Fanfic: Peças de um quebra cabeça perfeito | Tema: ValeCamil

Apreciamos mais a companhia um do outro em seguida fomos descansar. No dia seguinte acordo cedo novamente, mas não estranhei, pois estava um pouco mais descansada. Meu corpo estava leve e meu físico apesar de dolorido pela academia, estava bem menos tenso que dos outros dias.

O despertador tocou. Jaime resolveu enrolar um pouquinho mais na cama. Eu levantei e logo de primeiro momento me veio a Cris no pensamento, nisso fui ver se a ele já havia chegado, no entanto apesar de ser cedo ela não estava ainda. Achei bom, porque acho que daria tempo de avisar que hoje eu não precisaria dos seus serviços, então o fiz. Sai do quarto encostando a porta e desci as escadas pra pegar o telefone e ligar pra ela avisando que ela não precisaria vir hoje. Cris era muito extremamente minha amiga, mas eu não gostava quando ela trabalhava demais. Fiz uma ligação rapidinha a ela e apesar de ficar desapontada por não precisar vir hoje a minha casa ela entendeu.

Após isso, fui ao banheiro fazer minhas higienes do andar de baixo mesmo e depois fui ajeitar alguma coisa para o Jaime comer antes de sair para gravar.

Como era muito cedo eu não tinha fome, então só ajeitei para o Jaime. Preparei a mesa com tudo que ele mais gostava para o café da manhã, como frutas, suco, torradas, tudo bem prático mas que Jaime fazia questão de comer antes de começar seu dia. Logo em seguida fui para o quarto chamar ele. Caminhei pelo corredor, passando pela sala e subi as escadas dando passos rápidos até lá em cima. Assim que entrei no quarto Jaime já tinha levantado; não estava mais na cama, os cobertores estavam amarrotados e o banheiro fechado, no mínimo estava tomando banho. Aproveitei para arrumar os tecidos da cama, esticando, dobrando alguns e guardando nos armários. Depois disso pego meu celular em cima da cômoda, me sentando na cama para deixar minha mensagem diária de ‘feliz dia’ aos meus fãs, e o fiz;

“¡Buenos días Twitterlandia!¡Que bello despertar y leer todas sus muestras de cariño! Gracias a todos y muchos besos, ¡los quiero!” - digito rapidamente e envio com um sorriso no rosto. Adorava deixar a mensagem e em seguida ver as diversas demonstrações de carinho para mim e agora, junto com demonstrações de felicidade por eu estar com o Jaime. Era muito motivador e fazia do meu dia melhor. Só não os respondia, porque não queria causar discórdia e nem esquecer de ninguém, então preferia deixar do jeito que está, mesmo sendo a minha vontade imensa de responder cada um deles. Enquanto lia algumas mensagens e respondia alguns amigos próximos um pouco distraída, Jaime sai do banheiro.

Jaime: Ta ai amor? - ele encosta a porta do banheiro, falando comigo enquanto eu mexia no celular: Bom dia! – desvio minha atenção do celular olhando ele sorrir, enquanto caminhava até mim.

Angélica: Tô sim! Bom dia amor! - sorri pra ele ao depositar um selinho em meus lábios que quando se encostam dão um estalinho: Já ajeitei seu café da manhã. Ah, e liguei pra Cris e dispensei ela por hoje. Ela fez muitas coisas esses dias, e daí preferi deixar ela descansando na casa dela. - falo me levantando, caminhando pelo quarto atrás dele.

Jaime: Ah, tudo bem amor! - ele fala, indo até o closet para escolher sua roupa: Mas você sabe que vai ficar sozinha? - ele se vira, gesticulando com as mãos, olhando pra mim enquanto falava e continua: Não quer ir comigo para o set hoje? – Jaime volta a mexer em sua parte do closet, dando uma olhada nas roupas e já escolhendo uma delas pegando-a através do cabide e caminhando com a mesma para colocar em cima da cama.

Angélica: Amor eu tenho academia, lembra? - me aproximo mais dele falando.

