Angélica: Olha Jaime! Veja lá o que você vai fazer! - brinco, apontando o dedo indicador pra ele.

Jaime: Você confia em mim? - ele pergunta, virando meu corpo com a mão em minha cintura. Sorrio largo pra ele, deixando meus olhos menores com meu sorriso que rasgava de canto a canto minha boca.

Angélica: Mas claro que eu confio em você! - com as mãos a cada lado de suas bochechas puxo sua cabeça e deposito uma sequência de selinhos intensos em seus lábios e nisso, as portas do salão de abrem e acabo que interrompida pelos aplausos dos convidados que ali já estavam. Me viro, sorrindo e me desprendendo de Jaime. Cruzamos nossas mãos novamente e caminhamos lado a lado adentro do salão, quando Jaime dá um sinal que não entendo e uma cortina se abre em um dos cantos do salão, revelando a Banda Camila ali. Arregalo meus olhos, abrindo a boca tapando-a em seguida com a mão, um tanto surpresa. Olho para o Jaime em seguida que sorria como um bobo apaixonado por me ver tão feliz e emocionada. As canções de Camila descreviam nossas vidas do início ao fim e não era uma ou outra, eram praticamente todas. A banda nos cumprimenta acenando e assim iniciam com o som das notas vidrantes do piano. MÚSICA DE VENUS, CAMILA (https://www.youtube.com/watch?v=LdAovl_luIA)

Assim que se inicia a música, Jaime lentamenta dá passos em minha direção, puxando minha cintura com as mãos, prensando rente a sua. Como estava de salto, ainda que não muito alto, consigo encostar meu rosto no dele, como ele queria. Apoio meus dois braços em seus dois ombros, cruzando-os atrás de sua nuca e Jaime mantém suas mãos em minha cintura. Com tamanha leveza, Jaime conduzia meu corpo pela cintura ao ritmo da música, dando passos de lá para cá muito jeitoso dançando. Até parecia que tinha ensaiado, mas eu confesso que havia esquecido que Jaime Camil era bom em muitas coisas que pegava para fazer bem feito. Ele ia fazendo nossos corpos se movimentarem com facilidade pelo centro do salão onde estávamos. A música me fazia arrepiar e o calor que o corpo do Jaime passava para o meu, me causava suspiros intensos. Por vezes sentia sua boca tocar minha bochecha e sua voz bem de leve cochichar algo em meu ouvido.

Jaime: Me perdoa por tudo Angie? - ele sussurra: Odeio pedir desculpas, e não é por orgulho, mas é pelo fato de odiar errar com você. - ele fala com a voz leve e terna. Assim que ele diz isso, vou com meu rosto rente ao seu, abrindo meus olhos e olhando bem firme nos seus.

Angélica: Você nunca errou comigo, nunca! - digo por vezes olhando para os seus lábios carnudos. Continuo: Amo seu ciúmes, amo seu jeito carinhoso, amo seu sorriso, amo até seu jeito bravo. Amo suas qualidades, amo seus defeitos, te amo do jeitinho que é. - Jaime sorri largo, com os olhos brilhando pelas minhas palavras.

Jaime: Você é divina! - ele vai com a boca próxima da minha orelha sussurrando isso, sem deixar de movimentar nossos corpos ao ritmo da dança.

Angélica: Eu sei... - sussurro também: Você também! - Jaime pega em meu rosto depositando um selinho intenso, em seguida joga meu corpo pra frente fastando do dele, sempre segurando em minha mão, girando meu corpo, fazendo meu vestido girar junto e me puxando para ele novamente, dando um impacto entre nossos corpos que se chocam carinhosamente. Subimos nossas mãos e assim continuamos dançando ao ritmo de Camila. Jaime que me conduzia. Me girava, roubava beijos a cada aproximação de nossos rostos, roubava sorrisos ainda mais largos e intensos de mim e me fazia ficar emocionada a cada singelo gesto, a cada expressão de seu rosto. Logo ele cola nossas testas e eu cruzo minhas mãos atrás de sua nuca, mirando bem seus olhos quando sou surpreendida.

Jaime: Y dice tanto tu mirada... ele pausa de acordo com a música: Yo por ti camino en fuego...

