Fanfics Brasil - Capítulo 81 Levyrroni: Desde que te vi.

Fanfic: Levyrroni: Desde que te vi. | Tema: Levyrroni


Capítulo: Capítulo 81

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Magda sentiu um calafrio percorrer sua espinha e então correu até sua sobrinha, desmaiada e pálida no sofá. Tentou uma reanimação, mas foi tão inútil que ela se sentiu como uma boba. Só pensava em sua saúde e no bem estar das crianças. Andou de um lado para o outro. William tinha saído com o capataz. Só havia mulher na casa. Quando o som do táxi chegando um alívio tranquilizou sua alma. Maite estava a salva, a menos ela esperava.


Ximena desceu e estranhou a imagem que viu.


- O que aconteceu aqui? Tá todo mundo precisando de médico nessa casa?


- Ximena, a Maite desmaiou. Por favor, temos que ir para o hospital o mais rápido possível. É URGENTE. Peça ao táxi para esperar.


Ximena até podia, até deveria fazer o certo. Mas ser ruim, para ela, era maravilhoso. Era prazeroso. E seria uma ótima oportunidade de tirar Maite e as duas crianças da jogada. Então ela fez o que qualquer pessoa não-sensata faria.


- Não. Estou com pressa. Meu filho precisa de mim, então, Maite que se vire. - pegou a bolsa e se virou.


Magda apertou as mãos e se sentiu mais boba ainda. Como esperava que Ximena ajudadasse? As vezes se sentia bastante ingênua. 


Maite continuava desmaiada. Não podia piorar, mas piorou. Com certeza piorou, quando Magh notou que sua bolsa havia estourado. O desespero foi berrante que ela mal pode sentir sua respiração. 


Foi então, que ela se lembrou da única pessoa que poderia ajudar naquele momento: Daniel.


Não pensou duas vezes, só queria que a sobrinha ficasse bem.


Foi até o telefone e discou o número que aparecia na lista da cidade. Tocou uma vez, tocou duas, três. A aflição crecia bastante até que se ouviu a voz do próprio Daniel.


- Boa noite, fazen...


- DANIEL, por favor! Aqui é a Magda da fazenda Méli. Preciso muito de sua ajuda. O William saiu para socorrer o filho, mas agora Maite também precisa de cuidados médicos.


- Maite? - a preocupação tomou conta dele. - O que aconteceu com a Maite?


- Ela desmaiou. Deve ter passado mal ao ver o pequeno sangrando... mas esse não é o pior, a bolsa estourou. Estou sozinha em casa, então... isso dificulta. Não aguento ela no colo. Será que você poderia me ajudar?


- Mas é claro, dona Magda. Não precisa nem pedir... em 5 minutos eu chego aí, tente dar algo forte para ela cheirar. Ficar desacordada não fará muito bem a ela. Já estou indo.


Magh pegou um algodão, molhou com alcool e torceu para que essa vez desse certo. E pela glória, ela acordara.


- Jesus misericordioso. - Magh agradesceu enquanto a sobrinha tossia um pouco.


- Magh... - ela respirava com dificuldade. - Minha barriga dói, o que tá acontecendo? Eu to com muita dor. Ainda não tá na hora. 


- Calma meu amor. O Daniel já está vindo para nos ajudar... William vai poder ficar contigo lá no hospital, ok? Apenas se acalme.


Como o prometido, Daniel chegara a fazenda e socorreu sua vizinha. A levou as pressas para a clínica onde William estava. Maite estava fraca e as meninas precisavam nascer.


Enquanto Maite esperava atendimento, Magh foi procurar o sobrinho que estava na porta da pediatria falando com o médico.


- William, ainda bem que te achei. - falou aliviada.


- Magh, o que está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa?


- Aconteceu tudo, filho. - ela tomou ar antes de continuar. - Maite desmaiou e parece que suas meninas resolveram se adiantar no parto.


- Como? - William levou a mão à testa. - Mas ela só está com 8 meses...


- Eu sei, e parece que terá que ser assim mesmo... a bolsa estourou. E o menino, onde está? 


- Na emergência. Vamos precisar doar um pouco de sangue pela quantidade que ele pedeu. Infelizmente Ximena não poderá, por conta de anemias passadas... terá que ser eu mesmo. Só estou esperando o resultado sair para ver se não há nenhum problema para eu doar.


- Então venha comigo enquanto isso. - ela puxou William.


A cabeça de William, como o esperado, estava a mil. Eram seus três filhos e a mulher da sua vida em perigo. Ele respirava fundo enquanto andava, senão ele acabaria caindo duro de tanto stress. Sentia sua cabeça latejar, mas, precisava e iria ser forte. Se seu pai estivesse ali, diria a mesma coisa. Agora ele era um homem, e como homem, tinha que cumprir com seus deveres, mesmo tendo que se dividir em mil para isso.


Ao chegar na sala de espera, ele se agachou até Maite, que chegava estar arrepiada de tanta dor. 


- Meu amor, logo você será atendida. - pegou sua mão e deu um beijo tentando acalmar.


Ela estava ofegante, e mesmo assim ainda tentava falar:


- E o menino? Ele... ele... está... bem?


- Calma, não se esforce, por favor. Ele está sendo atendido, mas perdeu muito sangue.


Uma equipe se aproximou as pressas de Maite, com uma maca.


- Por favor, precisamos levá-la para a sala de parto. Temos que ver em que condições será realizado o procedimento.