Jaime: Ah! Lembro! - ele responde meio desapontado.

Angélica: Mas amanhã eu suspendo e vou com você. - falo tentando achar uma solução para deixá-lo animado de novo.

Jaime: Eu queria hoje Angélica! Por que você não pode suspender hoje? - ele pergunta, mudando um pouco o tom da sua voz para um tom de mais seriedade e fala olhando por vezes pra mim, colocando sua calça. Não tinha um porquê de certo, no qual eu devesse suspender minha academia hoje, mas no entanto eu não queria ficar faltando e mesmo não avisei antes que não iria ir e apesar de não parecer, eu gostava das coisas certas, mas como o pensamento do Jaime estava em outra coisa, eu logo imaginei o que se passava na cabecinha dele.

Angélica: Jaime tem que avisar antes na academia que eu não vou, não gosto de faltar assim do nada. - falo gesticulando com as mãos, olhando pra ele agora que colocava sua camisa: Amanhã eu vou, prometo! - passo minha mão em seu braço, virando um pouco meu rosto para olhar no fundo dos seus olhos, apesar dele estar concentrado em arrumar sua camisa que ele havia acabo de colocar.

Jaime: Mas quem disse que eu quero amanhã? - ele fala olhando fixamente em meus olhos. A verdade é que ele estava imaginando mil coisas por conta do Otto lá comigo, ele não disse nada sobre, mas eu sabia.

Angélica: Ta bom então! Não vou amanhã e nunca! - fico encabulada com essa fala dele e por ele estar desse jeito comigo, sem nenhum sentido. Apesar de ele não ter falado nada sobre o Otto eu o conhecia e esse jeito de agir dele me deixava muito brava, sendo assim caminho em direção a porta, o deixando lá. Não gostava quando ele agia assim comigo e depois vem todo querendo agradar. Idiota! Bato a porta sem piedade, saindo do quarto. Desço as escadas, e assim que chego jogo meu corpo no sofá.

Fico lá por um tempo e logo percebo Jaime descer, mas não me esforço para virar o rosto e olhá-lo, só que percebo quando ele caminha até mim. Ele vem se aproximando e se ergue para me beijar, mas eu me esquivo.

Jaime: Angie, olha pra mim! - ele fala assim que repudio seu beijo. Não o olho como ele queria. Ele era muito idiota e eu não aguentava olhar pra ele, estando do jeito que estava, todo arrumado. Só o cheio do seu perfume se espalha rapidamente pelo espaço que ele me cercava. Jaime percebe que eu não iria olhar pra ele, então se abaixa ficando de cócoras em minha frente: Amor, vai ficar brava comigo agora? - ele apoia sua mão em meu joelho, mas passo minha mão onde estava a dele tirando-a de mim.

Angélica: Você é muito besta Jaime! - falo com uma seriedade na voz, um tanto nervosa com esse jeito idiota dele pensar e agir comigo algumas vezes.

Jaime: Eu estava brincando amor, me desculpa? - ele pergunta, passando sua mão em minha coxa: Você acha mesmo que eu não quero você esteja comigo, seja o dia que for?

Angélica: Agora fico igual tonto pedindo desculpas né? Sai, não quero saber de nada agora. - fasto meu bumbum pelo lado aposto do sofá, me desvencilhando dele em minha frente. Ele percebe que eu estava realmente brava, então se levanta e sai, caminhando em direção ao corretor para ir a cozinha. Bufo nervosa e aliviada por ele ter saído de perto de mim. A verdade é que ele queria tudo do jeito dele e fazia suas “brincadeiras”, mas que na verdade sempre havia certa seriedade e isso me deixava muito, mais muito nervosa.

Permaneço ali sentada no sofá. Recolho minhas pernas em cima do mesmo e ligo a televisão. Olhava por vezes para o que passava nela e para as notificações que recebia em meu celular. Nessa coisa de ficar vendo televisão e celular acabo que por ficar sonolenta. Me ajeito no sofá esticando minhas pernas na extensão dela ao meu lado e repousando minha cabeça em sua lateral e nessa brincadeira eu acabo que largando meu celular e pegando no sono. Durmo profundamente. Não vi a hora que Jaime saiu e nem percebi quando dormi, só despertei com o meu celular tocando forte do meu lado. Me sento assustada, buscando ele, que estava na brecha do sofá. Olho na tela, era somente o despertador e pela hora eu realmente havia dormido demais. Largo meu celular na mesa de centro tirando minhas pernas para fora. Passo a mão pelos meus olhos e vejo que o sol já radiava pelas frestas da janela da sala.

Angélica: Como fui dormir tanto! - respiro fundo passando a mão pelo meu rosto, me levantando do sofá. Fui direto para o banheiro e ainda com uma imensa impressão de que o Jaime ainda estava em casa. Assim que termino minhas higienes vou à cozinha e não o vejo, ai sim acabo lembrando de que ele tinha ido para o set. Bufo, porque não o vi sair, mas por outro lado, eu ainda estava bem chateada com o jeito dele comigo de manhã, enfim...

A mesa da cozinha estava arrumada, mas resolvo não tomar café da manhã, apenas comer uma maçã verde que pego na fruteira. Com a maçã na mão dando mordidas, ia tirando de pouco em pouco as coisas da mesa para colocar nos armários e geladeira, que não era muita coisa. Assim que termino me sento na cadeira, estranhando desde de quando iniciei a arrumação da mesa um papel cartão vermelhinho dobrado sobre ela. Largo minha maçã, limpando meus dedos em um pano ali próximo e vou desdobrando para ver o que era. Pensei logo de imediato que poderia ser coisa do senhor Jaime Camil. Desdobro de uma vez e leio:

Pequena,

você sabe por demais que estar com você pra

mim é a melhor coisa que existe. Sou cabeça dura às vezes

e você doce demais em tudo que faz Você me perdoa?

Eu odeio quando você fica brava comigo, me sinto

um idiota e sinto que te fiz muito mal, sinto também que perco

um pouco de você e essa é pior sensação que um homem pode ter

quanto a mulher da sua vida.

Queria evitar clichê então não quis deixar

mensagem no seu celular.

Saiba que você é tudo pra mim.

Ah, e fica sossegada que eu te busco na academia hoje e...

Me desculpa? =(

Sorrio terna e espontânea assim que termino de ler o bilhete do Jaime, no final com o pedido de desculpa e uma carinha triste que ele desenhou. Esse homem era incrível quando assunto era me deixar nervosa e em seguida me fazer derreter com simples palavras escritas em um papel. Se ele estivesse aqui agora à única coisa que eu faria, era enchê-lo de beijos por ele ser assim e eu completamente trouxa e boba por esse babaca! Que droga viu! Nem conseguir ficar brava com ele por muito tempo eu conseguia. Ele sempre arrumava um jeito de me fazer sorrir por ele de novo. Respiro fundo soltando o ar pela boca, voltando a comer minha maçã, caminhando pra fora da cozinha pra pegar meu celular. Ia mandar uma mensagem pra ele, dizendo que eu o perdoava, mas assim que o pego, penso melhor e resolvo não enviar nada. Deixa como está. Deixa ele ficar ansioso e pensativo, pensando mil coisas como sempre o faz.

Termino de comer minha maçã e já subo para ajeitar minha roupa da academia. Eu tinha dormido demais, então a hora ia voar. Deixo uma leggie separada, uma camiseta, um tênis. Resolvo pedir comida japonesa, porque não daria tempo de eu cozinhar. Faço tudo rapidamente. Ligo para um restaurante Japonês e não demora para que eles me tragam meu almoço.

Meu dia rotineiro havia se iniciado. Vou caminhando, dando uma breve corridinha até a academia no fim de tarde; cabelo amarrado, meus fones de ouvidos postos e quando percebo, já estava na frente dela. Sorrio aliviada por ter chegado. Entrego minha carteirinha na entrada e passo pela catraca. Olho por toda a extensão da academia e vejo poucas pessoas e por incrível que pareça não vejo o Otto e muito menos meu personal trainner. Mesmo sem ele resolvo iniciar meus exercícios em um dos aparelhos que exigia menos, sendo assim fui de esteira. Achei estranho Otto não estar, mas, no entanto fiquei aliviada por não vê-lo. Não tinha nada a temer, mas ele era meu ex marido e não era muito legal pra mim estar com ele, bom, enfim...

Fico me exercitando na esteira por um bom tempo, até meu personal chegar. Assim que ele me avista vem até a mim. Paro na esteira e ele já chega sem ligar para o suor do meu rosto me dando um beijo intenso na bochecha. Fico um pouco sem jeito, mas sorrio pra ele.

Mack: Desculpe o atrasado Angélica! - ele fala sorrindo, passando a mão em meu braço: Minha casa é um pouco longe daqui e peguei um pouco de trânsito. – ele explica

Angélica: Fica tranquilo! Bom vamos começar?

Mack: É pra já! - ele me guia até outro instrumento. Ali ele me ajuda com alguns pesos em minhas coxas e braços, ajudando também em minha postura e no peso certo. Paro de fazer nos braços e opto por fazer só nas coxas. Não queria braços musculosos e muito menos ficar com eles doloridos depois, então somente fiz nas coxas.

Depois desse pesado exercício de coxas, Mack me chama pra correr na pista da academia, mas infelizmente não me dei muito bem nessa parte. Dei algumas boas voltas com a ajuda do Mack, mas pelo cansaço minhas pernas começaram a ficar bambas e queimando pela falta de costume de correr, então eu acabo torcendo um dos tornozelos e caindo em cima de um dos meus pulsos o torcendo também. O tornozelo havia lesionado, mas meu pulso era o que mais doía no momento. Era uma dor imensa, não conseguia mover. Única reação que me restava naquele momento era chorar de muita dor, mas fui muito forte. Mack chega correndo até mim, bem preocupado.

Mack: Te vi cair, mas pensei que não tivesse sido nada. Angélica o que aconteceu? - ele chega apressado sentando no chão em minha direção, bem preocupado com o que tinha acontecido comigo.

Angélica: Está doendo demais! - falo, contorcendo minha voz bem inquieta pela dor que sentia.

Mack: Angélica, você consegue mexer o pulso? - ele pergunta direcionando sua mão em meu braço, mas toda a extensão dele doía demais.

Angélica: Não Mack, não encosta! - falo enquanto inúmeras lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas eu não soltava nenhum som alto de choro.

Mack: Vem comigo Angie! Vamos colocar gelo nisso e pelo jeito no tornozelo também. - ele fala me ajudando a levantar, colocando a mão em minha cintura, me ajudando a andar mancando: Calma Angélica, vamos colocar uma tala nisso enquanto você não vai no hospital pra ver o que houve. Respira fundo. Eu sei que a dor é intensa, mas não chora! - ele fala muito preocupado me levanto até a enfermaria e tentando me acalmar.

Angélica: Não queria ter me machucado! – falo um tanto embargada enquanto Mack me ajudava sentar, esticando minha perna com o tornozelo lesionado no banco e colocando um apoiador para minha mão no qual eu havia torcido o pulso.

Mack: Relaxa Angélica, acontece! – ele fala colocando gelo sobre o meu pulso e em seguida indo até o início dos meus pés pra tirar meu tênis e colocar em meu tornozelo. Respirava fundo a fim de tentar me acalmar, mas a dor no meu pulso era intensa. Mack fica ali me dando um pouco de assistência até que inesperadamente o Otto aparece, ficando extremamente preocupado quando me avista de longe chorar. A princípio não tinha o visto, mas ele vem até mim.

Otto: O que houve Angie? – ele chega até mim e se abaixa, repousando sua mão em meu braço, me ajudando a segurá-lo.