Angélica: Y si dices ser de Venus... Te lo creo... - Jaime canta uma parte muito bonita da música e eu acompanho a frase seguinte, sem deixar de olhá-lo. Colocamos novamente nossos rostos e dali, Jaime me gira mais uma vez, só que sem soltar nossas mãos, pelo contrário, envolve seus braços em meu corpo me fazendo ficar de costas pra ele, mas colocada com as costas em seu peito. Nessa mesma posição, Jaime me joga pra baixo, descansando meu corpo em um de seus braços, inclinando-se para depositar um beijo em minha boca, terminando como pose final da música. Ainda com nossas bocas coladas, já era possível, ouvir os inevitáveis aplausos, assovios, risos de contentamento. Jaime me levanta novamente rente ao seu rosto soltando nossos lábios, sorrindo largo. Seguramos uma de nossas mãos e nos reverenciamos ao nossos convidados que ainda nos aplaudiam. Viro meu rosto sorrindo, sorrindo e sorrindo. Era a única coisa que eu sabia fazer, diante daquele homem maravilhoso que só me trazia alegrias: Linda a música que você escolheu para dançarmos! - me aproximo dele e assim passo minhas mãos em seu rosto. Jaime faz o mesmo, mas para enxugar uma lágrima involuntária que escorreu do meu rosto no momento em que se encerrou a música.

Jaime: E essa lágrima pequena. - ele acaricia meu rosto com a palma de sua mão.

Angélica: Emoção... - falo embargada. Ele sorri terno pra mim e me abraça em seguida. Me abraça bem apertado.

Depois de tudo, ficamos dando um pouco de atenção aos nossos convidados, beliscando alguma coisa das mesas, mas sem nos desgrudarnos um só minuto. Jaime fica atento conversando com alguns conhecidos dele e me sinto um pouco de lado, então aproveito para sair de perto dele por uns poucos instantes para chamar a moça que me ajudou com meu vestido no estúdio, para me ajudar novamente folgando um pouco ele na parte da cintura. Ela me acompanha e ali começa a me ajudar, desprendendo algumas tiras e botões da parte de dentro do vestido para deixá-lo mais confortável e apertar menos possível o meu filho. Não demora e somos surpreendidas com a porta batendo, levo um pequeno susto ao ver o Jaime refletido pelo espelho atrás de mim.

Jaime: Você sumiu e nem me disse nada Angie! - ele fala, não ligando para a presença da moça ali que me ajudava.

Angélica: Desculpa amor! Tive que vim pra folgar um pouco meu vestido. - falo olhando pra ele dar pequenos passos em minha direção.

-Com licença Angélica! - ela pede licença assim que termina de me ajudar com o vestido e as regulagens, já se direcionando para porta. Jaime sorri, erguendo seu corpo até a porta para ver se ela tinha realmente saído e sim, ela saiu. Jaime dá um sorriso de canto sem igual, impossível de descrever. Fico apenas observando seu jeito pelo espelho, ainda de costas pra ele. Não demora e ele se aproxima de mim, colocando suas mãos a frente da minha barriga, cruzando elas em frente.

Jaime: A grávida mais linda desse mundo! - ele sorri, passando suas mãos em minha barriga com muita ternura: Eu nem te disse o quanto está bonita, mas você sabe o quanto eu te acho maravilhosa

Angélica: Não fala assim! O único maravilhoso que tem aqui é você futuro papaizinho! - sorrio largo me virando de frente pra ele, passando as pontas dos meus dedos em seu rosto lindo, olhando-o de perto.

Jaime: Ficar longe de você por três meses foi um eternidade pra mim. Sem seu cheiro, seu amor... - ele dá uma pausa na fala e continua: Sem seu corpo, suas carrícias. - ele passava as costas de suas mãos em minha bochecha olhando por toda extensão do meu rosto.

Angélica: Sem meu corpo? - pergunto, sorrindo de canto maliciosa.

Jaime: Claro ou você acha fácil estar vivendo por três meses sem fazer amor com a mulher da sua vida? - ele se desgruda de mim, cruzando os braços, fazendo uma expressão engraçada no rosto.

