Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

Capitulo 17

Christopher mal abriu os olhos e já sentiu a cabeça pesar, tentou em vão lembrar de tudo que havia acontecido na noite anterior mas tudo o que conseguiu lembrar eram flashs, a única coisa que lembrava perfeitamente era o que aconteceu no banheiro dos funcionários.

Levantou ainda um pouco tonto e foi direto para o chuveiro, encostou a cabeça na parede e de olhos fechados deixou a água gelada cair sobre seu corpo enquanto lembrava das maneira como a ruiva esteve entregue em suas mãos, da maneira como gemia de prazer, e a medida que as lembranças dominavam sua mente seu corpo respondia fazendo com que ele se excitasse só com as lembranças e nem água gelada conseguia diminuir a necessidade dele. Fez a higiene rápida, se vestiu e saiu de casa em menos de vinte minutos sem se quer falar com os amigos.

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Já passava das 14h00min quando Dulce começou a despertar, ainda de olhos fechados sentiu que um braço lhe fazia peso na barriga, abriu os olhos e se virou assustada dando de cara com Matheus que ainda dormia tranquilamente a seu lado. Fechou os olhos por um momento tentando se lembrar de todos os acontecimentos da noite anterior, sem obter sucesso desistiu e seguiu direto para o banheiro, precisava se recuperar da ressaca que fazia sua cabeça pesar e seu estomago revirar.

Tomou banho gelado e aos poucos as imagens da noite anterior começavam a se juntar lentamente, uma parte dela estava contente por ter se vingado de Christopher, mas outra - e maior por sinal- sentia-se mal, não podia acreditar que ela havia chegado tão baixo por conta de uma vingança. Saiu do box com a toalha enrolada no cabelo e outra cobrindo seu corpo, escovou os dentes pelo menos três vezes até conseguir tirar o gosto de álcool da boca. Voltou ao quarto e suspirou revirando os olhos ao ver que Matheus ainda dormia em sua cama, pegou um pijama mais folgadinho e voltou ao banheiro para se trocar temendo que o garoto despertasse enquanto ainda estava nua.

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Christopher chegou ao seu destino menos de 20 minutos após sair de casa, como já era conhecido no prédio subiu sem ser anunciado, chegou ao nono andar e foi direto ao apartamento 904 e tocou a campainha insistentemente até ouvir passos em direção a porta.

Marian abriu a porta ainda sonolenta, mas não teve nem tempo de questionar nada, quando deu por si ele já estava com a boca grudada na dela, fechou a porta com o pé sem se preocupar em tranca-la e ali na sala mesmo tirou a camisola da moça penetrando-a com força enquanto lhe chupava o pescoço, sem preliminares ou qualquer resquício de carinho. Naquele momento Christopher só queria descontar a raiva que sentia da ruiva na mulher que estava em sua frente, quanto mais fechava os olhos e lembrava da ruiva mais aumentava o ritmo e a força de suas estocadas que faziam Marian gemer descontroladamente.

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Dulce assim que terminou de se vestir respirou fundo e foi acordar Matheus, sentou na beira da cama e começou a cutucar o braço do rapaz que nem mesmo se mexia, começou a se irritar e chamar por ele alto - sem sucesso – já estava ficando com raiva daquilo e decidiu sacudir o braço dele que finalmente começou a despertar.

Matheus: Buenos dias princesa – sorrindo fazendo Dulce revirar os olhos.

Dulce: Matheus já está tarde, acho que você já deveria ir – disse séria.

Sem entender a atitude da ruiva ele apenas fez o que ela havia dito, tomou um banho rápido, vestindo a mesma fantasia da noite anterior e partindo meia hora após acordar.

Dulce baixou para cozinho quando já eram quase 15h00min, como já imaginara apenas Maite estava em casa, a morena estava sentada com cara de ressaca na bancada da cozinha.

Maite: Aceita? Acabei de fazer – disse mostrando a xicara de café para a ruiva que apenas assentiu com a cabeça se virando para pegar uma xicara para tomar café e tentar espantar a ressaca.  – Dul, posso te perguntar uma coisa?

Dulce: uhum – enquanto tomava um gole do café

Maite: Quando foi que você passou a ter segredos com a gente? -  questionou deixando a xicara sobre o balcão a sua frente.

Dulce: Mande? Do que você está falando? – respondeu com a testa franzida

Maite: Dulce eu te conheço a tanto tempo que nem sei mais números exatos, e você sempre foi uma das minhas melhores amigas, mas, as vezes parece que não te conheço mais – dando os ombros – você não é mais a mesma Dulce de antes.

Dulce: Eu cresci Maite, não sou mais a idiota que eu era antes – rebateu secamente – é isso, apenas isso!

Maite percebendo que se falasse qualquer outra coisa começaria uma discussão com a amiga e naquele momento não seria algo bom, então simplesmente se levantou e sentou na sala para ver televisão enquanto passava o tempo.

Assim que a amiga saiu da cozinha Dulce abaixou a cabeça apoiando-a no balcão a sua frente, sabia que a amiga estava certa, a traição de Bruno e o reencontro com Christopher havia criado uma barreira envolta de si, queria que todos a vissem por cima, queria que soubessem que ela estava bem, mas no fundo sabia que não podia esconder a verdade de si mesma, aquilo tudo ainda mexia muito com ela, sentia-se fragilizada só de lembrar daquelas férias em 2009, de Bruno na cama com a sua então melhor amiga, seu plano de vingança, tudo parecia pesar uma tonelada em sua cabeça.

