Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

Capitulo 2

Enquanto isso em Veracruz

Claudia já estava de pé há algumas horas dando ordens de um lado para o outro. Precisava e queria que tudo estivesse perfeito, Luis e Maite a ajudavam a arrumar tudo para a reunião de boas vindas a Dulce, seria uma coisa intima, mas fazia questão que a irmã fosse bem recebida.

- Mal posso esperar para ver a Dul, estou morrendo de saudades – Disse Maite enquanto colava letras na parede para escrever “Bienvenida Dul”.

- Nunca fiquei tanto tempo sem ver minha irmã, e me sinto culpada por não estar ao lado dela quando passou por aquilo – Claudia suspirou, sentia mal por não estar em casa quando a irmã descobriu a traição, sabia como Dulce amava o namorado e aquilo a destruiu por dentro.

Precisavam deixar tudo pronto até as 15h00min pois, era o horário no qual o voo de Dulce chegaria.

♪ Everyday is pay day
Swipe my card then I do the nae nae
You`re talking to a lady
I want a Kanye-ye, not a Ray J
So that`s a no, no
I`m a Maybach and you`s a Volvo
This convo beat like Dre-e
I already know what you tryna say ♪

Claudia:  MAAAAAAAAAAI SEU CELULAR TA TOCANDO

Maite: Atende por favor, minhas mãos estão cheias de pedaço de fita.

Claudia pegou o telefone na mesa e viu que era uma ligação de Christpoher, poderia atender sem problemas.

- Bueno?

- Mai, eres tu? – Perguntou Christopher ao estranhar a maneira como o telefone havia sido atendido.

- Não Chris, é a Clau que está falando, a Mai está ocupada. É algo importante?

- Bom, liguei para avisar que infelizmente não poderei estar na recepção da sua irmã, tenho que resolver mil coisas aqui no DF.

- Tudo bem, vocês terão outras oportunidades para se conhecer, mas, esta tudo bem?

- Sim, só preciso resolver algumas burocracias, no máximo terça-feira já estou em Veracruz.

- Então ok, se precisar de algo nos avise. Agora deixa eu desligar que estamos correndo contra o tempo para arrumar tudo. Se cuide criança, besos.

- Ta bom Clau, obrigada! Boa festa e aproveitem por mim, besos.

Claudia desligou o celular e o pôs de volta na mesinha, suspirou e foi dar o recado a Maite.

- O Chris não vem, disse que só volta lá pela terça.

- Mas está tudo bem? Aconteceu algo na casa dele? – Maite havia sido uma das pessoas que mais ajudou Christopher depois que tudo aconteceu, os dois se aproximaram muito, tornando-se praticamente irmãos.

- Não não, segundo ele precisa só resolver algumas questões burocráticas – Nesse momento a porta da varanda se abre e Claudia vê Luis chegando com sacolas junto com Christian.

- Nossa, pensei que tinha ido fabricar as compras! – Disse Claudia de cara fechada.

- Calma amor, passei em casa para acordar o Pollis para vir – respondeu enquanto a abraçava – Vai sair tudo perfeito, relaxa. – Ele tentava acalma-la mesmo sabendo que era em vão, conhecia a namorada muito bem, se tratava da pessoa mais perfeccionista que conhecia.

Christian estava com cara de sono, provavelmente havia saído na noite anterior e estava de ressaca, mas ainda assim não deixava de ter um ótimo humor.

- Precisamos por as bebidas para gelar, não quero bebida quente! – Falava enquanto implicava com Maite e comia o que havia roubado de uma das sacolas que Luis o fez carregar.

Passaram o resto da manhã preparando tudo, entre risadas e gritos de Claudia. Não tinham noticias de Anahi e Poncho, que provavelmente estariam juntos em algum lugar (como sempre). Mas não se preocupavam na hora eles estariam lá.

México DF

Após fazer o desjejum com os pais Dulce voltou ao quarto para terminar de organizar suas coisas, quando conferia se não havia deixado nada para trás encontrou uma caixa, sentou-se no chão e começou a olhar as coisas que ali estavam guardadas. Não sabia exatamente o motivo pelo qual ainda guardava aquilo, mas dentro da caixa havia fotos, sua aliança, cartões de presente, todas as lembranças de Bruno estavam ali. Enquanto via as fotos e lia os cartões lembranças vinham a sua mente, e mais uma vez não conseguiu segurar as lagrimas. A dor da traição ainda era presente, ela confiará nele como jamais havia confiado em nenhum outro garoto, se entregou de corpo e alma a ele naquela relação para no fim das contas encontra-lo na cama com a até então melhor amiga dela.

- DULCE MARIA, ABRA ESSA PORTA, ESTAMOS ATRASADOS! – Dona Blanca gritava enquanto batia na porta.

Dulce se assustou, não viu a hora passar já estava na hora de ir embora. Secou as lagrimas, pôs os óculos e guardou a caixa no fundo de uma das prateleiras do seu quarto. 

- Pronto mamãe, podemos ir! – Disse ao abrir a porta, tentando disfarçar a voz embargada.

Com a ajuda do pai e o empregado da casa Dulce e a mãe levaram as malas para o carro. Antes de fechar a porta Dulce deu uma ultima olhada na casa, ali já não era mais seu lar, só voltaria de visita, um novo ciclo estava para começar. Seguiram para o aeroporto um pouco mais rápido que o normal, no caminho em silêncio ouvia a mãe chorando baixinho.

Chegaram ao aeroporto e o voo dela ainda não havia sido anunciado, foram até  o balcão da empresa aérea para despachar as bagagens e para fazer o check-in. Dona Blanca não conseguia conter o choro, sua filha mais nova também estava indo embora de casa.

- Mamãe, não precisa chorar, eu virei sempre que puder! – Disse Dulce enquanto amparava sua mãe.

- Até parece que você não conhece sua mãe pequena – Fernando sorria ao ver a cena, a esposa chorava como se a filha fosse para o outro lado do mundo.

- Não consigo evitar, minhas duas filhas me abandonaram – Blanca falava aos soluços.

Senhores passageiro do voo F2556 com destino a Veracruz embarque no portão 4.

Dulce suspirou, era hora de ir. Sorriu para os pais, os abraçou e se despediu outra vez.

- Deus lhe abençoe minha filha – Dona Blanca fez um sinal da cruz na testa da filha, o marido lhe deu um beijo na testa e finalmente Dulce embarcou.

Enquanto o avião decolava Dulce fechou os olhos e respirou fundo, sua nova vida começava naquele momento.