Angélica: E o que estamos esperando... - sorrio largo, jogando meus braços atrás de seu pescoço. Ele respira fundo, voltando a envolver seus braços em minha cintura, sorrindo e mostrando seus lindos dentes para mim.

Jaime: É o que eu mais quero! Vamos agora mesmo! - Jaime concorda e assim, fomos para o lugar onde o Jaime havia reservado para ficarmos.

Algumas horinhas depois

A praia de Cancún apesar de muito cobiçada estava vazia no início da nossa noite da lua de mel. Aproveitamos o momento para sair do comum, apreciando o lugar e principalmente a companhia um do outro que era o que mais nos importava naquele momento, depois de tanto tempo separados. Apesar de não pretender tomar banho de mar a noite, saio de bíquine com uma canga tipo blusa na cor branca, por cima do bíquine e a mesma era bem curtinha, ficando acima do meio da minha coxa.

Jaime estava de shorts e com uma regata também na cor branca, exibindo seus músculos. Ficamos andando, procurando um lugar bem mais reservadinho para ficarmos nos curtindo e que fosse na praia, bem próximo da água. Logo resolvemos começar a andar por aquela areia limpa e branca, nos afastando da iluminação intensa das pousadas que eram a beira mar. Durante a noite a praia ficava deserta por conta das diversas festas que as pessoas preferiam ir, então, a praia estava perfeita para o momento a sós que queríamos, naquele lugar paradisiaco.

Angélica: Essa é a praia mais calma que eu já fui. - falo andando lado a lado com o corpo de Jaime com nossas mãos cruzadas, sentindo a brisa fresca bater em meu rosto e fazer meu cabelo voar. Jaime sorri e se aproxima de mim, soltando minha mão envolvendo seu braço atrás das minhas costas encostando sua mão na lateral da minha cintura.

Jaime: Eu prefiro assim, você não? - ele pergunta olhando pra mim um pouco abaixo dele.

Angélica: Claro! Claro que sim! - sorrio pra ele, que deposita um selinho em meus lábios. De repente Jaime para de andar. Não entendo, mas ele vai com seu corpo em minha frente, segurando minhas mãos.

Jaime: Amor, eu tenho uma surpresa pra você e preciso que confie em mim. - ele diz sério, com o olhar penetrante sobre mim.

Angélica: Sim, sim Jaime! Eu confio em você. - Jaime sorri com a minha resposta e me levanta em seus braços. Dou um gritinho por não esperar.

Jaime: Fecha seus olhos amor, sem espiar por favor! - solto uma gargalhada, deitando meu rosto em seu pescoço, fechando meus olhos. Aproveito a posição em que estava para depositar uns beijinhos ali: Angélica, sem esses golpes antes do tempo. Eu preciso chegar até a surpresa com você ou você quer que eu desista? Lembra que foram três meses... - ele fala em tom malicioso. Não consigo evitar e solto outra gargalhada.

Angélica: Me perdoa meu amor! - dou um último beijinho ali e paro. Jaime caminha comigo em seu colo pelas areias da praia. Ouvia o maravilhoso barulho do mar e dando um espiadinha no céu o via escurecer aos pouquinhos, já tendo a aparição da lua ali. Jaime para. Vai erguendo seu corpo pra frente comigo ainda em seu colo e de olhos fechados, me colocando em um lugar macio. Sorrio apalpando a extensão do local que ele havia me colocado, sentindo o corpo de Jaime se afastar de mim. (Peço que escutem essa música `acompanhante` com o som mais baixinho) TU Y YO, JUANES (http://www.dailymotion.com/video/x9jv24_tu-y-yo-juanes_music)

Jaime: Pode abrir seus olhos meu amor! - ele fala, sentando na cama do lado esquerdo, oposto de onde eu estava.

Angélica: Jaime... - exclamo seu nome muito surpresa e emocionada com o lugar em que estávamos. Me sento melhor e começo a apreciar aquela cama em meio a praia, com cortinas brancas nas laterais presas nas vigas dos quatro lados do local e acima o céu aparecia e a lua já nos prestigiava com sua luz. Como as cortinas eras claras, dava para ver vários pontos de luzes na areia da praia, deixando o lugar bem romântico para nós.