Mack: Ela torceu o tornozelo e caiu em cima do pulso, mas já está tudo sobre controle. – Mack por ser talvez entendido sobre lesões, passou a não ficar mais preocupado apesar de eu estar sentindo dor.

Otto: Como assim sobre controle? Ela está chorando de dor, ficou maluco é? Ta achando que entende muito? – ele fica nervoso com a tranquilidade passada pelo Mack. Eu não tinha nem condições de ficar falando muito, porque minha dor era intensa: Vamos Angélica, vou te levar para um pronto socorro! – ele coloca suas mãos em baixo das minhas pernas e outra em minhas costas me levantando.

Angélica: Deixa, deixa Otto... – quando consigo falar, era tarde demais. Ele já estava comigo no colo andando pra fora da pista de corrida da academia. Não tive alternativa, a não ser me segurar com o braço envolto ao seu pescoço. Fico com o queixo encostado em meu braço que segurava nele e de longe vejo o Mack espantado com a reação do Otto, olhando pra ele caminhar comigo no colo. Mesmo um pouco distante o agradeço, com um sorriso forçado, mas, no entanto terna pra ele e ele entende o meu modo de agradecê-lo.

Estava sentindo tanta dor que nem pensei em nada. Esqueci de tudo mesmo. Só queria que fizessem algo para que aliviasse a dor no meu pulso.

Otto: Angie, vou te deixar aqui e trazer o carro mais pra perto. Não sai daqui por favor, vou te levar no pronto socorro aqui pertinho. – limpo as lágrimas com a minha mão direita confirmando com a cabeça pra ele. Enquanto ele me ajudava a sentar no banco dentro da academia. Meu pulso latejava e estava começando a inchar. Otto não demora para estacionar o carro a frente da academia, descendo do mesmo e vindo até mim para me buscar. Não deixo ele me carregar no colo de novo, apenas me escoro em seu ombro e assim ele me ajuda a andar até o carro e entrar no mesmo. Ele coloca o cinto em mim em seguida entra no lado do condutor. Otto rapidamente engata uma macha, saindo com o carro.

Angélica: Otto não precisava fazer tudo isso. - falo segurando o braço no qual havia torcido o pulso, um pouco mais tranquila.

Otto: Relaxa Angélica! Pra mim não é nenhum sacrifício, mas pra aquele seu personal parece que sim. Ele é louco ou o quê?

Angélica: Ele estava me ajudando e foi muito atencioso Otto! - o respondo séria, repreendendo sua fala sem sentido.

Otto: Claro! Você se contorcendo de dor e ele com gelinho, por favor né Angélica! - paro de falar e respiro fundo para não dizer nenhuma asneira para o Otto. Assim como Mack, ele estava sendo muito atencioso, mas não tinha a necessidade de me proteger tanto assim, por um momento fiquei com um pouco de medo, mas enfim.

Rapidamente chegamos no pronto socorro. Otto pega uma das cadeiras de rodas para que eu não precise andar mancando, e assim ele vai me levando até dentro do hospital. Lá recebi um atendimento bom e rápido. Primeiramente tirei raio X do pulso e depois do tornozelo, mas felizmente não aconteceu nada mais além de um forte luxação em ambos, sendo do pulso um pouquinho mais grave, tendo eu depois de deixar ele imóvel, fazer uma fisioterapias talvez. Tive que tomar uma injeção também pra para dor intensa e o médico deu umas boas mexidas no meu pulso que fizeram doer demais, só era necessário.

Otto estava comigo a todo momento. Eu querendo evitar aproximação, mas ele determinado em estar comigo de alguma forma e essa, digamos que foi um oportunidade entanto dele estar mais perto de mim como eu percebia que ele pretendia. Foi esperto e eu burra, por ter me machucado, dando a oportunidade dele estar mais acerca de mim. Imagina se o Jaime soubesse! Mas na verdade, ele já estava sabendo. Ele estava me olhando, ele estava aqui.