Fanfics Brasil - Capitulo 3 Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC | Tema: Rebelde/DyC/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 3

327 visualizações Denunciar


— Não, não pode — Alan rebateu.


—  Claro que sim — Peg insistiu. — Apenas uma pausa para refrescar as idéias. E só o que estou pedindo, Alan.


 


Alan não se mostrou convencido. Enquanto discutiam, Dul  encarou Christopher Uckermann . Ele era mais alto do que imagi­nara. O semblante viril e firme atenuava-se pelos cabelos castanho-claros, um pouco mais compridos do que o normal, conferindo-lhe um aspecto juvenil


Contudo, definitivamente não se tratava de nenhum ra­pazinho. Os olhos castanhos brilhantes e a forma impositiva de olhar contavam das experiências e necessidades de um homem feito. Completando aquela figura máscula e emble­mática, destacava-se o corpo bem talhado. Cada músculo era bem definido, resultado de anos trabalhando como operário da construção civil, antes de destacar-se como empreendedor imobiliário.


A despeito da fortuna amealhada, Dul notou que ele em nada se parecia um magnata. Trajava roupas despojadas: calça bege e uma camisa branca com os primeiros botões abertos e as mangas dobradas até o meio do antebraço. Sem mencionar que o tom bronzeado da pele contrastava com perfeição com a roupa clara


Dul ponderou se a surpresa dele, ao conhecê-la, era equi­valente à sua. Ela havia visto fotografias de Christopher na internet, em sites de negócios, mas pessoalmente ele era mais bonito. Em matéria de beleza, combinava bem com as imagens do tablóide sensacionalista sobre a mesa. Ela decidiu não rever as fotos publicadas, porém o jornal estava bem ali, à sua frente, e ela não pôde resistir.


Uau! Embora não autorizada, a reportagem era espanto­sa, quase artística, ao mostrá-lo em três grandes fotos que emanavam poder e sensualidade. Na primeira, Ucker emergia nu da piscina, mas de costas, e a água respingava de seus músculos dorsais. Uma discreta tatuagem era visível nas costas.


Na segunda, o traseiro de Ucker exibia a músculos firmes, bronzeados como o restante do corpo. Na terceira, ele saíra por completo da piscina e passava a mão pelos cabelos mo­lhados, com o tronco inclinado como se tivesse percebido a presença do fotógrafo.


Não era de admirar que Christopher necessitasse de proteção. Desde que Dul convencera o pai a permitir sua vinda ali, apesar de sérias objeções, ela estava contente. E nem um pouco constrangida por estar na presença do homem nu do jornal. Comportamento pouco profissional, ela admitia, mas qual mulher se privaria de admirar um corpo tão bonito?


— Então, senhorita? — o advogado a apressou.


Dul olhou para Alan, resolveu ignorá-lo e concentrar-se em Christopher, que, por meio de trejeitos diversos, procurava cap­turar sua atenção. Naquele momento, ele esqueceu-se do que havia planejado dizer à visitante, hipnotizado que estava por aqueles lábios úmidos, olhos intrigantes, cor de mel e brilhantes.


Christopher deixou-se consumir por uma onda de desejo tão forte que já nem notara a presença de outras pessoas na sala. Havia uma aura de carência naquela mulher, algo muito bem escondido pela aparência exótica.


— Muito bem, senhorita, só me resta preveni-la — pros­seguiu Alan, para o espanto de Christopher. — Se veio aqui com a intenção de atirar-se nos braços do Sr. Uckermann e depois pro­cessá-lo por assédio, aviso que sou o advogado dele.


Um leve rubor tingiu as faces de Dul, que passeou a vista de um para o outro até detê-la em Alan. A expressão que assumiu foi tão fria quanto a voz:


— Tem certeza? Então deve saber o que constitui calúnia e difamação.


Ele franziu a testa. Christopher sorriu. Gostou do estilo autoconfiante de Dulce, que o estimulava ainda mais a sonhar com tórridas noites de amor


— Acho que há um mal-entendido aqui — acusou Alan.


— Creio que não — foi a resposta.


— No mínimo, isto é uma intromissão indevida na vida particular de Christopher Uckermann. — O tom de Alan endureceu.


— Oh, não! De novo! —Dul irritou-se.


— Acalmem-se — interveio Peg. — Principalmente você Alan, fui eu quem a convidou para entrar.


— Sou-lhe grato por isso — comentou Christopher, para surpresa da visitante, que devolveu o sorriso do empresário


Contudo o momento, que pareceu mágico, logo se esvaiu. Estranhamente, a expressão de Dul mudou de aprovadora para repressora: Calma, rapaz. Pois percebeu que ele a de­vassava com o olhar através da roupa, até imaginar-lhe o corpo nu. Inquieto, Ucker passou a circular em torno de sua mesa.