Jaime: Toda vez que vejo você sorrindo, meu coração fica mais leve, principalmente hoje. - ele fala sussurrando, bem próximo de mim com um de seus cotovelos apoiado na cama e sua outra mão em minha barriga. Viro meu rosto pra ele, ficando meio deitada na mesma posição que a dele.

Angélica: Está sendo fácil sorrir hoje, principalmente estando com você. - não tiro meus olhos de seu rosto brilhando de tanto que sorria: Desde quando acordei, senti que meu dia seria especial e realmente está sendo, na verdade mais que especial. Está sendo único. Não tenho nem palavras para descrever e nem quero tê-las, porque elas seriam poucas e imperfeitas diante dos momentos perfeitos e emocionantes que vivi com você, e não digo só de hoje, mas desde o dia em que nos entregamos ao nosso amor. - falo com uma leveza na voz. Os olhos de Jaime se enchem de lágrimas e ele se move, sentando na cama encostando atrás dela emocionado. Me levanto e sento também para acompanhá-lo.

Jaime: Nosso amor é algo tão especial que sinto, sinto aqui dentro do meu peito que Deus esteve sempre a favor de tudo que se passou entre nós. - ele pega em minha mão da aliança com sua mão esquerda também, dando um beijo, segurando-a entre suas duas palmas, fazendo uma massagem nela, com suas mãos grandes e confortáveis.

Angélica: Tenho certeza que sim! - passo minha mão direita em seu rosto enquanto falava. Jaime sorri e induz meu corpo a sentar no meio de suas pernas, fazendo minhas costas, se escorar em seu peito e minha cabeça, descansar ao lado da sua. Uma das mãos de Jaime, estava no início da minha barriga, quase encostando em minha virilha e a outra mais acima. Diante daquela posição em que estávamos, era possível ver com nitidez aquele céu escuro maravilhoso, com a lua brilhante intensa, sendo refletida com timidez pelas águas do mar que estava a nossa frente. As entrelas também estavam no céu, fazendo companhia a lua.

Jaime: Sabe aquela lua e aquelas estrelas ali no céu? - Jaime aponta chamando minha atenção.

Angélica: Lindas né!? - viro meu rosto olhando pra ele em seguida para o céu novamente.

Jaime: Não sua tonta! Bom, sim, elas são lindas, mas... Eu quero te levar até elas. - ele brinca em seguida diz sério falando. Não entendo sua colocação de imediato.

Angélica: Mas como meu amor? É impossível! - fico olhando em seus olhos, muito pensativa com sua frase que eu sabia que me surpreenderia depois.

Jaime: Xiuuu! - eu esboço um som de fala, mas Jaime coloca seu dedo indicador sobre meus lábios me impedindo de prosseguir: Nunca mais repida que algo é impossível. Nada é impossível!

Angélica: Então como você vai me levar até elas? - pergunto engiando minha testa, olhando para os seus olhos e para sua boca, voltando a virar meu rosto e olhar o céu. Jaime me surpreende com sua mão segurando meu rosto com firmeza, virando para o seu. Ele toma meus lábios sem eu ao menos esperar. Sorrio por ter sido surpreendida por ele e imediatamente subo minha mão direita em seu rosto, acompanhando sua cabeça se movimentar contra meus lábios. A língua quente de Jaime, preenche minha boca e minha língua surpresa e tímida se encontra com a dele roçando com intensidade. A mão livre de Jaime acariciava minha coxa com facilidade pelo tecido da minha roupa ser bem curto e dali ele vai subindo, acariciando sem pressa minha barriga, subindo com ela até o meu seio. Minha roupa já estava amarrotada nessa altura e é ai que Jaime solta nossos lábios, fastando meu corpo um pouquinho pra frente induzindo essa peça a sair do meu corpo. Ele tira com facilidade e a joga. Estava somente de bíquine agora. Já era muito sensível o membro rígido do Jaime, tocando o início das minhas costas e com ela exposta, Jaime ia passando suas mãos grandes por elas, massageando-as até meu ombro, antebraços, também deixando beijos e chupadas nessas regiões. Meus olhos fechados, apreciavam esses toques intensos e apaixonados dele. Meu corpo se arrepiava e minha respiração ia ficando pesada. Jaime faz minhas costas encostarem em seu corpo novamente e com suas mãos a frente de mim novamente, inicia suas carícias em minha barriga, subindo-as até os meus seios. Ele os sente, apalpando com as mãos cheias, mesmo ainda estando com a parte de cima do bíquine. Jaime passa de leve seus dedos nos biquinhos dos meus seios, acima do tecidofino do bíquine e os percebe excitados, saltados pra fora. Soltava o ar pela boca e com minha mão acima das do Jaime acompanhava cada movimento que ele fazia em meu corpo.O bíquine não o impede e logo, Jaime invade com sua mão o tecido do mesmo que fechava meus seios fartos, enchendo novamente suas mãos neles.

