Fanfic: RBD: La Familia | Tema: RBD/AyA/DyC

- Como ela me joga assim pra escanteio?! – reclamou Poncho – Eu tava defendendo ela!

- Relaxa cara – disse Ucker.

- Isso mesmo Poncho, sossega a periquita – disse Chris e Ucker não segurou a risada.

- Porr*a Chris! – reclamou Poncho.

- Você tem é que cuidar dessa boca – Ucker disse.

- Tá feio isso aí meu amigo – observou Chris.

- Será que vocês podem me deixar a sós com o Poncho?

Os meninos se voltaram pra porta e viram Annie.

- Mas é claro minha deusa! – disse Chris – Vamos Ucker.

- Cuida dessa boca Poncho – dizia Ucker saindo do quarto com Chris.

Quando ficaram sozinhos Annie fechou a porta e encarou Poncho.

- O que deu na sua cabeça pra partir pra cima do Axel?!

- Sério mesmo Annie? Você tá me julgando por que eu tava te defendendo?!

- Poncho não to julgando ninguém eu só achei que foi tudo desnecessário.

- Ah não to escutando isso! – ele se aborreceu.

- Não vem com essa pra cima de mim! – ela se aproximou dele – Poncho você sabe que eu te adoro, mas partir pra cima do Axel sem necessidade...

- Você voltou pra ele não é?

- Não, não voltei. Você tem razão ele é um idiota. Agora será que você pode ficar quieto pra eu poder cuidar desse ferimento ai?

Poncho olhou pra Annie que segurava uma caixinha de primeiros socorros.

- Eu me viro sozinho.

- Ficar com raiva de mim não vai adiantar de nada, você só vai ter dois trabalhos ficar com raiva e depois vir com o rabo entre as pernas pedir desculpas.

- Por que você sempre tem razão? – ele riu.

- Por que eu sempre tenho! – ela se sentou de frente pra ele – Nossa isso tá um pouco feio – disse tocando a boca de Poncho.

- Ai.

- Desculpa.

- Me diz que ele saiu com um olho roxo daqui.

Annie riu.

- Um olho roxo e acho que o nariz quebrado. Ele vai ter que usar maquiagem se quiser disfarçar aquilo nas gravações.

- Isso me conforta. Ai – disse enquanto Annie limpava sua boca – Eu também tenho que dar um jeito de disfarçar isso. AI!

- Você deveria ficar calado enquanto eu dou um jeito nisso aqui. – ela viu Poncho sorrir e ao mesmo tempo sentir dor quando o fez – Olha Poncho eu sei que você sempre vai me defender quando for preciso e eu vou ser sempre grata a você, mas eu não quero que se machuque por mim, não quando não há necessidade. – ela o encarou.

- Me desculpa Annie, mas quando eu vi aquele babaca parado na nossa porta uma fúria me bateu.

- Fúria? – ela o encarou.

- Ninguém vai te tratar mal, não quando eu estiver por perto.

- Poncho... – Annie tocou seu rosto e ela o viu fechar os olhos sentindo aquele contato.

- Seu toque é tão bom. Ai – ele disse enquanto Annie passava uma pomada no ferimento.

- Desculpa!

- Talvez se você desse um beijinho passasse.

- Poncho! – ela deu um tapa em seu ombro – Não vem bancar o esperto.

- Não to – ele encarou Annie – eu falei bem sério. – disse se aproximando seu rosto do de Annie – Acho que se você me desse um beijo...

- Somos amigos. – ela disse nervosa – Melhores amigos.

- Mas eu quero te beijar. – suas bocas quase se encostando – Muito.

Annie fechou os olhos e Poncho entendeu que podia avançar, suas bocas se tocaram iniciando um beijo calmo, mas logo Poncho sentiu a dor pela boca machucada e se afastou fazendo uma careta.

- Eu sabia que ia ser uma péssima ideia você me beijar Poncho. – ela riu.