— Você a convidou? — Alan inquiriu Peg.


— Correto — Christopher antecipou-se, vindo para perto de Dulce o suficiente para sentir-lhe o perfume. Era suave e floral, lembrando o ar primaveril


Um novo rubor tomou as faces de Dul quando ele esten­deu-lhe a mão, apresentando-se. Os dedos dela eram finos e quentes, a pele deliciosamente macia, mas contrariando a impressão, o aperto foi forte por demais.


Para Chrostopher, a jovem configurava um desafio, o que o excitou ainda mais. Mulheres fáceis nunca haviam feito seu gênero. A fantasia sensual com Dulce lhe embargou a voz.


— Christopher Uckermann, senhorita...


— Dulce María — Peg respondeu pela visitante.


— Prazer, sr. Uckermann.


—  Simplesmente Christopher — ele corrigiu, admirando as bo­chechas coradas de Dul. — O que posso fazer por você? — Que fosse algo bom, pensou. Mas Peg interveio outra vez, dizendo que a questão não era o que ele poderia fazer por Dulce, mas o contrário. Melhor ainda, ele refletiu, sem re­colher a mão. — E o que pode fazer por mim?


Acostumada com aquele tipo de entrevista, Dul sabia de cor as respostas que deveria dar àquelas perguntas. Porém, as palavras lhe fugiram quando Christopher a encarou. O brilho daqueles olhos e o sorriso maroto estampavam-lhe o semblante de um homem de sucesso e poderoso. Conferindo uma postura, que aliás, o tornava um tanto arrogante; mas que misturada ao perfume amadeirado recendia virilidade.


Ao menos até Alan tossir, apressando uma mudança de clima.


— Está tudo aqui — ela disse, entregando a Christopher um en­velope com documentos, forçando-a a lembrar da razão que a levara até ali


— Não abra, Ucker! — Alan interveio, franzindo as sobran­celhas para Dul. — Eu deveria ter previsto. Você é uma oficial de justiça, trazendo uma intimação para...


—  Mais injúria e difamação — ela comentou, olhando para Christopher. — Sou guarda-costas, especializada em seguran­ça pessoal.


Os dois foram pegos de surpresa, enquanto Peg achava graça da situação. Parecia um trote. A roupa cor de pêssego, as unhas pintadas de cor-de-rosa, não compunham o visual de um segurança. Em primeiro lugar, na concepção de Dul, o cargo requeria um homem corpulento e não uma mulher de aspecto frágil e tão feminina.


— Desde quando? — ele perguntou, incrédulo.


— Desde que deixei a Academia de Polícia.


— Você foi uma tira? — Nem mesmo os seriados de tele­visão apresentavam policiais femininas tão bonitas. — Não me diga que está armada também.


— Claro que sim


Por um instante, Christopher lutou contra as aparências. Onde Dul esconderia um revólver ou uma pistola era seu traje tão bonito e justo? Na bolsa, talvez. Era espantoso, mas di­vertido. Qual criminoso, por mais brutal que fosse, prestaria mais atenção a uma arma de fogo do que à linda mulher que a apontava? —  Tem credenciais para provar o que diz? — desafiou Alan.


— Provar o quê? — Christopher inquiriu, contrariado, enquanto Annie balançava o envelope à frente do advogado.


— Está tudo aqui — ela repetiu.


Alan examinou os papéis com o cuidado de quem desarma uma bomba. Por fim sorriu, o que era raro nele, e apreciou o cuidado de Dul em incluir um currículo completo na do­cumentação. Christopher tirou-lhe os papéis da mão, suspirou pro­fundamente e, concentrado nas datas, descobriu que Dulce tinha vinte e oito anos. Como não havia menção a nenhum casamento, também devia ser solteira. Christopher confirmou a con­clusão notando a falta de aliança no dedo anular


— Veja na segunda página do meu currículo, que comple­tei o programa de treinamento do FBI.


Boquiaberto, Christopher leu com atenção cada linha do papel impresso. Dulce havia sido oficial de polícia por seis anos. Em seguida, passou a trabalhar para Fred Franklin, dono da Privacy Dynamics, uma empresa especializada em seguran­ça particular de celebridades, investigações e outros serviços correlatos


Em seguida, passou a imaginar se Fred era o atual ou ex-marido de Dul, ou talvez, pai ou tio. Na verdade, a real questão era como ele soubera que Christopher pensava em contratar segurança pessoal e, espertamente, enviara a bela Dul para vender os serviços.