Com ajuda dos enfermeiros, Maite se deitou na maca e ainda sentia muita dor. Queria que William assistisse o parto das filhas, mas viu que como era uma emergência, tal desejo não seria possível. William se aproximou dela, deu um sorriso para ela sentir forças, e um beijo na testa, susurrando "tudo vai ficar bem, você vai ver... vai lá e trás minhas princesinhas pro mundo que eu vou estar aqui fora esperando por vocês". Só deu tempo de Maite sorrir um pouco. Os enfermeiros foram as pressas para a sala de parto.


Exausto de tanta correria, William se sentou no banco e respirou fundo. Suava um pouco. Que noite! 
Ele sentiu uma mão mais forte te cutucar, e quando olhou, era Daniel, que estendia um copo com água.


Os dois se olharam por um tempo, mas ele acabou aceitando. Tomou um gole e não pôde deixar de perguntar:


- O que você faz aqui? 


- Ele trouxe a Maite. - Magh explicou. - Desculpa, William... mas... a Ximena não quis ajudar.


- COMO ASSIM? - ele gritou, esquecendo que estava num hospital.


- Na hora que você saiu, fui avisar a Ximena... quando eu desci, a Maite já estava mal e desmaiou do nada. Fiquei desesperada. Ai a Ximena pediu um táxi, algo assim... e pedi pra ela deixar eu trazer a Maite e ela simplesmente virou as costas e veio pra cá, alegando que estava preocupada com o filho...


- Sendo que aquela... - William ia xingar, mas preferiu respirar fundo. - Sendo que ela nem estava cuidando dele como deveria.


- Não vai adiantar você ficar nervoso agora, William! Tem três crianças que precisam de sua calma. - Daniel enfim falou.


Will respirou fundo. Concordou com a cabeça mas ainda queria uma explicação.


- Eu vou agora falar com ela. Ela vai ter que me expli... 


- Com licença, senhor... William...?


- Pois não? - indagou, se virando.


- Você é o pai do menino Rafael, certo? - o médico lia uma ficha.


- Sim, sou eu, o que aconteceu?


- Bom, o menino continua como está. Demos ponto, mas ele ainda precisa de um pouco de sangue... mas, eu vejo aqui...


- O que? Eu não posso doar?


- Não. Deveria ter informado que era pai adotivo e não biologico.


William franziu as sobrancelhas e riu de nervosismo.


- Que história é essa? Eu sou o pai dele... o pai biológico. 


Daniel engoliu seco. Sabia de toda a verdade.


- Não é isso que diz o DNA... Fizemos o teste duas vezes e posso garantir que o menino não leva uma gota do seu sangue. E ele está precisando urgentemente.


- Oh! Meu filho... - Magda mordeu os lábios de nervosismo.


- Não... - ele não queria acreditar. - Isso é alguma piada... só pode.


- Infelizmente não é. Vamos ver se achamos o sangue no banco de doadores... mas não creio que vamos ter sorte.


- Sou doador universal. Será que eu poderia ajudar?


- Sim, mais é claro! - o médico deu um sorriso aliviado. - Por favor, me acompanhe. 


Daniel seguiu o médico mas antes deu uma olhada para William. Se sentindo um pouco culpado e com a consciência pesada por seu ato tão baixo.



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Autor(a): Thayná Silva

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Culpa. Era a única coisa que Daniel sentia. Desde pequeno sempre teve uma vontade absurda de sempre vencer William - a qualquer custo. Mas, seu coração dizia, que por ter ajudado, ele havia pegado pesado demais. Brincar com duas pessoas? Esse definitivamente não era ele.A enfermeira pegou um pouco de seu sangue. Era o mínimo que poderia faz ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • crisjhessi Postado em 24/06/2017 - 21:07:10

    eiiiiiiiiiii continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logoooooooooooo porque sumiu

  • perronit Postado em 08/01/2017 - 21:45:54

    Quando vai voltar? Já quero mais! D:

  • david_uckermann Postado em 11/07/2016 - 15:42:49

    Cade a hott?? volta aqui mocinha kkkkkkk continua <3

  • pwsp Postado em 08/07/2016 - 19:58:53

    O Will está sendo um ótimo pai, e logo logo passa a dor que a Ximena lhe causou.

  • millavondy36 Postado em 01/07/2016 - 18:32:35

    Levyrroni super lindos cuidando das filhas<33 Uhlll Amo hot!! Will safadenho kk!! Continua!!

  • MilkaGenise Postado em 01/07/2016 - 13:57:53

    Não suma não mocinha.... poste o hot.... tava com saudades dos seus posts.

  • fersantos08 Postado em 01/07/2016 - 12:53:58

    Oiie leitora nova aqui! Adorei a sinopse..sou trauma da ponny, mas adorei essa Fic! Colocando os capítulos em dia :) postaaaa maaaaiiiiis

  • david_uckermann Postado em 31/05/2016 - 16:10:34

    Que lindinhos, estou com saudases das hots, enquanto tu nao postava estava lendo todas as tuas fanfics kk , esta fanfic e muito boa mais falta tanta hot .. kkk desculpa ser inconveniente mas sou autor de fanfics hots e mas kk continua

  • MilkaGenise Postado em 28/05/2016 - 02:05:37

    Thay continua postandooooooo

  • pwsp Postado em 26/05/2016 - 12:25:40

    Poxa, o Will está sofrendo pra caramba. Adorei ele descobrir a vdd, assim a Ximena para não tem mas como fazer nada para amarrar o Will. Mas pensando na criança que não tem culpa da mãe que tem, e com ela não teria um bom exemplo a se seguir. Bem que ela poderia ir embora e deixar o filho com a Mai e o Will cuidar como se fosse deles, já que o Will já ama aquela criança como se fosse o pai verdadeiro, e tenho certeza que a Mai iria cuidar muito bem dele. Claro, tirando aqueles mal costumes do menino.


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