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Christopher descontou toda sua raiva e tesão acumulado em Marian, chegou ao clímax sem ao menos se preocupar se a garota estava satisfeita ou não, simplesmente saiu de dentro dela indo em direção ao banheiro para se livrar da camisinha. Assim que voltou para a sala já vestido deu de cara com a moça parada de braços cruzados com a expressão fechada.

Marian: Qual é a sua em Christopher? – questionou irritada – Quem você acha que é pra fazer o que você fez? Ou melhor, o que você acha que eu sou?

Christopher apenas respirou fundo, não queria discutir naquele momento, então abriu a carteira tirando algumas notas e entregando a mulher a sua frente.

Marian: Christopher pega esse dinheiro de merda e sai da minha casa – visivelmente alterada – Não quero seu dinheiro, quero respeito! – aumentava a voz cada vez mais

Christopher: Que engraçado, sempre quis meu dinheiro agora fica ai pagando de boa moça – irônico.

Marian: Você não passa de um imbecil, filho de papai, mimado, imaturo – andava de um lado para o outro, respirando pesadamente por conta da raiva – Você acha que é quem para chegar na MINHA casa, fazer o que bem entender comigo e depois me ofender? Você não é ninguém, não passa de um bosta, moleque – dirigiu-se a porta – Sai da minha casa, e não me procura nunca mais – apontando em direção a saída.

Christopher deixou as notas em cima da mesinha de centro e se dirigiu a saída sem se quer encarar Marian, desceu com pressa e entrou no carro indo em direção à praia, sentou-se em um quiosque perdido em pensamentos.

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Após a rápida conversa com Maite a ruiva sentia-se cada vez mais agoniada, o ódio por Christopher, seu desejo de vingança, seus sentimentos, tudo a estava consumindo por dentro, fazendo com que ela se sentisse em uma montanha russa sentimental. Onde tudo o que ela tentava fazer acabava voltando para ela de um jeito ou de outro.

Voltou para o quarto fechando as cortinas deixando o ambiente em total escuridão, ligou o ar condicionado, pegou os fones de ouvido e fechou os olhos tentando não pensar em nada, até que escutou os acordes iniciais de uma música que ela conhecia bem.

[Música do cap: https://www.youtube.com/watch?v=MbuQHXR0RVc] 

Would you believe me if I said I was sorry
The question wasn`t mean to hurt,
It was just my fear of losing you.
And now you`re filling all the space that surrounds you
I`ll soon be tucked away underneath your bed
Where you gave yourself to me.
Where I gave myself to you.

A música mal havia começado e a ruiva já sentia as lagrimas brotando em seus olhos, cada palavra fazia com que a ferida em seu peito voltasse a se abrir, e as lembranças dominavam sua mente sem a menor dó.

Maybe it`s all for the best,
But I just don`t see any good in this, no.
Maybe we`ll find something better
But the lovers that leave us
Will always hold the place
Maybe it was wrong of me to think I could keep you

As lagrimas brotavam com tanta rapidez nos olhos da ruiva que em pouco tempo ela já estava soluçando, sentia toda a dor outra vez, e dessa vez o culpado não era Christopher ou Bruno, ela mesma havia chegado aquele ponto, ela mesma havia escolhido ter aquela vida.

And maybe it`s the last few drinks
Taking over my mouth and all I`ve been thinking
I want you to know that I am fine here without you
But I can`t bring myself to lie to you.
And since we`re being honest, I feel I should tell you
I`ve been filling up the empty space between you and I

Ela sabia que não conseguiria amar novamente, nem confiar em alguém depois de todas as decepções, sabia que não poderia viver em paz guardando aquele segredo pra sempre. Mas naquele momento tudo o que ela desejava era não sentir mais aquela dor em seu peito.

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Between you and I, she could never compare to you
Between you and I, I still keep your pictures underneath my bed
Where she gives herself to me.
Where I give myself to you.

Christopher estava sentado na areia em frente ao mar com os pensamentos perdidos, escutava aquela música e se lembrava de cada detalhe daquele dia, de tudo o que havia feito.

Maybe it`s all for the best,
But I just don`t see any good in this, no.
Maybe we`ll find something better
But the lovers that leave us
Will always hold the place, oh...

Lembrava do olhar de decepção do pai quando ele lhe contou o que havia acontecido, era estranho como aquela lembrança ainda o afetava tanto. Seu pai fora o único para quem ele contara do ocorrido nas férias de 2009, e lembrar daquele olhar fazia com que ele se sentisse ainda pior.

Maybe it`s all for the best,
I just don`t see any good in this, no.
Maybe we`ll find something better
But the lovers that leave us
Will always hold the place
Yeah the lovers that leave us
Will always hold the place

Christopher era sem dúvida extremamente orgulhoso, sempre cresceu com a ideia fixa de que as pessoas – principalmente as mulheres – só se aproximariam dele por conta do dinheiro que ele tinha, passou anos da vida criando uma armadura em volta de si, não demostrava seus sentimentos, não se envolvia sério com ninguém, tratava as mulheres como se fossem lixo e naquele momento sentiu as palavras de Marian fazerem todo sentido.