Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

Capítulo 19 

Na quarta-feira da semana seguinte como não haveria aula os oito amigos se deram ao direito de acordar mais tarde e assim que acordaram juntaram-se na cobertura masculina para um pequeno churrasco improvisado.

Os amigos estavam sentados na varanda bebendo e conversando espontaneamente, Christopher e Dulce que evitaram qualquer contato desde o domingo no clube estavam sentados em lados opostos, e mesmo que inconscientemente as vezes se pegavam mirando um ao outro. Luis cuidava do churrasco já que era o único que parecia desenvolver melhor a função, Christian que já estava um pouco alto pela bebida dançava fazendo caras e bocas diante das garotas que gargalhavam da situação.

Christian: Duuuuul ruiva gostosa, tem uma música que eu preciso dançar pra você – disse enquanto levantava um pouco a camisa e passava a mão pelo abdômen.

Dulce: Pois mostre, o que está esperando? – respondeu enquanto ria da performance do amigo.

Christian: Será que você poderia ir ao meu quarto e pegar meu Ipod? Não posso deixar meu público me esperando – apontando para as amigas que aplaudiam e gargalhavam da apresentação “sexy” do amigo. A ruiva apenas negou com a cabeça sorrindo e como já conhecia o caminho do quarto de Christian foi andando até lá.

Christopher que observava a cena de longe viu a ruiva entrar dentro de casa e soube que aquele seria o momento certo para executar seu plano de vingança.

Dulce foi até o quarto de Christian e viu que diferente do que imagina o local até que era bem organizado, não teve dificuldade para encontrar o aparelho que estava em cima da escrivaninha/estante, não pode deixar de reparar nos porta-retratos que estavam em cima do móvel, em vários deles eram fotos de Christian com os amigos, com os pais, com o irmão, porém o que mais chamou atenção da ruiva foi um cinza dividido em duas partes, em uma continha um pequeno bilhete escrito com uma letra arrastada apenas uma pequena frase “ Yo por ti, por siempre hermano!” e na segunda parte uma montagem com uma foto de Christian e Christopher quando pequenos e uma meio recente, ao ver o objeto a ruiva não conseguiu evitar que um sorriso brotasse em seu rosto, Christopher poderia ser o cretino que fosse mas era um bom amigo com certeza.

Sacudiu a cabeça para espantar os pensamentos e deu meia volta para sair do quando, assim que fechou a porta sentiu uma mão lhe puxar pelo braço fazendo-a entrar na porta ao lado, sentiu o coração gelar ao ouvir o barulho da porta sendo trancada e se deparar com o sorriso cafajeste de Christopher.

Dulce: O que quer? – questionou tentando esconder o nervosismo da voz.

Christopher: Eu te avisei que teria volta docinho – respondeu cinicamente enquanto caminhava em direção a ruiva.

Dulce: Christopher para de palhaçada – tentou passar mas o corpo do moreno lhe impedia – anda, me deixa passar – falou sem conseguir esconder o nervosismo.

Christopher apenas negou com a cabeça e continuou andando em direção a ruiva que dava passos para trás tentando se esquivar dele.

Dulce: Perdão ok? É isso que você quer? – sem parar de andar para trás -  Eu te peço perdão pelo que aconteceu, só me deixa... – parou de falar ao sentir que havia batido na cama perdendo o equilíbrio.

Christopher riu do nervosismo da garota e antes que ela pudesse se levantar ele foi até lá, deitando-se sobre ela que ao sentir a pressão do corpo dele sobre o dela engoliu seco.

Dulce: Christian está me esperando, vão estranhar nossa demora! – afirmou tentando fazer com que ele a deixasse sair.

Christopher: Não me importo, você é boa em guardar segredos e mentir, vai conseguir arrumar uma boa desculpa – respondeu olhando-a nos olhos.

Dulce: Christopher, por favor me deixa ir – pediu com a voz fraca.

