Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

Capitulo 23

Assim que saiu do escritório Christopher foi direto em direção ao aeroporto, precisava estar na capital na manhã seguinte. Uma hora e meia após o embarque o rapaz pegou um taxi e foi direto ao bar que costumava ir sempre que estava na capital, sentou-se sozinho em frente ao balcão onde passou a noite inteira bebendo, foi para casa quando já passava das 02hrs00min da manhã, deitou-se sem ao menos trocar de roupa e pegou no sono instantaneamente.

No dia seguinte Alexandra vendo que o filho não descia para o café então subiu para acordá-lo.  Assim que abriu a porta sentiu o cheiro de bebida pelo quarto, olhou o filho dormindo e viu que ainda estava de terno. Respirou fundo e resolver tomar uma atitude.

Alexandra: Christopher acorde! – falava enquanto sacudia o braço do filho, que apenas abriu os olhos lentamente - CHRISTOPHER EU NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER OUTRA VEZ – a senhora falava alto enquanto abria as cortinas do quarto do filho que observava a mulher escutando a tudo que ela dizia, não poderia mais guardar aquilo só para ele.

Christopher: Mãe eu vou te contar a verdade – respirou fundo enquanto tentava se acostumar com a luz.  – Tudo começou em 2009...

Alexandra ouvia atentamente o que o filho lhe contava, boquiaberta como o filho pode guardar tanto tempo aquela história toda.

Alexandra: Christopher, eu entendo que você esteja arrependido com tudo o que fez a Dulce, e entendo também a magoa que ela guarda de ti, o que você fez foi algo cruel mesmo sendo meu filho eu não posso achar certo ou ficar do seu lado nisso, porém não sei se é certo o que você pretende fazer, por mais que se arrependa é a sua vida, você ainda é novo, precisa pensar  antes de tomar uma decisão tão séria assim.

Christopher: Mãe, era a vontade do meu pai – suspirou – ele morreu por isso. – abaixou a cabeça.

Alexandra: Como assim meu filho? Que história é essa? – questionou boquiaberta

Christopher: No dia em que sofremos o acidente – respirou fundo – nós brigamos no caminho. Papai queria que eu aceitasse isso e eu não quis, gritamos, discutimos e eu disse coisas que me arrependo. – abaixou a cabeça e sentiu as lagrimas escorrendo por seu rosto.

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 Dulce chorava, sentia-se humilhada naquela situação sentada de frente para o vomito, bêbada, sem saber o que fazer para se livrar daquela sensação horrível que a acompanhava todos os instantes. Cada dia ficava mais evidente distancia entre Dulce, as amigas e a irmã que mal se olhavam e conversavam apenas o básico, e cada vez que dava de cara com Christopher era um tomento.

Levantou-se com dificuldade, foi até a área de serviço, pegou um pano qualquer e limpou a escada como conseguiu. Largou o pano ali mesmo, foi direto para o banheiro onde tomou um demorado banho gelado. Ainda meio tonta vestiu um pijama qualquer, fechou as cortinas, pôs os fones de ouvido e em poucos minutos já havia caído no sono.

Quando a ruiva despertou espantou-se ao ver que já passava das oito da noite, escovou os dentes, trocou o pijama por um short jeans e uma regata e desceu para comer algo. Assim que chegou ao corredor escutou risadas vindo da sala de jantar, mas assim que pôs os pés dentro do cômodo um silêncio constrangedor tomou conta do lugar. Dulce respirou fundo e seguiu para a cozinha, pegou um pacote de biscoito no armário e um copo de leite na geladeira e deu meia volta.

Dulce: Eu tomei uma decisão – disse quebrando o silêncio da sala de jantar, fazendo com que  as três a encarassem.

Anahi: Sobre o que exatamente está falando? – Questionou vendo que as outras duas não falariam nada.

Dulce: sairei desse apartamento o mais rápido possível. – respondeu virando as costas para seguir para o quarto – E não precisam se dar ao trabalho de bater lá no quarto querendo explicações porque eu creio que elas não são necessárias – e saiu deixando as três sem reação.

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A conversa com a mãe havia deixado Christopher ainda mais confuso, sabia que precisaria pensar bem antes de decidir algo tão sério, a razão e o coração travavam uma batalha em que o rapaz se via completamente perdido. Acabara de sair da reunião quando seu celular começou a vibrar em seu bolso.

Christopher: Bueno? – Atendeu sem conseguir identificar o número.               

******: Bueno Christopher, precisamos conversar quando será que você pode? – E imediatamente o rapaz identificou de quem se tratava a ligação. Sentia-se traído pelo destino sua vida estava em jogo naquele momento.   

Christopher: Fernando acabei de sair de uma reunião e já vou para outra no Centro da cidade, podemos almoçar se estiver de acordo para o senhor. – sugeriu.

Fernando: As 13hrs00min seria perfeito para mim – respondeu.

Christopher: As 13hrs00min no Qualytá pode ser?

Fernando: Por mim está ótimo.

E como combinado pontualmente as 13hrs00min os dois homens se encontravam no restaurante onde após a refeição passaram quase três horas e meia acertando tudo o necessário.   

Fernando: Bom meu rapaz, estamos acertados! Ainda essa semana viajarei a Veracruz para acertarmos os detalhes finais. – Disse enquanto se despedia do de Christopher que não sabia o que dizer,  jamais se imaginou numa situação daquelas,  não sabia o que pensar exatamente. Então respirou fundo e se despediu do senhor, se dirigiu a casa da mãe da maneira mais demorada que conseguiu, afinal deixar a mãe a par de suas decisões não era algo que seria fácil.