Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

Capitulo 13

Dulce acordou assim que o celular despertou, sentia-se cansada e seu corpo estava dolorido, levantou-se sem ânimo para se banhar e arrumar para a palestra. Gastou pouco mais de 20 minutos até ficar pronta e baixar até a cozinha para fazer seu desjejum. Ao entrar na cozinha percebeu que só Maite, que ainda parecia aborrecida estava ali. As duas tomaram café em silêncio e Maite nem a olhou, isso a irritava, mas tentando controlar a raiva resolveu puxar assunto.

Dulce: Onde estão Claudia e Anahi?

Maite: As duas precisavam estar na faculdade bem cedo e já foram – respondeu sem olha-la.

Dulce suspirou, sorvou um pouco de café e falou – Olha Mai, desculpa pela maneira que falei contigo ontem – disse sinceramente.

Maite: Não é a mim que você precisa pedir desculpas, e sim ao Christopher. Foi com ele que você foi uma idiota – respondeu séria

Dulce resolveu ficar calada, precisava dar um desconto a amiga que assim como os demais não sabiam seu real motivo para odiar Christopher. Poucos minutos depois Dulce ouviu o celular de Maite vibrar e a viu respondendo a mensagem.

Maite: Já estou indo para a faculdade, todos já foram! Você pode pegar um táxi se preferir, ou então pode ir comigo, mas vou de carona. – disse ainda séria.

 I got a hangover, wo-oh!
I`ve been drinking too much for sure
I got a hangover, wo-oh!
I got an empty cup
Pour me some more

Christopher ouviu seu celular despertar e após enrolar um pouco levantou-se para tomar banho, fazer sua higiene matinal e sair para a faculdade. Como era quinta feira entrava mais tarde na faculdade, e como depois ia direto para o centro ia em seu próprio carro em vez de ir de carona. Tomaria café da manhã na faculdade como sempre fazia, pegou as coisas que precisaria para a tarde e saiu rumo a garagem.

Enquanto estava no elevador mandou uma mensagem para Maite para lhe avisar que já estava descendo, guardou as coisas no porta malas do carro e esperou a amiga escorado no carro.

Sentiu seu celular vibrar em seu bolso e viu que se tratava de uma mensagem de Marian.

“ Chris acordei e você já tinha ido, achei seu dinheiro que você deixou. Já disse que não gosto que faça isso, mas agradeço assim mesmo. Quando quiser é só me ligar.

Besos Marian”

Christopher apenas ignorou a mensagem, Marian era uma moça bastante bonita, morena dos olhos castanhos, nem magra nem gorda, os dois haviam se conhecido a alguns meses em um bar e desde então Christopher e ela se a encontravam sempre que ele queria. Ela fazia tudo o que ele quisesse e ele por sua vez a dava certa quantia de dinheiro como forma de “recompensa” pelos serviços prestados.

Dulce entrou na garagem logo atrás de Maite, e assim que virou na direção em que a amiga seguirá pode ver Christopher em pé apoiado no carro aguardando.

Suspirou, pensando – Ou é isso ou um taxi! – Cogitou dar meia volta para pegar um taxi mas por conta do horário provavelmente até que conseguisse pega-lo chegaria atrasa. Resolveu então continuar seguindo Maite.

Christopher: Porque será que você sempre demora? – Perguntou a Maite sorrindo enquanto ela se aproximava dele.

Maite: Não enche – respondeu também sorrindo dando um soco de leve no braço do amigo que a abraçou forte em quanto dava-lhe um beijo na bochecha.

Dulce observava a cena e não pode deixar de notar como os dois se entendiam bem, pareciam ser bem íntimos.

Christopher: Bom dia morena maravilhosa da minha vida – assim que olhou frente viu que Dulce os observava e parou de sorrir.

Maite: Chris, todos já foram será que a Dul pode ir conosco?

Christopher apenas de os ombros ignorando a presença da outra garota ali. Havia decidido que ignoraria a presença dela o quanto pudesse. Deu a volta e entrou no carro tirando ele da vaga da garagem enquanto Maite se dirigia a Dulce.

Maite: Você pode ir – falou enquanto caminhava para entrar no carro.

Dulce apenas forçou um pequeno sorriso e entrou no carro sentando no banco de trás. Parte dela estava sem graça por estar ali e a outra estava irritada, então preferiu ficar calada enquanto os dois na parte da frente conversavam animadamente sobre assuntos desconhecidos a ela.

Durante o caminho Christopher não lhe dirigiu nem se quer um bom dia, a observou através do retrovisor sem que ela percebesse e a viu séria, deu os ombros e continuou a conversa com Maite até que chegaram na faculdade.

Christopher estacionou o carro e Dulce desceu quase que correndo, disse apenas um Obrigada seco e partiu em direção ao local de sua palestra.