Christopher negou com a cabeça e aproximou a boca do ouvido da ruiva – Relaxa, eu sei que você quer – sussurrou mordendo a região em seguida. Aquele pequeno gesto fez com que o corpo da ruiva se arrepiasse, ela tentou empurra-lo em vão afinal a força dele era muito maior que a dela. Ao perceber o acontecido Christopher umedeceu bem os lábios com a língua começando a distribuir beijos molhados pelo pescoço da ruiva soprando a região em seguida, fazendo-a suspirar e se arrepiar ainda mais.

Dulce: Christopher... Por favor... Me deixa ir – pediu com dificuldade enquanto ele continua beijando e soprando seu pescoço.

Christopher: Já que você não cala a boca vou ter que fazer isso por você – respondeu revirando os olhos.

Assim que ele acabou de falar a beijou sem que ela tivesse tempo de responder, ele a beijava intensamente, no começo ela tentou empurra-lo mas pouco mais de um minuto depois já estava de olhos fechados correspondendo o beijo, fato que fez com que ele abrisse um pequeno sorriso entre os beijos. As línguas dos dois entravam em sintonia tornando o beijo sensual e carregado de tesão, Dulce tinha os braços em volta do pescoço do rapaz e com os dedos enrolada os cachinhos do moreno que já deixava suas mãos deslizarem pelo corpo da ruiva.

Sem se separar dela ele a puxou mais para cima na cama, a perna direita flexionada enquanto ele se mantinha deitado entre suas pernas, ao sentir que uma das mãos dele deslizava por sua coxa ela parou o beijo mordendo o lábio inferior dele passando a olha-lo nos olhos.

Dulce: Se já tá no inferno abraça o capeta – sussurrou voltando a beija-lo

Christopher apenas sorriu ao ver como a ruiva já desistira de lutar. Com um movimento rápido tirou o cinto que ela usava jogando-o no lado da cama. A ruiva usava um vestido sem manga que ia até o meio da coxa e um zíper que ia de cima a baixo do vestido, ao abrir o vestido ele não resistiu e mordeu o próprio lábio olhando toda a extensão do corpo da ruiva. Assim que tirou de uma vez o vestido dela voltou a beija-la deixando que suas mãos passeassem por aquele corpo pequeno e sensual.

Dulce num impulso levou as mãos até a barra da camisa dele subindo-a, o moreno sem pensar duas vezes ajudou a ruiva na tarefa jogando a camisa de lado, voltando o olhar para o corpo dela. Ela usava uma lingerie rosa com detalhes brancos, não era sensual - chegava a ser fofo, a fazia parecer uma menininha – pensou ele.

Subiu as mãos pelas costas da ruiva chegando até o feche do sutiã abrindo-o com facilidade, fazendo com que a peça que não tinha alças caísse facilmente na cama. Assim que a peça caiu na cama Christopher ficou ainda mais excitado ao ver como os peitos da ruiva eram...

Christopher: Perfeitos – acabou falando alto fazendo a ruiva rir baixinho, ele a olhou nos olhos voltando a beija-la intensamente, sentia seu membro pulsar sob a cueca, baixou os beijos pelo pescoço, depois pelo colo até que chegou ao seio da ruiva. Assim que ela sentiu a língua dele em seu mamilo não pode conter um gemido baixo, percebendo a reação dela ele abocanhou um seio chupando a região com força passando a acariciar o outro com uma das mãos.

A ruiva mordia os lábios com força tentando controlar os gemidos, Christopher por sua vez estava adorando vê-la daquela maneira, intercalava entre um seio e o outro enquanto Dulce lhe puxava os cabelos e respirava com dificuldade.

Ao ver que estava a ponto de enlouquecer a garota ele deslizou as mãos pela coxa dela chegando até a calcinha dela, sentir a mão dele naquela região mesmo que por cima da peça fez com que Dulce soltasse um longo suspiro, arranco mais sorrisos de Christopher que apressadamente tirou aquela peça deixando-a completamente nua.

