Fanfics Brasil - Capitulo 2 Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC | Tema: Rebelde/DyC/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 2

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— O que havia de errado com ele? — Alan suspirou.


— Além de cheirar a alho?


— Como segurança particular, iria protegê-lo, não beijá-lo. Era grande, forte, ideal para a missão.


— Pare. Está me deixando aceso... — gracejou Ucker.


— Ao menos, reconsidere a decisão de processar o jornal


—  Se fizer isso, logo a tevê a cabo estará exibindo um filme sobre mim. Não se preocupa com quem faria o meu papel? A situação é menos simples do que você pensa


— Exatamente, e por isso você precisa de um guarda-costas


Ou de um novo advogado, Ucker pensou, contendo um sus­piro enquanto se concentrava nas manobras do barco para atracar. Não se tratava de nenhuma embarcação excepcio­nal. Apenas de um iate de cabine dupla, pilotado do convés superior por um rapaz que observava Christopher na janela do escritório, em vez de controlar os movimentos. Estaria deso­rientado?


Christopher evitou pensar naquele navegador. Por alguma razão, os cabelos revoltos e a camiseta larga lhe pareceram fami­liares, embora metade dos homens das ilhas se vestisse da­quela maneira.


O que de fato lhe chamou a atenção foi o modo como ele inclinava o ombro esquerdo, parecendo dançar no lugar. Ucker já tinha visto o mesmo tique, apesar de não se lembrar de onde ou em quem. Será que aquele rapaz trabalharia ali perto? Seria o dono de uma empresa de construção civil que efetuava serviços para Christopher?


— Tudo bem? — Alan perguntou, aflito com o silêncio reinante


Christopher esticou o pescoço a fim de ver melhor e, por incrível que fosse, o iatista também projetou a cabeça como se pre­tendesse fazer o mesmo. A última manobra saiu errada, e o barco quase colidiu com a lateral do atracadouro.


Quem era ele


Naquele instante, nuvens escuras bloquearam o sol. O vidro da janela refletia a figura de Christopher, em posição descon­fortável, o que possivelmente havia causado curiosidade no rapaz do iate.


Empertigando-se, Christopher esfregou com a mão a nuca dolo­rida e examinou, para além de seu reflexo, o resto do escri­tório. O vidro também separava sua sala do espaço destinado a Peg.


De pé ao lado da mesa, ela falava com uma jovem de costas para ele. A dor na nuca foi esquecida quando Christopher reparou nos cabelos escuros da mulher, que tombavam em ondas suaves e naturais pelos ombros estreitos.


Baixando o olhar, ele notou que a moça era muito bonita, alta e curvilínea, vestida num conjunto que poucos estilistas ousariam desenhar. Era original, com o casaco bem ajustado e a saia estreita parando pouco acima dos joelhos, mas com fendas laterais que tinham dupla função: facilitar o andar e insinuar as belas coxas


Seus passos, aliás, eram suaves como os de uma bailarina. O tecido da roupa era leve e cor de pêssego, que contrastava com a cor dos cabelos. Embora o alto das pernas estivesse escondido, Christopher não cessou de vislumbrar o que poderia haver debaixo do traje. A visitante era deveras elegante e sensual.


Christopher sentou-se e torceu para que ela se virasse. Logo acon­teceu, e o empresário rodou a cadeira a fim de aproximar-se do vidro novamente. Alan estava em sua linha de visão.


— Então, concorda? — inquiriu o advogado


—  Claro, mas será que você pode ficar parado em um lugar só


— Por quê?


Para que ele pudesse observar melhor a moça que falava com Peg. Agora que já via com maior nitidez, as feições ao mesmo tempo delicadas e exóticas, a pele macia e os olhos circulados por longos cílios, conferindo-lhe uma beleza única.


 


Não demorou muito para que a fantasia fluísse solta ao imaginar aquele corpo deslumbrante, coberto apenas por um biquíni, que mal lhe cobrisse os seios, que caberiam em suas mãos confortavelmente.


Quem seria aquela mulher misteriosa? Do que tanto fa­lava com Peg? E esta, o que fazia?


 


A moça foi para trás da mesa de Peg, cujo vestido indiano longo de hippie reluzia tanto quanto o lenço de cabeça que ela passara em torno de seus cachos escuros. Os braceletes que usava tilintaram quando ela esticou o braço e apanhou, do cesto de lixo, um exemplar ao Keys Confidencial.


Christopher viu, perplexo, Peg apontar para suas fotos na pri­meira página do jornal, e depois para o vidro que separava as salas. A jovem visitante ergueu o olhar para onde Ucker estava sentado, e, em seguida, concentrou-se nas fotos de nudez.


Um momento se passou, e mais outro, enquanto o calor invadia o peito e a garganta de Ucker. Mesmo não conhecendo aquela mulher, incomodou-o imaginar o que ela estaria pen­sando a seu respeito. Se fosse alguém à procura de informações ou mais fofocas, então preferia nem ser apresentado. Mesmo assim, continuou terrivelmente sem-graça.


Muitas mulheres já o haviam visto nu, e de frente, a exibir seus atributos viris. Mesmo estando tão vulnerável, nunca sentira um pingo de vergonha. Então, qual o problema de ser observado em uma foto de jornal, de costas, por uma desconhecida?


 


Nenhum,Christopher tentava convencer-se, não fossem os tele­fonemas recebidos e o ar escandalizado de Peg. Não se or­gulhava das fotos porque não tinha optado por fazê-las. Sim­ples? Tudo indicava que sim, porém explicar os fatos àquela jovem visitante parecia mais complicado. Tudo nela parecia ser especial e embora ele ignorasse o porquê, queria que a impressão deixada fosse a melhor possível


Bem, graças a Deus, Ucker percebeu que ela não riu do que via. Pôs o jornal de lado e encarou-o através do vidro. Foi como se os olhares tivessem se tocado, transmitindo com­preensão, estabelecendo um forte magnetismo. O constran­gimento dele se transmutou em autoconfiança.


Mas desde quando ele precisava da aprovação de uma mulher, sobretudo de uma estranha, para sentir que não havia sido um homem mal-intencionado nem um idiota?


 


— Ei, ainda estou esperando uma resposta? — Alan re­clamou, ao mesmo tempo que a porta da sala se abria.


Christopher olhou na direção da jovem que entrava, com as longas pernas deslizando como as de uma bailarina. Peg a acompa­nhava, sorrindo largamente e arqueando uma das sobran­celhas num código mútuo para que o chefe se animasse com a visita.


Porém, sabia ela que naquele caso em específico não havia necessidade alguma. Há tempos que Ucker não se sentia tão animado. Cada centímetro de seu corpo estava tensionado pela presença da mulher desconhecida.


Christopher empurrou a poltrona giratória para trás e apontou uma cadeira para a visitante.


—  Qualquer que seja o assunto de vocês pode aguardar alguns minutos — interveio Peg.


 


Dulce María, esse era o nome daquela musa, anuiu em silêncio, acomodando-se.


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): carolinadc

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Não, não pode — Alan rebateu. —  Claro que sim — Peg insistiu. — Apenas uma pausa para refrescar as idéias. E só o que estou pedindo, Alan.   Alan não se mostrou convencido. Enquanto discutiam, Dul  encarou Christopher Uckermann . Ele era mais alto do que imagi­nara. O semblante viril e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • luar_vondy Postado em 23/11/2014 - 00:23:27

    Posta mais! Quero que os dois se encontrem logo.


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