Quando ela chegou ao local indicado viu que a maioria dos colegas já estava ali, cumprimentou todos sorridente (incluindo Matheus que fingia que nada havia passado entre os dois). Olhou em volta tentando encontrar Ivalu até que a viu sentada três fileiras a frente e resolveu sentar-se com ela.

Dulce: Buenos dias Iva – disse sorrindo enquanto a cumprimentava

Ivalu: Buenas Dulcita, depois quero saber como foi a festa – comentou sorrindo

As duas conversaram sobre a festa por alguns minutos, Ivalu ria das coisas que a colega contava e fazia comentários e perguntas. O reitor atrasaria meia hora o início da palestras por conta de problemas técnicos, nesse tempo as duas continuaram a conversa e Dulce lembrou-se que precisaria ir até a loja de fantasia e resolveu perguntar se Ivalu a acompanharia.

Christopher como em quase todas as quintas tomou café na lanchonete da faculdade, enquanto esperava o horário do início da aula se juntou a colegas de turma e ficou conversando até se encaminharem a aula.  Enquanto se dirigiam ao local Christopher parou pelo menos oito vezes para cumprimentar conhecidas, o que sempre fazia com que os colegas fizessem comentários sobre a maneira como ele lidava com as mulheres.

Sentou-se em seu lugar de sempre um pouco ao fundo da sala e começou a prestar atenção ao que a professora de estatística falava e escrevia no quadro branco. Christopher nunca gostou muito de coisas ligadas a administração, porém após a morte do pai se viu obrigado a aprender e acabou tomando gosto pela área, e por sua sorte tinha uma grande facilidade com matérias que envolviam cálculo.

Dulce já estava de saco cheio da palestra do reitor que já se arrastava a quase duas horas, ela nunca fora do tipo que prestava atenção nessas coisas, principalmente porque o homem fazia questão de explicar detalhadamente como funcionava os sistemas da faculdade e tudo mais.

Deu graças a Deus quando depois de duas horas o homem encerrou a palestra e os colegas partiram para o restaurante da faculdade. Ela e Ivalu resolveram acompanhar a todos e almoçar ali mesmo para depois seguirem em direção ao centro.

Demoraram quase uma hora e meia até conseguirem sair do restaurante, após almoçarem passaram um certo tempo conversando e depois partiram para o centro, resolveram ir andando para que Dulce pudesse conhecer o local e assim fizeram.

Chegaram a loja de fantasia as 14h00min e depois de olhar todas as fantasias e catálogos Dulce decidiu que nada naquele lugar lhe agravada, foi então que Ivalu sugeriu que fossem a uma outra loja que ela conhecia, mas ficava um pouco distante dali.

As duas pegaram um táxi e Ivalu deu o endereço ao motorista que vinte minutos depois as deixou no local. Dulce olhou em volta e achou o local um pouco estranho, não havia ido aquela parte da cidade, era diferente do centro e de onde morava.

Entraram na loja e Dulce quase que imediatamente encontrou uma fantasia que lhe agradou bastante, só que ficava tão larga que era capaz de caberem duas dela dentro, a senhora dona da loja tirou suas medidas para que a fantasia fosse ajustada mas levaria duas horas. Dulce resolveu esperar, ela e Ivalu conversavam até que o telefone da colega tocou e ela se retirou para atender, voltando alguns instantes depois.

Ivalu: Dul, olha me desculpa mas precisarei ir agora, preciso estar em casa voando minha mãe acabou de me ligar e teremos compromisso. – Justificou

Dulce: tudo bem Iva, sem problemas. – sorriu

Christopher ao sair da aula foi direto para o centro almoçar no restaurante em que sempre almoçava. Quando já marcava 13h00min dirigiu-se a um prédio comercial que ficava bem localizado no centro da cidade. Deixou o carro no estacionamento, pegou as coisas no porta malas e seguiu para dentro do prédio.

Entrou em uma das salas e foi direto para o banheiro, trocou de roupa e pôs o terno preto que costumava usar normalmente, arrumou o cabelo para trás, cumprimentou a secretária e foi para sua sala se preparar para a reunião que aconteceria dentro de vinte minutos.

Organizou tudo, e partiu para sala de reunião onde já o esperavam. A reunião corria da maneira como Christopher desejava, os números eram favoráveis ao que tudo indicava que conseguiria fechar o negócio desejado. Enquanto era feita uma apresentação de como seria possível lucrar com o negócio Christopher sentiu seu celular vibrar algumas vezes, não conhecia o número, desligou da primeira vez, mas o número tornou a ligar. Ele então pediu que lhe dessem licença e saiu para poder atender.

Christopher: Bueno?

Não ouviu nenhuma resposta o que lhe deixou um tanto quanto irritado, haviam atrapalhado sua reunião por conta de uma brincadeira.

Christopher: Bom se não desejava falar nada desligarei, estou bastante ocupado.

Já estava para desligar a ligação quando ouviu a resposta do outro lado da linha – Não desliga por favor