Fanfics Brasil - Capitulo 4 Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC

Fanfic: Paixão sem Compromisso (Adaptada) DyC | Tema: Rebelde/DyC/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 4

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No olhar de Christopher, sem dúvida existia conivência com a candidata. Nele, Dul leu desejo, porém não apenas atração física, mas também admiração e respeito. Depois de alguns desapontamentos, ela aprendera a decifrar a expressão fa­cial de um homem. Por mais que tentasse ser profissional, seu corpo reagia com suaves e esparsos arrepios de prazer, intensificando o desejo, que estava prestes a lhe dominar os sentidos. Mas graças ao seu treinado autocontrole, até então, estava conseguindo disfarçar bem


Dulce focalizou a divisória de vidro assim que Alan e Peg passaram para a sala da recepção. Enquanto estava de cos­tas para Christopher, ouviu-o dizer:


— Eu acredito


— Acredita no quê? — Ela cravou a vista nele.


 


— Que você me protegerá como ninguém mais.


O coração de Dul disparou, suas faces enrubesceram. Ele tinha lido sua mente ou a frase era tão banal a ponto de todos a conhecerem? Procurando não se trair pela voz, ela limitou-se a concordar com um gesto de cabeça.


Christopher permaneceu observando-a um pouco mais. Sobre sua mesa, estavam o histórico profissional de Dul o exemplar do Keys Confidencial.


Ele ergueu a vista para o barco que, do lado de fora, o havia incomodado. Naturalmente, esqueceu-se um pouco de Dulce, e ela percebeu.


— Tudo bem? — pleiteou a atenção de Ucker, imaginando se, em vez de entrevistá-la, ele não tentaria beijá-la ou pro­por um encontro íntimo.


Dul admitiu que um encontro com Christopher seria ótimo, mas isso teria de esperar. Antes disso, precisava obter um con­trato de serviços de segurança para a Privacy Dynamics. Tinha de superar todos os outros concorrentes do ramo, des­pertando o orgulho do pai, apesar das objeções paternas ao fato de ir procurar aquele conhecido bon vivant.


Como regra, Dulce seguia os conselhos do pai na vida pro­fissional, mas não naquele dia. Algo a atraía para Christopher Uckermann, e era mais do que um contrato. Fique longe dele, recomendara o pai.


—  Posso continuar? — Ele suspirou e ela conteve um sorriso.


 


— Como quiser, Sr. Uckermann.


—  Para começar, prefiro que me chame de Christopher — ele disse com voz sedutora. — Bem, você não será apenas minha guarda-costas...


Dul gelou, prevendo o que viria a seguir. Era comum que os clientes lhe pedissem que passeasse com o cachorro, ser­visse drinques e outras tarefas que nada tinham a ver com sua função.


— E quais outras funções eu teria que desempenhar?


 


Christopher levantou-se e começou a passear pela sala, assumin­do um ar distante, bem diferente do que demonstrara até então


— Está tudo bem? — ela perguntou preocupada.


 


Ucker respondeu com um sinal de cabeça e abaixou a voz para responder:


 Se eu a apresentá-la como minha segurança particular, vamos atrair toda sorte de comentários e talvez maior aten­ção da imprensa marrom. No entanto, se fingirmos ser um casal de namorados, não levantará suspeita alguma, além de afastar pessoas mal-intencionadas.


 


O banho de água fria que Dulce sentira minutos antes, com a alusão de tarefas menos nobres, agora pulara para o extre­mo oposto, com a sugestão de um romance de conveniência


Dul sabia-se uma péssima atriz e como tal, não conse­guiria fingir-se apaixonada por um homem com quem tinha um compromisso profissional. Ainda indecisa sobre o que fazer, ela levantou o olhar.


—  Está tudo bem? — Ele perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.


 


Apesar de todas as implicações que poderiam surgir, caso ela aceitasse o desafio, Dulce percebeu que o olhar de Christopher continuava a lhe transmitir confiança


No mesmo instante, lembrou-se mais uma vez das pala­vras do pai:


 


Não se envolva.


Tarde demais.


 


— Alguma dúvida? — ele a chamou de volta à realidade.


— Não, mas é bom que fique claro que, por princípio, não costumo me envolver emocionalmente com os clientes.


 


Christopher parou e fixou o olhar surpreso nela. Quando vol­tou a falar, deu a impressão de estar ofendido inclusive


— Mas não é bem isso...


 


— Sr. Uckermann — ela o interrompeu, enfurecida. — Não sou uma acompanhante! Sou uma guarda-costas


— Desculpe-me se lhe passei essa impressão. A idéia não é essa. Como guarda-costas, você terá que morar em minha casa para poder me proteger dos invasores, paparazzi... bem, de todo tipo de gente.


 


A casa de Christopher, conforme ela já havia pesquisado antes de se submeter à entrevista, era uma verdadeira mansão, no estilo caribenho, em meio a um bosque de carvalhos e ciprestes. O tipo de lugar em que heroínas de romances his­tóricos eram defloradas por homens com perfil similar ao de Christopher. E Dul não se via como heroína e muito menos român­tica. Na certa, ele estava fazendo-a de boba, ou brincando...


— Não estou brincando. — Novamente Christopher adivinhou-lhe o pensamento. — Vamos apenas fingir que estamos jun­tos. E não duvido que você saiba ser convincente nesse que­sito, não?


— E justamente o que me preocupa. Estamos entrando em terreno perigoso


—  Pode ser mas, deixe-me provar como é fácil. — Ele estreitou a distância entre eles.


 


O bom senso aconselhou-a a recuar. Mas a presença más­cula dele a reteve no lugar.


— O que está fazendo? — ela indagou, perplexa.


 


— Quero explicar minha idéia sem a intromissão de ou­tras pessoas.


— Refere-se a Alan e Peg?


 


—Além dos dois, há um paparazzo aí fora. Não olhe agora. A contragosto, Dul ficou surpresa e perguntou onde o intruso poderia estar


— Ele está na casa do leme daquele barco à esquerda da marina. Já o tinha visto antes e suspeitei. Acabo de confir­mar que é mesmo um fotógrafo, porque o vejo empunhar uma câmera com um zoom poderoso, capaz de registrar tudo o que se passa aqui no escritório. O patife está me seguindo há dias. Talvez seja o mesmo que invadiu o meu quintal e me fotografou para aquele tablóide. Imagino que, no momen­to, ele esteja não apenas nos fotografando, mas também usando a lente zoom para leitura labial.


 


Dulce examinou Ucker, que lhe segurava o pulso. Os dedos eram um pouco ásperos, calejados de trabalho braçal, porém o toque era quente e gentil


— Estou dizendo a verdade—ele sussurrou-lhe ao ouvido.


 


— Nunca brincaria com algo assim, sobretudo depois da pu­blicação daquelas fotos humilhantes.


Humilhantes? Um modelo de homem como Christopher não de­veria se aborrecer por mostrar o corpo perfeito, mesmo de costas. As fotos se aproximavam do nu artístico, mas, claro, ele não havia autorizado sua divulgação, que talvez o lan­çasse no ridículo dentro do seu meio de negócios.


— O fotógrafo não tem o direito de se intrometer na vida de ninguém — ela comentou.


 


— Sinto muito.


Surpreso por tal comentário, Christopher não soube o que dizer. Estava reconstituindo na mente a frase de Peg: poderia ter sido pior.


No entanto as palavras de Dulce também significavam compreensão além do cuidado. Seu olhar sincero era dedi­cado exclusivamente a ele, sem nenhuma pretensão de tirar proveito pessoal. Ela era, de fato, uma mulher admirável. Christopher não mediu conseqüências, quando tocou-lhe o rosto com a mão.


Ela piscou forte, porém não recuou, prova de que acredi­tava estarem mesmo sendo observados. Após breve hesita­ção, colocou seus dedos sobre a mão de Christopher.


De imediato, ele sentiu um magnetismo intrigante, mais intenso até do que uma relação sexual, ou mais poderoso do que todo o dinheiro do mundo. Foi como se Christopher experimen­tasse a carícia de Dulce em todo o corpo, fazendo-o ansiar por mais.


Sem pausa ou aviso, ele inclinou-se e beijou aqueles lábios de veludo que o entorpeciam só de olhar 


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Comentem amores <3 


 


 



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Autor(a): carolinadc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • luar_vondy Postado em 23/11/2014 - 00:23:27

    Posta mais! Quero que os dois se encontrem logo.


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