Fanfic: Hogwarts e o Fundador Esquecido | Tema: Harry Potter
POV - Heloise Bennett
A plataforma 9 ¾ estava apinhada de estudantes e pais. Alguns já com os trajes negros de Hogwarts outros com roupas comum. Eu estava com roupas de trouxas calças jeans, blusa branca e um casaco roxo, meus cabelos estão castanhos assim como meus olhos a pedidos da minha mãe. Eu sou uma metamorfomaga, mas ainda não sabia me controlar muito bem. Minha amiga Bianca Stuart, uma quintanista da Lufa-Lufa assim como eu, usava uma calça azul brilhante de camurça e uma blusa branca com uma capa também azul por cima. Bianca era morena, tinha os cabelos castanhos e olhos cor de mel.
– Biaaaaaaaaaa!!! - exclamei pulando na minha amiga que me abraçou apertado - estava com saudades. - falei finalmente soltando a menina.
– Também estava Heloise.
– E aí como foi as ferias? Por que não foi me visitar durante as ferias? Você não me ama mais? - fiz drama e Bianca deu um tapa fingido em meu braço.
– Você também não foi na minha casa. Então tive que aproveitar minhas ferias de outra forma - ela deu um sorriso malicioso.
Bianca começou a me contar sobre o menino trouxa que ela tinha conhecido quando escutei uma voz grave bem perto do meu ouvido.
– Heloise, minha princesa - me virei e dei de cara com meu outro melhor amigo.
– Ethan MacMillian - o abracei.
Ethan era um quintanista da Sonserina, loiro e um 15 centímetros mais alto que eu. Enterrei meu rosto no peito dele enquanto o menino me apertava em um abraço de urso.
– Guarda um lugar para mim na cabine? - pediu ignorando totalmente Bianca. Esses dois se odiavam.
– Claro meu principe.
Ele me deu um beijo na testa e foi falar com alguns outros amigos, prometendo me encontrar depois no trem.
– Ele vai mesmo ficar com a gente? - Bia fez manha
– Vocês dois se amavam - brinquei entrando em uma cabine que tinha só um menino.
– Rá rá. Se um dia eu sentir qualquer coisa boa pelo MacMillian me interne no setor de loucos do St. Mungus.
– Vou lembrar disso - prometi rindo.
Bianca sentou ao lado do menino. Ele era alto e tinha os cabelos pretos e um pouco longos. Ela olhou para o menino e depois para mim sorrindo com as sobrancelhas levantadas. Isso significava uma coisa, ela tinha gostado do garoto.
O menino levantou o olhar durante a nossa comunicação silenciosa. Ele me parecia familiar mas eu não sabia de onde.
– Olá, meu nome é Heloise Bennett e essa é minha amiga Bianca Stuart - falei para o menino entendendo a mão para ele.
– Mu… Muito prazer - ele falou tímido - Eu sou Bryan Taylor.
Assim que ele disse seu nome Ethan apareceu na porta da cabine.
– Taylor ? Como o novo Ministro da Magia James Taylor ? - ele questionou olhando o menino.
– Sim, ele é meu pai - respondeu corando. Então eu lembrei porque achava o menino familiar ele tinha os traços do pai. Os mesmos cabelos, queixo marcado e um rosto de linhas rígidas.
Ethan sentou do meu lado e passou um braço pelos meus ombros. Bryan nos analisou por um segundo e voltou a ler o livro de Herbologia que estava em sua mão. Eu não sabia se ele estava ou não prestando atenção em nós.
– Fiquei sabendo que a Sra. Hermione Wesley será nossa professora de poções esse ano e que o marido dela o Sr. Ronald Wesley vai assumir dcat (defesa contra a artes das trevas). - falei depois de algum tempo.
– Hermione Wesley? - Ethan bateu com o dedo no queixo pensativo - A sangue-ruim amiga do auror Potter? - perguntou.
Bianca fechou a cara quando Ethan chamou a professora de sangue-ruim. Seja bem, ele não fazia por mal, porém vinha de uma família antiga de puros-sangues e sempre fora criado no mundo dos bruxos. Eu já tinha explicado isso para Bianca, mas ela ainda assim ficava com raiva, ainda mais pelo fato de que era mestiça.
– O termo é nascido trouxa MacMillian e eu aposto que ela é muito inteligente já que era nossa professora - rosnou Bia. Ethan deu de ombros.
– Sangue-ruim, nascida trouxa isso não importa! Só acho isso estranho. Não é comum termos professores assim - ele ponderou.
Bianca ficou vermelha de raiva e eu demorei um segundo a mais para perceber o que ela iria fazer, então antes que pudesse impedir a merda já tava feita.