Bem, o tormento da excitação viril de Christopher não reduziu quando ele leu a lista de honrarias recebidas por Dul graças a bons serviços prestados à comunidade. A despeito de sua delicada beleza, ela era perita no uso de qualquer arma de fogo, para não mencionar as técnicas de busca a foragidos da lei, evacuação de prédios em chamas, controle de tu­multos, preparo de itinerários e até desvio de jornalistas e paparazzi incômodos. Ah, o currículo incluía resgate de re­féns e combate corpo-a-corpo.


Bem, o tormento da excitação viril de Alfonso não reduziu quando ele leu a lista de honrarias recebidas por Annie graças a bons serviços prestados à comunidade. A despeito de sua delicada beleza, ela era perita no uso de qualquer arma de fogo, para não mencionar as técnicas de busca a foragidos da lei, evacuação de prédios em chamas, controle de tu­multos, preparo de itinerários e até desvio de jornalistas e paparazzi incômodos Ah, o currículo incluía resgate de re­féns e combate corpo-a-corpo.


Corpo-a-corpo? Christopher ergueu o olhar para Dul, que se entretinha observando as fotos no tablóide.


— Você conhece artes marciais? — ele perguntou, imaginando-a ainda mais sensual, executando aqueles movimen­tos lentos.


— Todas.


— Você poderia nos ensinar... — propôs Alan, alvo de um esgar tão hostil que Christopher pensou que ele passaria a tremer diante da habilidosa lutadora.


— Isso levaria muito tempo — Dulce rebateu com acidez, fazendo o advogado corar.


Christopher suprimiu um sorriso e ficou contente por receber o olhar seguinte de Dul, que se calou, porém manteve os lá­bios entreabertos. Como era possível que uma mulher tão delicada trabalhasse como policial e, depois, como segurança particular? Competia com homens taludos, utilizando como maior arma aqueles incríveis olhos cor de mel?


Provavelmente, tinha saído com vários colegas da cor­poração policial. Estaria namorando um deles naquele mo­mento?


 


— Demonstre alguma das suas táticas de luta corporal — Christopher solicitou 


— Calma, chefe — Peg interveio. — Ela está armada.


 


— Terei cuidado — ele emendou em tom irônico. —Pronta?


— Para qualquer coisa.


 


Dulce colocou-se em posição, cruzando os braços à frente do peito. Na verdade, Christopher tinha treinamento militar, mas convocou Peg para lutar contra a ex-policial, perguntando-lhe que técnica usaria


— Eu? — Peg só faltou esconder-se debaixo da mesa.


 


— Eu gosto de Kray Maga — informou Dul — pois evita ferimentos mais sérios. Posso dominar um indivíduo mais forte do que eu, mirando nos pontos vulneráveis do corpo, mesmo que ele me surpreenda com um abraço-de-urso


—  Bom para você — disse Peg, saindo de lado como a render-se sem batalha.


 


Christopher deliciou-se com a cena, porém desistiu de maiores provocações, diante da visível palidez de Pege Alan. Preferiu admirar as formas de Dul e ponderar se ela costumava lutar corpo-a-corpo calçando sapatos de salto. Será que os remo­veria junto com o resto, na hora do amor, mantendo os ca­belos soltos


— Mesmo que as suas credenciais sejam excelentes... — começou Alan.


 


— E são — atalhou Christopher


Atrevida e suave! Que mistura! Christopher já não sabia o que esperar daquela fascinante guarda-costas. Alan tossiu, lim­pando a garganta:


— O sr. Uckermann  já se decidiu por outro candidato. — Pen­sava no último entrevistado antes de Dulce.


— Não, não resolvi ainda. — Christopher olhou para Alan e Peg. — Gostaria de entrevistar a Srta. Saviñón, se vocês dois não se importarem...


Peg anuiu de imediato, mas Alan hesitou, alegando que deveria participar da entrevista.


 


— Ficaremos bem sozinhos — Christopher sentenciou


Dulce sabia que ficariam muito bem, no entanto estava em um dilema: a profissional precisava zelar pela segurança do empresário, porém a mulher estava tão atraída por ele que faria de tudo para conseguir o emprego.


Nada disso. Comporte-se como profissional.


 


Não apenas seu futuro estava em jogo, mas também o de seu pai, que não tinha condições de perder um novo contrato. Os negócios dele sofreriam. Por isso, Dulce lembrou-se da fra­se que o pai a fizera decorar:


Eu o protegerei como ninguém mais.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): carolinadc

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

No olhar de Christopher, sem dúvida existia conivência com a candidata. Nele, Dul leu desejo, porém não apenas atração física, mas também admiração e respeito. Depois de alguns desapontamentos, ela aprendera a decifrar a expressão fa­cial de um homem. Por mais que tentasse ser profissional, seu c ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • luar_vondy Postado em 23/11/2014 - 00:23:27

    Posta mais! Quero que os dois se encontrem logo.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais