Fanfic: Levyrroni: Desde que te vi. | Tema: Levyrroni

Com toda essa história de gravidez, Maite e William decidiram cuidar detalhadamente de todos os assuntos que se relacionavam a criança. Ela iria ir ao médico todos os meses e ele sempre acompanharia. Assim foi, no quarto mês de gestação. 

Eles já estavam ficando assustados com a grande barriga que aparecia ali. Era apenas 4 meses. Não 6. Talvez o bebê tivesse se desenvolvido rápido demais.

Na sala da médica, ela conversava pacientemente com o casal enquanto começava a espalhar o gel na barriga de Maite. 

- É meio gelado, eu sei! - a médica simpática riu. - Às vezes é normal, uma barriga grande... talvez seu filho seja bastante forte, não é? 

- Ah, isso eu sei que ele ou ela será. - William afirmou, como o pai babão que era.

A médica sorriu e passou o aparelho na barriga de Maite. 

- Vamos conferir isso agora. Acho que o coração poderemos ouvir. - ela falava, enquanto mexia no aparelho. 

Logo, um barulho confuso. Pareciam pequenos tambores sendo tocados. Só a médica via, mas os três escutavam. 

- Será que vamos conseguir ouvir o coraçãozinho dele com essa barulhada? - Maite se virou para William, questionando.

- Essa barulhada é justamente o coração do bebê. Nossa, que alto, não? - completou baixinho. - E bem acelerado... algo não está bem. 

Primeira ultra, então primeiro nervosismo. Maite olhou com apreensão para William, que beijou a mão dela, para lhe passar segurança. A médica concentrada, continuou observando a tela. Passando o aparelho pelo centro da barriga de Maite.  Quando que por um descuido sua mão se moveu, o aparelho foi para a lateral da barriga, e ela sorriu ao olhar pra tela.

- Está explicado! - ela virou a tela para que os pais pudessem ver também. 

- Não consigo ver nada, só ouço barulho! - William ria.

- Barulhos. Dois barulhos, escutam? - ela cortou a fala para que ouvissem. 

Realmente, dois barulhos, dois corações. 

- Vamos ter 2 bebês? - os olhos de Maite se encheram de lágrimas. 

- Sim, eu não conseguia ver o outro porque estava meio que se escondendo. Mas não tenho dúvidas, vocês serão país de Gêmeos. 

Aquilo não podia ser melhor. Felicidade em doses dupla para alegrar a vida daquela família. Eles mereciam, era fato. William se sentia todo orgulhoso. 

Deixaram a clínica em puros sorrisos. William beijava Maite nas ruas sem se importar com os olhares das pessoas. 

- Gêmeos, Maite! Você vai me dar gêmeos. 

- Está feliz? - ela pergunta, levantando os pés e dando um beijo no nariz dele.

- Se eu tô feliz? Eu tô MUITO mais que isso, meu Deus! São gêmeos. 

- Ah, eu também. Dois bebezinhos, que lindo... pena que não deu para ver o sexo. 

- Isso não importa. Ao menos, sabemos que vamos ter duas crianças. Só pra começar.

- E você quer mais? - ela riu.

- No mínimo 4 filhos! Vamos ter, não é? 

Ela se fez de pensativa, mas logo sorriu:

- É claro. Quantos você quiser. 

E se beijaram, ali, na frente de todos. Umas pessoas olharam, o motivo era evidente. Gravidez. Se sentiam tão felizes, tão completos, tão abençoados. Queriam parar o tempo e sentir aquilo tudo lentamente. 

Foram para casa. Estavam ansiosos para contar a notícia a Magh, que sem dúvidas, ficaria mega e feliz e juntos curtiram aquele momento. 

Quando chegaram a fazenda, Magh estava na varanda, andando de um lado para o outro, com a mão na cabeça. Acharam que poderia ser uma preocupação por conta da demora. 

- Tia, chegamos! - Maite falou. - Temos uma ótima notícia para contar.

- Eu tenho que pedir desculpas a vocês. Eu tentei, tentei evitar mas foi inútil. - ela falou e sua cara de preocupação aumentou. 

- Do que estava falando, Magh? - William colocou a mão no ombro dela, para acalma-la.

- Boa tarde, William! - Ximena surgiu atrás de Magh.

Maite sentiu seu chão abrir, William ficou sem reação. O que ela mais temia, acabava de acontecer.