Bianca puxou a varinha e gritou - SILENCIO– apontando ela para Ethan que engasgou uma frase.
– Bia! - protestei pegando minha própria varinha de dentro da bota.
– Sonorus– falei apontando a varinha para Ethan que parecia surpreso e a ponto de matar algum. Ele se levantou e eu pensei que ele fosse para cima de Bianca, porém ele virou e disse me encarando.
– Falo com você quando você estiver com pessoas mais civilizadas - Ethan saiu da cabine com passos ríspidos. Virei para Bianca.
– Exagerou - bronqueei.
– Não acredito que você vai defender ele Bennett! - aí me chamou pelo sobrenome - Você viu o que ele disse?
Suavizei minha expressão - Ele não disse nada demais Bia. É verdade quase não se tem professores nascidos-trouxas nas escolas.
– Na verdade, de acordo com a nova emenda aprovado pelo Ministério no ano passado, não só as escolas grandes como Hogwarts mais também algumas outras escolas de magia terão que fazer uma mudança no quadro de funcionários e admitir alguns professores nascidos trouxas - falou Bryan. O menino estava tão quieto e calado até aquele momento que eu tinha esquecido da presença dele.
– Legal! Isso foi ideia do seu pai? - perguntou Bianca
– Não exatamente - ele se limitou a dizer.
– Vão querer doces crianças? - perguntou a tia do carrinho abrindo a porta da nossa cabine.
– Eu quero varinhas de alcaçuz - falei olhando pidona para Bianca enquanto pulava no mesmo lugar. Bia revirou os olhos.
– Me dá 5 varinhas de alcaçuz e 5 sapos de chocolate por gentileza - pediu. Pegou os doces e deu um punhado de galeões para a mulher do carinho.
– E você querido quer algo?
– Ahn… Sim, quero dois sapos de chocolates e um caixa de feijãozinhos de todos os sabores.
A mulher entregou os doces, pegou o pagamento e sai fechando a porta da cabine.
– Bianca me dá um sapo de chocolate ?- pedi fazendo cara de cachorro sem dono. O que eu sendo uma metamorfomaga, incluía os olhos e um focinho de cachorro.
– Ai meu pai. Toma coisa - falou Bianca me empurrando a caixa - mas me dá a figurinha.
– Você é um metamorfomaga - falou Bryan me analisando.
– O que me entregou? - perguntei de brincadeira.
– Isso é muito legal!
– Helô ! - exclamou Bianca me fazendo engasgar com o pedaço do sapo que estava na minha boca.
– Que foi criatura?
– Faz um pato?
– Por que eu faria isso?
– Porque eu to pedindo e você me ama.
Revirei os olhos e não respondi. Peguei a figurinha do meu doce e sorri travessa.
– Bianca Stuart, quem falta mesmo para completar sua coleção de figurinhas?
– Harry Potter - ela disse se levantando e pegando uma caixa de sapatos de dentro do malão. Dentro da caixa havia umas 500 figurinhas diferentes.
– Ainda não consegui a do Eleito - ela falou cabisbaixa. Virei minha figurinha para ela e soltou um gritinho histérico. - ME DÁ A-GO-RA! - ela exigiu. Meiga minha amiga né?
Ri - Deixa eu pensar… - Bianca pulou em cima de mim arrancando a figurinha do Eleito, Vulgo Potter, da minha mão.
Bryan observava a cena com um sorriso tímido. - Você também coleciona ? - ele tirou uma caixa um pouco menor do que a de Bia debaixo do banco - Eu tenho umas três dessa ai, mas falta ainda o professor Dumbledore e da Diretora McGonagall.
– Toma bonitinho - Bianca estendeu uma figurinha do Dumbledore para Bryan que corou.
A porta da cabine se abriu novamente e Ethan colocou a cabeça para dentro sorrindo e olhando diretamente para mim.
– Heloise, minha princesa, você vai pegar a carruagem comigo? - perguntou sorrindo
– Claro, o que você quiser meu príncipe - sorri e Ethan saiu da cabine. Ele tinha medo de pegar a carruagem sozinho já que podia ver os testralios, quanto tinha 8 anos Ethan viu a prima morrer caindo de uma vassoura durante um jogo.
– Temos que nos trocar - falou Bianca seca - falta pouco para chegarmos.
– Bia você podia pegar a carruagem com o Bryan - sugeri e Bia sorriu suavizando a carranca.
Bryan corou de novo e começamos a colocar as veste de Hogwarts. Vi pelas vestes de Bryan que ele era da Corvinal.
– Você está em que ano? - perguntei.
– Quinto
– Estranho não me lembro de ter te visto antes
– Ahn… Tu.. Tudo bem. - ele parecia nervoso como se estivesse falando com pessoas pela primeira vez. - você me parece familiar.
– Você devia conhecer meu pai. Ele era auror morreu as dois anos - falei com amargura na voz.
– Ah sim. Eu lembro do meu pai falando de enviar uma medalha aos Bennett - ele falou
– É, foi um grande consolo do Ministério - murmurei.
– Helô vamos ? - Perguntou Ethan colocando a cabeça dentro da cabine pela terceira vez no dia.
– Vejo vocês no salão principal - disse e sai da cabine com Ethan. Ele estava com mais dois amigos Sonserinos. Timotheo e Theodoro Barney, irmãos, Timotheo era um ano mais velho que Theodoro. Eles eram mais altos do que eu e tinham cabelos castanho escuro com a pele clara. Ambos me encaravam abertamente.
– Tirem os olhos da minha princesinha - falou Ethan. Os meninos desviaram o olhar constrangidos e contrariados.
Ethan pegou minha mão e fosso em direção a carruagem. Ao longe vi Bryan e Bianca conversando quando iam em direção a outra. Ethan estremeceu quando passamos perto de um testralio para entrar no nosso transporte. Apertei a mão dele de leve e ele me lançou um olhar de agradecimento silencioso.
A viagem de carruagem transcorreu de forma tranquila. Eu conversava com Ethan sobre quadribol.
– Se conforme Ethan a Lufa-Lufa vai ganhar esse ano de novo - falei rindo. Desde que eu tinha entrado no time há 4 anos Lufa-Lufa se mantinha invicto.
– Veremos - ele me provocou me ajudando a sair da carruagem. Na porta do castelo vi Bryan e Bianca conversando me despedi de Ethan e fui ate eles.
– Gente ! - gritei pulando em Bianca que já acostumada com os meus surtos conseguiu me segura antes de cairmos no chão. - Eu já contei que fui escolhida como capitão do time esse ano - eu estava muito feliz com a nomeação.
– Ééééé ! Mais trabalho para você, como se já não bastasse os NOM’s - Bianca sabia acabar com a minha animação.
– Vou me dar bem nos dois ! - falei confiante
– Se controla seu cabelo tá ficando rosa choque
– Eu gosto de rosa
– Você é apanhadora da sua casa né? - falou Bryan - lembro que no segundo ano, num jogo contra a Sonserina vocês estão ganhando sofridamente por apenas 10 pontos então um balaço bateu na sua mão e você quebrou dois dedos, mas mesmo assim pegou o pomo - ele contou. Olhei para Bryan um pouco assustada com o como observador ele alguém tão… bom tão invisível.
– É - concordei sorrindo enquanto íamos para o salão principal.
Bryan foi para a mesa da Corvinal. E eu segui para a mesa Lufina com Bianca ao meu lado.
Depois das cerimônias tradicionais de começo de ano resolvi ajudar os monitores da minha casa a levar o pessoal para nossa sala comunal e distribuir a senha da porta.
– Quá quá! - exclamaram dois secundaristas quando passaram por mim e por Bia. Eu era meio famosa na escola por sempre tentar me transformar em um pato nos momentos mais inusitados.
– Eu seu fazer melhor - me concentrei um pouco e fiz um bico de pato na cara e comecei a grasnar.
Os meninos riram histericamente. - Que patinha feia - falou um dos dois.
Troquei um olhar com Bianca marcando a cara dos meninos que entraram na casa Lufina ainda rindo e foram direto para o dormitório masculino.
Segui para o meu dormitório com a minha linda amiga morena e mais duas lufinas. Deitei na cama e apaguei instantaneamente.
Acordei no dia seguinte antes de todas as meninas. Olhei para o relógio no criado-mudo era 7:03hrs. Tomei um banho e sai da minha casa indo até a sala dos professores pegar meu horário. Por que eu fiz isso? Não sei. Eu odeio acordar cedo e quase sempre quem pegava o horário era a Bia. O professor Suggar, meu professor de estudo dos trouxas e professor responsável da Lufa-Lufa, me olhou torto. Peguei o horário e voltei para o dormitório sorrindo. Pulei em cima da minha morena favorita que ainda dormia.
– Bianca acorda!
– O que foi? - ela resmungou sonolenta.
– Peguei nosso horário olha - esfreguei o pergaminho na cara dela.
Bia se sentou e pegou o pergaminho esfregando os olhos.
– Ai! Transfiguração logo no primeiro tempo - protestou
– Olha com que é - disse sorrindo travessa
– Corvinal - falou indiferente mas então pareceu ter um estalo e sorriu também - Ah Corvinal. - ela pulou da cama e foi se arrumar. Iríamos ter aula com o filho do ministro.
Autor(a): luanmt
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