Sem esperar Christopher voltou a beijar o seio ruiva deslizando a mão desde a virilha até o centro do corpo da ruiva que já se encontrava completamente úmido tamanha era a excitação que ela sentia naquele momento, viu ela respirar fundo ao sentir o toque dele puxando com um pouco mais de força seu cabelo.

Enquanto chupava um dos seios com força ele a penetrou primeiro com um dedo, passando a colocar o segundo em seguida, iniciou com movimentos lentos aumentando o ritmo logo em seguida, enquanto movimentava os dois dedos dentro dela usava o polegar para lhe tocar o clitóris.

Os movimentos eram tão intensos e rápidos que a ruiva usava toda a força que lhe restava para controlar os gemidos que ela sabia que se deixasse escapar seriam altos o suficiente para os amigos escutarem da varanda, fechava e revirava os olhos arqueando o corpo de prazer sob o corpo másculo do moreno.

Christopher ao perceber que a ruiva estava completamente em êxtase separou a boca dos seios dela e assim que fez menção de levantar e parar de toca-la sentiu a pequena mão dela segurar-lhe pelo braço olhando-o nos olhos.

Dulce: Chris...to...pher... por... favor – falou com dificuldade.

Christopher: O que? – continuava a toca-la encarando-a nos olhos

Dulce: Por... Favor... aahn... por... favor – encarava-o com olhar suplicante.

Christopher: Diga o que quer – respondeu enquanto sussurrava em seu ouvido.

Dulce: Não para... por favor.... Não para – continuava segurando-o pelo braço.

Christopher: E porque eu deveria fazer isso? – Questionou erguendo a sobrancelha.

Dulce: Por favor – olhou nos olhos

Christopher: Eu quero que implore – aumentando cada vez mais a velocidade com que a tocava.

Dulce: Eu... aahn....imploro... aahnn... – respondeu com dificuldade

Christopher: não escutei direito, será que poderia repetir?  - sem deixar de toca-la

Dulce: Eu imploro – respirou fundo – Eu imploro – disse implorando com os olhos.

Christopher por mais que sentisse raiva pelo ocorrido na festa a fantasia era homem e sabia que não conseguiria controlar a excitação que estava sentindo, tirou rapidamente a bermuda e a cueca abrindo com pressa a primeira gaveta do criado mudo tirando de lá uma camisinha, protegeu-se o mais rápido que conseguiu e voltou a ficar sobre a ruiva.

Penetrou-lhe os dois dedos novamente tocando-a da maneira mais rápida que conseguia, quando sentiu que a ruiva estava a ponto de enlouquecer ficou entre suas pernas e a penetrou profundamente fazendo a morena soltar um gemido.

Christopher: Calada! – Voltou a beija-la com vontade calando qualquer gemido que ela não conseguisse controlar.

Christopher a penetrava com força e rapidez fazendo a ruiva se contorcer de prazer, ela arranhava as costas dele com força, puxando mais para si numa maneira de pedir que ele fosse mais fundo e ele assim o fez.

Ele não precisou de muito para realizar o desejo dela, estava quase explodindo de tesão apoiava as mãos na cama movimentando-se com tamanha rapidez e força que Dulce sentia sua cabeça girar, inconscientemente a ruiva movimentava o quadril de forma a acompanhar o ritmo dos movimentos do moreno transformando aquele momento em um ato sensual, intenso e repleto de tesão.

Christopher ajoelhou-se na cama erguendo a cintura da ruiva que agora tinha as duas pernas flexionadas com ele no meio delas, quando ele voltou a se movimentar aumentou o ritmo e passou a segura-la apenas com um dos braços deixando a outra mão livre para lhe tocar o clitóris enquanto aumentava cada vez mais os ritmos das estocadas.

Dulce não tinha forças pra falar, sentia seu corpo todo se contorcendo de prazer, sua cabeça girava e a garganta estava seca. Christopher não diminuiu em momento algum a velocidade dos movimento, sem saber ao certo quanto tempo levou a ruiva sentiu sem corpo explodir num orgasmo intenso, Christopher ainda se movimentou algumas vezes até alcançar igualmente o prazer, deixou o quadril dela cair na cama e deitou-se tentando se recuperar.