Jaime: Seus seios estão maravilhosos, na verdade você está inteira maravilhosa. - ele sussurra em meu ouvido, desfazendo o laço do bíquine que prendia meus seios, rapidamente o tirando por completo. Solto o ar pela boca, contraindo meus ombros e minha intimidade ao sentir sua voz ecoando dentro do meu ouvido. Estava molhadinha e lubrificada já, e meu sexo, pedia amor, pedia entrega e tudo aquilo que fazia tempo que eu não sentia vindo do Jaime.

Angélica: Amor, eu quero ser sua agora! Me faz sua. Só sua! - dou entonação em minha última palavra da fala. Jaime sorri malicioso. Era tudo que ele queria ouvir de mim e tudo o que eu queria dele. Jaime recolhe uma de suas pernas, saindo de trás de mim e induzindo meu corpo a deitar na cama, ficando apenas com a cabeça escorada no travesseiro. Jaime se poe em minha frente de joelho e arranca sua regata, liberando seu peitoral e logo em seguida, tira seu shorts, liberando seu membro rígido e pulsante. Mordo meu lábio interior ao vê-lo daquele jeito por mim. O queria mais que tudo naquele momento. Jaime inicia sua tortura. Começa a beijar meus pés, com suas mãos os massageando também. Sua boca me beijando ia subindo e estavam em minhas pernas, subindo até as coxas, até chegar em minha intimidade. Ele passa sua mão de cima a abaixo dela, sentindo a peça do meu bíquine bem molhadinha. Ele desfaz rapidamente o laço dos lados da minha calcinha, passando ela pelas minhas pernas, jogando em qualquer canto, assim que a tira inteira. Ali ele dá um beijo com sua língua explorando ela fechadinha ainda. Solto um gemidinho manhoso ao sentir a quintura da sua língua, querendo invadir minha intimidade. Jaime faz um das minhas pernas sobrar com o pé apoiado na cama. Com os polegares e com mais facilidade Jaime abre `ela` e com uma certa pressa coloca sua língua ali. Começa a chupar com intensidade, lamber e deslizar sua língua, deixando-a toda molhada com sua saliva me causando gemidos mais altos e fazendo meu corpo ficar mais inquieto diante disso. Prendo minhas mãos nos fios duros de seu cabelo pelo gel, amarrotando-os um pouco na parte de trás. Jaime continua me torturando, puxando por vezes e com delicadeza os meus pequenos lábios da região. Percebendo ele que eu ia gozar pela minha inquietude, respiração mais ofegante e gemidos, ele para. Desgraçado! Solto um grito.

Angélica: Por que você parou? - pergunto cheia de tesão e com a voz falhada, levantando um pouco meu corpo apoiando meus cotovelos na cama. Jaime não me responde e vai com seu corpo pra cima de mim lentamente, me induzindo a deitar de novo. Coloca parte do peso de seu corpo em cima do meu e sinto seu membro encostar em meu sexo o que me causa um gemido que logo é abafado pela boca sua boca tapando a minha com seu beijo apressado. Nossas línguas se cruzam, roçando com mais pressa e sempre com sincrozia. Jaime movia sua cintura em minha intimidade, passando seu membro superficialmente entre ela. Jaime solta minha boca e assim posso gemer. Ele coloca sua cabeça ao lado da minha e vai com seus lábios em meu pescoço, dando chupadas que deixavam vergões vermelhos na região e rastros de sua saliva no local. Aperto minhas mãos em suas costas quando cinto o membro duro de Jaime me preenchendo com facilidade. Jaime solta um gemido rouco parando de beijar meu pescoço. Abro mais minhas pernas e prendo uma delas na cintura dele, facilitando seu caminho. Jaime começa a se movimentar lentamente contra minha intimidade, fazendo seu membro deslizar na extensão adentro de mim, toda molhadinha.