- Ele bem que poderia ter quebrado meu nariz, droga.

- Você é um bobo! – ela o empurrou o fazendo deitar na cama e ficou por cima dele – Você sabe que a gente tá se metendo numa confusão das grandes né?

- Eu sei, – ele ficou sério – mas tem uns dias que ando pensando bastante sobre a gente. – ele foi sincero.

- O que? – Annie perguntou totalmente surpresa.

- Sério Annie você em cima de mim não vai me ajudar a colocar as ideias em ordem.

Annie e saiu de cima dele, deitando ao seu lado ficando de frente pra ele.

- Me explica. – ela pediu, seu coração acelerado.

- Eu não consigo tirar da cabeça aquele nosso beijo, aquele que não significou nada pra você.

- Poncho...

- Eu tentei explicar naquele dia que eu tinha sentido algo diferente, mas aí você veio logo dizendo que não tinha significado nada...

- Eu disse aquilo porque eu pensei que pra você não tinha significado nada.

- Sério?

- Sim.

- Então você sentiu algo diferente?

- A gente já se beijou tantas vezes nos shows, mas não passam de beijos inocentes...

- As coisas entre a gente mudaram, não sei em que momento, mas mudaram você não acha? – ele encarou Annie – Eu gostei daquele beijo...

- Posso te perguntar algo Poncho?

- Claro.

- Você sentiu ciúmes quando viu o Axel comigo?

- Nunca gostei de te ver com qualquer cara Annie, mas caramba quando você disse que tava com o Axel senti muita raiva, mas tive que disfarçar pra você não se chatear comigo.

- Esse é o mesmo sentimento que eu tinha quando te via com a Fabíola.

- Você acha que nós dois...?

- Não sei, tá tudo bem confuso.

- É eu sei – disse ele frustrado – Mas e então o que a gente vai fazer?

- Eu não sei, você tem alguma ideia? – ela encarou Poncho.

- O que você acha de deixar rolar naturalmente, sem cobranças, sem rótulos?

- Isso não vai estragar a nossa amizade não é mesmo?

- Não vamos deixar isso acontecer Annie, a nossa amizade sempre vai vir em primeiro lugar.

- Tudo bem, vamos deixar rolar. – ela sorriu pra ele.

- Se essa boca não estivesse doendo tanto juro que te beijaria agora mesmo.

- Hum – Annie se aproximou dele, encostando de leve sua boca na dele – isso é uma pena.

- Annie – Poncho fechou os olhos – você vai me deixar louco.

- Bobo! – ela se afastou dele – Eca minha boca tá só pomada! – foi em direção ao banheiro de Poncho – Ei – gritou lá de dentro.

- O que foi? – ele perguntou.

- Você não acha melhor deixar as coisas em segredo por enquanto, sabe sem o resto da casa ou qualquer pessoa saber?

- Hum quem diria Anahí quer fazer as escondidas!

- Você é um babaca Poncho – ela riu aparecendo de volta no quarto.

- Você tá certa, melhor manter em segredo por enquanto afinal a gente ainda tá descobrindo o que tá acontecendo entre a gente. – ele levantou da cama e abraçou Annie pela cintura – Agora que tal a gente deitar na cama...

- Poncho! – ela deu um soco em seu ombro.

- Calma mulher! – ele riu – Ainda não to te seduzindo, ainda... – ele sorriu malicioso – Só tava pensando que a gente poderia deitar e escolher um filme pra assistir, dormir de conchinha.

- Quem diria que Alfonso Herrera é um homem que gosta de dormir de conchinha! Você vai trancar o quarto dessa vez? Porque eu não quero que o Chris tire mais fotos nossas.

Poncho riu.

- Claro, com a porta trancada, só eu e você.

- Sendo assim eu topo! – ela sorriu voltando pra cama com Poncho –Ei você não vem deitar comigo? – ela piscou pra ele.

- Como resistir a um pedido desses? – ele se jogou na cama.