A ruiva sentia seu corpo suado, mole, sem conseguir parar de tremer ou retomar a consciência, nunca havia ficado daquela forma com nenhum outro homem, por mais que tentasse restaurar o controle do seu corpo ele simplesmente se negava a obedecer, sentia seu corpo fraco e precisava de água o mais rápido possível. Ele por sua vez se sentia completamente exausto, a ruiva definitivamente havia acabado com ele.

Passaram cerca de vinte minutos em silêncio até que conseguiram voltar ao normal, arrumaram-se da melhor forma possível para que os amigos não desconfiassem e voltaram para varanda onde os amigos ainda estavam.

Assim que os dois entraram no local todos os olhares se voltaram para os dois deixando um silencio constrangedor no local.

Christian: Onde os senhores estavam em – falou em tom de malicia rompendo o silêncio.

Anahi: Digam, digam onde estavam em – entrando no jogo.

Dulce: Nós... É...Nós – respondeu nervosa

Maite: É vocês – ergueu a sobrancelha

Dulce: Nós estávamos – olhando para os lados tentando inventar algo

Christopher: Bom, nós estávamos conversando – se explicando – Desde que nos conhecemos temos agido como crianças imaturas, então hoje resolvemos conversar e por todos os pingos nos ‘is’- abraçando a ruiva de lado – vocês são meus amigos assim como são amigos da Dulce então precisamos aprender a conviver para evitar confusão e tal. - Dulce o olhou aliviada pela versão contada por ele, os amigos realmente acreditaram tanto que aplaudiram os e Poncho sugeriu um brinde pela “nova amizade”.

Menos de quarenta minutos depois a ruiva se despediu de todos os amigos alegando que sentia-se cansada e com dor de cabeça e iria para casa descansar. Assim que chegou em casa e foi direto para o banheiro tomar banho, enquanto sentia a água quente cair sobre si não conseguiu controlar as lágrimas que caiam incessantemente. Gastou quase meia hora no banho quando saiu pôs um pijama largo qualquer e deitou-se sem se importar com os cabelos molhados, chorou em silêncio por mais um tempo e assim que o cansaço se fez mais forte pegou no sono.

Depois daquela tarde Dulce passou a evitar ao máximo olhar para Christopher, fazia o possível e o impossível para não ter que encontra-lo. Havia se afastado da irmã e das amigas, a única pessoa com quem falava normalmente era Ivalu que se mostrava cada vez mais amiga.  Quando não estava envolvida com coisas da faculdade estava em algum bar ou alguma festa e quando estava em casa ficava trancada no quarto, sentia-se solitária, chorava praticamente todas as noites antes de dormir, seu consumo de álcool estava cada vez maior, chegando a ir bêbada para a aula

Christopher estava cada vez mais enrolado com as coisas da faculdade e da empresa, aumentara sua ida ao trabalho em pelo menos três vezes por semana, conversava com o padrinho diariamente e quase não saia mais pois sempre estava cansado demais para isso. Não encontrava mais com Dulce com tanta frequência, a última vez que se falaram ele a convidou para sua festa de aniversário, ela no entanto respondeu-lhe apenas um não seco com um olhar de desprezo.

No primeiro dia de dezembro Claudia, Anahi e Maite estavam na sala com os meninos conversando animadamente quando Dulce chegou em casa completamente bêbada, mal conseguindo andar direito preocupando a todos.

Dulce: É culpa sua! Tudo culpa sua! – afirmou embolado apontando para Christopher.

Ele fingiu que não entendia do que a ruiva havia falado mas sentiu-se mal por dentro, sabia bem do que ela falava e vê-la naquele estado por conta dele fez com que ele se sentisse um monstro.

Preocupadas com o estado da amiga as meninas resolveram começar a planejar uma festa surpresa para tentar animar a ruiva e aproxima-las novamente. Passaram uma semana planejando tudo e na sexta feira dia 05/12 tudo já estava preparado para o dia seguinte.