Jaime: Que saudades eu estava do seu corpo... - mesmo trêmulo e ofegante ele consegue soltar a fala, mantendo o vai e vem se sua cintura contra meu corpo.

Angélica: Me faz sua agora, como sempre me fez... - também consigo falar. Meu coração pulsava forte, no mesmo ritmo das entocadas firmes e sincronizadas da cintura do Jaime entre as minhas pernas. Jaime se levanta por um momento, desprendendo seu corpo do meu, tirando lentamente seu membro de dentro de mim. Ele me tortura, roçando a extensão inteirinha dele entre a minha intimidade, apertando a cabecinha na entrada do meu sexo. Movia minha cintura e segurava firme meu seio, com os olhos fechados, gemendo alto.

Jaime: Gosta assim gostosa? - ele pergunta me fazendo enlouquecer ainda mais.

Angélica: De todos os jeitos! - assim que falo isso, Jaime volta a me preencher o que me faz soltar um gemido misturado com um grito. Ele volta com seu peitoral acima de mim, esmagando meus seios, dando entocadas fortes e precisas. Ele sempre deixava escapar seu membro de dentro de mim, para roçar forte na superficialidade da minha intimidade me enlouquecendo ainda mais. Dentre todos esses movimentos, sinto espasmos que deixavam meu corpo trêmulo anunciando meu orgasmo, mas no entanto Jaime me surpreende 0gozando0 primeiro, me induzindo a0gozar0 logo em seguida e em toda a extensão do seu membro. Jaime abafa seu gemido rouco, tomando meus lábios com pressa, deixando sua respiração quente bater contra a pele do meu rosto. Jaime abafa meus gemidos que mesmo através do beijo tentam sair. Roçávamos nossas línguas com intensidade e Jaime ia parando os movimentos entre minhas pernas. Terminamos o beijo com selinhos demorados e por fim, Jaime abre seus olhos olhando firme nos meus, com suor nas laterais do seu rosto, passando seus polegares nas laterais do meu, enxugando o pouco do meu suor, também.

Jaime: Eu não disse que eu te levaria até o céu? - ele pergunta, me fazendo lembrar do que ele tinha me dito antes.

Angélica: Levou e foi melhor do que imaginei que seria. - passo as pontas dos meus dedos em seu rosto: Que saudade eu estava disso. - sinto seu coração intenso, pulsando sincronizado com o meu.

Jaime: Que saudades eu estava de você pequena. Minha pequena. Minha mulher. Minha esposa. Minha, minha, só minha! - ele abre aquele sorriso lacrador, depositando muitos e muitos beijinhos em meu rosto e em meu pescoço me fazendo dar um sorriso audível e espontâneo.

Angélica: Sua até o fim. Até quando não tivermos mais forças para levantar, até o mundo parar girar, até a morte nos separar...

Jaime: Unidos para sempre porque nos amamos e nos necessitamos, pelo amor de todos esses anos... Quero te dar todo o meu amor e viver com você como se não houvesse amanhã Angélica.

♥__________________________________________________FIM_____________________________________________________♥

Considerações finais da autora: Primeiramente gostaria de agradecer aos que acompanharam fielmente a cada capítulo. Sem os leitores o que seriam dos escritores, não é verdade? Sei que é difícil os finais de histórias que gostamos muito, mas saibam que como lindas “peças de um quebra cabeça perfeito”, Jaime e Angélica precisam se encontrar como antes ou talvez nunca mais se encontrem e troquem olhares apaixonados, mas nós sabemos que se juntarmos esse quebra cabeça, peça por peça, formato por formato, ele saíra perfeito, com a imagem do amor estampada e ornamental diante dos nossos olhos que só vêm eles como um só.

Muito obrigada gente!

Juu vc